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SAE BRASIL AERODESIGN 2021

Universidade Federal de Santa Maria

CARGAS E AEROELASTICIDADE
N° 211 - CARANCHO MICRO

Responsável: Nome do Gerente


Orientador: Gilmar Fernando Vogel

www.caranchoaerodesign.com.br
carancho@ufsm.br

1 de setembro de 2021
Sumário

Sumário

Lista de Figuras 2

Lista de Símbolos 3

Lista de Inputs 4

1 Diagrama V-n 5

2 Cargas Aerodinâmicas 6
2.1 Cargas Aerodinâmicas na Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2 Cargas Aerodinâmicas na Empenagem Vertical . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.3 Cargas Aerodinâmicas na Empenagem Horizontal . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

3 Cargas no Trem de Pouso e no Berço do Motor 10


3.1 Cargas no Trem de Pouso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.1.1 Pouso Nivelado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.1.2 Pouso em uma roda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.1.3 Pouso Lateral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.1.4 Frenagem Subitamente Aplicada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.1.5 Frenagem Assimétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.1.6 Taxiamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.1.7 Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.2 Cargas no Berço do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

4 Cargas Aerodinâmicas nas Superfícies de Comando 12


4.1 Cargas nos Ailerons . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.2 Cargas no Leme . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.3 Cargas no Profundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

Lista de Outputs 14

Referências Bibliográficas 17

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Lista de Figuras

Lista de Figuras

1 Diagrama V-n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2 Distribuição de Sustentação Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6


3 Distribuição de Esforço Cortante na Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4 Distribuição do Momento Fletor na Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
5 Distribuição do Momento Torsor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
6 Distribuição de Sustentação na EV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
7 Distribuição de Esforço Cortante na EV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
8 Distribuição de Momento Fletor na EV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
9 Distribuição de Sustentação na EH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
10 Distribuição de Esforço Cortante na EH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

11 Esquema para para cálculo de cargas nos servos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12


12 width= . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
13 Cargas Aerodinâmicas na Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
14 Cargas Aerodinâmicas na EV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
15 Cargas Aerodinâmicas na EH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

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Símbolos

Lista de Símbolos

A Distância entre o CG e o NLG Ixx Momento de Inércia em x


a Variação do CL por α Iyy Momento de Inércia em y
ac Aceleração centrípeta Imot Momento de Inércia no eixo do
av Aceleração vertical motor
B Distância entre o CG e o MLG Ω Velocidade de Rotação do motor
BLCG Desbalanceamento lateral nlim Fator de Carga Limite
CG Centro de gravidade nz Fator de carga no solo
CL Coeficiente de sustentação P F Ponto de fixação entre o boom e
CP Centro de pressão a empenagem horizontal
cma Corda média aerodinâmica P HAA Ponto com alto angulo α
dh Distância entre o ponto de fixação P LAA Ponto com baixo angulo α
e o horn SM Reação lateral em MLG
dCP Distância entre o CP e o ponto de SN Reação lateral em NLG
fixação s Servo
D[N ] Reações frontais em Newtons S[N ] Reações laterias em Newtons
EH Empenagem Horizontal T Distância entre as todas do MLG
EV Empenagem Vertical V LM Vortex Lattice Method
F AR Federal Aviation Regulation VM Reação vertical em MLG
FL Força da linkagem N Unidade de medida de força.
f Fator de resposta dinâmica VN Reação vertical em NLG
g Aceleração da gravidade Vc Velocidade de cruzeiro
H Horn V [N ] Reações verticais em Newtons
h Altura do CG α Ângulo de ataque da asa
L Sustentação β Ângulo de derrapagem
M LG Trem de pouso principal +
δail Ângulo de deflexão máxima posi-
N LG Trem de pouso dianteiro tiva do aileron
nlim Fator de carga limite positivo −
δail Ângulo de deflexão máxima nega-
nlimn eg Fator de carga limite negativo tiva do aileron
ng Fator de carga em reação ao solo δleme Ângulo de deflexão máxima do
cEV Corda da EV leme
cEH Corda da EH δ+prof Ângulo de deflexão máxima posi-
bEV Envergadura da EV tiva do profundor
bEH Envergadura da EH δ−prof Ângulo de deflexão máxima nega-
tiva do profundor

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Inputs

Lista de Inputs

Símbolo Valor Unidade


h 0, 19375 m
S 0, 5805 m2
Clmax 1, 747965 –
cma 0, 27 m
δleme 30 deg
+
δail 30 deg

δail −30 deg
+
δprof 20 deg

δprof −20 deg
B 0, 0285 m
A 0, 1615 m
T 0, 19 m
nlim 1, 767766953 –
m 9, 78 rad
cEV 0, 14 m
bEV 0, 210 m
cEH 0, 140 m
bEH 0, 290 m
Ixx 47369050, 5 Kgm2
Iyy 93397317, 83 Kgm2
a 3, 820918893 –
Imot 0.001064384130000 Kgm2
Ω 786, 4453609486449 rad/s

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Capítulo 1. Diagrama V-n

1 Diagrama V-n

Para cálculo de cargas na aeronave, o primeiro passo é o traçado do diagrama V-n


da aeronave.O diagrama V-n é composto do Diagrama V-n de manobra e o diagrama V-n de
rajada, que formam o envelope de voo da aeronave.
Para a construção do diagrama V-n, temos dois inputs principais, obtidos do setor de
desempenho, sendo eles o fator de carga limite,nlim , a qual foi aplicado um fator de segurança
de 1,25. As velocidades e cargas críticas da aeronave são definidas pela FAR-23 [1]. Para o
nlim_neg , que é definido pela FAR [1] como −0, 4nlim .
Outro input recebido por Desempenho é a velocidade de cruzeiro da aeronave, e a
partir dela todas as outras velocidades são calculadas.

Figura 1: Diagrama V-n

Após a construção do diagrama, foi possível obter os dois pontos críticos, o PHAA.
e o PLAA. As aeronaves do Aerodesign não são dimensionadas para sustentação negativa, de
modo que precisamos analisar apenas os pontos críticos positivos.

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Capítulo 2. Cargas Aerodinâmicas

2 Cargas Aerodinâmicas

2.1 Cargas Aerodinâmicas na Asa


Para a nossa equipe, foi uma versão própria do XFLR6, que é uma versão própria
do software XFLR5, que foi editada com base no artigo [2], o XFLR6 utiliza-se do método
+ −
VLM para análise da asa. Fazemos então a análise dos pontos críticos do V-n, com δail , δail ,
e sem deflexão nos ailerons. Com essas análises, então conseguimos extrair o Coeficiente de
Sustentação (CL ), ao longo da envergadura da asa para corda unitária. Após a extração do CL ,
foi possível calcular a Sustentação da Aeronave.

Figura 2: Distribuição de Sustentação Asa

Foi utilizada integração numérica com o software MATLAB para calcular esforço cor-
tante e momento fletor ao longo da asa:

Figura 3: Distribuição de Esforço Cortante na Asa

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Capítulo 2. Cargas Aerodinâmicas

Figura 4: Distribuição do Momento Fletor na Asa

A Sustentação em uma asa, ocorre no seu centro de pressão. O cálculo do Momento


Torsor na aeronave, utilizamos a distância entre o centro de pressão da asa e a posição da
longarina. Podemos notar uma variação abrupta no Momento Torsor na posição do aileron
devido a uma variação no Cp causada pela deflexão do Aileron.

Figura 5: Distribuição do Momento Torsor

Fonte: Carancho 2021

2.2 Cargas Aerodinâmicas na Empenagem Vertical


A literatura descreve três manobras para a empenagem vertical nas quais temos con-
dições críticas para a Empenagem Vertical. Essas manobras são descritas na tese de Mestrado:
Structural Loads Handbook [3], e foram utilizadas para cálculo das cargas. As manobras são
descritas a seguir:

Manobras
Manobra I Com ângulo de guinada nulo, temos deflexão máxima do leme δleme
Manobra II Com ângulo βderrapagem , mantemos a deflexão máxima do leme, δleme
Manobra III Com ângulo βderrapagem , temos deflexão nula no leme.

As cargas na EV para as manobras são mostrados a seguir:

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Capítulo 2. Cargas Aerodinâmicas

Figura 6: Distribuição de Sustentação na EV

Fonte: Carancho 2021

Após extrairmos a sustentação, de forma similar com o que foi feito na asa, Esforço
Cortante e Momento Fletor são integrados numericamente com o Matlab.

Figura 7: Distribuição de Esforço Cortante na EV

Fonte: Carancho 2021

Figura 8: Distribuição de Momento Fletor na EV

Fonte: Carancho 2021

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Capítulo 2. Cargas Aerodinâmicas

2.3 Cargas Aerodinâmicas na Empenagem Horizontal


Na Empenagem Horizontal, utilizamos o mesmo método que para o cálculo das car-
+ −
gas nas Asas e Empenagem Vertical. Cálculos foram feitos , com σprof e e σprof . O modelo
de Empenagem Horizontal escolhido é all-moving. A escolha do ângulo de ataque da aero-
nave deve ser escolhido de forma fina, de modo que ele deve ser escolhido de forma a evitar
superdimensionamento de cargas na EH.

Figura 9: Distribuição de Sustentação na EH

Fonte: Carancho 2021

Figura 10: Distribuição de Esforço Cortante na EH

Fonte: Carancho 2021

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Capítulo 3. Cargas no Trem de Pouso e no Berço do Motor

3 Cargas no Trem de Pouso e no Berço do Motor

3.1 Cargas no Trem de Pouso


Para cálculo de cargas no trem de pouso usamos as condições descritas na norma
Far-Part 25 [4]. As condições analisadas são descritas brevemente a seguir:

3.1.1 Pouso Nivelado


Na condição de Pouso Nivelado, temos o toque do conjunto principal do trem de
pouso (MGL) e o seu nariz (NGL), simultaneamente, o esforço nos conjuntos de trens de pouso
segundo a FAR §25.479 [4], é dada pelas seguintes equações:

W αV (A − µh)
VM = (3.1)
2g(A + B)
αv
VN = W (3.2)
g(A + B)
Temos que αv /g é ng . Esse fator foi estipulado como 2,5.

3.1.2 Pouso em uma roda


De acordo com a FAR §25.483, utilizamos o caso utilizando somente o conjunto prin-
cipal, os esforços são dados pela equação a seguir.
W
VM = ng (3.3)
2
Essas reações foram calculadas como sendo 25% das reações verticais.

3.1.3 Pouso Lateral


De acordo com a FAR §25.485, nesse caso é considerada a metade da reação máxima
vertical na primeira condição descrita, com 60% e 80% dessa reação com cargas lateriais para
o interior e exterior da aeronave.

3.1.4 Frenagem Subitamente Aplicada


A FAR Part §25.493 define, para o caso de Frenagem Subitamente Aplicada, as cargas
durante a frenagem como:
W f Ahµ
Vn = (B + ) (3.4)
A+B A + B + hµ

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Capítulo 3. Cargas no Trem de Pouso e no Berço do Motor

3.1.5 Frenagem Assimétrica


Nesse caso, temos apenas uma roda do trem freando, considerando um fator de solo
como 1 para MTOW, utilizando a equação dada por T. Lomax [5]:

hµ(0.5 + BLTCG )
VN = nz W (B + (3.5)
A + B + 0.5(hµ)

3.1.6 Taxiamento
De acordo com a FAR §25.495, foram analisadas as curvas que a aeronave poderia
efetuar no solo, onde foi calculada a aceleração centrípeta máxima que teríamos em curvas no
solo e assim conseguimos calcular a carga lateral.

3.1.7 Resultados
Os resultados para os casos críticos são mostrados na tabela a seguir:

Resultados
V [N] S [N] D [N]
Dentro Fora
MGL 236,5486559 47,30973125 46,77142095 59,13716396
NGL 57,09147743 16,50756034 17,12744323

3.2 Cargas no Berço do Motor


Para as cargas no berço do motor, utilizamos as condições dadas pela FAR §25.371,
onde calculamos as cargas no berço do motor nas manobras de recuperação e curva coordenada
para máxima rotação do motor. As cargas críticas no beço do motor são dadas por:

Cargas no Berço do Motor


Momento Máximo em y -1,086487577 Nm
Momento Máximo em z 0,7455510795 Nm

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Capítulo 4. Cargas Aerodinâmicas nas Superfícies de Comando

4 Cargas Aerodinâmicas nas Superfícies de


Comando

4.1 Cargas nos Ailerons


As cargas nos ailerons podem ser obtidas pelo XFLR6 com certa facilidade, onde
a aeronave foi submetida as condições do diagrama V-n e os momentos de alavanca ao qual
os ailerons são submetidos. Para calcularmos o momento equivalente nos servo-motores dos
ailerons foi utilizado cálculo de momentos para calcular o momento equivalente no servo. Esse
passo foi feito junto com o Setor de CAD, de modo a que pudéssemos posicionar os servos de
modo a ter o menor momento possível em uma posição capaz de ser construída. Para cálculo
do momento equivalente, foi considerado um momento de 1 no aileron, de modo a obtermos
um fator de conversão no qual poderíamos calcular o momento no servo. Na imagem a seguir
são esquematizados os braços de momento que foram utilizados para cálculo das cargas.

Figura 11: Esquema para para cálculo de cargas nos servos

Foi considerado um fator de segurança de 1,5. Os resultados são mostrados a seguir.

Momento (N.m) Fator de Segurança Fator de Conversão Momento no Servo(Kgf*cm)


0,1001 1,5 0,95 1,454496788

O momento no servo é convertido para Kgf*cm para maior facilidade da escolha dos
servos.

4.2 Cargas no Leme


Para cálculo do momento no Leme, foi utilizado o mesmo método utilizado para cálculo
das cargas nos Ailerons, onde o momento é extraído das condições críticas para o leme. Após

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Capítulo 4. Cargas Aerodinâmicas nas Superfícies de Comando

isso, podemos calcular o momento no servo do leme da mesma forma para o qual foi calculado
nos Ailerons.

Momento (N.m) Fator de Segurança Fator de Conversão Momento no Servo (Kgf*cm)


0,035 1,5 1,5 0,80299785867

4.3 Cargas no Profundor


Diferentemente do que acontece com os Ailerons e o Leme, o XFLR6 não nos dá o mo-
mento diretamente, devido ao fato da configuração do nosso profundor como sendo All-Moving.
Para calcularmos p momento no servo, utilizamo-nos do fato de que as cargas aerodinâmicas
são aplicadas no centro de pressão da Empenagem Horizontal, onde, ao calcularmos a distân-
cia entre o Centro de Pressão e o Centro de Rotação, e multiplicarmos pela Sustentação da
Empenagem nos casos críticos conseguimos calcular o momento na mesma. Após o cálculo dos
momentos, foi possível definir as cargas equivalentes no servo.

Momento (N.m) Fator de Segurança Fator de Conversão Momento no Servo (Kgf*cm)


0,029 1,5 0,2 0,08871214439

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Outputs

Lista de Outputs

Figura 12: Diagrama V-n

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Outputs

(a) Sustentação (b) Esforço Cortante

(c) Momento Fletor (d) Momento Torsor

Figura 13: Cargas Aerodinâmicas na Asa

(a) Cargas Aerodinâmicas EV (b) Esforço Cortante EV

(c) Momento Fletor EV

Figura 14: Cargas Aerodinâmicas na EV

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Outputs

(a) Cargas Aerodinâmicas EH (b) Esforço Cortante EH

(c) Momento Fletor EH

Figura 15: Cargas Aerodinâmicas na EH

Resultados
V [N] S [N] D [N]
Dentro Fora
MGL 236,5486559 47,30973125 46,77142095 59,13716396
NGL 57,09147743 16,50756034 17,12744323
Tabela 4.1: Cargas nos Trens de Pouso

Cargas no Berço do Motor


Momento Máximo em y -1,086487577 Nm
Momento Máximo em z 0,7455510795 Nm
Tabela 4.2: Cargas no Berço do Motor

Posição do Servo Momento na Superfície (N.m) Momento no Servo (Kgf*cm)


Leme 0,035 0,80299786
Ailerons 0,1001 1,45449679
Profundor 0,029 0,08871214
Tabela 4.3: Cargas nos Servos

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Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas

[1] F. A. A. (FAA), “Federal aviation regulations part 23,” AIRWORTHINESS STANDARDS:


TRANSPORT CATEGORY AIRPLANES, 2003.

[2] T. Hansen, Thomas Hansen Aerodynamic Optimisation of Airfoils and Winglets for Wind
Turbine Application. PhD thesis, 10 2017.

[3] P. F. F. de Albuquerque, “Structural loads handbook,” Master’s thesis, Instituto Superior


Técnico de Lisboa, 2011.

[4] F. A. A. (FAA), “Federal aviation regulations part 25,” AIRWORTHINESS STANDARDS:


TRANSPORT CATEGORY AIRPLANES, 2003.

[5] T. L. Lomax, “Structural loads analysis for commercial transport aircraft : theory and
practice,” 1996.

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