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EXERCÍCIO RESMAT-1

Samuel Inácio Batista Lima


Todas as equações vetoriais serão resolvidas utilizando o módulo dos vetores e
atribuindo o sinal através da análise do sistema de eixos coordenados do
esquema da questão.
Questão 1:
a) Cálculo da potência:
𝑃𝑜𝑡 = 𝑇. 𝜔
2𝜋
𝑃𝑜𝑡 = 𝐹𝐴. 𝑐𝑜𝑠20°. 300.600.
60
𝑃𝑜𝑡 = 194,84𝐾𝑊

b) Para determinar as reações de apoio é preciso encontrar a força F B e as


componentes em y e em z das forças FA e FB:
𝑇𝐴 = 𝑇𝑏
𝐹𝐴 . 𝑐𝑜𝑠20°. 300 = 𝐹𝐵 . 𝑐𝑜𝑠25°. 150
𝐹𝐵 = 22,81𝐾𝑁

𝐹𝐴𝑧 = 𝐹𝐴 . 𝑐𝑜𝑠20° = 10,34𝐾𝑁


𝐹𝐴𝑦 = 𝐹𝐴 . 𝑠𝑒𝑛20° = 3,76𝐾𝑁

𝐹𝐵𝑧 = 𝐹𝐵 . 𝑐𝑜𝑠25° = 20,67𝐾𝑁


𝐹𝐵𝑦 = 𝐹𝑏 . 𝑠𝑒𝑛25° = 9,64𝐾𝑁

Determinando as reações de apoio no plano xy:

∑ 𝐹𝑦 = 0

𝑅𝑜𝑦 + 𝑅𝑐𝑦 = 𝐹𝐴𝑦 + 𝐹𝐵𝑦

∑ 𝑀𝐶 = 0

𝐹𝐴𝑦 . 650 + 𝐹𝐵𝑦 . 300 − 𝑅𝑜𝑦 . 1050 = 0

Resolvendo as equações acima temos que:


𝑅𝑜𝑦 = 5,08𝐾𝑁

𝑅𝑐𝑦 = 8,32𝐾𝑁

Determinando as reações de apoio no plano xz:

∑ 𝐹𝑧 = 0

−𝑅𝑜𝑧 + 𝑅𝑐𝑧 = 𝐹𝐴𝑧 + 𝐹𝐵𝑧

∑ 𝑀𝐶 = 0

𝐹𝐴𝑧 . 650 + 𝐹𝐵𝑧 . 300 + 𝑅𝑜𝑧 . 1050 = 0


Resolvendo as equações acima temos que:
𝑅𝑜𝑧 = 0,49𝐾𝑁
𝑅𝑐𝑧 = 10,83𝐾𝑁

c) A partir das reações de apoio no plano xy, é possível plotar o diagrama


de momento fletor:

2,49
2,03
2,49

+ M (KN.m)

d) A partir das reações de apoio no plano xz, é possível plotar o diagrama


de momento fletor:

0,176

M (KN.m)

3,25
Questão 2:
a) Para determinar o estado de tensão na seção a-a indicada,
utilizaremos as equações da flexão e da torção para determinar as
tensões normal e cisalhante da seção, multiplicadas por um fator de
concentração de tensão para cada caso.

Determinando a tensão normal, onde c é o menor raio do eixo na


seção indicada:
𝑀. 𝑐
𝜎 = 𝑘𝑡 .
𝐼

I. Determinando o momento:

2 2
𝑀 = √𝑀𝑦𝑚á𝑥 + 𝑀𝑧𝑚á𝑥

𝑀 = √2,492 + 3,252
𝑀 = 4,09𝐾𝑁. 𝑚

II. Determinando momento de inércia:


𝜋𝑟 4
𝐼=
4
𝜋0,0254
𝐼=
4
𝐼 = 3,07. 10−7 𝑚4
III. Determinando o fator de concentração de tensão através do
diagrama disponibilizado no exercício:

𝑟 𝐷
= 0,04; = 1,5
𝑑 𝑑

𝑘𝑡 = 2,2

IV. Determinando a tensão normal:

4,09. 103 . 0,025


𝜎 = 2,2. = 732,74𝑀𝑃𝑎
3,07. 10−7

Determinando a tensão cisalhante, onde c é o menor raio do eixo na seção


indicada e T é o torque calculado na questão 1:

𝑇. 𝑐
𝜏 = 𝑘𝑡𝑠
𝐽
I. Determinando o momento polar de inércia:

𝜋𝜌 4
𝐽=
2
𝜋0,0254
𝐽=
2
𝐽 = 6,13. 10−7 𝑚4

II. Determinando o fator de concentração de tensão para torção,


onde as relações utilizadas para determiná-lo são as mesmas
da flexão, porém utiliza-se de um diagrama diferente:

𝑘𝑡𝑠 = 1,8

III. Determinando a tensão cisalhante:


3,1.103.0,025
𝜏 = 1,8 = 227,57𝑀𝑃𝑎
6,13.10−7

b) Determinando o estado de tensão principal:


I. Raio do círculo de Mohr:

𝜎 2
𝑅 = √( ) + 𝜏 2
2

732,74 2
𝑅 = √( ) + 227,572 = 431,29𝑀𝑃𝑎
2

II. Ângulo entre o estado de tensão analisado para o estado


principal de tensão:
𝜏
𝑡𝑔(2𝜃) =
𝜎
227,57
2𝜃 = 𝑎𝑡𝑔 ( ) = 17,25°
732,74

III. Determinando a tensão média:

𝜎
𝜎𝑚𝑒𝑑 = = 366,37𝑀𝑃𝑎
2

IV. Determinando as tensões principais 𝜎 1 , 𝜎2 :

𝜎1 = 𝜎𝑚𝑒𝑑 + 𝑅 = 797,66𝑀𝑃𝑎
𝜎2 = 𝜎𝑚𝑒𝑑 − 𝑅 = −64,92𝑀𝑃𝑎

V. Representação no círculo de Mohr:

σ2 σmed σ1

σ

(σ,τ)

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