Você está na página 1de 12

ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS I

TRELIÇAS PLANAS
ISOSTÁTICAS

Profª Ma. Acilayne Freitas


ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS I

DEFINIÇÃO
Treliça ideal é um sistema reticulado indeformável cujas
barras (retas ou curvas) possuem todas as suas extremidades
unidas por pinos rotulados (nós) e cujas cargas estão
aplicadas nestas rótulas.

Profª Ma. Acilayne Freitas


ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS I
ASPECTOS GERAIS
1- As treliças surgiram como um sistema mais econômico que as vigas
para vencerem vãos maiores ou suportar cargas maiores.

2- Embora o caso mais geral seja o de treliças espaciais, o mais frequente é


o de treliças planas, que será o estudado em nosso curso.

3- Qualquer polígono que constitua um sistema reticulado, quando


articulado em seus vértices é deformável (hipostático) com exceção dos
casos abaixo (desprezando-se as pequenas deformações elásticas):
ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS I
ASPECTOS GERAIS
4- Imaginamos as barras rotuladas em suas extremidades, isto é, sendo
livre sua rotação relativa nos nós.

5- Não é frequente, no entanto, a união das barras na forma mostrada


anteriormente. O mais comum é ligar as barras nos nós através de chapas
auxiliares, nas quais rebitamos, soldamos ou parafusamos as barras neles
concorrentes
ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS I
SOLICITAÇÕES INTERNAS

A rótula não transmite momento, apenas


esforços na direção do eixo e perpendiculares
a ele. Por outro lado, as cargas externas só
estão aplicadas nos nós.

A existência de esforços perpendiculares ao


eixo da barra (esforço cortante) é descartada
pois as barras não são carregadas ao longo
de seu eixo, e tem nas suas extremidades
momentos nulos.

Conclusão: A única solicitação interna desenvolvida é um Esforço


Normal constante ao longo da mesma, longo da barra podemos
calcular o seu valor em uma seção qualquer da barra que se deseja.
Profª Ma. Acilayne Freitas
ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS I

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA ESTATICIDADE


Sejam:
b - número de barras
n - número de nós ou rótulas
r - número de reações externas

As incognitas em número de b + r ,ou seja, o número de reações e a solicitação de esforço normal em


cada barra.

O número de equações será de 2n, pois em cada nó se aplicam as equações de equilíbrio de um ponto
material (S Fx = 0 S Fy = 0 ).
Então, se
r + b < 2 n - Treliça hipostática - Sistema instável (deformável)
r + b = 2 n - Sugere tratar- se de uma Treliça Isostática, o que não pode ser confirmado sem antes
analisarmos a lei de formação interna da treliça em questão. - Sistema estável (indeformável)
r + b > 2 n - Sugere tratar- se de uma Treliça Hiperestática, , o que não pode ser confirmado sem
antes de analisarmos a lei de formação interna da treliça em questão. - Sistema estável (indeformável)
ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS I

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA ESTATICIDADE


Exemplo 01:
Treliça externamente isostática e internamente isostática (lei de
formação)
r + b = 3 + 15 = 18
2 n = 2 x 9 = 18
ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS I

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA ESTATICIDADE


Exemplo 02:
Treliça externamente isostática e internamente hipostática (lei de formação)
r + b = 3 + 15 = 18
2 n = 2 x 9 = 18

Conclui-se que o conjunto é Hipostático – Trecho CDEF é deformável


ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS I

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA ESTATICIDADE


Exemplo 03
Treliça duas vezes hiperestática (internamente e externamente)
r + b = 4 + 14 = 18
2 n = 2 x 8 = 16
ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS I

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA ESTATICIDADE


Exemplo 04
Treliça sugere ser hiperestática, porém é hipostática tanto externamente apoios do
1º gênero paralelos) quanto internamente (painel ABCD é deformável)
r + b = 4 + 19 = 23
2 n = 2 x 10 = 20
ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS I

RESOLUÇÃO DAS TRELIÇAS PELO MÉTODO DOS NÓS

Explicado durante as aulas teóricas


ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS I

RESOLUÇÃO DAS TRELIÇAS PELO MÉTODO DAS SEÇÕES

Explicado durante as aulas teóricas

Você também pode gostar