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E-BOOK

Como
fazer um
briefing?
Olá,
Seja bem vindo ao nosso Treinamento: Construindo uma Marca Relevante

O briefing é o resumo de uma tarefa que será realizada. Você pode fazer um
briefing para você mesmo, mas o normal é ‘brifar’ outras pessoas. Um briefing
bem feito é a melhor forma de começar um projeto e ter sucesso e criar um
briefing é muito fácil, se forem usadas as técnicas corretas.

Gostaria de aprender a fazer um briefing impecável para gerar resultados


incríveis? Então você está no lugar certo!

O briefing é um elemento fundamental do planejamento, nele você mapeia o


problema e faz sugestões de solução. Por exemplo, eu tenho uma marca de
sabão que precisa criar roteiros para um comercial. Logo, eu faço um briefing
para o setor criativo da agência entender o problema e basear a sua solução
dentro dos limites do briefing.
Como fazer
um briefing
completo?
Alguns itens que são primordiais para que seu briefing resulte em um
projeto de sucesso. Esses itens devem ser estudados a fundo e praticados
para que eles possam estar cada vez melhores e mais trabalhados, como
qual é a persona, quais as expectativas do cliente, qual é o prazo para
realizar o projeto, pesquisa de mercado e outros. Vamos falar sobre os mais
importantes deles.

#1- Qual é a persona?


A persona é um personagem fictício criado para representar os diferentes
tipos de usuário dentro de um alvo demográfico, atitude e/ou comporta-
mento definido que poderia utilizar um site, uma marca ou produto de um
modo similar. Personas são uma ferramenta ou método de segmentação
de mercado. A pergunta aqui é: quem são os clientes que vão usar esse
produto/serviço?

Para criar uma identidade visual de impacto é importante saber quem


você deseja atingir. Por exemplo, numa empresa fictícia de procedimentos
estéticos como público-alvomajoritariamente feminino na faixa etária de
18-35 anos faz sentido criar uma identidade delicada e feminina, mas o
mesmo estilo de identidade visual não serviria para uma marca de
equipamentos de tecnologia.

Qual das duas marcas abaixo você acha que impacta mais um público
feminino de 18 a 35 anos?
#2- Posicionamento
Posicionamento é a tradução da solução que sua empresa oferece ao
mercado, atendendo a um desejo ou necessidade de modo específico.
Quais sensações a marca deseja passar? Sofisticado ou popular, divertido
ou sério, tradicional ou aventureiro?

Por exemplo: existem diversas empresas que fabricam chocolates, mas


com certeza o posicionamento da Nestlé, da Cacau Show e da
Kopenhagen são diferentes.

A primeira atende ao mercado de massa, a segunda a um público de classe


média e a terceira se posiciona como a mais sofisticada. Importate
observar que todos os aspectos do briefing estão relacionados, ou seja,
você consegue perceber que esse tópico também se relaciona com o
tópico anterior da definição da persona. Se o público é Classe A, a
identidade precisa aparentar ser mais sofisticada.

Das embalagens abaixo, qual você acha que comunica uma empresa
sofisticada, com produtos exclusivos e refinados?
#3- Análise de mercado
Liste os principais concorrentes do cliente. Relacione o site e demais
materiais de marketing e comunicação que você tenha acesso. Acrescente
também os perfis nas redes sociais.

Desta forma você passa a conhecer as tendências do mercado dele e evita


criar algo que está semelhante aos demais, afastando as chances dos
clientes confundirem a empresa com a concorrência.

Com base neste levantamento de informações o designer consegue


explorar a forma positiva os diferenciais do mercado. Entenda quais são os
diferenciais (aquele benefício que a empresa oferece aos clientes de forma
superior aos seus concorrentes e faz com que seja a preferida de muitos
consumidores). Pode ser a qualidade, o atendimento, a variedade, a
localização e muitos outros fatores.

Qual dos logos abaixo você acha que tem mais chance de se destacar?
#4- Referências
Apontar quais são considerados bons exemplos e quais não atendem as
necessidades da empresa é importante para guiar o projeto visualmente e
não fazer algo totalmente fora das expectativas do cliente.

Peça ao cliente alguns exemplos de matérias de comunicação de outras


empresas e de outros segmentos, que você admira e acha que podem
servir como boas inspirações para ele.

Dizer o que você quer é tão importante quanto dizer o que não quer. Por
isso, peça uma listinha com as hipóteses que desaparecem em desacordo
com o negócio. Por exemplo, algumas marcas vetam certas cores, palavras
e elementos com base na política da empresa.

Por exemplo: empresas aéreas costumam evitar palavras como “acidente”


ou “desastre”.

Às vezes a empresa já tem um logo e não quer que ele seja totalmente
modificado, ou existem cores que já são tradicionais do negócio, assim
como símbolos e frases. É preciso especificar tudo isso para que projeto
seja feito com segurança.

Uma boa opção aqui é tentar formar um moodboard em conjunto com o


cliente. O moodboard é uma ferramenta criativa que auxilia o designer a
identificar os desejos do cliente de forma prática, ele é um tipo de
representação visual do projeto que pode ser composto de imagens, texto
e amostras de objetos em uma composição.

Moodboard para
um Coach, por
exemplo.
#5- Informacões básicas
Pode parecer bobagem, mas não é. Antes de iniciar o projeto pegue todas
as informações necessárias sobre a empresa, quais produtos ela oferece, o
nome completo da empresa, se existe slogan ou não, quais são as formas
de contato, em que região ela se localiza, quais são os valores, a missão e a
visão da empresa.... Enfim, mergulhe no universo do seu cliente.

Por exemplo, para uma empresa de queijos artesanais no interior de Minas


Gerais pode ser interessante incluir um elemento que remeta ao local de
origem da empresa. Já um exemplo de como pode ser prejudicial não
pedir as informações básicas, algumas empresas possuem nomes
complexos de serem escritos ou falados, tenha certeza que a escrita do
nome está correta para não perder nenhum trabalho futuro.

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