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O Manifesto Estudantil

Através do Grêmio MPE, Movimento Popular Estudantil


Escrito por Miguel A. Azevedo - Vice Presidente do MPE
Introdução:

A História do bairro Pirambu, na periferia de Fortaleza é


marcado por mazelas sócias, desde sua ocupação por
retirantes da seca, e desde que antes era somente um
assentamento de pescadores, a realidade nos é observada
como um desafio diário, e até mesmo para os estudantes
das escolas do bairro, em particular os estudantes da
Escola Estadual Governador Flávio Marcílio.

Nós não temos oos grandes nomes que antes chegara a


representar as nossas lutas, como o Padre Caetano
Minnete de Tilesse, já falecido, que enquanto vivo lutava
por uma maior dignidade humana, em sua vida se dedicou
a pratica religiosa e vendo no povo marginalizado um
motivo para lutar.

Me chamo Miguel Azevedo e sou Vice-Presidente, e


representando a coletividade dos indivíduos revelados
neste ofício é mister salientar: não estamos aqui por mero
devaneio popular, fomos escolhidos pela massa de
estudantes e com o dever de representar os mais diversos
interesses da Escola, seja fora ou dentro da mesma.

Não é justo o aluno da periferia que não vem alimentado


para a escola, não é justo o professor ser desrespeitado em
sua própria sala de aula o ambiente de trabalho e ensino,
não é justo a escola ser sucateada assim como toda a
amplitude de ensino, com o Novo Ensino Médio.
Como e quando os alunos poderão ter em si mesmos, as
qualidades necessárias para o seu desenvolvimento nos
mais diversos âmbitos sociais?

Nossa luta é efetivar a formação do cidadão ativo na


sociedade, mas não podemos fazer o mesmo se a estrutura
que deveria promover este artifício que por obséquio é a
Escola Pública, está jogada aos lobos, onde por sua vez
reina a marginalização desse instrumento público.
Não tem cabimento para a causa de professores e alunos
estarem fadados ao esquecimento, não há cabimento
professores que deveriam hora estarem unidos a favor da
educação escandalizarem-se por uma disputa, qual delas?
Quem leva o projetor primeiro, e vem outras disputas que
por sua vez, não preenchem a lacuna da vez, que é:
estamos realmente querendo a melhoria da escola como
um todo?
Não temos uma sala dos professores digna, nosso muro
quase caiu, mas não é só o muro que quase caí, caem o
número de pessoas que deveriam estar na escola, o
abandono escolar é um fato, e uma realidade na nossa
escola, queremos estudar com dignidade, salas
climatizadas, ventiladores que funcionam, queremos que
os professores respeitem a capacidade de cada um, afinal,
todos somos capazes, porém, não somos estimulados de
forma igual, que isso seja recíproco.
É aquém aos problemas da estrutura das salas, a
manifestação de tamanha indignação dos funcionários,
gestores, professores além de estudantes e cidadãos como
os pais dos alunos, frente a quadra escolar. É de suma
importância fazer paralelos entre atividade física e as
demais atividades escolares, é comprovado
cientificamente que atividade física trás um retorno muito
grande as demais matérias da grade escolar, como uma
maior concentração nas aulas, um desestressar perceptível
dos alunos, além da quadra poder ser utilizada para
eventos da própria escola, como ensaios de teatro,
apresentações artísticas de mais variadas formas, desde o
cantar até o dançar.
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da
família, será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.
Capitulo 1: Sobre a Convivência na
Escola.

O mundo dos estudos por sua vez, o discípulo e o mestre e


ambos em sua jornada pela história humana através do
caminho da busca do conhecimento, tem seu desfecho
desde os confins da história, nas sociedades do crescente
fértil, a educação era restrita a classes altas como os
sacerdotes, que por sua vez lecionava-se para os futuros
sacerdotes.
Os egípcios como professores/sacerdotes, tinham o papel
fundamental na sociedade da época de preservar e
transmitir a cultura egípcia para as gerações que mais
tarde ali viriam.
Até mesmo os fenícios tiveram o trabalho de ensinar e
assim repassando seus conhecimentos, o seu alfabeto
passou por uma transformação, por sua vez virando algo
novo, e no mundo antigo é o alfabeto grego, que por sua
usado sua adaptação pelos romanos, e os romanos nos
deram como herança o alfabeto latino.
Se não fosse o sistema educacional persa não teríamos um
acervo maior de pensadores, do campo da medicina,
literatura, e isso datando de seu período histórico pré-
islãmico
Enquanto os hebreus aliavam a instrução à prática,
fazendo da experiência um marcante elemento de sua
pedagogia.
A educação grega era voltada para a formação de uma
individualidade perfeita e independente. A palavra Paideia
significa “criação de meninos”; antes dela, porém,
apareceu outro termo ainda mais essencial à formação
grega: a areté, que pode ser traduzido por virtude.

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