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RIO DE JANEIRO
2020
REALIZAÇÃO
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS
ASSESSORIA TÉCNICA
MAURÍCIO VIOT – 2020/2019/2018
MARCOS ANTONIO SIMÕES PERES - 2019
1. PREVIDÊNCIA SOCIAL 8
A CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA DE SEGURIDADE SOCIAL 9
2. PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 31
UM POUCO DE HISTÓRIA 32
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ESTRUTURA DO SISTEMA 34
Entidades Abertas de Previdência Complementar – EAPC 35
Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC 35
FIXANDO CONCEITOS 2 37
ADMISSÃO 47
Proposta de Inscrição 47
Certificado 48
CONTRIBUIÇÕES 48
CARREGAMENTO 49
VALORES GARANTIDOS 50
GARANTIAS TÉCNICAS 51
APURAÇÃO DE RESULTADOS 52
FIXANDO CONCEITOS 3 53
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
Modalidade de Renda e Idade de Aposentadoria 65
Montante Acumulado 66
VALORES GARANTIDOS NO PERÍODO DE DIFERIMENTO 67
Resgate 67
Portabilidade 68
FIXANDO CONCEITOS 4 71
6. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 85
ASPECTOS TRIBUTÁRIOS 86
Legislação 86
Formas de Pagamento 88
ASSISTÊNCIA FINANCEIRA 92
ATUALIZAÇÃO DE VALORES 95
FIXANDO CONCEITOS 6 98
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ESTUDOS DE CASO 103
GABARITO 104
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
PREVIDÊNCIA
SOCIAL
01 UNIDADE 1
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS
DESTA UNIDADE
■ Compreender os limites ■ Identificar a evolução da
e funções do Estado, Previdência Social no ⊲ A CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA
administrador único do Brasil: legislação. DE SEGURIDADE SOCIAL
sistema, quanto à Saúde, ■ Analisar a concessão de ⊲ PRINCÍPIOS BÁSICOS
Previdência e Assistência
benefícios de acordo DA SEGURIDADE SOCIAL
Social.
com os princípios
■ Analisar os princípios constitucionais. ⊲ FONTES DE CUSTEIO
constitucionais relativos à DA SEGURIDADE SOCIAL
■ Analisar as implicações
Seguridade Social.
nos benefícios com as ⊲ O DIREITO À PREVIDÊNCIA
■ Entender a forma alterações da Reforma da
de financiamento da Previdência. ⊲ FORMAS DE CONCESSÃO
Seguridade Social, as DE BENEFÍCIOS
contribuições, sua natureza
⊲ A NOVA PREVIDÊNCIA
e seu regime jurídico e as
atuais teorias. ⊲ FIXANDO CONCEITOS 1
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 8
UNIDADE 1
A CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA
DE SEGURIDADE SOCIAL
A ideia de proteção está intimamente associada ao instinto de sobrevi-
vência, ao sentimento de insegurança e à incerteza. No entanto, durante
séculos, os indivíduos se viram desprovidos de qualquer ação por parte
dos governos que viesse a protegê-los na velhice ou em caso de doença e
incapacidade física. A previdência estava, diretamente, ligada à livre inicia-
tiva de caráter assistencial e não, propriamente, previdencial.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 9
UNIDADE 1
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 10
UNIDADE 1
PRINCÍPIOS BÁSICOS
DA SEGURIDADE SOCIAL
A seguridade social brasileira foi organizada, observando-se os princípios
básicos definidos no texto constitucional. São eles:
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 11
UNIDADE 1
FONTES DE CUSTEIO
DA SEGURIDADE SOCIAL
A seguridade social é financiada por toda a sociedade, de forma direta ou
indireta, mediante recursos provenientes da União, dos estados, do Distri-
to Federal, dos municípios e de contribuições sociais.
Recursos da União
Recursos adicionais do orçamento fiscal, fixados obrigatoriamente
na Lei Orçamentária Anual.
Contribuições sociais
a) das empresas, que incidem sobre a folha de salários dos segu-
rados empregados e demais pessoas físicas a seu serviço, e sobre
o faturamento e o lucro;
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 12
UNIDADE 1
Outras fontes
Constituem outras receitas da seguridade social:
O DIREITO À
PREVIDÊNCIA
O direito à Previdência é garantido pela Constituição como parte integran-
te do conjunto de ações que compõem a seguridade social.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 13
UNIDADE 1
— Organização da Previdência
A Previdência Social é organizada sob a forma de dois regimes:
A previdência social pode ser vista como um pacto de gerações, onde os par-
ticipantes ativos financiam, com as suas contribuições, os benefícios pagos
para os inativos. Logo, não há reservas individualizadas na previdência social.
— Benefícios
Alguns dos principais benefícios do Regime Geral da Previdência Social:
aposentadoria – por tempo de contribuição, pensão por morte do segurado, homem ou mu-
especial, por idade ou por invalidez, aposenta- lher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes.
doria especial a pessoas com deficiência.
auxílio-doença auxílio-reclusão
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 14
UNIDADE 1
FORMAS DE CONCESSÃO
DE BENEFÍCIOS
Serão apresentados, neste tópico, os conceitos básicos dos benefícios
oferecidos pela Previdência Social que permanecem garantidos após a
promulgação da Emenda Constitucional nº 103, de novembro de 2019.
Essa emenda altera o sistema de previdência social e estabelece regras
de transição e disposições transitórias.
— Para os Segurados
Aposentadoria por Tempo de Contribuição
Para ter direito à aposentadoria integral, o trabalhador homem deve compro-
var pelo menos 35 anos de contribuição, e a trabalhadora mulher, 30 anos.
Atenção
Para ter direito à aposentadoria, é necessário também o cumprimento do período de
carência, que corresponde ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis
para que o segurado faça jus ao benefício. Os inscritos a partir de 25 de julho de 1991
devem ter, pelo menos, 180 contribuições mensais.
A aposentadoria por tempo de contribuição é irreversível e irrenunciável: depois que
receber o primeiro pagamento, sacar o PIS ou o Fundo de Garantia (o que ocorrer pri-
meiro), o segurado não poderá desistir do benefício.
O trabalhador não precisa sair do emprego para requerer a aposentadoria.
O aposentado que voltar ao trabalho terá de contribuir para a Previdência Social, de
acordo com sua categoria de segurado e faixa salarial, porém sua contribuição não
acarretará a concessão de novo benefício ou recálculo do benefício já adquirido.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 15
UNIDADE 1
MULHER HOMEM
De 31 de dez/18 a 30 de dez/20 86 96
De 31 de dez/20 a 30 de dez/22 87 97
De 31 de dez/22 a 30 de dez/24 88 98
De 31 de dez/24 a 30 de dez/26 89 99
Aposentadoria Especial
Benefício concedido ao segurado que tenha trabalhado em condições pre-
judiciais à saúde ou à integridade física. Para ter direito à aposentadoria
especial, o trabalhador deverá comprovar, além do tempo de trabalho, efe-
tiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou asso-
ciação de agentes prejudiciais pelo período exigido para a concessão do
benefício (15, 20 ou 25 anos).
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 16
UNIDADE 1
Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem que contribuir para a Previ-
dência Social por, no mínimo, 12 meses, no caso de doença. Se for aciden-
te, esse prazo de carência não é exigido, mas é preciso estar inscrito na
Previdência Social.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 17
UNIDADE 1
O valor mensal da pensão por morte corresponde a cem por cento (100%)
do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria
direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento.
Auxílio-reclusão
O auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes do segurado
recolhido à prisão, durante o período em que estiver preso sob regime
fechado ou semiaberto. Não cabe concessão de auxílio-reclusão aos
dependentes do segurado que estiver em livramento condicional ou cum-
prindo pena em regime aberto.
■ o segurado que tiver sido preso não poderá estar recebendo salá-
rio da empresa na qual trabalhava, nem estar em gozo de auxí-
lio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço;
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 18
UNIDADE 1
Fator Previdenciário
É aplicado para o cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição
e por idade, sendo opcional no segundo caso. Criado com o objetivo de
equiparar a contribuição do segurado ao valor do benefício, baseia-se em
quatro elementos: alíquota de contribuição, idade do trabalhador, tempo
de contribuição à Previdência Social e expectativa de sobrevida do segu-
rado (conforme tabela do IBGE).
Tc × a (Id + Tc × a)
f = × 1+
Es 100
f = fator previdenciário
Tc = tempo de contribuição do trabalhador
a = alíquota de contribuição (0,31)
Es = expectativa de sobrevida do trabalhador na data da aposen-
tadoria
Id = idade do trabalhador na data da aposentadoria
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 19
UNIDADE 1
A NOVA PREVIDÊNCIA
Com a edição da REFORMA DA PREVIDÊNCIA, através da publicação da
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 103 - de 12 de novembro de 2019 - Altera
o sistema de previdência social e estabelece regras de transição e disposi
ções transitórias, passamos agora a ter 3 (três) tipos de benefícios no
Regime Geral de Previdência Social:
1. Benefícios Pré-Reforma.
2. Benefícios das Regras de Transição.
3. Benefícios Pós-reforma.
— Benefícios Pré-Reforma
Basicamente são os benefícios vigentes até a data da EC 103/2019, possí-
Atenção vel de deferimento para segurados que já haviam implementado todos os
requisitos antes da EC 103 (direito adquirido), bem como benefícios com
Para ter direito à aposentadoria data do fato gerador antes da reforma.
integral ou proporcional, é necessário
também o cumprimento do período Para os segurados:
de carência, que corresponde ao
■ Aposentadoria por tempo de contribuição (com Fator Previdenciário)
número mínimo de contribuições
mensais indispensáveis para que ■ Aposentadoria por tempo de contribuição Regra85/95 (sem Fator)
o segurado faça jus ao benefício. ■ Aposentadoria especial a pessoas com deficiência
Os inscritos a partir de 25 de julho
■ Aposentadoria especial;
de 1991 devem ter, pelo menos, 180
contribuições mensais. ■ Aposentadoria por idade;
A aposentadoria por tempo de ■ Aposentadoria por invalidez;
contribuição é irreversível e
■ e o Auxílio doença.
irrenunciável: depois que receber o
primeiro pagamento, sacar o PIS ou Para os dependentes do segurado:
o Fundo de Garantia (o que ocorrer
■ Pensão por morte do segurado,
primeiro), o segurado não poderá
desistir do benefício. ■ Auxílio-reclusão
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 20
UNIDADE 1
As 5 regras de transição
Quem já trabalha e contribui para o INSS ou é funcionário público terá regras
de transição. Outras categorias especiais, como a dos professores, também
passarão por mudanças. Na transição, a idade mínima de aposentadoria
por idade, pelo INSS, para quem já trabalha subirá aos poucos. Começa
em 61 (homens) e 56 (mulheres) e terá acréscimo de 6 meses por ano. Em
2022, por exemplo, será de 62 (homens) e 57 (mulheres).
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 21
UNIDADE 1
A cada ano, a partir de 2020, esses valores subirão 0,5 ponto ao ano, che-
gando até os limites estabelecidos de 65 anos para homens e 62 para
mulheres. Com isso, a transição durará 12 anos no caso das mulheres e
dez para os homens.
Requisitos cumulativos:
Vale ressaltar que essa terceira regra só valerá para quem tiver o tempo
mínimo de contribuição estabelecido, que será de 35 anos para homens e
de 30 para mulheres.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 22
UNIDADE 1
— Benefícios Pós-reforma
São todos os demais benefícios a partir de agora, exceto os previstos nas
regras de transição e os que tiverem data do fato gerador anterior a EC
103. Importante ressaltar que as Aposentadorias programáveis previstas
como “regras permanentes” somente serão destinadas aos segurados que
ingressarem no sistema previdenciário após a EC 103/2019.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 23
UNIDADE 1
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios como base
para contribuições decorrentes das atividades militares de que tra-
tam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados mone-
tariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período
contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início
da contribuição, se posterior àquela competência.
(…)
Art. 26.
— Alíquotas de Contribuição
Novas alíquotas de contribuição à Previdência valem a partir de março de
2020.
CONTRIBUIÇÃO DE TRABALHADORES
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTA
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 24
UNIDADE 1
Aposentadoria Especial
A reforma da Previdência aprovada no Congresso prevê que essa conver-
são só será permitida para trabalhos que forem exercidos até a publicação
das novas regras. Isso afeta, por exemplo, metalúrgicos, profissionais da
saúde, soldadores e eletricitários.
Nota
A PEC Paralela, ainda em votação ( jan/2020), propõe que os trabalhadores de áreas
insalubres e de risco, muito afetados pela reforma, podem reconquistar um direito que
atualmente lhes garante antecipar a aposentadoria. Uma emenda quer derrubar o tre-
cho da reforma que proíbe a conversão de tempo especial em comum.
Requisitos cumulativos
Tempo de Contribuição: 15, 20 ou 25 anos de contribuição em atividades
insalubres (ambos os sexos);
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 25
UNIDADE 1
Nota
A PEC Paralela propõe que, em caso de acidente, a aposentadoria será de 70% da
média salarial mais 2% a cada ano que ultrapassar 20 anos.
Auxílio-doença
A Nova Previdência praticamente não altera as regras do auxílio-doença.
Com a nova lei, a média de contribuições para calcular o auxílio-doença
será de 100%, e não de 80%, como é hoje. Para obter o benefício estão
mantidos os procedimentos atuais: agendar perícia médica e esperar o
resultado a que o segurado tem direito.
Um salário mínimo mensal será pago aos que comprovarem não possuir
meios para se manter nem de ser mantidos por suas famílias.
Para ter direito é necessário que a renda por pessoa do grupo familiar seja
inferior a 1/4 do salário mínimo vigente.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 26
UNIDADE 1
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 27
FIXANDO CONCEITOS
FIXANDO CONCEITOS 1
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 28
FIXANDO CONCEITOS
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 29
FIXANDO CONCEITOS
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 30
PREVIDÊNCIA
COMPLEMENTAR
02 UNIDADE 2
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS
DESTA UNIDADE
■ Compreender a evolução ■ Classificar as entidades
histórica da Previdência abertas e fechadas de ⊲ UM POUCO DE HISTÓRIA
Privada no Brasil. Previdência Complementar.
⊲ UMA ALTERNATIVA
■ Identificar a estrutura do DE POUPANÇA
Sistema de Previdência
Privada. ⊲ ESTRUTURA DO SISTEMA
⊲ FIXANDO CONCEITOS 2
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 31
UNIDADE 2
UM POUCO
DE HISTÓRIA
Algumas iniciativas no sentido de instituir planos de Previdência no Brasil ocor-
reram no final do século XVIII e início do XIX. Entre elas, destaca-se a criação
do Montepio Geral de Economia dos Servidores – MONGERAL – em 1835.
No que se refere aos fundos de pensão, verifica-se que seu marco ini-
cial ocorreu em 16 de abril de 1904, quando foi fundada a Caixa de
Montepio dos Funcionários do Banco do Brasil, antecessora da Previ,
criada por poucos funcionários do Banco com o objetivo de proporcio-
nar aos seus dependentes o pagamento de uma pensão a partir de seu
falecimento. Outras iniciativas de criação de fundos de pensão ocor-
reram durante a década de 1970, em face do crescimento econômico
vivenciado pelo país.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 32
UNIDADE 2
UMA ALTERNATIVA
DE POUPANÇA
A previdência complementar, também conhecida como previdência priva-
da, é um sistema que permite ao cidadão guardar uma parcela de recursos
ao longo do tempo, para garantir uma renda futura melhor para si mesmo
e sua família, ou seja, representa uma alternativa de poupança, de caráter
exclusivamente privado, destinada à manutenção do poder aquisitivo, caso
haja perda da capacidade laborativa ou, simplesmente, uma forma alterna-
tiva de investimento.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 33
UNIDADE 2
ESTRUTURA
DO SISTEMA
A Previdência Complementar no Brasil é operada por entidades de Previ-
dência Complementar, que têm por objetivo principal instituir e executar
planos de benefícios de caráter previdenciário.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 34
UNIDADE 2
— Entidades Fechadas
Federal e os Municípios, quando
estes instituírem suas entidades
de Previdência
de Previdência Complementar.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 35
UNIDADE 2
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 36
FIXANDO CONCEITOS
FIXANDO CONCEITOS 2
1. Analise se as proposições são verdadeiras ou falsas e depois marque a
alternativa correta:
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 37
FIXANDO CONCEITOS
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 38
FIXANDO CONCEITOS
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 39
FIXANDO CONCEITOS
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 40
PLANOS de
ENTIDADES
ABERTAS de
03
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
UNIDADE 3
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS
DESTA UNIDADE
■ Compreender a estrutura ■ Distinguir os valores
básica dos planos das garantidos por modalidade ⊲ ESTRUTURA BÁSICA
entidades abertas de de cobertura.
Previdência Complementar. ⊲ MODALIDADES DE
■ Entender as garantias ESTRUTURAÇÃO DAS
■ Reconhecer as técnicas. COBERTURAS
modalidades de
estruturação das ⊲ PERÍODOS DE
coberturas. DIFERIMENTO E COBERTURA
⊲ VALORES GARANTIDOS
⊲ GARANTIAS TÉCNICAS
⊲ APURAÇÃO DE RESULTADOS
⊲ FIXANDO CONCEITOS 3
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 41
UNIDADE 3
ESTRUTURA BÁSICA
Os planos de Entidades Abertas de Previdência Complementar – EAPC –
são estruturados com a finalidade de conceder benefícios a pessoas físi-
cas, vinculadas ou não a uma pessoa jurídica, que preencham as condi-
ções estabelecidas para participação no plano.
Individual
Quando acessível a quaisquer pessoas físicas.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 42
UNIDADE 3
Coletiva
Quando acessível a pessoas físicas vinculadas, direta ou indire-
tamente, a uma pessoa jurídica contratante. A vinculação indireta
refere-se exclusivamente ao caso de contratação por uma asso-
ciação representativa de pessoas jurídicas, envolvendo pessoas
físicas vinculadas a suas filiadas.
Vesting Atenção
É o conjunto de cláusulas
que o participante é obriga-
Além das características e dos benefícios, dos planos de
do a cumprir para ter acesso
entidades abertas de Previdência Complementar que vere-
aos recursos das provisões
decorrentes das contribui- mos a seguir, um plano coletivo instituído pode prever ainda,
ções pagas pela instituidora, entre suas cláusulas, a possibilidade de vesting.
líquidos de carregamento,
quando for o caso.
Tais cláusulas constam, obrigatoriamente, do contrato entre a EAPC e a
instituidora e são, portanto, de expresso e prévio conhecimento do partici-
pante. Envolvem condições como mínimos de idade, anos de serviço ou de
vinculação ao plano e podem não dar direito à totalidade das contribuições
da instituidora. As cláusulas variam de plano para plano.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 43
UNIDADE 3
% RESGATÁVEL DA
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO PAGA
CONTRIBUIÇÃO (t) PELA EMPRESA
t ≥ 10 anos 100%
MODALIDADES DE ESTRUTURAÇÃO
DAS COBERTURAS
As coberturas dos planos de Previdência Complementar Aberta podem ser
estruturadas na forma de benefício definido ou de contribuição variável.
— Benefício Definido
A cobertura estruturada na forma de benefício definido é aquela em
que o valor do benefício – pagável de uma única vez ou sob a forma
de renda – e o valor da contribuição são estabelecidos previamente na
proposta de inscrição.
Importante
As coberturas de morte e de invalidez total e permanente são sempre estruturadas
na modalidade de benefício definido. A cobertura por sobrevivência também pode
ser estruturada nessa modalidade.
Exemplos:
1. Quando o participante contrata um plano de pecúlio por morte, ele está contratando
uma cobertura (morte) que é estruturada na modalidade de benefício definido, pois
os valores do benefício e da contribuição já estão definidos previamente na proposta
de inscrição.
2. Quando o participante contrata um plano, definindo no momento da contratação o
valor do benefício que ele receberá à vista, ao final do período de diferimento, se e
somente se ele estiver vivo, ele estará contratando uma cobertura (sobrevivência)
estruturada na modalidade de benefício definido.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 44
UNIDADE 3
— Contribuição Variável
A cobertura estruturada na modalidade de contribuição variável é aquela em
que o valor e o prazo de pagamentos das contribuições podem ser definidos
previamente na proposta de inscrição, sendo que o valor do benefício, pagá-
vel de uma única vez ou sob a forma de renda, será calculado ao final do perío-
do de diferimento, com base no saldo acumulado na provisão matemática de
benefícios a conceder e no fator de cálculo.
Importante
Somente a cobertura por sobrevivência pode ser estruturada na modalidade de con-
tribuição variável.
Exemplo:
O PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre – é um plano em que o participante paga
contribuições que podem ou não ter os seus valores estabelecidos previamente. Ao
final do período de diferimento, a EAPC calcula o valor do seu benefício, pago sob a
forma de renda, com base no valor acumulado na provisão matemática de benefícios a
conceder e no fator de cálculo. É fácil imaginar que quanto mais o participante tiver acu-
mulado, maior será o valor de renda que ele receberá.
Fator de cálculo – resultado numérico calculado mediante a utilização de taxa de juros
e tábua biométrica, quando for o caso, utilizado para a obtenção do benefício a ser
pago sob a forma de renda.
Resumindo:
MODALIDADES DE
ESTRUTURAÇÃO DAS COBERTURAS
TIPO DE
COBERTURAS
BENEFÍCIO CONTRIBUIÇÃO
DEFINIDO VARIÁVEL
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 45
UNIDADE 3
PERÍODOS DE
DIFERIMENTO E COBERTURA
Para a cobertura por sobrevivência, consideram-se:
Período de diferimento
Aquele compreendido entre a data de início de vigência da cober-
tura por sobrevivência e a data contratualmente prevista para iní-
cio do pagamento do benefício.
Período de cobertura
Prazo correspondente aos períodos de diferimento ou de paga-
mento de benefício, sob a forma de renda.
Período de cobertura
Aquele durante o qual o participante, no caso de invalidez, ou os
beneficiários, por morte do participante, farão jus aos benefícios
contratados.
Exemplo
Suponha a contratação de um plano de previdência com o objetivo de receber uma
renda mensal temporária por dez anos, a partir dos 60 anos de idade:
25 Período de Cobertura 70
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 46
UNIDADE 3
ADMISSÃO
A contratação de qualquer plano de Previdência Complementar Aberta se
dará mediante assinatura da proposta de inscrição, sua protocolização e
aceitação pela EAPC, e consequente remessa do certificado de participante.
Para sua aceitação como participante, a pessoa física deve assinar a propos-
ta de inscrição e protocolá-la junto à EAPC. Para aceitação da proposta de
inscrição, a EAPC poderá exigir comprovação de renda ou provas de saúde,
como declaração complementar de saúde ou de atividade laborativa, relató-
rio médico, exames específicos e perícia médica.
Importante
Se o participante, por si ou por seu representante, fizer declarações inexatas ou omitir
circunstâncias que possam influir na aceitação da proposta de inscrição ou na mensura-
ção da contribuição, perderá o direito ao benefício contratado, além de ficar obrigado à
contribuição vencida.
Se a inexatidão ou omissão nas declarações não resultar de má-fé do participante, a
EAPC terá direito a resolver o contrato ou a cobrar, mesmo após a ocorrência do evento
gerador, a diferença da contribuição.
— Proposta de Inscrição
Da proposta de inscrição devem constar várias informações, tais como:
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 47
UNIDADE 3
— Certificado
Do certificado do participante devem constar várias informações tais como:
CONTRIBUIÇÕES
Contribuição é o valor correspondente aos aportes efetuados para custeio
do plano.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 48
UNIDADE 3
CARREGAMENTO
Poderá ser cobrado carregamento para fazer face às despesas adminis-
trativas e de comercialização, ficando vedada a cobrança de inscrição e
quaisquer outros encargos ou comissões incidentes sobre o valor das con-
tribuições, inclusive a título de intermediação.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 49
UNIDADE 3
VALORES
GARANTIDOS
Representam direitos dos participantes ou dos beneficiários, previstos em
determinadas modalidades de planos de Previdência Complementar Aberta.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 50
UNIDADE 3
Exemplo
Exemplo de Saldamento e Benefício Prolongado:
Suponha que uma pessoa com 20 anos de idade decida contratar um plano de Previ-
dência com cobertura de morte estruturada no regime financeiro de capitalização. Uma
característica desse plano é que a cobertura será garantida pela entidade de Previdên-
cia de forma vitalícia. O valor do benefício contratado é de R$ 100.000,00 e as con-
tribuições serão pagas anualmente, com valor igual a R$ 453,23. Transcorridos cinco
anos de vigência desse contrato, o participante comunica à entidade de Previdência
que não tem mais condições de continuar pagando a contribuição do plano, mas que
gostaria de continuar a ter algum tipo de cobertura do plano de Previdência. Dessa
forma, a entidade de Previdência faz duas propostas ao seu participante.
A primeira delas refere-se ao saldamento, que consistirá em não cobrar mais contribui-
ções desse participante e continuar a dar cobertura contra o risco de morte vitalicia-
mente. Entretanto, em face do valor de reserva apurado pela entidade de Previdência, o
valor do benefício será reduzido de R$ 100.000,00 para aproximadamente R$ 18.540,00.
Note que, apesar de deixar de pagar as contribuições anuais do contrato de P revidência,
o valor do seu benefício será reduzido, pois a cobertura continuará sendo vitalícia.
A segunda proposta refere-se ao benefício prolongado, que consistirá em não cobrar
mais contribuições desse segurado e continuar a garantir R$ 100.000,00 de benefício
em caso de morte. Todavia, em face do valor da reserva apurado pela entidade de Pre-
vidência, para continuar a garantir o mesmo valor de benefício, o período de c obertura
do plano de Previdência deverá ser alterado. Como antes a cobertura era vitalícia, ago-
ra ela passará a ser temporária por, aproximadamente, mais 15 anos. Note que, apesar
de deixar de pagar as contribuições anuais do contrato de Previdência e do valor do
benefício continuar a ser o mesmo, o plano deixará de dar cobertura vitalícia, passando
a ser uma cobertura temporária por mais 15 anos aproximadamente.
Observação: os cálculos acima foram feitos com base na tábua biométrica CSO-80 e
na taxa de juros de 6% a.a. Deixamos de apresentar mais detalhes sobre os cálculos,
pois eles envolvem aspectos atuariais de maior complexidade.
GARANTIAS TÉCNICAS
Para garantia de suas operações, as entidades abertas de Previdência
Complementar constituirão, mensalmente, provisões matemáticas quando
tecnicamente necessárias e de acordo com o regime financeiro adotado.
Apresentaremos, abaixo, alguns exemplos:
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 51
UNIDADE 3
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 52
FIXANDO CONCEITOS
FIXANDO CONCEITOS 3
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 53
FIXANDO CONCEITOS
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 54
FIXANDO CONCEITOS
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 55
PLANOS com
04
COBERTURA por SOBREVIVÊNCIA
UNIDADE 4
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS
DESTA UNIDADE
■ Conhecer os aspectos ■ Analisar os fatores que
da comercialização influenciam o valor da ⊲ COMERCIALIZAÇÃO
dos planos. renda a ser recebida em
função da sobrevivência. ⊲ MODALIDADES DE RENDA
■ Distinguir os tipos de
planos por Sobrevivência ■ Identificar os valores ⊲ FATORES QUE INFLUENCIAM
comercializados no garantidos no período O VALOR DA RENDA A SER
mercado. de diferimento. RECEBIDA EM FUNÇÃO DA
SOBREVIVÊNCIA
■ Conhecer as características
dos planos com Cobertura ⊲ VALORES GARANTIDOS NO
por Sobrevivência PERÍODO DE DIFERIMENTO
com e sem garantia de
rentabilidade. ⊲ FIXANDO CONCEITOS 4
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 56
UNIDADE 4
COMERCIALIZAÇÃO
Quanto à comercialização do plano, poderão ser divulgadas tabelas com
valores de contribuições e benefícios, vedada, porém, a utilização de valo-
res de inflação projetada para datas futuras.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 57
UNIDADE 4
Como veremos mais à frente, o PGBL é um plano que não oferece qual-
quer garantia durante a fase de acumulação de recuros (também chamada
de período de diferimento). Por esse motivo, as empresas preferem comer-
cializar esses produtos ao invés de produtos que tenham algum tipo de
garantia, evitando ficar expostas aos riscos inerentes à promessa de taxa
de juros ou de índice de atualização de valores.
Outro ponto que merece destaque é o fato desses produtos serem idênti-
cos à grande maioria dos produtos de seguros de pessoas com cobertura
por sobrevivência, conforme o aluno poderá comprovar ao ler a apostila de
seguros de pessoas.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 58
UNIDADE 4
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 59
UNIDADE 4
Planos Tradicionais
Nada mais são do que planos com cobertura por sobrevivência,
estruturados na forma de benefício definido ou de contribuição
variável, com a característica de garantirem, durante a fase de
acumulação dos recursos (período de diferimento), algum tipo
de remuneração mínima garantida (normalmente IGPM + 6% a.a.).
Além disso, era comum nesses planos a possibilidade de reversão
de resultados financeiros (excedentes) durante a fase de acumula-
ção e/ou de pagamento do benefício sob a forma de renda.
Há também o PRI:
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 60
UNIDADE 4
PRSA
Contratada até 6%
a.a.
É obrigatória, com base em percentual
PRGP contratado.
Com base em
PAGP
CV ou BD Não há. índice de preços
contratado
Planos Pode ser contrata-
Pode ser prevista.
Tradicionais da até 6% a.a.
CV – Contribuição Variável
BD – Benefício Definido.
Atenção
O PRGP e o PAGP podem ser estruturados na modalidade de contribuição variável
ou na modalidade de benefício definido.
Em todos os tipos de plano, poderão ser previstos, contratualmente, a reversão de resul-
tados financeiros durante o período de pagamento do benefício sob a forma de renda.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 61
UNIDADE 4
MODALIDADES DE RENDA
Finda a fase de acumulação de recursos, o participante pode optar por
receber, à vista, o saldo acumulado em sua provisão matemática de bene-
fícios a conceder ou transformá-la em um tipo de renda, cujo valor é calcu-
lado em função da idade, da modalidade de renda escolhida e dos parâ-
metros técnicos do plano contratado (taxa de juros e tábua biométrica). As
principais modalidades de renda são:
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 62
UNIDADE 4
— Parâmetros Técnicos
Estudamos, com o fim da fase de acumulação de recursos, que o partici-
Observação pante pode optar por receber, à vista, o saldo acumulado em sua provisão
matemática de benefícios a conceder ou transformá-la em um tipo de ren-
Em 2010, a SUSEP adotou da, cujo valor é calculado em função da idade, da modalidade de renda
as tábuas BR-EMS como escolhida e dos parâmetros técnicos do plano contratado (taxa de juros e
tábuas padrão (standard) tábua de mortalidade).
para o mercado segurador
brasileiro (Circular SUSEP no Com relação à taxa de juros, a regulamentação estabelece que no período
402, de 18/03/2010). A tábua, (ou períodos) em que houver garantia mínima de remuneração, a taxa de
denominada Experiência do juros contratualmente prevista deverá respeitar o limite fixado pela SUSEP,
Mercado Segurador Brasileiro, observado o máximo de 6% a.a. ou seu equivalente efetivo mensal.
BR-EMS, consiste em quatro
Já para as tábuas de mortalidade, a regulamentação estabelece que a
variantes abrangendo as
tábua de mortalidade utilizada para cálculo do fator de renda será aque-
coberturas de sobrevivência e
la definida no plano submetido à aprovação da SUSEP, devendo ser
mortalidade, masculina
observado o limite máximo da taxa de mortalidade constante da tábua
e feminina.
AT-2000 Male.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 63
UNIDADE 4
Exemplo: a tábua biométrica AT-49 Male tem uma expectativa de vida, aos
60 anos, igual a 18,48 anos, enquanto a AT-83 Male tem uma expectativa
de vida igual a 22,62 anos, e a AT-2000 Male tem uma expectativa de vida
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 64
UNIDADE 4
— Taxas de Administração
As taxas que podem incidir nos planos de Previdência Privada são:
Taxa de carregamento
Incide sobre as contribuições pagas pelo participante, para fazer
face às despesas administrativas, às de corretagem e às de colo-
cação do Plano.
Taxa de administração
Incide sobre o patrimônio do fundo e cobre despesas com a admi-
nistração dos recursos.
— Modalidade de Renda e
Idade de Aposentadoria
A tábua biométrica e a taxa de juros contribuem de forma significativa no
cálculo do valor de renda. Entretanto, se agora fixarmos a tábua biométrica
e a taxa de juros, veremos que a modalidade de renda escolhida afetará
também o valor a ser recebido.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 65
UNIDADE 4
— Montante Acumulado
Quanto maior o montante acumulado no momento da aposentadoria,
maior será o valor do benefício. Portanto, é fundamental que os participan-
tes fiquem atentos aos custos envolvidos na contratação do plano, bem
como na rentabilidade auferida pelo plano durante a fase de acumulação
dos recursos – período de diferimento.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 66
UNIDADE 4
VALORES GARANTIDOS NO
PERÍODO DE DIFERIMENTO
Nos Planos de Previdência Complementar Aberta com cobertura por
sobrevivência, é obrigatória a previsão de dois valores garantidos: resgate
e portabilidade.
— Resgate
O participante poderá solicitar, independentemente do número de contri-
buições pagas, resgate parcial ou total de recursos do saldo da provisão
matemática de benefícios a conceder, após o cumprimento de período de
carência, que deverá estar compreendido entre 60 dias e 60 meses, a
contar da data de protocolo da proposta de inscrição na EAPC.
Uma vez solicitado o primeiro resgate, outro pedido somente pode ser
feito após o cumprimento de intervalo estabelecido no plano, que deverá
estar compreendido entre 60 dias e 6 meses.
Atenção
Nos planos estruturados na modalidade de benefício definido é vedado o resgate parcial.
Nos planos com estrutura puramente financeira, na ocorrência de invalidez ou morte do
participante, os saldos da provisão matemática de benefícios a conceder e da provisão
técnica de excedentes financeiros, mediante solicitação devidamente instruída e regis-
trada na EAPC, serão postos à disposição do participante ou beneficiário (ou beneficiá-
rios), sem qualquer prazo de carência, sendo o pagamento efetuado somente após o
pleno reconhecimento do evento gerador pela EAPC.
A provisão técnica de excedentes financeiros somente existe nos períodos (acumu-
lação ou de pagamento do benefício sob a forma de renda) em que seja garantida a
reversão de resultados financeiros.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 67
UNIDADE 4
— Portabilidade
Independentemente do número de contribuições pagas, o participante
Observação poderá solicitar a portabilidade, total ou parcial, para outro plano de Previ-
dência Complementar, de recursos do saldo da provisão matemática de
Para o PGBL ou PGBL benefícios a conceder, após o cumprimento do período de carência a con-
Programado, o período de tar da data de protocolo da proposta de inscrição na EAPC.
carência será de 60 dias. Para
os planos do tipo PRGP, PAGP, Não poderão ser solicitadas portabilidades com intervalo inferior a 60 dias.
PRSA e PDR, o período de Quando se tratar de portabilidades entre planos de Previdência com
carência de que trata o caput cobertura por sobrevivência da mesma EAPC, podem ser estabelecidos
deverá estar compreendido períodos inferiores aos mencionados anteriormente.
entre 60 dias e 24 meses.
Atenção
Da mesma forma que no resgate, as portabilidades também ficarão suspensas enquan-
to não quitadas todas as contraprestações relativas à assistência financeira contratada
pelo participante, bem como fica vedada a portabilidade parcial nos planos estrutura-
dos na modalidade de benefício definido.
Com vistas a limitar o seu risco, é facultado à EAPC estabelecer critérios objetivos no
regulamento do plano para aceitação de valores oriundos de portabilidades, sendo ve-
dadas cláusulas que prevejam qualquer tipo de discricionariedade e cujos efeitos não
sejam claros e transparentes para os participantes.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 68
UNIDADE 4
Observação
Deverá ser anexado pelo participante, à solicitação de portabilidade, documento expe-
dido pela EAPC cessionária, contendo a data em que foi contratado o plano receptor
e declaração de que não se opõe à portabilidade, especialmente no que se refere ao
valor a ser portado.
Nos casos de portabilidade para plano de Previdência no qual o participante não esteja
inscrito, deverá ser previamente formalizado o preenchimento de proposta de inscrição
e adotadas todas as demais providências necessárias.
No caso de portabilidade de recursos para plano de benefício definido, a EAPC re-
ceptora deverá providenciar que o participante seja previamente informado do critério
técnico de aproveitamento do valor portado.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 69
UNIDADE 4
Importante
Caberá ao diretor responsável pelos controles internos, ou a outro diretor designado
pela EAPC cedente, a responsabilidade pelo cumprimento do prazo para efetivação da
portabilidade, prestando, dentro desse prazo, à EAPC cessionária dos recursos por-
tados, no mínimo, as seguintes informações, entre outras consideradas necessárias à
plena identificação da operação de portabilidade:
1) valor correspondente ao montante de recursos portados de planos de benefícios
de entidades fechadas de Previdência Complementar, discriminando as parcelas
constituídas por contribuições do patrocinador e do participante;
2) dados relativos ao participante, número do processo SUSEP do plano receptor e
identificação do documento de depósito feito em favor da EAPC cessionária.
Atenção
É vedada:
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 70
FIXANDO CONCEITOS
FIXANDO CONCEITOS 4
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 71
FIXANDO CONCEITOS
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 72
FIXANDO CONCEITOS
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 73
FIXANDO CONCEITOS
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 74
FIXANDO CONCEITOS
(a) V, F, V, F.
(b) V, F, V, V.
(c) F, V, F, V.
(d) V, V, V, V.
(e) F, V, V, V.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 75
PLANOS com
COBERTURA de RISCO
05 UNIDADE 5
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS
DESTA UNIDADE
■ Identificar os Planos com Cobertura de Risco – Morte e
Invalidez Total e Permanente. ⊲ PLANOS COM COBERTURA
DE RISCO – MORTE E
INVALIDEZ TOTAL E
PERMANENTE
⊲ FIXANDO CONCEITOS 5
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 76
UNIDADE 5
A invalidez total e permanente é aquela para a qual não se pode esperar a recuperação ou
reabilitação com os recursos terapêuticos disponíveis no momento de sua constatação.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 77
UNIDADE 5
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 78
UNIDADE 5
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 79
UNIDADE 5
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 80
UNIDADE 5
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 81
UNIDADE 5
— Plano de Pecúlio
O objetivo desse plano é a concessão de um pecúlio ao(s) beneficiário(s)
indicado(s), em decorrência da morte do participante ocorrida durante o
período de cobertura, após cumprido o período de carência estabelecido
em cada plano.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 82
FIXANDO CONCEITOS
FIXANDO CONCEITOS 5
1) Plano de Pecúlio.
2) Plano de Renda por Invalidez.
3) Plano de Renda por Invalidez com Prazo Mínimo Garantido.
4) Plano de Pecúlio por Invalidez.
( ) O objetivo deste plano é a concessão de um pecúlio ao(s) beneficiá-
rio(s) indicado(s), em decorrência da morte do participante.
( ) O objetivo deste plano é a concessão de um pecúlio ao próprio
participante, em decorrência de sua invalidez total e permanente.
( ) Este plano tem por objetivo a concessão de renda mensal vitalí-
cia ao próprio participante, em decorrência de sua invalidez total
e permanente.
( ) Este plano tem por objetivo a concessão de renda mensal vitalícia,
com prazo mínimo garantido, ao próprio participante, em decorrên-
cia de sua invalidez total e permanente.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 83
FIXANDO CONCEITOS
(a) V, V, F, V, F.
(b) V, V, F, V, V.
(c) V, V ,V, V, F.
(d) F, F, F, V, V.
(e) V, V, V, V, V.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 84
INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES
06 UNIDADE 6
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS
DESTA UNIDADE
■ Compreender os aspectos ■ Identificar as condições
tributários que permeiam necessárias para a ⊲ ASPECTOS TRIBUTÁRIOS
os planos de Previdência concessão de assistência
Complementar. financeira a participantes ⊲ ASSISTÊNCIA FINANCEIRA
de planos da Previdência
■ Analisar e calcular a ⊲ ATUALIZAÇÃO DE VALORES
Complementar.
legislação tributária
pertinente aos resgates de ■ Conhecer a ⊲ FIXANDO CONCEITOS 6
pagamentos de benefícios. obrigatoriedade de
atualização de valores e
seus índices de correção.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 85
UNIDADE 6
ASPECTOS TRIBUTÁRIOS
A política tributária é um elemento chave para o estabelecimento de um
sistema de Previdência Privada. A dedutibilidade na base de cálculo do
imposto de renda devido, na formação do fundo previdenciário, é justifi-
cável economicamente em função dos efeitos positivos na alocação da
poupança financeira.
— Legislação
Em 1995, através da edição das Leis 9.249 e 9.250, o Governo Federal deu
os primeiros passos no sentido de incentivar a Previdência Complementar,
com vistas a estimular a formação de poupança de longo prazo. Essas leis
previam que:
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 86
UNIDADE 6
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 87
UNIDADE 6
PRAZO DE ACIMA
ATÉ 2 DE 2 A DE 4 A DE 6 A DE 8 A
ACUMULAÇÃO DE 10
ANOS 4 ANOS 6 ANOS 8 ANOS 10 ANOS
DOS RECURSOS* ANOS
— Formas de Pagamento
Para Resgate
Foi estabelecido o sistema PEPS (Primeiro a Entrar Primeiro a Sair) para os
resgates ocorridos antes da concessão do benefício, significando que os
valores serão resgatados a partir das contribuições mais antigas, sempre
levando em consideração os rendimentos. Dessa forma, o prazo de acu-
mulação será contado a partir da data do aporte de cada contribuição.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 88
UNIDADE 6
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 89
UNIDADE 6
QUANTIDADE
CONTRIBUIÇÃO DATA DE COTAS
01 30/12/2005 100
02 30/12/2006 200
03 30/12/2007 200
04 30/12/2008 100
05 30/12/2009 200
06 30/12/2010 300
07 30/12/2011 300
08 30/12/2012 350
09 30/12/2013 400
10 30/12/2014 400
11 30/12/2015 400
TABELA REGRESSIVA
CÁLCULO DE RESGATE
RESGATE
DATA DO RESGATE PRAZO ATÉ IRF
ALÍQUOTA LÍQUIDO
APORTE (COTAS) 30/06/2016 (COTAS) (COTAS)
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 90
UNIDADE 6
TOTAL 1.000
6.500
PMP =
1.000
PRAZO
VALOR DO
DATA DAS DECORRIDO
APORTE CA × PD
CONTRIBUIÇÕES (PD) ATÉ
CA – COTAS 30/12/2015
6.500
PMP =
1.000
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 91
UNIDADE 6
ALÍQUOTA IR
PD (ANOS) PERÍODO
DEFINITIVO
Comentário
A nova legislação (Lei 11.053/2004) alterou a forma de tributação dos saques antecipa-
dos dos planos enquadrados no regime de tributação antigo, sujeitos à tabela progres-
siva do IR. Nesse regime, ao sacar os recursos do plano, independentemente do valor,
a pessoa física terá uma tributação, na fonte, de imposto de renda calculado na base de
15%, como antecipação do imposto devido na declaração de ajuste anual, sendo que as
diferenças, a maior ou a menor, serão acertadas por ocasião da declaração anual, com
base na tabela progressiva.
A possibilidade de escolha entre dois regimes tributários fez com que as entidades de
Previdência alterassem suas propostas de inscrição, com o objetivo de permitir que
seus clientes fizessem a opção pelo regime tributário que melhor lhes conviesse no
momento da contratação do plano.
ASSISTÊNCIA FINANCEIRA
A assistência financeira é o empréstimo concedido a titular de plano de
benefícios de Previdência Complementar Aberta ou de Seguros de Pessoas.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 92
UNIDADE 6
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 93
UNIDADE 6
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 94
UNIDADE 6
ATUALIZAÇÃO DE VALORES
Os planos de Previdência Complementar Aberta, com coberturas estru-
turadas na modalidade de benefício definido, deverão conter cláusula de
atualização anual de valores com base em índice pactuado.
Em resumo:
Com cobertura estruturada PODERÃO conter cláusula Tem que estar previsto no
na modalidade de de atualização anual dos regulamento
contribuição variável. prêmios com base em
índice pactuado.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 95
UNIDADE 6
Exemplo
Suponha que determinado participante, com 60 anos de idade, comece a receber uma
renda mensal vitalícia de valor igual a R$ 1.000,00. Suponha que a inflação mensal seja
igual a 1%, o que equivale a 12,68% de inflação anual.
Nesse caso, seria razoável imaginar que, ao final de 1 ano, o valor da renda desse assis-
tido passaria para R$ 1.126.83 (R$ 1.000,00 × 1,1268).
Entretanto, como a provisão matemática de benefícios concedidos deve ser atualiza-
da mensalmente, existe uma “sobra” nessa provisão, que deve ser repassada para o
assistido que está recebendo renda. Essa sobra, sendo assim, equivale a R$ 2,96 (cál-
culo atuarial) e deve ser incorporada ao valor da renda ou ser paga à vista ao assistido.
Dessa forma, caso a EAPC opte por incorporar o valor de R$ 2,96 à renda, o assistido
passará a receber R$ 1.129,78.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 96
UNIDADE 6
Atenção
O índice e a periodicidade de atualização de valores deverão constar do regulamento,
da proposta e, quando for o caso de plano coletivo, do respectivo contrato.
O índice pactuado para a atualização de valores relativos às operações de Previdência
Complementar Aberta deverá ser estabelecido em consonância com as seguintes opções:
■ Índice Nacional de Preços ao Consumidor/Fundação Instituto Brasileiro de Geo-
grafia e Estatística – INPC/IBGE;
■ Índice de Preços ao Consumidor Amplo/Fundação Instituto Brasileiro de Geo-
grafia e Estatística – IPCA/IBGE;
■ Índice Geral de Preços para o Mercado/Fundação Getúlio Vargas – IGPM/FGV;
■ Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna/Fundação Getúlio Vargas –
IGP-DI/FGV;
■ Índice Geral de Preços ao Consumidor/Fundação Getúlio Vargas – IPC/FGV;
■ Índice de Preços ao Consumidor/Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
da Universidade de São Paulo – IPC/FIPE.
No caso de extinção do índice pactuado, deverá ser utilizado o IPCA/IBGE, caso
não tenha sido convencionado, no ato da contratação, índice substituto entre os
previstos acima.
Exceção à regra de atualização de valores é o plano de Previdência Complementar
Aberta, destinado, exclusivamente, à recepção de grupos de participantes e respecti-
vas provisões, transferidos de outros planos de benefícios. Nesses casos, a legislação
admite a manutenção do critério de atualização de valores originalmente contratado.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 97
FIXANDO CONCEITOS
FIXANDO CONCEITOS 6
1. Analise as proposições a seguir e depois marque a alternativa correta:
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 98
FIXANDO CONCEITOS
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 99
FIXANDO CONCEITOS
Caso nosso participante tivesse optado pelo regime tributário sujeito à tabe-
la progressiva do Imposto de Renda, a alíquota para cálculo do IR seria de:
(a) 10%.
(b) 15%.
(c) 25%.
(d) 35%.
(e) Não há imposto de renda sobre o resgate.
Caso nosso participante tivesse optado pelo Regime Tributário sujeito à tabe-
la regressiva do Imposto de Renda, a alíquota para cálculo do IR seria de:
(a) 10%.
(b) 15%.
(c) 25%.
(d) 35%.
(e) Não há imposto de renda sobre o resgate.
ESTUDOS DE CASO
Caso 1
Qual o valor de um benefício de uma aposentadoria por tempo de contri-
buição, de um segurado nas seguintes condições:
■ 35 anos de contribuição;
■ 55 anos de idade;
■ Es. (Expectativa de vida): 25 anos;
■ média dos 80% maiores salários de contribuição desde julho de
1994 – R$ 1.800,00.
Caso 2
Marcos tem 30 anos e deseja contratar um plano de previdência do tipo
PGBL com o objetivo de receber uma renda mensal vitalícia aos 60 anos
de idade. Seu objetivo é depositar, ao longo dos próximos 30 anos, R$
500,00 por mês, o que implica fazer 360 depósitos sempre ao final do
mês. As seguradoras que Marcos procurou dispõem de planos de previ-
dência com as seguintes características:
1) Seguradora A:
a) Carregamento: 10% para planos de contribuição variável e 25% para
planos de benefício definido.
b) Rentabilidade líquida do fundo de investimento especialmente cons-
tituído onde serão aplicados os recursos do PGBL: 0,72% ao mês.
c) Renda mensal vitalícia calculada com base na tábua biométrica
AT-49 Male + 6% a.a.
2) Seguradora B:
a) Carregamento: 0% para planos de contribuição variável e 10% para
planos de benefício definido.
b) Rentabilidade líquida do fundo de investimento especialmente consti-
tuído onde serão aplicados os recursos do PGBL: 0,7% ao mês.
c) Renda mensal vitalícia calculada com base na tábua biométrica
AT-83 Male + 5% a.a.
3) Seguradora C:
a) Carregamento: 8% para planos de contribuição variável e 15% para
planos de benefício definido.
b) Rentabilidade líquida do fundo de investimento especialmente cons-
tituído onde serão aplicados os recursos do PGBL: 0,94% ao mês.
c) Renda mensal vitalícia calculada com base na tábua biométrica
AT-2000 Male + 2% a.a.
Qual Seguradora oferecerá a Marcos um valor de renda mensal vitalícia maior?
GABARITO
Fixando Conceitos
UNIDADE 1 UNIDADE 2 UNIDADE 3
6–E 6–C
7–B 7–B
8–D
9–B
10 – B
6–B 6–C
7–C 7–B
8–C 8–C
9–A 9–E
10 – E 10 – A
11 – E
Estudos de Caso
Caso 1
Aplicando a fórmula do Fator Previdenciário, temos:
Para nossos estudos, não precisaremos aplicar todas as vezes essa imen-
sa fórmula. Basta procurarmos na tabela do fator previdenciário o fator “f”
correspondente à idade e ao tempo de contribuição do contribuinte.
SB = M × f
Onde:
SB = salário de benefício;
M = média de 80% dos maiores salários de contribuição ao INSS
desde julho de 1994, corrigidos monetariamente;
f = fator previdenciário.
Aplicado à fórmula para o cálculo de benefício, teremos:
SB = R$ 1.800,00 × 0,7198
SB = R$ 1.296,64
Caso 2
Com base nas informações contidas na Unidade 4 “Fatores que Influenciam
o Valor da Renda a Ser Recebida em Função da Sobrevivência”, em seu
tópico “Parâmetros Técnicos”, e considerando que Marcos é um investidor
racional, preferindo sempre a opção em que sua riqueza é m aximizada, e
também que não há diferença do ponto de vista de segurança econômico-
-financeira entre as seguradoras, qual deve ser a opção de Marcos?
Logo:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARR, Nicholas. The truth about pension reform. Finance and Development,
v. 38, n. 3, set. 2001.
Sites
https://www.inss.gov.br/
http://fenaprevi.org.br/
https://meu.inss.gov.br/