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REALIZAÇÃO
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS
ASSESSORIA TÉCNICA
ILDEBRANDO NERES JUNIOR - 2023/2022
RENATO AUGUSTO GONÇALVES – 2021
1. FALANDO DE ESTRATÉGIA 6
O MUNDO PÓS-COVID-19 7
FALANDO DE ESTRATÉGIA 8
A IMPORTÂNCIA DO MIX 9
Produto 10
Preço 11
Praça de distribuição 11
Promoção 12
Parceiros 12
Assessorias 14
Público-alvo 15
FIXANDO CONCEITOS 1 16
2. MARKETING DE SEGUROS 18
VOCÊ CONHECE O VERDADEIRO SIGNIFICADO DE MARKETING? 19
Up-selling 20
Cross-selling 20
AS DIFERENÇAS ENTRE O MARKETING DE SERVIÇOS
E O MARKETING DE PRODUTOS 21
FIXANDO CONCEITOS 2 37
FIXANDO CONCEITOS 3 49
ESTUDOS DE CASO 84
GABARITO 85
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 86
de ESTRATÉGIA
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS
DESTA UNIDADE
■ Reconhecer os princípios fundamentais
para a definição da estratégia de
comercialização de seguros, analisando ⊲ O MUNDO PÓS-COVID-19
as melhores práticas para a escolha de
parceiros e produtos. ⊲ FALANDO DE ESTRATÉGIA
⊲ A IMPORTÂNCIA DO MIX
⊲ FIXANDO CONCEITOS 1
O MUNDO PÓS-COVID-19
A pandemia da Covid-19 marcou o mundo de maneira geral. Assim como
grandes acontecimentos que marcaram a humanidade, podemos separar
o mundo em duas eras distintas: pré-Covid e pós-Covid.
Dessa forma, fica evidente que o corretor de seguros que “parou no t empo”
do mundo pré-Covid pode estar com seu prazo de validade muito próximo.
Aquele corretor que não busca alternativas de produtos, de atendimento,
de estratégia, pode ter mais dificuldades nessa nova realidade.
FALANDO DE ESTRATÉGIA
Para falarmos sobre estratégia de comercialização de seguros, é importante
Estratégia compreendermos o que significa o termo estratégia.
sf. (gr strategia)
1. Arte de conceber operações de Esse termo está muito relacionado a operações de guerra, porém, com o
guerra em planos de conjunto. passar do tempo, passou a ser utilizado nas teorias de administração, uma vez
2. Ardil, manha, estratagema.
que os profissionais desse setor devem atuar como verdadeiros estrategistas.
3. Arte de dirigir coisas
complexas. Var: estratégica. Em uma empresa, a estratégia é aplicada a várias áreas, como: estratégia
(Michaelis – Moderno Dicionário
financeira, estratégia de marketing, estratégia de recursos humanos, estra-
da Língua Portuguesa).
tégia comercial. Todas elas estão interligadas e alinhadas diretamente aos
objetivos da empresa.
A IMPORTÂNCIA DO MIX
O mix produtos, parceiros e público-alvo são importantíssimos para a defini
ção da estratégia de comercialização. Os três itens estão interligados, e
a definição de um deles irá influenciar automaticamente a definição dos
demais. Os conceitos de marketing passaram por transformações desde
o surgimento do conceito de mix de marketing – criado por Neil Borden
nos anos 1950 – e do lançamento do conceito dos 4 P’s – Produto, Preço,
Praça e Promoção –, por Jerome McCarthy, nos anos 1960.
— Produto
Levando-se em consideração as definições e os objetivos do marketing, a
tarefa maior de um produto é satisfazer as necessidades do mercado. Na
perspectiva atual do marketing, as pessoas não compram um p roduto: as
pessoas os adquirem para resolver seus problemas. Do ponto de vista do
consumidor, um produto tem uma infinidade de significados, portanto, é o
mercado quem o define. Quando falamos, especificamente, sobre produ-
tos relacionados a seguros, as grandes inovações surgiram de demandas
de clientes, que foram levadas pelos corretores às seguradoras, para
que estas possam colocar produtos diferenciados no mercado. Nesse
sentido, escolher os produtos certos poderá fazer a diferença para o
crescimento dos negócios de um corretor de seguros.
— Preço
O preço é o único elemento que gera receita por meio da venda do produto;
os demais geram custos. Para o produtor, o preço é igual ao custo mais o lucro.
— Praça de distribuição
Assim como o produto, a praça ou distribuição também deve satisfa-
zer as necessidades do consumidor. A função básica de um canal de
distribuição é escoar a produção de bens em geral, sejam bens de
consumo, industriais ou de serviço. O avanço tecnológico tem oferecido,
ao mercado de seguros, a ampliação da sua praça por meio de canais
virtuais, e-commerce, entrevistas virtuais, assinaturas digitais, entre
outros, amparados por redes logísticas que diminuem o espaço entre o
corretor de seguros e os consumidores.
Seja no caso de vendas porta a porta, por telefone, por meios digitais
ou affinity, é fundamental que o corretor defina suas estratégias para
que as vendas sejam bem direcionadas e adaptadas a cada um dos
canais de distribuição.
— Promoção
A promoção se relaciona às ferramentas de comunicação que fazem che-
gar uma mensagem ao mercado-alvo. A promoção de vendas é qualquer
atividade que vise vender, englobando a pesquisa, o estudo, a afinação e
a aplicação de todas as ideias e iniciativas que possam conduzir à coorde-
nação, ao melhoramento dos produtos e ao desenvolvimento das vendas.
Após efetuar o seu cadastro nas seguradoras, converse com a área comercial
para obter mais informações.
— Parceiros
Atualmente, no Brasil, temos uma grande quantidade de segura doras
que disponibilizam diversos produtos de seguros. Seguradoras que
atuam com todos os ramos de seguros e outras que são especialistas em
ramos específicos. Independentemente do perfil, alguns critérios devem
ser levados em consideração para selecionar as seguradoras parceiras:
— Assessorias
Assessorias são empresas que trabalham em conjunto com as segurado-
ras e os corretores de seguros, dando suporte comercial e de pós-venda
para que o corretor possa distribuir os produtos de determinadas
seguradoras de maneira prática, objetiva e com o suporte necessário,
participando de treinamentos, capacitação e campanhas de vendas.
— Público-alvo
Com que tipo de classe econômica você tem mais facilidade de relacio
namento? Em que área geográfica você pretende atuar? Você quer
ganhar pelo volume (quantidade de clientes) ou ter um tíquete médio alto
(valor médio de prêmio/contribuição por cliente)? Essas são perguntas
que o corretor deve fazer no momento da definição do público-alvo com
o qual pretende trabalhar.
FIXANDO CONCEITOS 1
(a) Alguém que cede seu balcão de negócios para que uma corretora
de seguros possa comercializar produtos de seguros destinados a
grupo de empresas.
(b) Alguém que cede seu balcão de negócios para que uma corretora de segu-
ros possa comercializar produtos de seguros destinados a pessoas físicas.
(c) Uma empresa que resolve estipular seguros para seus executivos, em
que o faturamento é feito diretamente na área de compras da empresa.
(d) Produto proibido de ser comercializado por associações de funcio-
nários, um grêmio de funcionários.
(e) Benefícios que só podem ser estendidos aos funcionários das
empresas contratantes.
(a) Preço.
(b) Produto.
(c) Promoção.
(d) Praça de distribuição.
(e) Logística.
TÓPICOS
DESTA UNIDADE
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
⊲ VOCÊ CONHECE O VERDADEIRO
■ Conhecer a importância e ■ Reconhecer os atributos SIGNIFICADO DE MARKETING?
os conceitos básicos de indispensáveis para
⊲ AS DIFERENÇAS ENTRE O
marketing, analisando a os profissionais de MARKETING DE SERVIÇOS E
aplicação do marketing de vendas considerando a O MARKETING DE PRODUTOS
serviços nas vendas para importância do marketing
nichos; pessoal neste processo. ⊲ COMO O MARKETING PODE
AJUDAR O CORRETOR DE
■ Entender como o ■ Compreender o marketing SEGUROS?
marketing pode ajudar o utilizando seus conceitos
corretor de seguros na para o desenvolvimento ⊲ O QUE É E COMO PODE NOS
prestação de serviços. de um relacionamento AJUDAR O MARKETING PESSOAL
duradouro e rentável entre
corretor e clientes. ⊲ MARKETING PESSOAL: COMO
FAZÊ-LO CORRETAMENTE?
⊲ ATRIBUTOS INDISPENSÁVEIS
AO PROFISSIONAL DE VENDAS
⊲ CONCEITOS DE INBOUND E
OUTBOUND MARKETING
⊲ FIXANDO CONCEITOS 2
Da mesma forma que é uma ciência que pode ser estudada e mensurada, o
marketing também é uma arte que, muitas vezes, por meio do subjetivismo
busca atingir o seu objetivo. Repare, também, que o marketing, segundo
Kotler, desenvolve três funções diretas:
■ A conquista de clientes;
■ A manutenção de clientes;
■ A continuidade das vendas para esses clientes, ou seja, a expiração
da carteira por meio da venda de novos produtos, cross-selling, ou a
melhoria dos produtos já adquiridos pelo cliente, up-selling.
— Cross-selling
A técnica do cross-selling é amplamente utilizada pelas empresas de vários
segmentos, e no mercado de seguros não é diferente. O cross-selling con-
siste basicamente em aproveitar uma venda para ofertar outros produtos e
serviços ao mesmo cliente, como forma de complementar a compra.
Esse tipo de prática ajuda o cliente a ter uma apólice de seguros mais com-
pleta, e ao mesmo tempo aumentar o faturamento da corretora.
Mas lembre-se de agir com bom senso na hora de ofertar novas coberturas
ou assistências, pois o cliente pode sentir que a venda está sendo forçada.
— Up-selling
A técnica de up-selling é semelhante ao cross-selling, cuja principal fun-
ção é melhorar as coberturas do cliente e consequentemente aumentar
o faturamento da corretora. Porém o up-selling visa melhorar algo que o
cliente já possui.
AS DIFERENÇAS ENTRE O
MARKETING DE SERVIÇOS E
O MARKETING DE PRODUTOS
Ainda que as filosofias e as técnicas de marketing sejam absolutamente as
mesmas em qualquer setor, a prática do marketing de serviços apresenta
algumas peculiaridades que geram estratégias específicas.
CARACTERÍSTICAS DIFICULDADES
1 Intangibilidade
dos serviços
Em serviços, vendemos
promessas
3 Produção
artesanal
Oscilação da qualidade
e dificuldade de controle
Estratégia de tangibilidade
Essa estratégia visa criar aspectos tangíveis para os serviços. É
muito importante dedicar-se à programação visual, à papelaria,
ao layout do local onde se presta o serviço, à forma de vestir-se
e à qualidade do material de apoio à venda. Esses detalhes,
entre outros, devem refletir o posicionamento que se preten-
de oferecer aos serviços, sempre com a reiteração de que a
promessa expressa nesses aspectos tangíveis deve ser absolu-
tamente compatível com a qualidade do serviço que se almeja
prestar.
Estratégia de relacionamento
Essa estratégia diz respeito ao elemento humano, cuja expecta-
tiva estrita encontra-se no marketing de serviços. A pessoa que
Estratégia de industrialização
Essa estratégia procura superar a dificuldade criada pela oscilação
de qualidade e pela complexidade inerente ao controle. À medida
que se consegue estabelecer protocolos na prestação de determi-
nado serviço, porém, percebe-se, proporcionalmente, o aumento
considerável nos quesitos qualidade e controle. Quanto mais se
consegue eliminar o aspecto artesanal na prestação de serviço,
investe-se na melhoria e, em consequência, alcança-se a simplifi-
cação no controle do padrão de qualidade.
MARKETING PESSOAL:
COMO FAZÊ-LO
CORRETAMENTE?
2. Liderança
Essa capacidade está entre as mais admiradas; afinal, a liderança
está cada vez mais atrelada a inspirar pessoas. E quem é capaz de
cativar e influenciar pessoas constitui-se em referência para elas.
3. Seja proativo
Mostre que você é uma pessoa que está à frente das situações nega-
tivas que podem vir a ocorrer. Tente ser proativo e pensar, na maior
parte do tempo, em soluções e formas de melhorar os processos.
4. Seja visto
Participe de eventos relacionados à sua área de atuação, interaja
com pessoas com os mesmos interesses que você, publique suas
conquistas e promova a sua visibilidade.
5. Tenha um objetivo
Assim como toda boa estratégia de marketing, de nada adianta
você trabalhar o seu marketing pessoal se, antes, não estabelecer
um objetivo claro sobre aonde almeja chegar.
ATRIBUTOS INDISPENSÁVEIS AO
PROFISSIONAL DE VENDAS
Ao tratarmos de marketing pessoal, também devemos levar em consi-
deração as características comportamentais do profissional, pois essas
particularidades podem fazer muito bem ou muito mal à sua imagem com
os seus clientes. Na sua opinião, quais são as características que devem
fazer parte do perfil de um profissional de vendas de sucesso?
!
Desafio
Dê a sua opinião sobre o perfil do profissional
de vendas de sucesso
Persuasão
Persuadir é convencer o outro com a utilização da tática de jogar com os
impulsos que levam à compra, despertando no cliente a consciência de
suas necessidades sem, no entanto, forçá-lo a comprar.
Objetividade
Em uma relação comercial, devemos ser objetivos para não dar margem a
distorções ou falsas interpretações de nossas intenções. A meta prioritária
é traçar um perfil honesto de nossa atividade e criar nosso código de ética.
Automotivação
Os profissionais de vendas não podem contar apenas com motivações
externas para realizar suas tarefas. Precisam de motivações próprias (inter-
nas) que garantirão sua persistência e energia para conduzir seus negócios.
Sensibilidade
O mais importante no segmento de vendas é saber acompanhar o racio-
cínio do cliente: utilize a sensibilidade para perceber e compreender as
necessidades dele, agindo como conselheiro, e perceberá a diferença.
Entusiasmo
É a chave do sucesso. O entusiasmo gera segurança e evita maus hábitos,
como desânimo, descumprimento de horários e negligências.
Dicas É com entusiasmo que você atinge seus objetivos. Quanto mais contagiante
você for, mais naturalmente seu cliente sentirá identificação com você.
■ Organize seu cronograma; Procure aliar seu entusiasmo à necessidade de compra.
■ Parta para o trabalho; Você terá mais chances se agir com entusiasmo. Esse estado de ânimo tra-
■ Dê início às entrevistas e duz o volume de sua força de vontade e a energia que você utiliza para a
■ Desenvolva os predicados concretização das suas ideias. Com entusiasmo, acredite, haverá realizações.
de um profissional eficiente.
Iniciativa
Não é aconselhável que se permaneça no escritório por mais tempo do
que o necessário. Não desenvolva o hábito de perder tempo.
Autoconfiança
Lembre-se Todo profissional de vendas deve se valer e utilizar mecanismos que o
tornem autoconfiante.
Você tem que confiar em si,
no seu trabalho e nas suas Situações difíceis não são criadas pelo cliente impertinente, mas pelo
metas. Ninguém convence medo que o profissional tem de enfrentá-las. Nessas horas, a autoconfiança
outra pessoa demonstrando se impõe como diferencial para alcançar vitórias.
insegurança. Acredite em você
mesmo, no poder que você
tem para controlar sua própria
Atenção
vida; acredite na sua força. Honestidade e Verdade
Acredite no amanhã e no que
ele trará. Tudo dará certo se A utilização de todos esses atributos não garante uma boa
você confiar e acreditar na venda se ela não for baseada na honestidade e na transpa-
máxima de que não há limites rência. O cliente deve entender exatamente quais são os
quando se quer fazer. direitos dele, a fim de que, num eventual momento de perda
(sinistro), ele não se depare com dissabores adicionais.
Importante Memória
É outra qualidade de grande valia. No caso de um cliente habitual, deve-
Lembre-se sempre do nome mos lembrar detalhes de visitas anteriores, como produtos adquiridos,
de seu cliente. serviços prestados, preços, comportamento do cliente. Mas não confie
apenas na sua memória. Mantenha registro atualizado com os dados dos
clientes para facilitar as próximas visitas.
Dicas Organização
A organização no trabalho é a base da eficiência e de aproveitamento do tem-
Cadastre seus clientes, po disponível. Ao agir dessa maneira, você poderá obter lucros adicionais.
faça anotações, mantenha
seus arquivos em dia e, Persistência
principalmente, estabeleça
A persistência é um fator essencial no processo de transformação de
diariamente um cronograma
“desejo” em “moeda”. É um estado de espírito que deve ser associado a
de trabalho.
planos definidos, conhecimentos, autoconfiança e força de vontade.
Lembre-se Pontualidade
A pontualidade é uma das principais qualidade a revelar que uma pessoa
O profissional pontual nunca é ciosa no cumprimento de compromissos. Quem é pontual conquista
perde boas oportunidades respeito e admiração.
de negócios.
Paciência
Todo profissional de vendas, bem-sucedido, possui esta característica que
está intimamente ligada a saber ouvir. É por intermédio da paciência que,
muitas vezes, o profissional consegue dominar situações desagradáveis.
Nem todas as negociações são resolvidas no primeiro contato. Algumas
podem durar semanas, meses e até mesmo anos. A paciência, por isso, em
situações adversas, é uma virtude.
Senso de Oportunidade
É a qualidade que permite ao profissional falar ou agir na hora certa.
Sempre que um profissional tiver que tomar a iniciativa em suas atividades,
deve verificar se o momento é realmente oportuno.
Conhecimentos Gerais
Todo profissional de excelência, além de dominar com profundidade os
segredos da sua profissão, deve ter conhecimentos sobre assuntos gerais.
Eles podem ser adquiridos pela leitura de bons livros e ainda em conversas
com pessoas de notório saber. Ler jornais, diariamente ajuda a manter-se
informado sobre o que ocorre ao seu redor e no mundo, além de propi-
ciar fluência discursiva em ocasiões de diálogo, como anteparo seguro e
agradável do conhecimento.
Capacidade de Argumentação
Argumentar bem é algo que depende do conhecimento que o profissional
de vendas tem em relação:
■ ao cliente;
■ ao produto ou serviço oferecido;
■ à sua empresa;
■ às técnicas de vendas;
■ ao seu mercado;
■ à concorrência;
■ à sua capacidade e a si mesmo.
Coragem
Em vendas, trata-se de um atributo que deve acompanhar o profissional
em todas as ocasiões. Timidez ou receio não são indicados para momen-
tos em que se tem de enfrentar interlocutores rápidos, agressivos ou
perspicazes e astutos.
Postura
A postura constitui-se em somatório de ações que geram confiança e
credibilidade no cliente. É a forma absolutamente positiva como o corretor
apresenta-se ao cliente: roupa adequada, maneira persuasiva como apre-
senta o produto, forma de olhar o cliente nos olhos, atitude a demonstrar
confiança, segurança, conhecimento e credibilidade. Não se esqueça de
que um profissional de vendas não é analisado apenas pelo que fala, mas
também por todas as suas ações.
O grande guru do marketing, Tom Peters, afirma que se deve buscar uma
diferenciação, um nicho para seu produto. A qualquer preço!
Exemplo
O corretor de seguros atua na pré-venda, na venda, na assistência ao cliente durante toda a
vigência do contrato e, principalmente, quando ocorre um sinistro. Além disso, ele está em
permanente contato com as seguradoras para inteirar-se sobre novas coberturas e novos
produtos, inclusive das seguradoras concorrentes com as quais não trabalha. O corretor
precisa, também, conhecer individualmente seus clientes, suas motivações e necessidades,
e, ainda, informá-los acerca dos benefícios de cada tipo de modalidade de seguro. Ele pre-
cisa negociar e vender, ser capaz de vencer a concorrência, as resistências dos clientes e
suas próprias deficiências, além de aprimorar continuamente as próprias técnicas e conhe-
cimentos. Em alguns casos, ele ainda é o gestor de sua corretora, o que o transforma em
responsável pela administração da empresa.
Exemplo
■ Clientes que priorizam seguradoras de primeira linha;
■ Clientes que querem somente preço;
■ Clientes preocupados com atendimento rápido;
■ Clientes classe “A” e “B”;
■ Jovens casais ou casais com filhos em idade escolar.
CONCEITOS DE INBOUND
E OUTBOUND MARKETING
O que é inbound marketing?
Inbound lead é o nome dado ao lead que vem até você, potencialmente
interessado no seu negócio. Em geral, isso acontece por meio de alguma
ação de inbound marketing. São aqueles clientes que acham você antes
que você os procure.
■ Indicações e referências;
■ Marketing de conteúdo, e-books;
■ Blogs e vlogs (disponibilizar conteúdo digital por escrito ou por vídeo);
■ Newsletters enviadas por e-mail;
■ Webinars e lives,
■ Parcerias com influenciadores digitais do seu segmento;
■ Mídias sociais.
O outbound marketing realiza seu trabalho por meio do contato direto com
possíveis clientes. O diferencial desse método está na confiança que a marca
consegue passar aos consumidores (humanização do processo de vendas).
FIXANDO CONCEITOS 2
Marque a alternativa correta:
(a) Tangibilidade.
(b) Diferenciação.
(c) Industrialização.
(d) Relacionamento.
(e) Venda.
(a) Up-Selling.
(b) Down-Selling.
(c) Mix-Selling.
(d) Put-Selling.
(e) Pix-Selling.
PROFISSIONAL de VENDAS
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS
DESTA UNIDADE
■ Refletir sobre os fatores ■ Reconhecer a venda de
fundamentais para investir seguros como profissão,
nos meios eletrônicos, identificando as principais ⊲ ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
planejando ações de apoio vantagens para empreender
às vendas; nesta atividade e; ⊲ OS CANAIS DIGITAIS COMO
APOIO A VENDAS
■ Reconhecer a melhor ■ Conhecer as técnicas de
forma de se posicionar nas administração do tempo, ⊲ COMO AS REDES SOCIAIS
redes sociais, construindo visando a obtenção de PODEM AJUDAR O CORRETOR
conteúdos que mudam a maior produtividade. A VENDER MAIS
percepção sobre você;
⊲ A VENDA DE SEGUROS
COMO PROFISSÃO
⊲ FIXANDO CONCEITOS 3
ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
Para conseguir “liberdade para vender”, precisamos de tempo e, para
tanto, é necessário organizar nossas tarefas.
— Canais digitais
Para que possamos investir nos canais digitais como apoio a vendas,
devemos analisar e refletir sobre cinco fatores: cliente-canal-produto-
conhecimento-organização.
As pessoas estão cada vez mais conectadas e, por saberem que as informa-
ções estão disponíveis na rede, dispõem-se a procurá-las. Gerar conteúdo
para facilitar a vida das pessoas na hora de contratar um seguro irá atrair um
público que reconhecerá você como referência no assunto. Veremos, a seguir,
alguns exemplos de redes sociais que podem ajudar a marcar a sua presença
digital. Antes, vamos lembrar da utilização do e-mail como ferramenta.
— A Utilização do E-mail
Atualmente, há inúmeras ferramentas eletrônicas de vendas, de gerencia-
mento de relacionamentos e também para estabelecer contato com novos
e antigos clientes. A popularização da Internet barateou – e muito – essa
comunicação, contudo, o e-mail segue sendo o meio mais adequado para
documentar as tratativas e comunicar-se de forma profissional com os seus
clientes, por isso, vamos falar um pouco dele.
E-mail
O correio eletrônico é uma excelente maneira de entrar em contato com
seus clientes não só para a troca de arquivos em formato digital, como tam-
bém para divulgar novos produtos e oportunidades. É necessário, contudo,
que você tenha muito cuidado ao usá-lo:
Assinatura digital
Atualmente, grande parte das seguradoras já disponibilizam a
possibilidade de assinatura digital. O email do segurado é o prin-
cipal canal de comunicação para envio de documentação para
assinatura digital de propostas, aviso de pagamento de sinistro,
envio de boletos e cobrança. Esteja atento pois as seguradoras
praticamente já não mandam mais correspondências físicas por
carta e toda comunicação é feita por e-mail.
Não estamos dizendo que você deve deixar de ser você mesmo e passar
a ser apenas uma representação do seu “eu profissional” nas redes, mas,
caso você queira investir no marketing pessoal de verdade, utilize seus
canais como resumos daquilo que você quer transmitir.
Dessa forma, seu conteúdo precisa ser construído de acordo com estraté-
gias e pensado de acordo com o público que você pretende atingir. Para
isso, planejamento e avaliação constantes são fundamentais.
Twitter
Apesar de permitir a utilização de apenas 280 caracteres, o
Twitter é a rede social que possui um dos maiores números de
participantes. O Twitter pode ser utilizado para postar pequenas
mensagens ou para divulgar informações de interesse geral. A uti-
lização de hashtags (#) marca determinados assuntos, e os mais
comentados podem virar trending topics entre os mais citados.
Facebook
Grande parte dos usuários das redes sociais possui conta no
Facebook, sendo uma das redes sociais de maior influência na
Internet. É possível postar fotos, vídeos e mensagens sem a limita-
ção dos 280 caracteres como é no Twitter. Para uso profissional,
o Facebook permite a divulgação de anúncios ou mensagens
patrocinadas, e tais serviços podem ser contratados no próprio
Facebook para impulsionamento de postagens e maior v isibilidade
do público que você escolheu como alvo.
LinkedIn
O LinkedIn é a rede social destinada à divulgação de perfis
profissionais, empresas e serviços. Os utilizadores dessa rede devem
personalizar o perfil com fotografia profissional, com o currículo sem-
pre atualizado e postagens de artigos do seu segmento de atuação.
Cada vez mais tem sido utilizado para geração de leads e relaciona-
mento com potenciais clientes, além de ser uma importante fonte de
busca de currículos por profissionais de recrutamento e seleção. Não
é uma rede social para troca de informações pessoais, postagens de
festas e encontros entre amigos e familiares, como é o Facebook.
Instagram
Trata-se de uma rede social do mesmo grupo do Facebook, orien-
tada para a divulgação de fotos e vídeos. É um aplicativo para você
criar vínculo com usuários que tenham interesses em comum. Uma
excelente ferramenta de marketing pessoal e também profissional,
que possibilita criar grande número de seguidores e alto índice de
engajamento e interação com a audiência.
YouTube
É uma rede social é destinada à criação de canais para divulgação
de vídeos e pequenos filmes. Muitas empresas utilizam o Y ouTube
para lançamentos de produtos e campanhas de marketing, vídeos
de configuração dos produtos, comerciais e treinamentos. Criar
vídeos com os procedimentos para a realização de uma tarefa, o
uso de um produto ou até um curso sobre determinado assunto
são alguns exemplos da utilização do YouTube.
A VENDA DE SEGUROS
COMO PROFISSÃO
Apresentaremos, a seguir algumas razões para você ser um profissional de
venda de seguros, ou seja, um corretor de seguros:
A profissão
A corretagem de seguros é, atualmente, atividade profissional com
grandes opções de desenvolvimento.
Os ganhos
Há possibilidade de ganhos superiores em comparação a outros
trabalhos. Em seguros, como em qualquer outra atividade de ven-
das, o corretor recebe comissão pelas vendas que realiza. Essas
comissões permitem ganhos diretamente proporcionais ao v olume
de vendas.
A carteira de clientes
O seguro, por ser um contrato anual, deve ter sua renovação
paga a cada ano, e o corretor recebe uma comissão desse paga-
mento, mesmo que não tenha efetuado nova venda, mas por
manter o contrato formalizado. Essa carteira permite estabilizar
os ganhos e aumentá-los progressivamente, já que a cada ano
somarão os lucros das renovações com os ganhos dos seguros
novos vendidos.
Negócio próprio
O corretor pode construir seu próprio negócio baseado em sua
atividade. Não requer, para isso, investimento de grande capital,
estrutura e tampouco estoque de produtos. Seu próprio trabalho
proporcionará a renda respectiva, e sua carteira de clientes possi-
bilitará construir patrimônio próprio.
Função social
A função do seguro é cada vez mais bem entendida e aceita pela
sociedade. Seu princípio de solidariedade e distribuição de riscos
prospecta imagem muito positiva. O corretor é admirado por seu
trabalho de contribuir com o bem-estar social. Isso produz satisfação
pessoal relevante e orgulho da profissão.
O trato humano
O trato com o cliente, a necessidade de contato humano e o gosto
pela relação com pessoas são outras motivações importantes para
desenvolver-se nessa profissão. Sempre com a vantagem de poder
eleger os compradores e vender seguros aos mesmos clientes, o
corretor consegue estabelecer relação de confiança que se fará fiel à
oferta, ao conselho e à segurança que oferece o vendedor.
A liberdade
Outros aspectos motivadores e relevantes para escolher essa pro-
fissão traduzem-se no desejo de liberdade, de não ser fiscalizado
constantemente e de ser dono de seus próprios atos. A liberdade
aqui se amplia pela possibilidade de planejar e organizar o traba-
lho como desejar e adicionalmente dedicar tempo e esforço àquilo
que se almejar. A isso se supõe um exercício de responsabilidade
e maturidade, porque ninguém vai obrigá-lo a nada. Somente o
próprio corretor, sua consciência profissional, o desejo de atingir a
perfeição e de prestar os melhores serviços, com a qualidade que
seus clientes merecem e com os quais ele se comprometeu, serão
fundamentos para desenvolver a atividade de maneira adequada.
FIXANDO CONCEITOS 3
(a) 50% do seu tempo na venda dos seus produtos e 50% na administração
do seu negócio.
(b) 30% do seu tempo dedicado na área comercial e 70% na área administrativa.
(c) 100% do seu tempo nas vendas; afinal, essa é a essência dessa
profissão.
(d) 70% do seu tempo dedicado à área comercial e 30% à área administrativa.
(e) 5% do seu tempo nas vendas, já que precisa da maior parte do tempo
para controlar as demais atividades.
(a) Twitter.
(b) Youtube.
(c) Instagram.
(d) Facebook.
(e) Linkedin.
APLICADA ao SEGURO
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS
DESTA UNIDADE
■ Compreender a mudança ■ Analisar as mudanças
das relações comerciais ocorridas nas relações
e o processo de comerciais, comparando ⊲ MUDANÇA NAS RELAÇÕES
vendas consultivas de a era da transação com a COMERCIAIS
seguros, considerando atualidade.
as necessidades e ⊲ APLICANDO O MÉTODO
CONSULTIVO PARA
expectativas dos clientes VENDER SEGUROS
em relação ao produto;
■ Reconhecer a venda ⊲ AS TRÊS FASES DA VENDA
consultiva como um
⊲ A PREPARAÇÃO DA VENDA
comportamento aplicável
em vendas, considerando ⊲ O PROCESSO DE
as especificidades do VENDAS CONSULTIVAS
mercado de seguros;
⊲ PÓS-VENDA
⊲ FIXANDO CONCEITOS 4
MUDANÇA NAS
RELAÇÕES COMERCIAIS
Estamos passando por mudança significativa no conceito de vendas, ainda
mais quando falamos de vendas no mercado de seguros. O corretor, duran-
te muito tempo, foi visto como um simples vendedor de seguros. Hoje, cada
vez mais, é visto como um consultor – um consultor de proteção da vida e
do patrimônio dos seus clientes.
Esse processo de mudança nas relações comerciais é denominado,
conceitualmente, como o fim da Era da Transação. Na transação, o que
tem importância é o hoje, o agora, o lucro instantâneo, e, dessa forma, o
Saiba mais vendedor extinguiria os lucros futuros que um cliente e suas indicações
poderiam oferecer.
“O paradigma mudou. Vivemos, hoje, na Era da Relação, período definido por um mercado alta-
Produtos vêm e vão. mente competitivo, em que, para cada necessidade do cliente, existem
A unidade de valor, hoje, é o centenas de opções. É indispensável, portanto, o cultivo, por parte do
relacionamento com o cliente.” corretor, do relacionamento com cada um de seus clientes. E esse bom
Bob Wayland relacionamento começa no momento da venda.
OBJETIVO Vender de qualquer maneira, mesmo Pode perder uma venda, mas
que o cliente não retorne nunca mais não perde o cliente
Retirado do livro Correndo pro abraco – como vender mais fazendo com que o cliente
compre sempre, de Sergio Almeida e Raúl Candeloro, Editora Casa da Qualidade.
POSTURA DO VENDEDOR
TRANSACIONAL
EU GANHO, VOCÊ PERDE
Descoberta Vantagens e
Tratamento Fechamento
Planejamento dos problemas benefícios
de objeções da venda
do cliente da sua solução
Vendedor versus Comprador VENDA
POSTURA DO VENDEDOR
RELACIONAMENTO
EU GANHO, VOCÊ GANHA
Descoberta Vantagens e
Planejamento dos problemas benefícios da
Tratamento Fechamento SOLUÇÃO
de objeções da venda
do cliente sua solução A DESEJOS E
NECESSIDADES
Vendedor + Comprador
versus Problemas
APLICANDO O MÉTODO
CONSULTIVO PARA
VENDER SEGUROS
Quando você está falando com seu cliente, você se posiciona como
alguém que tem algo a aconselhar, concentra-se somente em oferecer o
seguro e seus serviços ou fala apenas de preço?
Um monólogo único para todos os clientes. Manter um diálogo – evitando o cliente passivo,
indiferente, ausente. Despertar nele o interesse e o
desejo.
A projeção. O desejo de convencer e de impor Demonstrar empatia – interessar-se pelo cliente, por
o próprio ponto de vista, sejam quais forem as suas motivações e seus bloqueios, antes de tentar
necessidades ou expectativas do cliente. convencê-lo.
Vencer o cliente. Impor-se com força, sem Criar um clima de confiança – ser competente. Ser
consideração por suas preocupações. visto como um especialista. Transmitir segurança.
Ter comportamentos e expressões adequados.
Importante
Um consultor, deve apresentar produtos e soluções personalizados que atendam a
necessidade do cliente.
■ Preparação da venda;
■ Processo de vendas consultivas;
■ Pós-venda.
— A Preparação da Venda
Devemos entender a venda como um processo. Uma fase interage com as
outras. Assim, a preparação da venda influencia o seu desenvolvimento, que, por
sua vez, é favorecido pelo pós-venda, que prepara outra venda, e assim por diante.
Assim sendo, após ter definido seu público-alvo, faz-se necessária a busca
desses clientes. O cliente é o elemento de referência de nossa atuação e
deve ser considerado como fator-chave para alcançarmos, com sucesso,
os objetivos do nosso trabalho.
Fontes de Prospecção
Pessoas que você conheça ou com
as quais mantenha contato social
Você pode se dirigir a pessoas que já conhece ou com as quais man-
tém algum tipo de contato. Sem dúvida, essa costuma ser a primeira
fonte de prospecção. O circulo no qual você é bem conhecido pelas
relações familiares ou de amizade pode ser a primeira fonte de possíveis
clientes ou centro de influência para encontrar outros clientes. T
ambém
é importante participar de atividades sociais e comunitárias que
significam prestígio e podem proporcionar novas relações e contatos.
Indicações ou Referências
Sem dúvida, entre as opções que existem para prospectar, essa é a de
melhor custo-benefício. Conseguir indicações demanda menos esforço
financeiro e menos tempo. Se não criarmos, contudo, o hábito de pedirmos
indicações aos nossos clientes, elas não aparecerão.
Sabe por que, muitas vezes, não temos indicações? Por três motivos:
■ Não pedimos;
■ Não sabemos como pedir;
■ É desconfortável pedir.
Como contornar essa situação e criar um modo de resolver isso, fazendo
com que pedir indicações vire um hábito?
Carteira de clientes
Para corretores que já possuem uma carteira de clientes, ter uma estra-
tégia de venda cruzada é fundamental. Lembre-se de que a carteira de
clientes se trata de pessoas que já tiveram alguma experiência de com-
pras com você, seja de produtos relacionados a seguros ou, até mesmo,
clientes de outros segmentos em que você já tenha atuado. Por exemplo,
clientes de um escritório de contabilidade ou de uma imobiliária podem
ser potenciais compradores de seguros empresariais, residenciais, fiança
locatícia, entre outros.
E-mail Marketing
Quando bem feito, pode ser uma excelente ferramenta. O corretor deve
tomar todo cuidado para não criar um spam, ou seja, e-mails de propaganda
indesejada, que irão encher as caixas de mensagens do c liente. O primeiro
passo para um e-mail marketing de qualidade é criar uma ferramenta capaz
de oferecer aos seus clientes informações que possam ser úteis para
eles e, ao mesmo tempo, divulgar a sua empresa. Um exemplo pode ser
um informativo sobre os benefícios e diferenciais do seguro que o clien-
te contratou. Isso irá estimulá-lo a usar alguns benefícios da sua apólice
e, provavelmente, ajudará na renovação. O segundo passo é descobrir
quais dos seus clientes desejam receber tais informativos. Uma estratégia
é selecionar um número de clientes para os quais você acredita que as
informações sejam relevantes e inserir, na sua mensagem, a observação:
“Caso não queira mais receber este informe, por favor envie um e-mail
para: ...”; dessa forma, você irá garantir que apenas os clientes interessados
passarão a receber o seu material. E apenas para lembrar: EVITE SPAM!
■ Pré-abordagem;
■ Abordagem;
■ Levantamento de necessidades;
■ Apresentação do seguro;
■ Contorno de objeções e
■ Fechamento.
O sucesso na venda não depende de uma ou outra etapa, e o bom vende
dor não é o que tem habilidade só em alguma etapa em detrimento de
outra, mas no conjunto de todas elas. Uma boa pré-abordagem leva a uma
abordagem melhor; o levantamento de necessidades bem-feito permite
uma apresentação adequada, e estar mais bem preparado para contornar
as objeções (sustentação) facilita o fechamento.
Pré-abordagem
Dicas No ato da venda, antes de iniciarmos qualquer contato ou entrevista com o
cliente potencial, devemos nos preparar. Essa primeira etapa, quando tudo
Quando nos preparamos, começa, é chamada de pré-abordagem.
com certeza evitamos
aborrecimentos Toda venda é única. Todo cliente tem sua particularidade. Antes de tentar-
desnecessários. mos vender nossos seguros, devemos estar preparados, informando-nos a
respeito de quem é o cliente potencial, como deveremos abordá-lo, quais
possíveis objeções ele poderá fazer. Em resumo, é preciso saber qual
estratégia precisaremos usar e como deveremos nos preparar para
contatá-lo. Existe muita gente que ainda acredita que, na base do improviso,
somos capazes de convencer qualquer cliente potencial a comprar nossos
seguros, o que não é verdade.
Comentário Para nos prepararmos melhor, podemos seguir alguns passos:
Atualmente, o corretor
profissional sabe da
1. Pesquise o cliente potencial
importância de estar cada vez Qual o nome, estado civil, sexo, profissão, renda e tamanho da família do
mais bem preparado para falar cliente? Quais são os telefones e endereços dele? Para visitá-lo, onde seria
com seus clientes. mais adequado: em casa ou no escritório? Quando foi a última vez que ele
Só assim conseguirá aumentar comprou? Qual ramo de seguro ele tem conosco? Como costuma pagar –
sua produtividade e fechar à vista ou parcelado? Quais prováveis perguntas ele costuma fazer? O que
boas vendas. ele pensa de minha empresa ou de mim, ou sobre seguros? É um cliente
novo? Já tive contato com ele? Como foi? Como ele chegou até nós? Por
intermédio de quem ou de qual mídia? Do que ele mais se orgulha (família,
carros, esportes, sua empresa)? É ele quem decide a compra ou é só um
influenciador? É óbvio que alguma dessas questões você não saberá antes
de falar com seu cliente, principalmente se for um primeiro contato.
ele, com certeza, fará? Quais os benefícios do seguro que atendem às suas
necessidades? Como vou transformar esses benefícios em perguntas de
interesse? O que pode me diferenciar, na percepção dele, de meus concor-
rentes? Como se dará minha apresentação? Qual argumentação deverei
usar para convencê-lo?
Abordagem
A abordagem é uma das fases mais importantes da venda. É o momento
que permite a aproximação com o cliente.
Para você abrir eficazmente uma venda, procure quebrar a resistência natural
dos clientes em relação aos vendedores e desenvolva um relacionamento
pessoal, e não comercial. Procure um assunto que ligue você ao cliente;
estimule-o a falar. O propósito desse momento é fazer o cliente se expressar.
Atenção
Jamais toque em assuntos polêmicos, como futebol, política e religião, ou em assuntos
que você não domine.
Definir o objetivo
Para estabelecer o objetivo, basta dizer ao cliente o que você
pretende realizar durante a visita. Isso oferece um rumo claro à
conversa, permitindo que sua atenção fique centralizada no cliente
e a dele em você. Para isso, você pode dizer:
Levantamento de Necessidades
Os especialistas dizem que essa é a etapa mais importante da venda. Se
não for a mais importante, é, pelo menos, etapa indispensável.
Para apresentação de uma proposta de seguro, devem ser tomados como base
de partida os elementos fornecidos pelo cliente durante a realização do levanta
mento de necessidades.
É fundamental criar uma lista de perguntas que você precisará fazer ao seu
cliente. Tais perguntas podem variar de acordo com o foco do seu trabalho.
Dessa forma, evitamos perder tempo oferecendo algo que o cliente não
esteja precisando ou que não seja prioridade para ele naquele momento.
Como você pode vender alguma coisa sem saber do que o cliente precisa?
Será que é fácil vender Seguro de Vida para uma pessoa de 22 anos,
solteira, sem filhos e com pais ricos? O corretor mal preparado encontra
uma pessoa com esse perfil e, sem fazer nenhuma pergunta, começa a
falar do seu produto, inclusive mostrando muito conhecimento, mas, depois
de algum tempo, ele escuta: “Obrigado, não tenho interesse!”.
Se ele tivesse perguntado como é essa pessoa e quais eram suas necessi-
dades de proteção, ele teria, no máximo, falado de invalidez.
Pois bem, a verdade é que é muito mais importante saber ouvir do que
falar incansavelmente. O bom vendedor faz muitas perguntas a seu
cliente. A seguir, deixe-o falar e o ouça com muita atenção.
Observação
O corretor de seguros, hoje, tem uma grande vantagem a seu favor que é a “obrigato-
riedade” de fazer perguntas ao seu cliente para estabelecer seu perfil. Aproveite esse
momento e conheça um pouco mais o que seu futuro segurado realmente pretende.
Veja alguns exemplos:
Não faça apenas as perguntas que são “obrigatórias”
No caso de um seguro novo em sua carteira, além das perguntas que você fará, acres-
cente algo como:
— A senhora tem alguma experiência com seguro ou é a primeira vez que o contratará?
— O que o senhor considera mais importante em um seguro?
Com perguntas desse tipo, você acaba sabendo se a pessoa já conhece ou precisa
de informações mais detalhadas de coberturas e serviços, e sente a necessidade de
qualidade em serviços adicionais ao seguro ou se ela só está realmente preocupada
com a garantia de indenização num eventual roubo, ficando o preço como único fator
de interesse.
Aproveite para conhecer melhor o cliente e, assim, criar possibilidade de vendas futuras
Se você está perguntando:
— Qual é o CEP de pernoite do veículo?
— O veículo fica em garagem na residência?
Por que você não acrescenta:
— O senhor reside em casa ou apartamento?
— Seria interessante contar com uma assistência para a sua residência?
Acrescentando essa e outras perguntas, você pode, também, oferecer um seguro de re-
sidência, principalmente quando o cliente morar em casa, pois os cuidados são maiores.
Fazer perguntas significa que você se importa com a outra pessoa.
Incorpore questões simples e que surjam naturalmente no decorrer da conversa. Parecem
inocentes e sem relação com a venda, mas, por meio delas, você pode descobrir muito so-
bre as necessidades de seus clientes. Demonstre interesse. O restante fica mais fácil.
Abertas
Estimulam o cliente a expor o que pensa livremente, sem amarras,
abrindo as possibilidades de resposta. Normalmente, as perguntas
são iniciadas por: Como... Por que... O que... Que... Qual... Conte-me...
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Fechadas
Nota Conduzem a resposta do cliente na direção escolhida pelo vendedor.
Limitam a resposta do cliente a expressões curtas e objetivas como:
Uma das utilizações mais
sim ou não, uma escolha entre as alternativas que você ofereceu em
importantes das sondagens
sua pergunta ou um fato isolado que pode ser quantificado.
fechadas é a de confirmar que
o cliente tem, de fato, uma Exemplo:
necessidade, embora ele não
“Você já realizou alguma alteração no Seguro de Vida
a tenha expressado.
oferecido aos funcionários?”
“Você está interessado em modernizar o plano que possui
ou cancelá-lo e buscar outra alternativa?”
“Quantos funcionários sua empresa possui?”
Exemplo:
Apresentação do Seguro
Você demonstrará para o cliente, nessa etapa, que o seu produto é capaz
de satisfazer às necessidades dele, acrescentar valor, resolver problemas,
trazer benefícios e proporcionar vantagens para ele.
Vendendo Características
“…O senhor terá direito à assistência funeral…”
Vendendo Benefícios
“…Com a assistência funeral, num momento de abalo emocional
muito forte, a família tem a tranquilidade de não precisar se preo-
cupar com as formalidades necessárias, que são desagradáveis
e dispendiosas…”
Lembre-se
Característica Benefício
O que o produto é? O que o produto faz pelo cliente?
Contorno de Objeções
Logo após apresentarmos o seguro, inicia-se a etapa na qual o cliente
começa a fazer objeções para não comprar. “Contornar objeções” significa
manter a sua posição ou defender a ideia de que o seguro apresentado
é a melhor solução para seu cliente. É nessa fase que aplicamos técnicas
para sustentar nossos argumentos, transformando o não em sim. Aqueles
que atuam na área de vendas sabem que as objeções sempre vão existir.
Não saber lidar com as objeções de maneira positiva é o que poderá ser
motivo de perda da venda.
Em vez de ter receio, saiba que as objeções dos clientes são excelentes
oportunidades para concretizarmos muitos negócios.
Muitas coisas podem ser escritas nesse seu banco de dados, desde argu-
mentos mais simples até os mais complexos. Troque frases persuasivas
com seus colegas de trabalho ou familiares, pesquise em livros e escute o
que as pessoas lhe falam. Só não se esqueça de que você deve colecionar
argumentos que possam ser usados sem que se sinta desconfortável e
que efetivamente se pareçam com você.
Agora que você já sabe que quaisquer objeções que o cliente faça estão
enquadradas num desses cinco grupos, ao montar seu banco de dados,
ficará mais fácil contornar qualquer objeção.
Exemplo
Já tenho seguro. Não tenho Que tal então saber o que nossa corretora pode
necessidade oferecer a mais do que nossos concorrentes?
de trocar
Recebi outra proposta Não gostei O preço da outra proposta é da mesma seguradora?
que estava com preço do preço
mais barato. Os valores das coberturas são os mesmos?
Conhece os serviços e o atendimento que eles lhe
oferecem? Quais são?
Agora não estou Não quero O senhor sabe quais mudanças esse seguro faria
podendo comprar. decidir agora na sua vida se o senhor comprasse hoje?
Quem sabe no mês que
vem. Seguros são para cobrir eventos imprevistos,
ou seja, não sabemos ao certo quando poderão
ocorrer. O que o impede de fechar o contrato hoje?
Para obter êxito, utilize alguns desses sistemas e técnicas para lidar
com objeções:
Ou:
“Preciso falar com meu sócio…”
“No que se refere ao senhor, podemos considerar que o negócio
está fechado?”
Fechamento
Toda negociação deve terminar com uma conclusão.
Mesmo sabendo que seguros não são comprados por impulso, é preciso
aproveitar o momento em que o cliente está disposto a ouvir você. L embre-se:
vendas são como cafés, depois que esfriou, perde-se o interesse.
É muito importante, portanto, que, uma vez que você tenha a presentado
profissionalmente o seguro, você obtenha o compromisso formal do
cliente por meio da assinatura dele na proposta. Esse, além de seu dever,
é um direito que você tem, pois é a forma de receber por um trabalho que
realizou. Na verdade, o cliente espera isso de você! A prova disso é que
poucas vendas são concluídas com o cliente dizendo: “Onde eu assino?”.
O fechamento é a etapa que concretiza tudo o que foi feito durante a
entrevista, e, sem aplicá-lo, a compra pode ser adiada e de nada adianta-
ram seus esforços.
Como dissemos no início desta unidade, na Era da Relação, com o vende-
dor centrado no relacionamento, o peso na etapa do fechamento é menor,
mas continua existindo.
O ideal é que você execute de maneira convincente todas as outras etapas
que antecedem o fechamento (planejamento, abordagem, levantamento
de necessidades, apresentação do seguro e contorno de objeções), pois,
assim, a compra do seguro se torna quase que espontânea e acaba sendo
concretizada naturalmente.
Habilidades no Fechamento
Para fazer um bom fechamento, você precisa:
De força interna
Em vendas, é muito importante ter segurança e maturidade para
enfrentar as rejeições naturais da profissão. Como qualquer outro
vendedor, o corretor de seguros também tem seus dias de maior
ânimo e outros com algum desânimo. É natural. Uma dica para
lidar com as situações nas quais você se encontre desanimado
é realinhar seus pensamentos e procurar sempre pensar positivo.
Procure ir a campo seguro de que vai vender, acreditando em você
e em seus produtos.
Fechar a venda
Devemos sempre tentar o fechamento. Faz parte da nossa pro-
fissão de corretor de seguros, e o cliente já espera por isso. A
entrevista de venda desenvolve-se bem, o cliente demonstra inte-
resse, mas o corretor inexperiente ou pouco preparado hesita em
pedir a assinatura na proposta. Conclusão: o seguro não é feito e
paira no ar a dúvida – será que ele comprará?
Técnicas de Fechamento
Exemplo
“…Não tenha dúvida de que este é o que há de melhor em termos de seguro para
o seu automóvel. Além de, se precisar, ter um atendimento ágil, poderá fazer um
check-up grátis no veículo, incluindo revisão de bateria, luzes, freios e amortecedores.
Isso traz economia e segurança para o senhor e sua família. Marcarei a vistoria em
seu domicílio para amanhã, no horário comercial…”
Fechamento condicionado
Essa técnica é muito eficiente para se criar um compromisso de
compra com o cliente. Quando ele pedir alguma condição espe-
cial, você sujeita o atendimento dessa exigência à assinatura da
proposta. Ele pode pedir um desconto maior, um prazo mais longo,
algum serviço adicional. É importante salientar que, sempre que
você fizer alguma concessão, não deve deixar a impressão de que
foi uma conquista fácil para ele. Deixe claro que a concessão foi
muito difícil de ser conseguida. As pessoas não valorizam conces-
sões obtidas facilmente e só dão valor àquilo por que lutam…
Exemplo
“Se eu conseguir um desconto, digamos, de 5%, teremos o seguro?” “Se eu conseguir
que o pagamento da primeira parcela seja dia 15, posso dar entrada no seguro hoje?”
Fechamento direto
Após ter apresentado a solução das necessidades, solicite a concor
Exemplo
“Posso marcar a vistoria para quarta-feira?”
“A senhora prefere pagar à vista ou parcelado?”
“O primeiro vencimento é no ato, mas, se preferir, posso programá-lo para o dia 20.”
Além dessas, existem diversas outras técnicas que podem ser aplicadas. A
melhor será aquela que você conseguir empregar de maneira espontânea
e com a qual se identificar. Ou seja, crie o hábito de sempre buscar o fecha-
mento da venda e faça-o de acordo com a sua realidade.
— Pós-Venda
Após ter concluído a venda com sucesso, passamos para a última fase
do processo de venda: o pós-venda. Como sabemos, no momento em
que um cliente fecha o negócio é que começa a prestação de serviços do
corretor de seguros. Muitas vezes, as pessoas que compram seguros por
impulso ou pressão do corretor se arrependem da contratação em pouco
tempo. Muitos acabam pagando os primeiros meses e, depois de um tem-
po, desistem. Se o corretor fizer vendas desse tipo, a formação da carteira
será prejudicada pela baixa duração dos contratos vendidos.
■ Acompanhamento de cobrança:
■ Efetivação do débito em conta corrente: a maioria das instituições
bancárias possuem processos de validação de segurança;
■ Envio do boleto de cobrança – seja por correio ou por e-mail, fazer
contato com o cliente para confirmar o recebimento, reforça a
cobrança e confirma a presença do corretor;
■ Cartão de crédito: a cobrança por meio do cartão de crédito tem a
vantagem de que a cobrança do cliente fica a cargo da administra
dora do cartão. Por outro lado, o corretor precisa sempre atualizar os
dados do cartão, para evitar cancelamentos por mudança cadastral.
Cuidados Importantes
■ Coloque-se à disposição do cliente – forneça informações
Lembre-se sobre todos os seus meios de contato: e-mail, telefone fixo, celular.
Assim, na ocorrência de um sinistro, o cliente poderá realmente
perceber o valor do seu trabalho.
Não se esqueça de avisar
caso qualquer uma dessas ■ Mantenha um arquivo com informações atualizadas sobre seus
informações mude. Quantos clientes e suas respectivas apólices – caso o cliente entre em
já não devem ter perdido contato, é necessário que você tenha informações de fácil acesso
negócios ou clientes antigos e atualizadas sobre ele. Guarde as informações de cada interação.
por esse descuido? ■ Esteja atento a oportunidades – se você estiver sempre com
Criando um Relacionamento
Esse é o passo final de uma boa venda: criar um relacionamento com seu
cliente. Se houver um relacionamento honesto e sincero, em que você
desempenha o papel de um excelente consultor, todos o indicarão para
seus parentes e amigos.
Muito mais do que criar uma carteira de clientes, você estabelecerá relações
com uma comunidade, na qual as pessoas confiam a segurança de seus lares,
de suas finanças e de sua vida a você. Não abra mão dessa oportunidade!
FIXANDO CONCEITOS 4
(a) Comissionamento.
(b) Planejamento.
(c) Fechamento da venda.
(d) Tratamento das objeções.
(e) Demonstração das características do seu produto.
(a) Pré-venda.
(b) Sem-venda.
(c) Pós-venda.
(d) Pré-sinistro.
(e) Pós-sinistro.
ESTUDOS DE CASO
Caso 1
Um corretor se formou no curso de habilitação da Escola de Negócios e
Seguros e recebeu sua certificação pela SUSEP. Nos primeiros meses de
trabalho, sem saber muito bem o que fazer, resolveu comprar uma lista-
gem de nomes e deixar alguns panfletos em estabelecimentos comerciais,
falando sobre seguros, porém o resultado não foi nada satisfatório. Houve
muito tempo gasto em ligações e poucas visitas agendadas. Para tentar
reverter o quadro, ele procura você e pede uma ajuda para se estruturar
melhor. O que você faria para ajudá-lo?
Caso 2
Quando você se formou e começou suas atividades como corre-
tor de seguros, preferiu atuar como pessoa física para ver como se
sairia nessa nova atividade. Já se passaram dois anos, e a sua cartei-
ra atingiu um patamar elevado, proporcionando a você um padrão
financeiro considerável, porém você está no seu limite. Seus clientes
tomam praticamente todo o seu tempo, e a sua família já está recla-
mando quanto a isso. Você também está sentindo falta de mais tempo
livre, e até os seus clientes antigos estão reclamando, pois você já não
lhes dá a mesma atenção. Alguma coisa tem que mudar e está na hora
de você estruturar e planejar essa mudança. Como você faria isso?
GABARITO
Fixando Conceitos
5–A
Estudos de Caso
Caso 1
O problema desse corretor é a falta de uma estratégia correta. Para ajudá-lo,
o melhor a fazer é estruturar uma lista de perguntas para que você possa
identificar quais são os desejos dele e qual o seu perfil profissional. Após
responder a todas as perguntas, teremos um retrato desse corretor, e, com
base nisso, sua estratégia poderá ser definida. Para que uma estratégia seja
definida, é necessário que ela esteja de acordo com as características e
objetivos de quem irá implementá-la, ou seja, não existe uma receita de bolo
que funcione para todo e qualquer tipo de negócio.
Caso 2
Está na hora de pensar se você está pronto para virar pessoa jurídica ou
não. Abrir uma empresa tornará você mais do que um corretor; agora, você
será um empresário e, para isso, deverá estar preparado. A primeira coisa
que você deverá fazer é analisar os procedimentos burocráticos e os cus-
tos para constituir uma empresa. Tendo decidido que esse será o melhor
caminho, está na hora de você desenhar a estratégia comercial do seu
negócio e, para isso, você poderá contar com o conteúdo visto nesta apos-
tila, ou seja, você poderá determinar público-alvo, parceiros comerciais,
produtos, estratégia de marketing e estrutura de vendas. No início, dará
mais trabalho do que se você continuasse como pessoa física, porém, no
futuro, você vai colher os frutos. Caso você queira continuar como pes-
soa física, a melhor opção é fazer uma análise de carteira e concentrar-se
nos clientes que geram retorno maior, deixando aqueles que geram baixo
retorno, ou até mesmo prejuízo, para os concorrentes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de et al. Fundamentos de Ética Empre-
sarial e Econômica. São Paulo: Atlas, 2001.
Apostilas de Treinamento
INMARK GROUP. Forum Million Dollar Round Table, abr. 2004.
Artigos
CONSUMO, a força que move a economia. Exame, n. 972, jul. 2010.
Revista Venda Mais. Curitiba: Quantum, dez. 2003 até abr. 2004.
Sites
http://www.cnseg.org.br/noticias/conjuntura-16-crescimento-12-por-
-cento-maior-taxa-2012.html