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Holística
Missão: é a razão e o motivo de ser, faz parte da
essência da organização. Carrega a ideia chave
da marca, que está mais por trás, expressando
como uma coisa nata, como tal um "o que eu faço
aqui?”. Na missão, sublinha-se o que faz, o que
pretende alcançar e como espera ser
reconhecida.
b) Decolagem ou endossada: quando há um
grupo de atividades encostadas à marca mãe
(exemplo: Se a mesma empresa dá a cada divisão
uma cor, utiliza nomes, símbolos e logótipos
diferentes, projetará uma imagem mais
descentralizada (de colagem), porém não
prescinde do nome da empresa-mãe.
b) Mix de comunicação
Conjunto de suportes e ações selecionados para
responder aos objetivos de comunicação de forma
integrada (articulados entre si, muitas vezes). São
escolhidos em função da segmentação de públicos,
do âmbito geográfico, dos recursos disponíveis e de
oportunidades do contexto entre outros fatores
identificados na fase de diagnóstico.
Branding
Relações Públicas
Assessoria de Imprensa
Eventos
Publicidade
Comunicação digital
Marketing de guerrilha
Media Urbana
Ponto de venda
Casos de estudo:
Museu D. Diogo de Sousa
A questão principal: o museu atualmente não está a
captar um público tão assíduo como era o esperado.
Assim através do processo das técnicas de
comunicação e do planeamento estratégico, é
possível mudar essa situação.
c) Media Offline e Media Online - complementares Publicidade vista como a maior força de
integração e homogeneização social (Cornu,
1990)
a) O que é a publicidade?
"A sair de uma crise de identidade"
A indústria da publicidade está relacionada com a
inércia, resistência a mudança - um novo ecossistema
social, económico e tecnológico (trazem novas
opções às marcas que exigem às agências o "algo
novo" a que não estão costumadas.
A publicidade, na maioria das vezes, chama a nossa
atenção pois no entretém (sendo que as vezes isso é
"perverso"), e desperta risadas.
Um bom profissional é capaz de fazer uma campanha
que entretenha, mas que fixe o posicionamento da
marca e a imagem mental que ela ocupa na mente do
consumidor (por exemplo: comercial de chocolate
criativo, uma menina vai falar com os pais que gostou
de uma campanha e a história contada por ela, mas
não se recorda de qual marca era - isso é uma
situação má para a publicidade, pois não foi fixado o
posicionamento ou a imagem mental da marca na
mente da menina, ou seja, do público em geral.
Consumo + entretenimento (formas de
comunicação que nos entretém) - ideia de "outro
discurso para além do discurso real" - linguagem
sedutora
b) Funções:
Alteração de atitude: pode ter a função de fazer
romper com ideias (exemplo: campanha
publicitária em vídeo da skip) - "obriga-nos a
pensar para aquilo que talvez ainda não tenha
sido assimilado"; a publicidade não é sempre
normativa. A publicidade pode nos garantir novas
perspectivas e pontos de vista sobre algo que não
era visto de tal forma antes.
Consumo: a publicidade pode promover um maior
consumo daquilo que se deseja aos públicos-alvo
e no mercado
Entretenimento: a publicidade pode ter a função
3. Publicidade de entreter, uma vez que em determinadas
“Produto” estrela num sistema de trocas elevado ocasiões é capaz de servir como meio de lazer e
à extrema complexificação. despertar risadas e divertir (a depender do tom de
Indutora de tendências, comportamentos, estilos comunicação e das demais variáveis do mix)
de vida.
Socialmente integradora e normativa.
c) Publicidade como "o diabo que nos seduz" e) A essência da publicidade
“Um parasita da vida quotidiana” (Gérard Lagneau,
1993).
“Um espelho de Narciso” (Rosenberg & Manning, A publicidade nada mais é que uma técnica que
1973). consegue fazer uso dos atos persuasivos com
A publicidade “(…) foi usualmente culpabilizada, maestria, que ocupa o papel de "como dizer" através
diabolizada e criticada por veicular a chamada cultura de diferentes estratégias de comunicação
de massas e a indústria Cultural, o capitalismo e o "Qual a diferença entre o marketing e a
consumo, em que o consumidor é considerado uma publicidade?"
vítima inocente.” (Dourado, 2011, p. 298). O marketing faz a parte de estabelecer o preço, a
Rótulo pejorativo que vêm de uma era de alto forma de distribuição, o packaging e definir quais
consumo. Por muito tempo vista através da ideia sãos os seus segmentos no mercado. A publicidade
de discurso enganador e diabolizante que nos que está dentro da comunicação que tem a preocupação
por a consumir aquilo que não precisamos. de "dar a conhecer" e "levar a experimentar"
Publicidade vista como enganadora ou como Persuasão
entretenimento - diferentes pontos de vista dada a "Não há mal nenhum se as coisas forem verdadeiras
persuasão. e bem feitas". Tudo tem a ver com a capacidade
Alguns autores consideram publicidade como um crítica e as escolhas do público.
parasita, mas a verdade é que a publicidade vai-nos É necessário desconstruir a ideia pejorativa da
passando ideias de intervenções a propor novos publicidade.
modelos de pensamento, o que levanta a questão da O ato persuasivo se opera na prática com a metáfora,
manipulação (bem ou maligna) das campanhas o exagero, o jogo de contrários, tudo isto através da
"Se não treinarmos a nossa capacidade de criatividade ("termos a capacidade de olhar para algo
pensamento crítico, podemos agir como esponjas a e vermos algo que não tínhamos visto antes")
serem manipuladas pela sociedade", "Não podemos
f) Criatividade
ser apenas passivos" (capacidade de escolher de
“”Ver o que todos viram e pensar o que ninguém
forma informada, porque temos acesso a muitas e
pensou”
diversas fontes de informação) -> cria e estabelece a
relação entre consumidor e produtor que atualmente
gerou o termo prosumer (pensamento crítico do
consumidor)
Manipulação
“Existe, entre teóricos apocalípticos, um discurso
segundo o qual o desejo de consumir derivaria da
manipulação publicitária. É falso.
A publicidade não consegue fazer com que se deseje
o indesejável. Nos países europeus ricos, a obsessão
pelo “ter” passou. Hoje, as grandes preocupações são
com o desemprego, com a insegurança, com o futuro,
com a educação das crianças, com uma nova
qualidade de vida e com novas formas de Os tipos de criatividade
espiritualidade.” (Lipovetsky, 2000, p. 7). MINI C: capacidade e potencial de todos
PEQUENO C: resoluções do dia a dia
d) Indústria da publicidade
GRANDE C: génios
Inércia
PRO C: os profissionais criativos
Resistência à mudança
Novo ecossistema social, econômico e
tecnológico
4. Briefing b) Requisitos SMART
"Tudo começa no briefing" Específicos/significativos
Há dois tipos de briefing (principais): o briefing do Mensuráveis
cliente e o briefing criativo (da agência) Aceitáveis/alcançáveis
Transmite o enquadramento, o que a organização Realísticos, razoáveis
pretende resolver, acionar ou superar, quais são as Datados
suas limitações, pontos fracos e fortes, dificuldades, Monitorizados
graus de conforto, concorrência e mercado,
procurando resolver um problema com as suas
especificidades. "Entrar no espírito da marca". S
Acompanhamento escrito que vai passar um conjunto
de informações, mas que não necessariamente
dispensa a reunião oral. Há necessidade de explicar o M
que é a organização, onde está enquadrada no
mercado (questões físicas, psicológicas e
geográficas), oportunidades de comunicação, A
objetivos e públicos-alvo. "Dar a conhecer, fazer
gostar e fazer agir": briefing criativo. Objetivos: o que
pretendemos alcançar com a comunicação
a) Objetivos: “o que pretendemos alcançar com a R
comunicação?”
Dar a conhecer
Informar (literacia) T
Sensibilizar (consciencialização)
Fazer agir (mobilização)
Alterar comportamentos
Provocar adesão
Criar impulso de visita/consumo
Motivar internamente ou reposicionar
c) Os objetivos da publicidade
Dar notoriedade
Informar
Dar a conhecer e dar alguma visibilidade
Promover experimentação
Demonstrar
Estimular a compra
Dar a face
Preparar a venda Prática: A criatividade é indissociável da atividade
Promover a fidelização publicitária. Tão indissociável que, na gíria da
Esbater a sazonalidade publicidade, é comum chamar “criativos” aos
Credibilizar profissionais que fazem parte do departamento de
Promover a imagem criação das agências de publicidade.
Vender
Escoar produtos
Transmitir confiança
Envolver
Sensibilizar
d) Tipos de publicidade
Institucional
Produto/serviço
De oportunidade
Causas sociais
Estatal
Associativa
Religiosa Publicidade subliminar
De guerrilha Projeção de frames em que o olho humano não é
Interventiva, participativa capaz de perceber, não havendo ali o conhecimento
e) Publicidade subliminar de uma marca, fazendo com que os públicos não
Projeção de frames em que o olho humano não é saibam do que está a ser promovido para eles.
capaz de perceber, não havendo ali o conhecimento Campanhas pro bônus
de uma marca, fazendo com que os públicos não Campanhas feitas através de uma "cadeia de boa
saibam do que está a ser promovido para eles. vontade", não custam nada. Os profissionais de cada
f) Campanhas pro bônus área oferecem os seus serviços com a iniciativa das
Campanhas feitas através de uma "cadeia de boa agências.
vontade", não custam nada. Os profissionais de cada
área oferecem os seus serviços com a iniciativa das
agências.
g) Criação
Processo criativo: 3 competências a desenvolver
(Swan & Birke, 2005)
1. Pensamento bissociativo: reunir diferentes
perspectivas, habitualmente incompatíveis, sobre a
mesma questão.
2. Autonomia: equilíbrio entre a obediência e a
desobediência. A pessoa criativa deve questionar e
desobedecer a normas que sufocam o seu
pensamento mas, ao mesmo tempo, quem
desobedece enfrenta críticas e isolamento.
Há "regras sobre como quebrar as regras" (Cropley,
1999).