TERMOS UTILIZADOS DURANTE O CURSO

Identidade visual segundo a ADG (Associação dos Designers Gráficos do Brasil) é o

conjunto sistematizado de elementos gráficos que identificam visualmente sua
empresa, dando personalidade visual a ela. Produtos, serviços e eventos também
podem ter uma identidade visual.

Através da identidade visual, sua empresa é mais facilmente reconhecida. Uma vez
identificada, ela consegue se diferenciar visualmente da concorrência. Sua empresa
pode ter um bom produto e mesmo assim, seu cliente pode se esquecer dela,
deixando de realizar uma nova compra ou de fazer uma indicação. Quanto mais
interações sua empresa realizar com o cliente, menor é a chance de acontecer um
esquecimento. Possuir uma identidade visual atraente é o primeiro passo para você
fixar sua marca e ser lembrado.

São inúmeros os elementos que podem formar uma identidade visual. Os dois
primários são o logotipo (parte escrita) e o símbolo gráfico (figura). O conjunto formado
por esses dois elementos é chamado logo (ou logomarca*). A cor, o alfabeto, a linha
descritiva, o grafismo sazonal, a mascote e o bordão insttucional são elementos
secundários que também podem compor uma identidade visual.

LOGO

SÍMBOLO LOGOTIPO BORDÃO INSTITUCIONAL

CORES
PADRÃO
MASCOTE

GRAFISMO
SAZONAL

LINHA DESCRITIVA ALFABETO PADRÃO

Elementos de uma Identidade Visual exemplificados no cartão de visita da

empresa B2ml Sistemas, de Itajubá-MG, primeiro cliente da Quiçá Design.
Projeto de Identidade Visual criado em 2005.
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O logotipo é o elemento que particulariza a escrita de um nome e

demonstra através das formas dos seus tipos (letras), os valores da
empresa e o conceito do negócio.

O símbolo é o elemento que representa a marca de maneira

sintética, ilustrando o conceito do negócio ou algum diferencial da
empresa. O símbolo pode ser figurativo ou abstrato. Os figurativos
possuem significados de fácil compreensão como, por exemplo,
iniciais do nome da empresa ou uma ilustração da solução
fornecida pela empresa. Os abstratos possuem uma maior
dificuldade de compreensão, são sinais que devem ser aprendidos
pelas pessoas, porém, possibilitam um maior grau de diferenciação,
sendo mais rapidamente identificados e associados à instituição.
Em alguns projetos de identidade visual, o uso do símbolo é
dispensado.

O logotipo e o símbolo são os elementos cruciais de uma identidade

visual. Ter um logo bem criado e executado guia e facilita o
desenvolvimento dos elementos secundários de identidade e de
todas as peças de comunicação visual da sua empresa. Cinco
aspectos são essenciais para se criar um bom logo: o conceito (ideia
do logo e originalidade), a coerência (alinhamento do logo com o
mercado e com o público alvo do negócio), a legibilidade (leitura da
parte escrita e compreensão do conceito), a harmonia (equilíbrio
das formas e dos elementos que compõe o logo) e o acabamento
do logo (execução do logo em si no formato de imagem vetorial).

A cor ou as cores padrão (ou institucionais) são escolhidas para

facilitar ainda mais a identificação da empresa. Normalmente são
selecionadas cores que se combinam por semelhança ou por
contraste. Todas as cores escolhidas não precisam necessariamente
ser usadas nos elementos primários.

O alfabeto padrão (ou tipografia institucional) é escolhido para

uniformizar e dar mais consistência a identidade visual, pois, é o
responsável por escrever todas as informações complementares
necessárias no dia a dia da empresa.
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A linha descritiva (ou byline) é uma explicação sucinta do tipo de

produto ou serviço que a empresa oferece. Normalmente é usada
por novos negócios para facilitar a comunicação com o público alvo.
Com o tempo, pode mudar, ficando mais abrangente ou deixando
de existir.

O grafismo sazonal é um elemento de apoio usado nas peças de

comunicação da empresa e normalmente, acompanham a estética
do momento. Por esse motivo seu uso é temporário. Como o logo
da empresa não pode sofrer mudanças a todo o momento, esse é o
elemento que poderá absorver as variações estéticas por conta de
modismos ou campanhas publicitárias.

A Mascote é a representante visual da marca que ganha vida para

estreitar os laços da empresa com seus clientes. Não precisa ser
necessariamente uma pessoa, pode ser um animal ou até um
objeto. Quando são animais ou objetos normalmente recebem
características humanas. As mascotes possuem nomes próprios e
até um perfil psicológico, sempre condizentes com a filosofia da
empresa. Elas podem ter roupas e acessórios para várias ocasiões e
datas comemorativas, podendo também realizar a comunicação
interna com os colaboradores. Traços de carisma e simpatia sempre
são salientados. A presença da mascote em alguns casos é tão
marcante que são incorporados ao logo da empresa.

O bordão institucional tem a função de comunicar de modo

breve alguma ideia que a empresa considere um diferencial. Pode
ser parte da visão, dos valores ou da missão da empresa, sua
posição de mercado em relação aos concorrentes, tempo de vida,
uma frase impactante, enfim, algo que possa cativar o cliente ou
simplesmente chamar sua atenção. Quando essa frase tem um
caráter mais institucional e acompanha a empresa por muitos anos,
é chamada de tagline. Quando a frase tem um objetivo comercial,
para uma ação de divulgação temporária da empresa (campanha), é
chamada de slogan. Caso esse slogan faça muito sucesso, ele pode
se tornar a tagline da empresa.
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Projetar um logo, uma identidade visual e uma estratégia de comunicação eficaz por si
só não vai significar o sucesso de sua empresa. Caso seu negócio não ofereça uma
solução de qualidade, todo esse esforço vai parecer propaganda enganosa. Caso sua
empresa ofereça uma solução de qualidade e não possua uma comunicação visual
condizente, seu negócio pode não prosperar. Por isso, uma identidade visual que além
de informar, transmite para os clientes, colaboradores e fornecedores, toda a
qualidade envolvida nos seus produtos ou serviços, é imprescindível para o sucesso de
sua marca.

O conceito de Marca
Apesar do registro de marcas do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) definir
marca como um sinal distintivo entre as empresas ou produtos, o conceito de marca é bem
mais amplo que o logo de sua empresa. Todo o conjunto de experiências sensoriais e
interações que acontecem entre seu cliente e sua empresa produzem uma ideia ou percepção
nas pessoas sobre seu negócio. Isso é marca (ou brand em inglês).

Atenção: Existem empresas especialistas em branding, que traçam estratégias para tentar projetar a
percepção do cliente sobre sua empresa e assim, colaborar na criação de uma marca positiva e de
sucesso. Não é simples realizar essa tarefa, é algo extremamente complexo e demorado. Reprojetar a
sua marca (rebranding) não é simplesmente mudar o logo e a identidade visual da sua empresa.
Reposicionar uma marca pode exigir trocar fornecedores, valorizar e capacitar colaboradores, recriar
produtos e processos, aprimorar a comunicação... Enfim, o rebranding deve ser um trabalho constante
e depende muito mais das pessoas que fazem parte da sua empresa do que de um agente externo
salvador. Lembre-se: sem pessoas qualificadas e comprometidas, processos inteligentes, produtos e
serviços diferenciados e de qualidade; não existe identidade visual que salve uma empresa.

* Logomarca é correto?
Agora que você já tem ciência do significado dos termos logo, logotipo, identidade visual e
marca, o que seria então, a logomarca? Muitos profissionais de publicidade usam esse termo e
ele tem até definição no dicionário Aurélio. É um termo que na prática tem o mesmo significado
do termo logo, porém, se pensarmos no conceito de marca e em tudo que pode representá-la
visualmente, o termo logomarca acaba confundindo o entendimento das pessoas, pois, não é
somente um sinal gráfico que representa visualmente uma marca. Um uniforme, um cartaz, um
folder, um anúncio e muitas outras coisas também podem representar visualmente uma
marca. Por esse motivo, é melhor usar só logo.