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Resolução de Exercícios
Apresentação
Engenheiro Civil formado na Universidade Católica de Brasília (UCB), em graduação sanduíche pela
California State University, Los Angeles (CSULA)
Resolução de Exercícios
(Emerick, 2006)
Resolução de Exercícios
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Dados:
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• Módulo de elasticidade:
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É considerado a utilização do pavimento seja para escritórios e ainda que as divisões internas dos
ambientes sejam feitas com divisórias, existindo alvenaria somente ao longo do contorno da laje.
Considera-se os seguintes carregamentos atuantes:
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DEFINIÇÃO DO CARREGAMENTO A SER EQUILIBRADO COM A PROTENSÃO
Em geral, adota-se para o carregamento a ser equilibrado o peso próprio acrescido de uma parcela
do carregamento total. O ACI 423 recomenda que quando sejam previstas paredes divisórias leves e
sobrecarga total entre 200 e 300 kgf/m2, se equilibre o peso próprio mais 50 kgf/m².
Caso seja adotado esse critério, a carga distribuída a se equilibrar seria de 550 kgf/m2 (5,5 kN/m2).
Outro critério bastante usual é equilibrar o peso próprio mais 10% do carregamento total, o que
resulta numa carga distribuída a ser equilibrada de 590 kgf/m2 (5,9 kN/m2), que será o valor adotado
nesse exemplo.
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Conforme discutido, em geral busca-se assumir os maiores valores possíveis para a excentricidade
dos cabos, buscando um melhor aproveitamento do material. Para o exemplo em questão a
excentricidade dos cabos foi fixada nos limites superior e inferior da laje respeitando um cobrimento
mínimo de 2,5 cm. Dessa forma, tem-se o seguinte perfil para o cabo:
Com relação o ponto de inflexão dos cabos, eles foram posicionados a uma distância de 10% do vão.
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Para o cálculo da protensão será utilizado o método das cargas equilibrantes. Um procedimento
prático é ignorar o efeito da mudança de curvatura dos cabos sobre os pilares e usar as equações
para obter uma estimativa da força de protensão necessária e assim a quantidade de cabos.
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Considerando uma faixa de largura unitária, a força de protensão necessária para equilibrar os
carregamentos indicados será:
𝑞𝑞𝑙𝑙32 590 . 82
𝑃𝑃 = = = 36.308𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑚𝑚
8𝑓𝑓3 8 . 0,13
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Para efeito de cálculo serão admitidos os seguintes valores para as perdas médias de protensão:
• Perdas imediatas = 6%
Dessa forma, considerando a existência de 24 cordoalhas sendo protendidas com 14 tf cada, usando
as equações obtém-se as seguintes cargas balanceadas:
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VÃOS INTERNOS:
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BALANÇOS:
No caso dos balanços, para o cálculo da carga equilibrada com a protensão será ignorada a
curvatura dos cabos sobre a região do pilar.
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COMBINAÇÕES DE CARREGAMENTO
Conforme mencionado no início do exemplo, será usado o processo do pórtico equivalente para o
cálculo dos esforços para as diversas combinações de carregamento.
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onde:
PAR – peso da alvenaria na extremidade do balanço = 540 kgf/m × 8m = 4.320 kgf (43,2 kN)
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PÓRTICO EQUIVALENTE SEGUNDO O ACI 318
Para a análise dos esforços na laje foi utilizado o método do pórtico equivalente segundo o ACI318. A
Tabela abaixo apresenta o cálculo do comprimento equivalente dos pilares.
𝐼𝐼𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙
𝐼𝐼𝑒𝑒𝑒𝑒 =
𝑐𝑐2 2
1−
O momento de inércia 𝑙𝑙2 A altura equivalente da
da laje na região do 203 . 800 3 12 . 590951
12 laje é de: ℎ𝑒𝑒𝑒𝑒 = = 20,7𝑐𝑐𝑚𝑚4
= 800
pilar é dado por: 40 2
1−
800
= 590.951𝑐𝑐𝑚𝑚4
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Momentos em kgf
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Devido sua rigidez, os pilares acabam retendo uma parcela da força de protensão. Para avaliar se
essa parcela é de fato significativa é feito o cálculo do pórtico equivalente conforme indica a figura
Como se pode observar na figura a máxima perda de protensão devido à rigidez dos pilares é inferior
a 0,27% podendo ser desconsiderada no cálculo.
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VERIFICAÇÕES - DISTRIBUIÇÃO DOS MOMENTOS NA LAJE - COMBINAÇÃO 1
7738
𝑀𝑀3 = 0,275 = 1064 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 . 𝑚𝑚/𝑚𝑚
2,0
7738
𝑀𝑀4 = 0,45 = 870,5 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 . 𝑚𝑚/𝑚𝑚
4,0
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12800
𝑀𝑀1 = 0,375 = 2400 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 . 𝑚𝑚/𝑚𝑚
2,0
12800
𝑀𝑀2 = 0,25 = 800 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 . 𝑚𝑚/𝑚𝑚
4,0
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Considerando as recomendações do ACI 423 para laje com protensão não aderente tem-se:
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Limites:
- compressão na zona de momento negativo = 0,40⋅ 𝑓𝑓𝑐𝑐𝑐𝑐′ = 0,4⋅ 21= 8,4 MPa
- compressão na zona de momento positivo = 0,60⋅ 𝑓𝑓𝑐𝑐𝑐𝑐′ = 0,6⋅ 21= 12,6 MPa
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Limites:
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24 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑃𝑃∞ = . 14000 . 0,88 = 36960 (369,6 𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑚𝑚)
8 𝑚𝑚
- compressão na zona de momento negativo:
36960 325500 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘
+ = 67,3
2000 6666,67 𝑐𝑐𝑚𝑚2 6,7 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
- compressão na zona de momento positivo:
36960 888,25
+ = 31,8 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑐𝑐𝑚𝑚2 (3,2 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀)
2000 6666,67
- tração (com armadura passiva)
36960 888,25
− = 5,15 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑐𝑐𝑚𝑚2 (0,52 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀)
2000 6666,67
(o sinal positivo indica compressão na seção)
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(b) Tensão máxima de tração = 1,20 ⋅ 𝑓𝑓𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 , 𝑗𝑗 = 1,20 ⋅1,60 = 1,92 MPa
Portanto, atende ao E.L.U. no ato da protensão, segundo o critério simplificado da NBR 7197.
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Para a combinação quase permanente das ações (combinação 3) o máximo momento fletor
6134
𝑀𝑀1 = 0,375 = 1150 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘. 𝑚𝑚/𝑚𝑚
2,0
6134
𝑀𝑀2 = 0,25 = 384 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘. 𝑚𝑚/𝑚𝑚
4,0
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A máxima tensão de tração na seção será dada por:
Para a combinação quase permanente das ações (combinação 3) o máximo momento fletor obtido, em
módulo, foi:
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7069
𝑀𝑀1 = 0,375 = 1325,4 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘. 𝑚𝑚/𝑚𝑚
2,0
7069
𝑀𝑀2 = 0,25 = 441,8 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘. 𝑚𝑚/𝑚𝑚
4,0
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Admitindo que a seção esteja no Estádio I para a combinação freqüente das ações, a máxima tensão de tração
será dada por:
Apesar de existir tração na seção transversal para a combinação freqüente das ações, ela é muito inferior a
resistência à tração do concreto:
Portanto, a hipótese de que a seção esteja no Estádio I é verdadeira e, dessa forma, o Estado Limite de
Fissuração está atendido automaticamente.
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CÁLCULO DO EFEITO HIPERESTÁTICO DE PROTENSÃO
A Figura apresenta o diagrama de momentos fletores obtido para o carregamento total equilibrado com a
protensão.
Para a obtenção do diagrama foram considerados 24 ∅ 12,7, que equivale a uma força de protensão final de
295.680 kgf (2.956,8 kN).
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Simplificadamente pode-se adotar o diagrama de momentos considerando apenas 1 ∅ 12,7 que equivale a uma
força de protensão final de 12.320 kgf (123,2 kN).
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ARMADURA PASSIVA MÍNIMA
Faixa interna
𝜌𝜌𝑝𝑝 = 0,12%
𝜌𝜌𝑠𝑠 = 0,15 − 0,5 . 0,11 = 0,03% → 0,095% → 𝐴𝐴𝑠𝑠 = 1,80𝑐𝑐𝑚𝑚2 /𝑚𝑚(∅6,3 𝑐𝑐/17)
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Embora a NBR 7197 não exija, será adotado como armadura mínima a taxa de 0,1%, que equivale a As = 2,0 cm2/m
(∅6,3 c/15)
ARMADURA NEGATIVA
De acordo com a NBR 7197:
- Faixa dos pilares: 𝜌𝜌𝑠𝑠 = 0,30% → 𝑨𝑨𝒔𝒔 = 𝟔𝟔, 𝟎𝟎 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄/𝒎𝒎 (∅𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟎𝟎 𝒄𝒄/𝟏𝟏𝟏𝟏)
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VERIFICAÇÃO QUANTO AO E.L.U. DE RUPTURA POR FLEXÃO
As Tabelas abaixo apresentam os momentos fletores negativos distribuídos nas faixas para a
verificação ao E.L.U. por flexão.
Apoio Mtotal M1 M2
1 -43654 -8185 -2728
2 -57067 -10700 -3709
3 -57067 -10700 -3709
4 -43654 -8185 -2728
Vão Mtotal M3 M4
1 30280 4164 3407
2 25778 3545 2900
3 30280 4164 3407
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A esses momentos, que já estão fatorados com os coeficientes de cálculo, falta ainda adicionar os
momentos devido ao efeito hiperestático.
No detalhamento, 65% dos cabos serão concentrados nas faixas dos pilares e o restante nas
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𝑃𝑃𝑛𝑛 = 12320 + 7,1 . 0,987 . 13,96 = 14481 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 (144,8 𝑘𝑘𝑘𝑘 / 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐)
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TENSÃO NA ARMADURA ATIVA NÃO ADERENTE
L/h = 800/20 = 40 > 35, portanto
𝑓𝑓𝑐𝑐𝑐𝑐
𝜎𝜎𝑝𝑝 = 𝜎𝜎𝑝𝑝𝑝𝑝 + 70 + ≤ 𝜎𝜎𝑝𝑝𝑝𝑝 + 200 ≤ 𝑓𝑓𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 (𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀)
300𝜌𝜌𝑝𝑝
Onde:
𝑃𝑃𝑛𝑛 12418
𝜎𝜎𝑝𝑝𝑝𝑝 = = = 12581 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑐𝑐𝑚𝑚2 / 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 (125,8 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 / 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐)
𝐴𝐴𝑝𝑝 0,987
3,95
𝐴𝐴𝑝𝑝 = 0,2394%
100 .16,5
𝜌𝜌𝑝𝑝 = 𝑏𝑏𝑏𝑏 = � 1,98
= 0,11%
100 .18
Resolução de Exercícios
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14000
𝜎𝜎𝑝𝑝𝑝𝑝 + 2000 = 4 . 0,88 + 2000 = 51280 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑐𝑐𝑚𝑚2 (5128 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀)
0,987
Logo:
𝜎𝜎𝑝𝑝 = 51280 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑐𝑐𝑚𝑚2 (5128 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀)
51280
𝜎𝜎𝑝𝑝 = = 44591,3 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑐𝑐𝑚𝑚2 (4459,3 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀)
1,15
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Faixa interna Considerando a largura de 1 metro, tem-se 4 ∅ 12,7:
300
𝜎𝜎𝑝𝑝 = 12581 . 2 + 700 + = 26771,1 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑐𝑐𝑚𝑚2 (2677,1 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀)
300 . 0,0011
14000
𝜎𝜎𝑝𝑝𝑝𝑝 + 2000 = 2 . 0,88 + 2000 = 26964,5 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑐𝑐𝑚𝑚2 (2696 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀)
0,987
26964,5
𝜎𝜎𝑝𝑝 = = 23280 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑐𝑐𝑚𝑚2 (2328 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀)
1,15
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CÁLCULO DA ARMADURA PASSIVA
MOMENTO NEGATIVO – APOIO 2: O momento de cálculo será o valor indicado na tabela que
contem M1 e M2 somado com o efeito hiperestático. No caso, considerando uma faixa de 1 metro de
largura:
𝑀𝑀𝑑𝑑 = −10700 + 0,9 . 174,3 . 4 = −10072,5 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘. 𝑚𝑚 (100,7 𝑘𝑘𝑘𝑘 . 𝑚𝑚)
𝑓𝑓𝑐𝑐𝑐𝑐
𝑀𝑀𝑑𝑑 = 𝑅𝑅𝑐𝑐𝑐𝑐 . 𝑍𝑍 = 0,85 𝑏𝑏 . 0,8 𝑥𝑥 . (𝑑𝑑𝑝𝑝 − 0,4𝑥𝑥)
1,4
300
−10072,5 = 0,85 . . 100 . 0,8𝑥𝑥 . (16,5 − 0,4 𝑥𝑥)
1,4
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𝑥𝑥 2 − 41,25𝑥𝑥 + 172,8 = 0 → 𝑥𝑥 = 4,73 𝑐𝑐𝑐𝑐
300
𝑅𝑅𝑐𝑐𝑐𝑐 = 0,85 . . 100 0,8 4,73 = 68922,9 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 (689,2 𝑘𝑘𝑘𝑘)
1,4
𝑅𝑅𝑠𝑠𝑠𝑠 = 𝑅𝑅𝑐𝑐𝑐𝑐 − 𝑅𝑅𝑝𝑝𝑝𝑝 = 68922,9 − 44011,6 = 24911,3 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘
A armadura passiva necessária será:
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MOMENTO NEGATIVO – FAIXA INTERNA
O momento de cálculo será o valor indicado nas tabelas anteriores somado com o efeito
hiperestático. No caso, considerando uma faixa de 1 metro de largura:
𝑀𝑀𝑑𝑑 = −3709 + 0,9 . 174,3 . 4 = −3395 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘. 𝑚𝑚 (−33,95 𝑘𝑘𝑘𝑘. 𝑚𝑚)
Repetindo o procedimento anterior obtém-se:
𝑥𝑥 = 1,55 𝑐𝑐𝑐𝑐 → 𝑅𝑅𝑐𝑐𝑐𝑐 = 22585,7 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 < 𝑅𝑅𝑝𝑝𝑝𝑝 = 26771,8 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘
Portanto, a armadura ativa existente é suficiente para equilibrar a seção, sendo necessário adicionar
apenas a armadura mínima.
Resolução de Exercícios
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MOMENTO POSITIVO – FAIXA DOS APOIOS – VÃO 1 O momento de cálculo será o valor deste
somado com o efeito hiperestático. No caso, considerando uma faixa de 1 metro de largura:
171,4 + 174,3
𝑀𝑀𝑑𝑑 = 4164 + 1,2 . . 4 = 4994 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘. 𝑚𝑚 (49,94 𝑘𝑘𝑘𝑘. 𝑚𝑚)
2
Portanto, a armadura ativa existente é suficiente para equilibrar a seção, sendo necessário
adicionar apenas a armadura mínima para todos os vãos da faixa dos apoios.
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MOMENTO POSITIVO – FAIXA INTERNA – VÃO 1
171,4+174,3
𝑀𝑀𝑑𝑑 = 3407 + 1,2 . . 2 = 3822 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘. 𝑚𝑚 (38,82 𝑘𝑘𝑘𝑘. 𝑚𝑚)
2
Portanto, a armadura ativa existente é suficiente para equilibrar a seção, sendo necessário adicionar
apenas a armadura mínima para todos os vãos da faixa interna.
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VERIFICAÇÃO QUANTO AO E.L.U. DE RUPTURA POR CISALHAMENTO
As reações nos pilares considerando o carregamento externo majorado combinado com o efeito
hiperestático (combinação 5) são apresentadas na tabela abaixo.
Resolução de Exercícios
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Apoio Nd (kgf) Nd (kgf)
1 64850 648,5
2 82320 823,2
3 82320 823,2
4 64850 648,5
Considerando que deverão passar 5 cordoalhas dentro do perímetro critico em cada direção, com
inclinação de acordo com a figura abaixo:
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• Protensão final:
• Perímetro crítico:
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Tensão de cisalhamento última:
𝜏𝜏𝑤𝑤𝑤𝑤
Como < 𝜏𝜏𝑤𝑤𝑤𝑤 < 𝜏𝜏𝑤𝑤𝑤𝑤 passa com armadura de cisalhamento
2
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Armadura de cisalhamento
0,75 .𝑁𝑁𝑑𝑑
𝐴𝐴𝑠𝑠𝑠𝑠 = , com 𝑓𝑓𝑦𝑦𝑦𝑦 ≤ 300𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑓𝑓𝑦𝑦𝑦𝑦
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VERIFICAÇÃO QUANTO AO ESTADO LIMITE DE DEFORMAÇÃO EXCESSIVA
A flecha elástica da laje foi calculada a partir dos deslocamentos obtidos para o pórtico, considerando
a combinação 2 de carregamentos. Devido à simetria da laje nas duas direções a flecha do painel
será duas vezes o valor da flecha para o pórtico em uma direção. A figura apresenta a forma
deformada obtida a partir da análise linear elástica para o pórtico.
Resolução de Exercícios
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Para a laje em questão, os efeitos da perda de rigidez devido à fissuração podem ser considerados
desprezíveis, uma vez que os níveis de tração que atuam em serviço são de pequena magnitude.
Para os efeitos da deformação lenta de forma bastante simplificada se pode admitir que as flechas
finais sejam o dobro das iniciais. Dessa forma:
No cálculo da laje ao cisalhamento foi ignorado o efeito dos momentos que atuam nos pilares.
Resolução de Exercícios
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ALONGAMENTO TEÓRICO DOS CABOS
O alongamento teórico máximo dos cabos é um apara
Cálculo da força de protensão média – perdas por atrito
Observando que os cabos serão protendidos apenas por uma extremidade com a outra fixa, tem-se:
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Perda máxima ≅ 6%
14,00 + 13,27 𝑡𝑡𝑡𝑡
𝑃𝑃𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 = = 13,64 → (136,4 𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐)
2 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
Resolução de Exercícios
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Cálculo do alongamento teórico
Para tensões que estejam dentro do limite de proporcionalidade do aço, o alongamento dos cabos
obedece a Lei de Hooke: