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Diz o CTN sobre esse imposto que tem também um leque extenso de fatos geradores:
“Art. 63. O imposto, de competência da União, sobre operações de crédito, câmbio e seguro, e sobre
operações relativas a títulos e valores mobiliários tem como fato gerador:
I - quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do montante ou do
valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado;
II - quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou estrangeira,
ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em montante
equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este;
III - quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do documento
equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável;
Art. 65. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as
alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política monetária.
Art. 6. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.
Art. 67. A receita líquida do imposto destina-se a formação de reservas monetárias, na forma da lei.”
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I - operações de crédito realizadas: a) por instituições financeiras (Lei nº 5.143/6, art. 1º); b) por
empresas que exercem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria
creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a
receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de
serviços (factoring) (Lei nº 9.249/95, art. 15, § 1º, inciso I, alínea "d", e Lei nº 9.532/97, art. 58); c)
entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física (Lei nº 9.779/9, art. 13);
III - operações de seguro realizadas por seguradoras (Lei nº 5.143/6, art. 1º);
V - operações com ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial (Lei nº 7.766/89, art. 4º).
OPERAÇÕES DE CRÉDITO. O fato gerador é a entrega do montante ou do valor que constitua o objeto da
obrigação ou sua colocação à disposição do interessado (Lei nº 5.172/6, art. 63, inciso I).
I - na data da efetiva entrega, total ou parcial, do valor que constitua o objeto da obrigação ou sua
colocação à disposição do interessado;
I - no momento da liberação de cada uma das parcelas, nas hipóteses de crédito sujeito,
contratualmente, a liberação parcelada;
V - na data em que se verificar excesso de limite, assim entendido o saldo a descoberto ocorrido em
operação de empréstimo ou financiamento, inclusive sob a forma de abertura de crédito;
VII - na data do lançamento contábil, em relação às operações e às transferências internas que não
tenham classificação específica, mas que, pela sua natureza, se enquadrem como operações de
crédito.
Contribuintes são as pessoas físicas ou jurídicas tomadoras de crédito (Lei nº 8.894/94, art. 3º,
inciso I, e Lei nº 9.532/97, art. 58). No caso de alienação de direitos creditórios resultantes de vendas a
prazo a empresas de factoring, contribuinte é o alienante pessoa física ou jurídica.
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São responsáveis pela cobrança do IOF e pelo seu recolhimento ao Tesouro Nacional:
II - as empresas de factoring adquirentes do direito creditório, nas hipóteses da alínea "b" do inciso I
do art. 2º (Lei nº 9.532/97, art. 58, § 1º);
III - a pessoa jurídica que conceder o crédito, nas operações de crédito correspondentes a mútuo de
recursos financeiros (Lei nº 9.779/9, art. 13, § 2º).
Alíquota. O IOF será cobrado à alíquota máxima de um vírgula cinco por cento ao dia sobre o valor
das operações de crédito (Lei nº 8.894/94, art. 1º).
São responsáveis pela cobrança do IOF e pelo seu recolhimento ao Tesouro Nacional as instituições
autorizadas a operar em câmbio (Lei nº 8.894/94, art. 6º, parágrafo único).
A alíquota máxima é de vinte e cinco por cento (Lei nº 8.894/94, art. 5º).
OPERAÇÕES DE SEGURO. O fato gerador é o recebimento do prêmio (Lei nº 5.143/6, art. 1º, inciso I).
Ocorre o fato gerador e torna-se devido o IOF no ato do recebimento total ou parcial do prêmio.
Contribuintes são as pessoas físicas ou jurídicas seguradas (Decreto-Lei nº 1.783/80, art. 2º).
São responsáveis pela cobrança do IOF e pelo seu recolhimento ao Tesouro Nacional as seguradoras
ou as instituições financeiras a quem estas encarregarem da cobrança do prêmio (Decreto-Lei nº 1.783/80,
art. 3º, inciso I, e Decreto-Lei nº 2.471/8, art. 7º).
A base de cálculo é o valor dos prêmios pagos (Decreto-Lei nº 1.783/80, art. 1º, incisos I e II).
A alíquota é de vinte e cinco por cento (Lei nº 9.718/98, art. 15). OPERAÇÕES RELATIVAS A
TÍTULOS OU VALORES
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MOBILIÁRIOS. O fato gerador é a aquisição, cessão, resgate, repactuação ou pagamento para liquidação
de títulos e valores mobiliários (Lei nº 5.172/6, art. 63, inciso IV, e Lei nº 8.894/94, art. 2º, inciso I, alíneas
"a" e "b"). Ocorre o fato gerador e torna-se devido o IOF no ato da realização das operações.
Contribuintes são:
São responsáveis pela cobrança do IOF e pelo seu recolhimento ao Tesouro Nacional (Decreto-Lei
nº 1.783/80, art. 3º, inciso IV, e Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 28):
III - a instituição que liquidar a operação perante o beneficiário final, no caso de operação realizada
por meio do SELIC ou da Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos - CETIP;
IV - do pagamento para a liquidação das operações referidas no inciso I, quando inferior a noventa e
cinco por cento do valor inicial da operação.
O IOF será cobrado à alíquota máxima de um vírgula cinco por cento ao dia sobre o valor das
operações com títulos ou valores mobiliários (Lei nº 8.894/94, art. 1º). OPERAÇÕES COM OURO,
ATIVO FINANCEIRO, OU INSTRUMENTO CAMBIAL. Nesta hipótese, o ouro é usado como meio de
pagamento, fazendo papel de moeda corrente. Assim, o ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial,
sujeita-se, exclusivamente, à incidência do IOF (Lei nº 7.766/89, art. 4º).
Entende-se por ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial, desde sua extração, inclusive, o ouro
que, em qualquer estado de pureza, em bruto ou refinado, for destinado ao mercado financeiro ou à
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execução da política cambial do País, em operação realizada com a interveniência de instituição integrante
do Sistema Financeiro Nacional, na forma e condições autorizadas pelo Banco Central do Brasil.
O fato gerador é a primeira aquisição do ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial, efetuada
por instituição autorizada integrante do Sistema Financeiro Nacional (Lei nº 7.766/89, art. 8º).
Brasil que efetuarem a primeira aquisição do ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial (Lei nº
7.766/89, art. 10).
A base de cálculo do IOF é o preço de aquisição do ouro, desde que dentro dos limites de variação
da cotação vigente no mercado doméstico, no dia da operação (Lei nº 7.766/89, art. 9º).
Tratando-se de ouro físico, oriundo do exterior, o preço de aquisição, em moeda nacional, será
determinado com base no valor de mercado doméstico na data do desembaraço aduaneiro.
A alíquota do IOF é de um por cento sobre o preço de aquisição (Lei nº 7.766/89, art. 4º, parágrafo
único).
De um modo sistemático, podemos apresentar o Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro,
ou relativas a títulos ou valores mobiliários da seguinte forma:
Competência
...
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A competência da União para instituir o chamado IOF, tem sua razão bastante explicitada nas palavras de
MACHADO (2009: 337):
Função
O imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro e sobre operações relativas a títulos e valores
mobiliários tem sido importante ferramenta na política econômica do país, demonstrando assim, sua função
extrafiscal.
Fato Gerador
O Código Tributário Nacional, no artigo 63, apresenta o fato gerador do imposto sobre operações de
crédito, câmbio e seguro e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários, assim:
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Base de Cálculo
O imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro e sobre operações relativas a títulos e valores
mobiliários, tem a sua base de cálculo determinada no Código Tributário Nacional, no artigo 64:
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Vale repetir o já dito anteriormente, ao falar do imposto de exportação, que, apesar de o artigo 65 do
Código Tributário autorizar a alteração da base de cálculo do imposto sobre operações de crédito, câmbio e
seguro e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários, pelo poder executivo, tal dispositivo não
foi recepcionado pela constituição federal, que reserva a fixação da base de cálculo dos impostos para a lei
complementar.
Alíquota
Já a alíquota do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro e sobre operações relativas a títulos e
valores mobiliários, valem as mesmas observações feitas para outros impostos já apresentados neste
trabalho com relação a sua fixação pelo poder executivo, como se pode verificar no que dispõe o artigo 65
do Código Tributário Nacional:
Art. 65. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei,
alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos
objetivos da política monetária.
Reitera-se, uma vez mais que, no que concerne à fixação da alíquota pelo Poder Executivo o dispositivo do
Código Tributário Nacional, encontra-se em absoluta harmonia com o disposto na Carta Magna, no artigo
153 § 1º, já mencionado, e que está em sintonia com o Princípio da Legalidade.
Contribuinte
É contribuinte do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro e sobre operações relativas a títulos
e valores mobiliários, nos termos do Código Tributário: “Art. 66. Contribuinte do imposto é qualquer das
partes na operação tributada, como dispuser a lei.”.
Lançamento
O lançamento do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro e sobre operações relativas a títulos
e valores mobiliários é por homologação, sendo certo que, sempre diante de omissões por parte do
contribuinte, o poder público fazer o lançamento de ofício.
Ao discorrer sobre o lançamento do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro e sobre operações
relativas a títulos e valores mobiliários, MACHADO (2009: 341) comenta:
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O lançamento do IOF é feito por homologação, nos termos do art. 150 do CTN. O
responsável, vale dizer, a instituição financeira ou o segurador, efetua o
recolhimento do valor respectivo independentemente de qualquer exame ou
verificações por parte da Secretaria da Receita Federal, incumbida pelo Decreto-lei
n. 2.471/1988 da administração do tributo em causa.
Art. 29. O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato
gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil,
localização fora da zona urbana do Município.
Art. 31. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil, ou o seu
possuidor a qualquer título.
Fato gerador. O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, de apuração anual, tem como fato
gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do
município, em 1º de janeiro de cada ano (Lei nº 9.393/96, art. 1º).
Contribuinte do ITR é o proprietário de imóvel rural, o titular de seu domínio útil ou o seu possuidor
a qualquer título (Lei nº 5.172/6, art. 31; Lei nº 9.393/96, art. 4º).
É responsável pelo crédito tributário o sucessor, a qualquer título, nos termos dos arts. 128 a 133 da
Lei nº 5.172/6 (Lei nº 9.393/96, art. 5º).
Área tributável é a área total do imóvel, excluídas as áreas (Lei nº 9.393/96, art. 10, § 1, inciso I):
I - de preservação permanente (Lei nº 4.771/65 - Código Florestal, arts. 2º e 3º, com a redação dada
pela Lei nº 7.803/89, art. 1º);
II - de reserva legal (Lei nº 4.771/65, art. 16, com a redação dada pela Medida Provisória nº 2.166-
67, 2001, art. 1º);
III - de reserva particular do patrimônio natural (Lei nº 9.985/0, art. 21; Decreto nº 1.922/96);
IV - de servidão florestal (Lei nº 4.771/65, art. 4-A, acrescentado pela Medida Provisória nº 2.166-
67, de 2001);
V - de interesse ecológico para a proteção dos ecossistemas, assim declaradas mediante ato do órgão
competente, federal ou estadual, e que ampliem as restrições de uso previstas nos incisos I e I (Lei
nº 9.393/96, art. 10, § 1º, inciso I, alínea "b");
"c").
Grau de utilização é a relação percentual entre a área efetivamente utilizada pela atividade rural e a
área aproveitável do imóvel, constituindo critério, juntamente com a área total do imóvel rural, para a
determinação das alíquotas do ITR (Lei nº 9.393/96, art. 10, § 1º, inciso VI).
O Valor da Terra Nua - VTN é o valor de mercado do imóvel, excluídos os valores de mercado
relativos a (Lei nº 9.393/96, art. 8º, § 2º, art. 10, § 1º, inciso I):
IV - florestas plantadas.
O Valor da Terra Nua Tributável - VTNT é obtido mediante a multiplicação do VTN pelo quociente
entre a área tributável e a área total do imóvel (Lei nº 9.393/96, art. 10, § 1º, inciso I).
A alíquota utilizada para cálculo do ITR é estabelecida para cada imóvel rural, com base em sua
área total e no respectivo grau de utilização Aparentemente, a alíquota elevada, na hipótese de grau de
utilização baixo, poderia levar ao confisco de propriedade rural, mas isso não se dá, pois a Constituição da
Federação o autoriza, com o fim de incentivar o uso racional da terra:
2. Por sua vez, a Lei 9.393/96, instituidora do novo ITR, estabelece a progressividade em função do
grau de utilização da terra (quanto menor o índice de utilização, maiores as alíquotas), sendo que as
alíquotas são progressivas, também, em razão do tamanho da propriedade rural. 3. Dada a natureza
extrafiscal do ITR, a Constituição Federal autoriza a exacerbação da tributação no caso de
propriedades improdutivas, todavia não consubstancia escopo de confisco ao tributo. 4. As
alegações da recorrente, trazidas após a interposição do recurso de apelação, dissociadas do pedido
posto na inicial, não devem ser conhecidas. 5. Apelação da impetrante a que se nega provimento
(AMS 200233000259400; TRF-1ª da Região).
O valor do imposto a ser pago é obtido mediante a multiplicação do VTNT pela alíquota
correspondente, considerados a área total e o grau de utilização do imóvel rural (Lei nº 9.393, de 1996, art.
1).
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Essa técnica, um pouco complexa, de se apurar o ITR está em consonância com a regra
constitucional, a qual ordena que o imposto seja progressivo e suas alíquotas fixadas de forma a
desestimular a manutenção de propriedade improdutiva (CF/8, art. 153, § 4º, I).
Competência
...
A competência reservada para a União tem como fundamento a idéia de que o imposto sobre propriedade
territorial rural deve ter função extrafiscal. Assim, a política agrária de um país não deve ficar para poderes
autônomos regionais, mas deve ser tratada no âmbito do poder soberano central.
Função
Como já dito, a função do imposto sobre propriedade territorial rural é extrafiscal, vale dizer, o objetivo do
legislador ao cobrar este tributo é regular as relações agrárias, evitando que terras improdutivas tenham a
mesma tributação de terras produtivas. Entretanto, lamentavelmente, este objetivo não vem sendo
alcançado. Não é outro o entendimento de MACHADO (2009: 346 - 347):
Vale ressaltar que a função extrafiscal do imposto faz parte do texto constitucional, senão vejamos a leitura
do artigo 153, §4º, inciso I:
Fato Gerador
O fato gerador do imposto sobre propriedade territorial rural está contido no artigo 29 do Código tributário
Nacional, assim:
Ao discorrer sobre o fato gerador do imposto sobre propriedade territorial rural, menciona FABRETTI
(2007: 60):
Imóvel por natureza significa apenas a terra (terra nua). Não se incluem os imóveis
por acessão, tais como construções, benfeitorias e culturas permanentes ou
temporárias, pastagens cultivadas ou melhoradas e florestas plantadas.
Para exata compreensão do fato gerador, deve-se compreender o conceito de zona rural que nas palavras de
MELO (2004: 357):
O conceito de zona rural é extraído de critério jurídico de zona urbana (art.32, § 1º,
CTN), entendida como aquela definida em lei municipal...
O código tributário determina os critérios para definir a zona urbana, no art.32, § 1º e seus incisos, assim:
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§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei
municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados
em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder
Público:
II - abastecimento de água;
No que concerne ao fato gerador do imposto sobre a propriedade territorial, merece destaque a imunidade
tributária das pequenas glebas rurais, mencionada no artigo 153, §4º, da constituição federal.
Art. 153...
...
II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o
proprietário que não possua outro imóvel; (Incluído pela Emenda Constitucional nº
42, de 19.12.2003).
Base de Cálculo
A base de cálculo do imposto sobre a propriedade territorial rural está contida no artigo 30 do Código
Tributário Nacional: “Art. 30. A base do cálculo do imposto é o valor fundiário.”.
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A base cálculo do imposto é o valor fundiário do imóvel (CTN, art. 30). Valor
fundiário é o valor da terra nua, isto é, sem qualquer benfeitoria. Considera-se como
tal a diferença entre o valor venal do imóvel, inclusive as respectivas benfeitorias, e
o valor dos bens incorporados ao imóvel, declarado pelo contribuinte e não
impugnado pela Administração, ou resultante de avaliação feita por esta.
Alíquota
As alíquotas do imposto sobre a propriedade territorial rural são percentuais aplicados sobre o Valor da
Terra Nua e devem variar de acordo com a utilização do imóvel.
Contribuinte
O contribuinte do imposto sobre a propriedade territorial rural de acordo com o artigo 31 do Código
Tributário Nacional e:
Lançamento
O lançamento do imposto sobre a propriedade territorial rural é feito por homologação, conforme
MACHADO (2009: 346):
O lançamento do ITR é feito por homologação, posto que, nos termos da lei, a
apuração e o pagamento do imposto devem ser feitos pelo contribuinte,
independentemente de prévio procedimento da Administração Tributária (Lei n.
9.393, de 1996, art. 10).
Nunca é demais repetir que hipótese do contribuinte não apresentar informações necessárias, o poder
público pode praticar o lançamento de ofício.
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Diante da escalada ascendente da carga tributária brasileira nas últimas décadas, é quase irracional
explicar como uma competência outorgada à União tenha ficado ociosa ou inutilizada desde 1988.
A Constituição Federal franqueou àquela pessoa jurídica de direito público a faculdade de instituir
imposto sobre grandes fortunas, nos termos de lei complementar, que deveria ser editada para exigência da
exação fiscal (artigo 153, VII).
Por que tal lei complementar não foi editada? Uma resposta pode dar-se sem qualquer hesitação.
Não foi por pena dos contribuintes, que já arcam com uma carga tributária considerável e têm, à sua
disposição, apenas um sistema deficiente de prestação de serviços públicos. Com certeza, o lobby dos
titulares das riquezas tributáveis obstou a imposição do imposto.
Como a Constituição não estabeleceu a materialidade do gravame, cabe à lei complementar dizer o
que se entende por grandes fortunas.
Todos os nichos econômicos (patrimônio, renda, consumo, comércio exterior, faturamento etc.)
poderiam suportar o novo imposto e sua base econômica poderia ser a mais larga possível, de maneira a dar
efetividade à tributação, não só com a esperada arrecadação, mas também com a finalidade extrafiscal de
repartir indiretamente a riqueza da nacional.
O patrimônio parece ser um porto mais seguro para a tributação das grandes fortunas. O patrimônio
financeiro, incluindo o mercado de capitais e o patrimônio imobiliário, quando instituída tal exação,
poderão vir a ser tributados.
Exercício 1:
A)
a entrega da moeda
B)
a renda salarial
C)
o comércio
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D)
E)
Comentários:
Exercício 2:
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 3:
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A)
mercado interno
B)
mercado externo
C)
produtor nacional
D)
política monetária
E)
política
Comentários:
Exercício 4:
A)
B)
C)
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D)
E)
Comentários:
Exercício 5:
A progressividade do ITR é:
A)
mercadológica
B)
alternativa
C)
nacional
D)
pública
E)
sancionatória
Comentários:
Exercício 6:
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A)
posse
B)
aluguel
C)
leasing
D)
arrendamento
E)
depósito
Comentários:
Exercício 7:
A)
B)
comercialização
C)
industrialização
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D)
lançamento
E)
nacionalização
Comentários:
Exercício 8:
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
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Exercício 9:
A)
o valor do veículo
B)
o valor do depósito
C)
D)
o valor do prêmio
E)
Comentários:
Exercício 10:
A)
B)
posteamente e estrada
C)
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D)
poço e luz
E)
Comentários:
Exercício 11:
A)
B)
C)
D)
E)
o ITR é extrafiscal
Comentários:
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Exercício 12:
A)
comercial
B)
industrial
C)
normalizadora
D)
sancionatória
E)
especial
Comentários:
Exercício 13:
Indique a conclusão CORRETA. O Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas
a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF):
A)
Somente incide sobre operações desenvolvidas no âmbito do mercado financeiro, ou seja, quando há
intervenção de instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
B)
Pode ter sua alíquota alterada por meio de decreto do Poder Executivo e sem observância do princípio
da anterioridade, desde que obedecidas as condições e os limites previstos em lei.
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C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 14:
O Governo Federal discute atualmente a criação de novos tributos no Brasil e a majoração de outros
que já vigoram. Tais medidas, a depender da forma como sejam instituídas, podem contribuir para o
aumento da arrecadação federal e também corrigir distorções históricas do sistema tributário em
vigor, como a injusta repartição da carga fiscal e a regressividade de alguns impostos. Diante desse
quadro e das normas de repartição de competência constitucional, assinale a alternativa correta.
A)
Para a criação do imposto sobre grandes fortunas, até hoje não instituído no Brasil, a União precisa
editar lei complementar.
B)
As alíquotas do IPTU não podem ser majoradas por lei municipal em contextos econômicos de
desvalorização imobiliária.
C)
Para majorar o imposto sobre heranças, é necessária lei complementar da União, a fim de definir as
alíquotas aplicáveis.
D)
A majoração do ICMS deve ser feita por resolução do Conselho Nacional de Política Fazendária
(CONFAZ).
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E)
A majoração do IOF não pode ser feita por meio de lei, apenas por decreto federal.
Comentários:
Exercício 15:
No direito tributário existe um tributo chamado Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR),
previsto na Constituição Federal de 1988, de competência da União. Sobre o tema, assinale a
alternativa que descreve o imposto de forma correta.
A)
Ao calcular o valor do ITR, leva-se em consideração o total da área tributável do imóvel, sem ter
como haver exclusão de cálculo do valor fundiário, visto que é uma área de reserva legal destinada a
exploração extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial
B)
É um imposto rural sem obrigação propter rem, porém pode o imóvel pertencer a mais de dois
proprietários.
C)
É um imposto que tem como característica o imóvel estar localizado em área rural,
independentemente de que se localiza em área urbana com finalidade rural e com obrigação propter
rem.
D)
É um imposto com finalidade extrafiscal, que tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou
a posse do imóvel por natureza, sendo o mesmo conceituado por exclusão, mesmo que localizados
em áreas urbanas, mas que tenha sua finalidade comprovada como exploração extrativa, vegetal,
agrícola, pecuária ou agroindustrial.
E)
É um imposto com finalidade extrafiscal, que tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou
a posse do imóvel por natureza, sendo o imóvel rural conceituado por exclusão, porém não se aceita
que seja localizado em áreas urbanas mesmo com finalidade comprovada.
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Comentários:
Exercício 16:
São contribuintes do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos e
Valores Mobiliários (IOF):
A)
B)
C)
D)
E)
as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil,
nas operações relativas a aquisição, resgate, cessão ou repactuação de títulos e valores mobiliários
em que o valor do pagamento para a liquidação seja superior a 95% (noventa e cinco por cento) do
valor inicial da operação.
Comentários:
Exercício 17:
Brasília-DF. Nesse caso hipotético envolvendo como contribuinte J. L., considere o fato de que o
Município Alfa optou por arrecadar e fiscalizar o Imposto Territorial Rural – ITR, nos termos do art.
153, § 4º, inciso III e celebrar convênio com a União para esse fim.
De acordo com o caso hipotético relatado, o Município Alfa poderá proceder com o lançamento, em
relação a J. L., dos seguintes impostos:
A)
B)
Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU em relação ao apartamento e Imposto Territorial Rural –
ITR em relação ao sítio.
C)
Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU em relação ao apartamento; Imposto sobre a Propriedade
de Veículos Automotores – IPVA em relação aos dois veículos e Imposto Territorial Rural – ITR em
relação ao sítio.
D)
Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU em relação ao apartamento; Imposto sobre a Propriedade
de Veículos Automotores – IPVA em relação apenas ao veículo licenciado em Brasília – DF e Imposto
Territorial Rural – ITR em relação ao sítio.
E)
Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU em relação ao apartamento; Imposto sobre a Propriedade
de Veículos Automotores – IPVA em relação apenas ao veículo licenciado em Belo Horizonte - MG e
Imposto Territorial Rural – ITR em relação ao sítio.
Comentários:
Exercício 18:
Analise os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros (V) ou falsos (F). Em seguida, escolha a
opção adequada às suas respostas:
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I. as operações de câmbio constituem fato gerador do IOF - imposto sobre operações de crédito,
câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
II. o câmbio traz um comércio de dinheiro, no qual este se torne mercadoria e, como tal, tem custo e
preço;
III. operações de câmbio são negócios jurídicos de compra e venda de moeda estrangeira ou nacional,
ou, ainda, os negócios jurídicos consistentes na entrega de uma determinada moeda a alguém em
contrapartida de outra moeda recebida.
A)
B)
C)
D)
E)
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