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DE CONCRETO
PROTENDIDO
As definições desses valores particulares da força de Protensão, em cada situação a ser considerada e que
portanto são valores representativos de determinados estados da força de protensão, bem como as
respectivas notações, são dadas na NBR 6118:2014.
Todas as barras das armaduras devem ser ancoradas de forma que as forças a que estejam submetidas sejam
integralmente transferidas ao concreto, seja por meio de aderência ou de dispositivos mecânicos ou por
combinação de ambos (item 9.4.1).
INTRODUÇÃO À METODOLOGIA DA VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA
1. Ilustração numérica
Consideremos uma viga de concreto, simplesmente apoiada, com vão teórico igual a 7 m e seção transversal
de dimensões b = 0,20 m e h = 0,75 m.
c) força de protensão P = - 600 kN, aplicada com excentricidade ep = h/6 = 0,125 m com relação ao eixo
baricêntrico da seção transversal, conforme mostra a Fig.1.
Essa força de protensão seria aplicada por meio de um dispositivo qualquer, admitindo-se que ela seja de
intensidade e excentricidade constantes ao longo do vão.
INTRODUÇÃO À METODOLOGIA DA VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA
1. Ilustração numérica
Os cálculos descritos a seguir são efetuados considerando-se o concreto como material homogêneo e de
comportamento elástico-linear, ou seja, consideram-se válidas as hipóteses do Estádio Ia, admitindo-se por
simplicidade as características geométricas e mecânicas da seção geométrica (não homogeneizada).
Portanto, para o cálculo de tensões são empregadas as expressões conhecidas da Resistência dos Materiais.
INTRODUÇÃO À METODOLOGIA DA VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA
1. Ilustração numérica
a) Cálculo das características geométricas e mecânicas da seção transversal
= 0,375
= . ℎ = 0,150
= 0,125
.
Momento de inércia: =
= 7,03. 10
Módulo de resistência elástica: = !
= 18,75. 10
e) Reformulação do problema
Tomando como base a mesma viga, podemos efetuar uma pequena alteração no posicionamento da força de
protensão e então reavaliar o comportamento da estrutura.
Como se viu, a excentricidade da força de protensão era tal que seu ponto de aplicação coincidia com a
extremidade inferior do núcleo central da seção.
Se aumentarmos a excentricidade da força de protensão, então surgirão tensões de tração na borda superior.
Entretanto, essas tensões de tração , em princípio, não constituiriam nenhum problema, uma vez que se admite
que o peso próprio atua simultaneamente.
INTRODUÇÃO À METODOLOGIA DA VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA
1. Ilustração numérica
Pelo contrário, poderíamos ter uma situação em que a força de protensão propiciaria tensões prévias de
compressão na borda inferior (a ser tracionada pela ação do carregamento externo) e tensões prévias de
tração na borda superior (a ser comprimida).
Além disso, do ponto de vista econômico, mantida a intensidade da força de protensão, a armadura seria a
mesma e o aumento da excentricidade praticamente não acarretaria aumento de custo.
Assim, adota-se:
ep = 0,375 - 0,05 = 0,325 m
Para forçar um resultado a ser comparado com o anterior, como se verá adiante, aumenta-se o valor da carga
acidental para 34,6 kN/m, o que corresponde a um carregamento 2,31 vezes maior que o anteriormente
especificado.
Então: q = 34,6 kN/m.