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ANSI/AIHA Z9.5–2012
Laboratório
Ventilação
Uma publicação de
Associação Americana de Higiene Industrial
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Secretariado
A aprovação de um Padrão Nacional Americano exige a verificação pela ANSI de que os requisitos
americano para o devido processo, consenso e outros critérios de aprovação foram atendidos pelo desenvolvedor
do padrão.
Nacional
O consenso é estabelecido quando, no julgamento do Conselho de Revisão de Padrões da ANSI, um
Padrão acordo substancial foi alcançado pelos interesses direta e materialmente afetados. Um acordo
substancial significa muito mais do que uma maioria simples, mas não necessariamente unanimidade.
O consenso exige que todas as opiniões e objecções sejam consideradas e que seja feito um esforço
concertado para a sua resolução.
O uso dos Padrões Nacionais Americanos é totalmente voluntário; sua existência não impede de forma
alguma que alguém, tenha ou não aprovado os padrões, fabrique, comercialize, compre ou use
produtos, processadores ou procedimentos que não estejam em conformidade com os padrões.
O American National Standards Institute não desenvolve normas e em nenhuma circunstância fornecerá
uma interpretação de qualquer Norma Nacional Americana. Além disso, nenhuma pessoa terá o direito
ou autoridade para emitir uma interpretação de uma Norma Nacional Americana em nome do American
National Standards Institute.
Os pedidos de interpretações devem ser endereçados ao secretariado ou patrocinador cujo nome
aparece na página de título desta norma.
AVISO DE CUIDADO: Esta Norma Nacional Americana pode ser revisada ou retirada a qualquer
momento. Os procedimentos do American National Standards Institute exigem que sejam tomadas
medidas para reafirmar, revisar ou retirar esta norma no prazo máximo de cinco anos a partir da data
de aprovação. Os compradores de American National Standards podem receber informações atualizadas
sobre todas as normas ligando ou escrevendo para o American National Standards Institute.
Publicado por
ISBN 978-1-935082-34-7
Conteúdo
Página
Prefácio . 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iii
Escopo, Aplicação e Finalidade . .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .1
1.1. Escopo e Aplicação. . . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. ... .. .1
1.2. Propósito . .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .2
2 Plano de Gestão da Ventilação Laboratorial . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. ... .. .3
2.1. Requerimentos gerais . . . . . . . . . . . . . . .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. ... .. .3
2.2. Plano de Higiene Química . . . . . . . . . . . . . .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. ... .. .7
2.3. Pessoa responsável . . .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .7
2.4. O papel da avaliação de perigos no gerenciamento da ventilação laboratorial. . . 8
2.5. Manutenção de registros. . .. .. 12
.. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. .
3 Capelas de Laboratório . . . . 12 .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. .
3.1. Design e construção . . . 13 .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. ...
3.2. Tipos de capelas de laboratório . . . 16 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.3. Fluxo de ar e monitoramento do capô (especificações de projeto e desempenho) . . . 22
4 Outros dispositivos de contenção. . . . 28 . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. ...
4.1. Porta-luvas. . . . 28 . . . . . . . . . . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. .
.. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. .
4.2. Capuzes sem dutos. . . . 34
4.3. Capuzes para fins especiais. . . 37. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5 Projeto de Sistemas de Ventilação de Laboratório. . .. .. 38 . .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. ...
5.1. Projeto de Laboratório. . . 38. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5.2. Gerenciamento de fluxo de ar em laboratório. . .. .. 40 . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. ...
5.3. Fornecimento de Ar... .. 46
. .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. .
5.4. Escape. . . . . 49 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6 Comissionamento e testes de desempenho de rotina. . . . . 65 .. .. .. ... .. .. .. ...
6.1. Especificações de desempenho, testes e instrumentação. . . . 65 ... .. .. .. ...
6.2. Comissionamento de Sistemas de Ventilação Laboratorial. . . . 73 . . . . . . . . . . . . . . . .
6.3. Comissionamento de capelas e diferentes tipos de sistemas. . . . 75 .. .. . ..
6.4. Testes contínuos ou de rotina do capô e do sistema . . . 81 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7 Práticas de Trabalho. . . . . 82. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.1. Requisitos Gerais e Treinamento . . . 82 . .. .. .. .. . .. .. .. ... .. .. .. ...
.. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. .
7.2. Postando. . . 83
7.3. Condições de funcionamento . .. .. 83
. .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. .
7.4. Treinamento . .. .. 83
.. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. .
8 Manutenção preventiva . . . . 84 .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. .
8.1. Operações durante o desligamento para manutenção . . . . .84
.. .. .. .. ... .. .. .. ...
8.2. Limpeza antes e depois da manutenção. . . . . 84 .. .. .. ... .. .. .. ...
8.3. Segurança para o Pessoal de Manutenção . . . . .85 .. .. .. .. . .. .. .. ... .. .. .. ...
8.4. Autorizações de Trabalho e Outras Comunicações . . . 85. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
.. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. .
8.5. Registros. . . . . 86
8.6. Instrumentos de Teste e Monitoramento . . . 86 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.7. Monitoramento de Ventiladores, Motores e Drives . .. .. 88
.. .. ... .. .. .. ... .. .. .. ...
8.8. Peças sobressalentes para serviços críticos . .. . .. .88. . .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. ...
8.9. Instrumentação de Serviços Críticos . . . . 89 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.10. Equipamento de monitoramento de desempenho . .. .. 89 .. .. .. . .. .. .. ... .. .. .. ...
9 .
Limpeza de ar. . . 89. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. .
9.1. Limpeza do ar de abastecimento. . .. .. 89
. .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. .
9.2. Limpeza do ar de exaustão . . .. 89
. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. .
9.3. Filtração para Recirculação . . . 90 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9.4. Teste e Monitoramento . . . . 92 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Apêndices
Prefácio (Este prefácio não faz parte do American National Standard Z9.5–2012.)
Cobertura geral. Esta norma descreve práticas exigidas e recomendadas para o projeto e operação de sistemas de ventilação
laboratorial utilizados para controle de exposição a contaminantes transportados pelo ar. Destina-se ao uso por empregadores,
arquitetos, higienistas industriais, engenheiros de segurança, Oficiais de Higiene Química,
Profissionais de saúde e segurança ambiental, projetistas de sistemas de ventilação, engenheiros de instalações, pessoal de
manutenção e pessoal de testes e balanceamento. É compatível com o ACGIH® Industrial
Ventilação: Um Manual de Práticas Recomendadas, padrões de ventilação ASHRAE e outros princípios reconhecidos
padrões de boas práticas.
COMO LER ESTA NORMA. O padrão é apresentado em formato de duas colunas. A coluna da esquerda representa os
requisitos da norma expressos pelo uso de “deve”. A coluna direita fornece descrição e explicação dos requisitos e
sugestões de boas práticas ou
exemplos expressos pelo uso de “deveria”. Os Apêndices 1 e 2 fornecem informações complementares sobre definições
e referências. O Apêndice 3 fornece informações mais detalhadas sobre pilha
projeto. O Apêndice 4 fornece um exemplo de documento de auditoria e o Apêndice 5 apresenta um exemplo de tabela de
conteúdo para um Plano de Gerenciamento de Ventilação Laboratorial.
Flexibilidade. Os requisitos devem ser considerados critérios mínimos e podem ser adaptados às necessidades do
Estabelecimento do usuário. A intenção da norma é permitir e incentivar a inovação, desde que os principais
o objetivo da norma, “controle da exposição a contaminantes transportados pelo ar”, seja atendido. Demonstrativamente igual ou
melhores abordagens são aceitáveis. Quando as disposições padrão estão em conflito, aplica-se a mais rigorosa.
Resposta e atualização. Entre em contato com o coordenador de padrões em AIHA®, 3141 Fairview Park Drive,
Suite 777, Falls Church, VA 22042, se você tiver dúvidas, comentários ou sugestões. Tal como acontece com todos os ANSI
padrões, este é um “trabalho em andamento”. Versões futuras da norma incorporarão sugestões e
recomendações enviadas por seus usuários e outros.
Este padrão foi processado e aprovado para envio à ANSI pelos Padrões Credenciados Z9
Comitê de Padrões de Saúde e Segurança para Sistemas de Ventilação. Aprovação do comitê da norma
não implica necessariamente que todos os membros da comissão tenham votado a favor da sua aprovação. Na altura em que aprovou este
padrão, o Comitê Z9 tinha os seguintes membros:
iii
Membros individuais DJ
Burton S.
Crooks L.
DiBerardinis C.
Figueroa S.
Gunsel E.
Pomer N.
McManus D.
O'Brien J.
Price K.
Paulson M.
Rollins J.
Sheehy
O Subcomitê Z9.5 de Ventilação Laboratorial, que desenvolveu esta norma, tinha os seguintes membros:
L. DiBerardinis D.
Walters (*)
DJ Burton D.
Hitchings TC
Smith V.
Neuman JM
Price G.
Knutson G.
Sharp S.
Hauville RA
(Bob) Henry M.
Tschida CJ
McAfee RA
DeLuca P.
Pinkston K.
Kretchman S.
Lengerich P.
Carpenter (recurso técnico)
A. Kolesnikov (Observador)
* Membro colaborador do subcomitê Z9.5, mas não membro votante do Comitê Z9 completo no momento da aprovação do padrão.
Esta norma se aplica à ventilação na maioria dos laboratórios Os laboratórios realizam atividades de ensino, pesquisa,
e foi escrita para todas as partes interessadas na ventilação controle de qualidade e atividades correlatas e devem
laboratorial. É dada ênfase àqueles que têm responsabilidades satisfazer diversos objetivos gerais, além de estarem
legais e obrigação de fornecer um laboratório seguro. Contudo, adequados ao uso a que se destinam.
usuários/operadores, higienistas industriais e outros
profissionais de segurança e ambientais também encontrarão • ser energeticamente eficientes sem sacrificar os
a norma escrita para suas necessidades. requisitos de segurança, conformidade ou condição do
espaço, • ser locais seguros
para trabalhar, • cumprir os regulamentos ambientais, de
A norma não pode estabelecer a responsabilidade estrita em saúde e de
todos os casos, mas tenta fixar a responsabilidade em muitas segurança, e • atender a quaisquer critérios necessários
relações que existem com o seu contexto. Observe que tais para os ocupantes e tecnologia envolvida em termos de
relacionamentos são definidos em toda a norma e geralmente controle de temperatura, umidade e qualidade do ar.
abrangem o seguinte: administração - ocupante; empregador
- empregado; equipe de gerência; proprietário - ocupante;
proprietário - inquilino; professor estudante; designer -
proprietário, etc.
Esta norma não se aplica aos seguintes tipos de laboratórios O Apêndice 2 oferece diversas referências que fornecem
ou capelas, exceto quando estiver relacionado à ventilação informações, diretrizes ou requisitos específicos para
geral do laboratório:
• animais de laboratório – AAALAC, •
• instalações para armários de biossegurança –
animais, • gabinetes de NSF, • materiais de risco biológico – ABSA e CDC, •
biossegurança, • laboratórios de inflamáveis, pirofóricos e explosivos –
explosivos, • instalações de alta contenção (por exemplo, BSL NFPA, ISEE e IMC, •
3, BSL 4, instalações operando sob “planos de instalações de alta contenção – CDC, ISPE e
segurança USAMRICD, •
química”, etc.), • capelas e isoladores de fluxo laminar (por capelas e isoladores de fluxo laminar – NSF e
exemplo, uma bancada limpa para proteção de CETA,
produtos, não para • materiais radioativos – NRC, e • requisitos
proteção de funcionários) e • laboratórios de radioisótopos. ambientais especiais para proteção de produtos, como
controle de contaminação por partículas – CETA e
As práticas gerais de segurança laboratorial não estão IEST.
incluídas, exceto quando estiverem relacionadas ao Esta norma não se aplica a considerações de conforto, a
funcionamento ou eficácia adequada do sistema de ventilação. menos que tenham efeito na ventilação de controle de
contaminantes.
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1.2 Objetivo
Este padrão:
Assim, esta norma fornece informações sobre como a As pessoas responsáveis pelas operações laboratoriais e aqueles que
ventilação inadequada ou outras deficiências do sistema trabalham em laboratórios podem não estar cientes de como a
de ventilação podem afetar a segurança e a contenção. ventilação pode impactar o meio ambiente, a saúde e a segurança.
No entanto, esta norma não pode fornecer aos projetistas Por outro lado, não se pode esperar que os profissionais de design
e usuários tudo o que é necessário para realizar de sistemas de ventilação estejam plenamente conscientes de todos
avaliações de perigos. os perigos específicos apresentados por cada tipo de operação que
Projetistas e usuários são, portanto, alertados para não pode ocorrer num laboratório.
interpretarem mal o propósito desta norma como
abordando o controle abrangente de perigos para perigos
específicos apresentados por todas as operações que
podem ocorrer em uma sala de laboratório. Consulte a
Seção 2.4.
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2 Ventilação de Laboratório
Plano de gerenciamento
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Capelas de laboratório adequadas, especiais Existem vários dispositivos de controle de exposição, incluindo:
capas de propósito ou outros controles de engenharia
será utilizado quando houver possibilidade de • cabines de segurança biológica, •
superexposição de funcionários a contaminantes do ar porta-luvas, •
gerado por uma atividade de laboratório. capelas de exaustão de
laboratório, • capelas de exaustão locais, e
• outros recintos ventilados
A OSHA exige que os empregadores sejam responsáveis OSHA não promulga protocolos específicos de teste de dispositivos de
por garantir que o controle de exposição controle
dispositivos estão funcionando corretamente e
implementando medidas de controle viáveis para reduzir
exposições dos funcionários se as exposições excederem
os PELs (§29 CFR 1910.1450(e)(3)(iii)). O desempenho de um dispositivo de controle de exposição é determinado,
Além disso, se um empregador descobrir em última análise, pela sua capacidade de controlar a exposição a
através de seus esforços de avaliação de perigos ou dentro dos padrões aplicáveis ou outros limites seguros.
feedback dos funcionários, que o controle de exposição
dispositivos não estão reduzindo efetivamente a exposição
dos funcionários, é responsabilidade do empregador
ajustar os controles ou substituir os controles de engenharia
conforme necessário.
A captura e/ou contenção do Se os limites de exposição [por exemplo, Segurança e Saúde Ocupacional
dispositivo de controle de exposição selecionado deve ser Limites de exposição permitidos pela administração (OSHA
considerado adequado se, em combinação com PELs), Instituto Nacional de Segurança Ocupacional e
prática prudente, exposição do trabalhador de laboratório Limites de exposição recomendados para a saúde (OSHA RELs),
os níveis são mantidos abaixo dos limites de exposição Conferência Americana de Industrial Governamental
publicados ou internos ou abaixo desses limites Valores limite dos higienistas (ACGIH® TLVs® ),
identificados na aplicação ou utilização de Local de trabalho da Associação Americana de Higiene Industrial
limites de exposição. Limites de Exposição Ambiental (AIHA® WEELs®),
MAKs alemãs, (concentrações máximas admissíveis)]
OSHA declara especificamente o seguinte ou limites similares usados na prescrição e/ou avaliação de segurança
requisitos em relação ao monitoramento da exposição dos Não existe manipulação para produtos químicos usados no laboratório, os
funcionários: empregadores devem estabelecer comparações internas
diretrizes. Higienistas industriais e toxicologistas qualificados trabalhando
1910.1450(d) Determinação da exposição do funcionário em conjunto podem ser mais adequados para
realizar esta necessidade.
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O empregador deve medir o desempenho do empregado Seção 8.C.5 Teste e Verificação de Prudência
exposição a qualquer substância regulamentada por um Práticas no Laboratório:
padrão que exige monitoramento se houver
é razão para acreditar que os níveis de exposição para Manuseio e descarte de produtos químicos, 1995 afirma o seguinte com
essa substância excede rotineiramente a ação relação ao monitoramento de exposição para capelas de exaustão
nível (ou na ausência de um nível de ação, o Usuários. “Talvez o método mais significativo para avaliar o desempenho
PEL). do exaustor seja medir a exposição do trabalhador
enquanto o dispositivo de controle de exposição estiver sendo usado para seu
1910.1450(d)(2) Monitoramento periódico. finalidade. Onde os limites de exposição e análises
existem métodos, dispositivos pessoais de amostragem de ar podem ser
Se o monitoramento inicial prescrito pelo parágrafo (d) usado pela exposição do usuário e do trabalhador (tanto excursão
(1) desta seção revelar pico e média ponderada no tempo) podem ser medidos
exposição dos funcionários acima do nível de ação (ou usando técnicas padrão de higiene industrial. O critério para avaliar o
na ausência de um nível de ação, o PEL), dispositivo deve ser o desempenho desejado (ou seja, o dispositivo
o empregador deverá cumprir imediatamente contém produtos químicos no
as disposições de monitorização da exposição do nível desejado de exposição do trabalhador?). Um número suficiente de
padrão relevante. medições devem ser feitas para definir um valor estatisticamente
exposição máxima significativa com base no pior caso
1910.1450(d)(3) Encerramento do monitoramento. condições de funcionamento. Os instrumentos de leitura direta são
disponível para determinar a concentração de curto prazo
O monitoramento pode ser encerrado de acordo excursões que podem ocorrer no uso do exaustor de laboratório.”
com o padrão relevante.
Medir uma “exposição excessiva” a produtos químicos implica uma
1910.1450(d)(4) Notificação do funcionário de meios de definir um limite inseguro e ter meios analíticos para determinar
monitoramento de resultados. O empregador deverá, quando tal limite é excedido.
no prazo de 15 dias úteis após a recepção de qualquer Como nenhum deles é comum ou prático, os substitutos
monitorar os resultados, notificar o funcionário sobre têm sido úteis em determinações empíricas. No entanto, se
esses resultados por escrito, individualmente ou um funcionário acredita que está superexposto a
publicando os resultados em um local apropriado produtos químicos perigosos, apesar do uso de uma exposição
que é acessível aos funcionários. dispositivo de controle, ele ou ela deve ter um mecanismo interno para
resolver sua preocupação (por exemplo, informar um supervisor). A
OSHA exige que qualquer funcionário tenha a oportunidade de receber
assistência médica apropriada.
exame. Outras ocorrências semelhantes incumbem ao empregador
proteger o empregado e garantir
medidas de controle adequadas (§29 CFR 1910.1450(g)(1)(i-iii). No caso
de um empregador permanecer indiferente a um
reclamação do funcionário, o funcionário seria incentivado a procurar
outro conselho ou intervenção externa (por exemplo,
registrar uma reclamação junto à OSHA.)
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A taxa específica de ventilação do ambiente deverá ser A ventilação é uma ferramenta para controlar a exposição.
estabelecida ou acordada pelo proprietário ou seu Os contaminantes devem ser controlados na fonte.
designado. As fontes potenciais devem ser identificadas e os dispositivos
de controle de exposição devem ser especificados como
apropriado para controlar as emissões na fonte.
(Ver Seções 3 e 4) Todas as fontes e suposições devem ser
claramente definidas e documentadas.
Ventilação de diluição deve ser fornecida para controlar o Controle de produtos químicos perigosos apenas por diluição,
acúmulo de emissões fugitivas e odores no laboratório. A taxa de na ausência de fumos laboratoriais adequados
diluição será expressa em termos capuzes, raramente é eficaz na proteção de laboratório
do fluxo de exaustão em laboratórios pressurizados negativamente Usuários. Quase sempre é preferível capturar
e do fluxo de alimentação em laboratórios pressurizados contaminantes na fonte, do que tentar deslocá-los ou diluí-los
positivamente. através da ventilação do ambiente.
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
O laboratório deverá desenvolver um Plano de Higiene Embora alguns laboratórios não se enquadrem no padrão OSHA, um
Química de acordo com o Padrão de Laboratório OSHA Plano de Higiene Química ou Padrões de Segurança de Laboratório
(29 CFR 1910.1450). (ou manual) podem estabelecer práticas de trabalho adequadas.
O plano deverá abordar as operações e procedimentos No caso de grandes liberações acidentais na sala do laboratório,
laboratoriais que possam gerar contaminação do ar além longe de exaustores e sistemas de controle, o proprietário do
dos requisitos da Seção 2.1.2. Estas operações devem laboratório deve especificar protocolos de evacuação apropriados. O
ser realizadas dentro de dispositivos de controle de plano também pode incluir modos de ventilação de emergência. (Ver
exposição adequados para atingir a conformidade. Seção 5.2.3.)
Em cada operação utilizando sistemas de ventilação O responsável poderá ter as seguintes atribuições:
laboratorial, o usuário deverá designar uma “pessoa
responsável”. • Garantir que as condições e equipamentos existentes estejam
em conformidade com os padrões e códigos aplicáveis, •
Garantir que os testes e o monitoramento sejam feitos dentro do
cronograma,
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Os empregadores devem garantir a existência de um Grande parte desta norma aborda uma abordagem genérica para
sistema contínuo para avaliar o potencial de exposição a controle de exposição. Isto é necessário porque muitos dos
produtos químicos perigosos. perigos químicos num laboratório são de natureza crónica e a
capacidade de um funcionário detectar a sobreexposição é
subjectiva.
Os limites práticos de saber como cada dispositivo de O empregador pode determinar que fornecer capuzes de
controle de exposição está sendo ou pode ser usado laboratório padrão testados de acordo com o padrão ANSI/
devem ser considerados ao especificar características de ASHRAE 110 e uma classificação AI 0,1 “conforme instalado”
projeto, critérios de desempenho (comissionamento e são os melhores para os tipos de riscos químicos e trabalho
monitoramento de rotina) ou ao buscar economia de sendo executado no local de trabalho específico. A suposição a
seguir é que os usuários são treinados para compreender as
energia. A pessoa responsável, conforme definido na
Seção 2.3, será consultada para fazer este julgamento. limitações da capacidade de controle do exaustor e não o
utilizariam para trabalhos que, por exemplo, deveriam ser
realizados em um porta-luvas. Alternativamente, garantir que
Os dispositivos de controle de exposição devem funcionar todos os exaustores sejam capazes de atender a uma
adequadamente e devem ser tomadas medidas classificação AI 0,1 pode não ser necessário, por exemplo, se
específicas para garantir um desempenho adequado e o único produto químico sendo manuseado tiver uma média
adequado (consulte a Seção 2.1.1). ponderada no tempo (TWA) de 8 horas – limite de exposição TLV® de 250 ppm.
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
O empregador deve estabelecer critérios para determinar e As avaliações de perigo podem incorporar resultados de
implementar medidas de controle para teste de gás traçador de controles de engenharia (exemplo:
reduzir a exposição dos funcionários a substâncias perigosas Teste de capela de exaustão ANSI/ASHRAE 110) e rotas de transmissão
produtos químicos. Deve ser dada especial atenção (exemplo: reentrada de exaustão no edifício
à seleção de medidas de controle para produtos químicos que sistemas de abastecimento).
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Os seguintes itens devem ser considerados e Programação é um termo comumente usado no contexto de
decisões tomadas em relação à relevância de cada elemento um projeto de construção em que as necessidades de um usuário
após a avaliação de perigo grupo são desenvolvidos nas entregas pretendidas de
processo: o projeto. A ideia aqui é que diversas disciplinas científicas têm
necessidades diferentes em termos de ventilação.
• Concentrações de exposição aceitáveis
• Espaço de trabalho adequado, Existem conjuntos de "modelos" de design baseados em vários tipos
• Limpeza do ar (controles de poluição de exaustão), de laboratórios. Enquanto a caracterização dos laboratórios por “química
• Difusores de fornecimento de ar e temperatura de orgânica, química analítica, biologia,
descarga, etc." são genericamente entendidos pela maioria dos designers,
• Sistema de alarme (monitoramento local e central conhecimento da química e da biologia e, portanto,
ing), perigos potenciais, geralmente estão além do conhecimento
• Comissionamento (nível de formalidade a ser base da maioria dos designers.
aplicado),
• Contenção (contenção de gás traçador O objetivo geral de fornecer um espaço de trabalho seguro para o
Critérios de "aprovação" – por exemplo, AI 0,5, AI 0,1, AI os usuários finais podem ser bastante melhorados com o uso de uma
0,05, etc.), equipe de avaliação de perigos e de projeto de sistema.
• Descomissionamento,
• Projetar a abertura e a configuração da folha (por exemplo, Qualidade do design do sistema e qualidade do desempenho
para capelas de laboratório), são aprimorados pela utilização das habilidades mais apropriadas
• Pressão diferencial e fluxo de ar entre e recursos disponíveis para uma organização. O
espaços e uso de câmaras de ar, etc., O Plano de Gerenciamento da Ventilação Laboratorial deve
• Fator de diversidade no volume de ar variável descrever responsabilidades específicas para cada departamento
(VAV) produto químico de laboratório controlado envolvidos no projeto, instalação, operação e uso
sistemas de capô, dos sistemas de ventilação (a Tabela 1 fornece algumas orientações).
• Descarga de exaustão (projeto de pilha) e
fatores de diluição,
• Velocidade facial para produtos químicos de laboratório
capuzes,
• Seleção de ventiladores,
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Festa Responsabilidade
Nota à Tabela 1: A pessoa responsável pode ser de qualquer uma das partes acima.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Registros completos e permanentes devem ser mantidos para Somente registros permanentes permitirão manter um histórico do
cada sistema de ventilação do laboratório. sistema.
Os registros devem incluir: Registros devem ser mantidos para estabelecer um histórico de
desempenho do sistema que possa ser usado para otimizar a operação.
• Desenhos as-built; Os registros devem ser mantidos pelo menos durante o
• Relatório de comissionamento; vida útil do sistema ou até que o sistema seja alterado.
• Substituição ou modificações de equipamentos
Relatórios de testes e balanceamento;
• Relatórios de inspeção e testes de rotina;
• Desempenho e operação periódica
relatórios
• Registros de manutenção;
• Problemas relatados; •
Modificações do sistema, e
• Ventilação Laboratorial Escrita
Plano de gerenciamento.
3 Capelas de Laboratório
Uma capela de laboratório é uma estrutura em forma de caixa com
normalmente um lado aberto, destinada à colocação sobre uma mesa,
banco ou chão. O banco e o capô podem ser um só
estrutura integral. O lado aberto é fornecido com um
faixa ou faixas que se movem verticalmente e/ou horizontalmente
para fechar a abertura. São feitas provisões para a exaustão do ar pela
parte superior ou traseira do capô e ajustáveis
ou defletores internos fixos são geralmente fornecidos para obter
distribuição adequada do fluxo de ar em toda a face aberta.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
13
ANSI/AIHA Z9.5–2003
3.1.1 Faixas
A capela do laboratório deve ser equipada com uma faixa de As faixas típicas disponíveis incluem o seguinte:
visualização de segurança na abertura frontal.
• Combinação de folhas elevatórias verticais e folhas
deslizantes
horizontais, • Folhas deslizantes
horizontais, e • Folhas elevatórias verticais.
A abertura projetada de uma coifa de laboratório é a área A pessoa responsável, ou a equipe de projeto, deve determinar
aberta na face da coifa, que a equipe de projeto assumiu ao a abertura projetada do exaustor e a posição do dispositivo
determinar os requisitos de ventilação do sistema de limitador de folha com base nas necessidades do usuário do
exaustão. exaustor. Operar a coifa com uma abertura maior do que a
abertura projetada resulta em uma velocidade de captura
Quando a área de abertura prevista do caixilho for inferior à reduzida (velocidade frontal) e pode afetar significativa e
área máxima de abertura do caixilho, a coifa deve ser adversamente o desempenho da coifa. Controles administrativos,
equipada com um batente mecânico do caixilho. Deverá ser treinamento, batentes mecânicos, alarmes ou outros meios são
fornecido um meio de comunicação quando as aberturas importantes para garantir que as capelas e os sistemas de
excederem a área projetada de abertura do caixilho. exaustão possam fornecer a proteção para a qual foram
projetados. A colocação incorreta da folha pode comprometer
a proteção que de outra forma seria proporcionada aos
O Plano de Higiene Química deve instruir claramente os utilizadores do exaustor e às pessoas que se encontrem na
usuários do exaustor a posicionar o caixilho de modo que a área adjacente.
abertura não seja maior que a abertura projetada ao usar o
exaustor para proteção.
O Plano de Higiene Química deverá indicar as circunstâncias
Os dispositivos limitadores de faixa (batentes) não devem adequadas para anular o batente da folha.
ser removidos sem redimensionar ou redesenhar o sistema
de escapamento se a abertura projetada for menor que a
abertura total.
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As folhas verticais devem ser projetadas e operadas A folha de elevação vertical geralmente pode ser aberta para abertura
de modo a não serem abertas mais do que a total na posição aberta. Se esta for maior que a abertura projetada, o
abertura projetada quando materiais perigosos controle na posição totalmente aberta pode ser comprometido.
estiverem sendo usados dentro do capô
As folhas horizontais devem ser projetadas de O caixilho horizontal deve ser projetado de forma a permitir a livre
modo a não serem abertas mais do que a largura movimentação do caixilho. O acúmulo de detritos ou outros materiais
de abertura projetada quando materiais perigosos no trilho do caixilho pode impedir o movimento. O trilho do caixilho
estiverem sendo gerados na coifa. pode ser projetado para minimizar esse potencial pendurando o
caixilho por cima. Em qualquer caso, recomenda-se uma manutenção
periódica para garantir uma gestão adequada da folha.
Se uma folha combinada fornecer painéis móveis Uma faixa combinada tem as vantagens e desvantagens de ambos
horizontalmente montados numa moldura que se os tipos de faixa. A folha combinada de elevação vertical e folha
move verticalmente, serão aplicáveis os requisitos deslizante horizontal, comumente referida como folha combinada, é
acima mencionados nas secções 3.1.1.2 a 3.1.1.3. uma combinação da folha vertical descrita na Seção 3.1.1.2 e da folha
horizontal na Seção 3.1.1.3. A folha combinada pode ser levantada
até a abertura vertical total da folha. Na posição vertical fechada, os
painéis deslizantes horizontais podem ser abertos para fornecer
acesso à câmara interna do capô. Deve-se ter cuidado ao determinar
a abertura projetada de uma folha combinada.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Todos os usuários devem ser treinados em boas práticas de Boas práticas de trabalho e administração de energia (para VAV
trabalho, incluindo a necessidade de fechar a folha sistemas) exige que o usuário feche a folha quando o
quando não estiver em uso. o capô não está em uso. Um produto químico bem implementado
plano de higiene e ações administrativas adequadas podem
Todos os usuários de sistemas VAV devem ser treinados em certifique-se de que a faixa esteja posicionada corretamente. Monitoramento
o uso adequado da faixa, as consequências energéticas do de conformidade do usuário pode ser possível com alguns VAV
uso impróprio e a necessidade de sistemas onde o Sistema de Automação Predial permite
feche a faixa quando a operação não tendência da posição da faixa e feedback para a gerência (e
requerem seu uso. subsequentemente para o usuário).
As coifas de ar auxiliares têm uma parcela do total Coifas de ar fornecidas auxiliares não são recomendadas
volume de ar exaurido fornecido através de um a menos que existam condições energéticas especiais ou circunstâncias
plenum localizado acima e fora do capô de projeto. As informações nesta seção são fornecidas
Face. porque muitas coifas de ar auxiliares estão atualmente em uso.
A intenção não é desencorajar o design inovador, mas
As coifas de ar auxiliares devem atender aos requisitos da a experiência atual indica que esses requisitos são
Seção 3.3. necessário.
O plenum de abastecimento deve estar localizado externamente A justificativa para usar exaustores de ar com fornecimento auxiliar é
e acima da parte superior da face do capô. que o ar auxiliar não precisa ser tanto condicionado (ou seja,
temperatura, umidade) como ar fornecido ao ambiente, e que
O ar auxiliar deve ser liberado fora do economias de custos de energia podem compensar o aumento do custo de
capuz. instalação, operação e manutenção. No entanto, se
nem todo o ar do plenum auxiliar é capturado em
O jato de abastecimento deverá ser distribuído de forma a não face do capô, a economia de energia prevista não é
afetar adversamente a contenção. percebeu. Com relação à temperatura e umidade,
os trabalhadores podem sentir desconforto se for necessário
O ar auxiliar não deve perturbar a contenção do exaustor passe um tempo apreciável no capô.
nem aumentar o potencial de fuga.
Se as coifas de ar auxiliares forem projetadas e operadas adequadamente,
a proteção facial do trabalhador poderá ser melhorada
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Os exaustores de desvio têm uma rota para o ar entrar no Os mecanismos de bypass devem ser projetados de modo que o bypass abra
capô (o mecanismo de desvio) que se abre quando o progressiva e proporcionalmente à medida que a folha se desloca para a
caixilho fecha. posição totalmente fechada. A velocidade nominal na abertura do capô não
deve exceder três vezes a velocidade nominal com o caixilho totalmente
As coifas de bypass devem atender aos requisitos da Seção aberto. Velocidades excessivas, superiores a 300 fpm (1,5 m/s), podem
3.3. interromper equipamentos, materiais ou operações na coifa, possivelmente
criando uma condição perigosa.
O mecanismo de desvio deve ser projetado para minimizar
a potencial ejeção de material líquido ou sólido para fora da
coifa no caso de uma erupção dentro da coifa. O volume de exaustão do capô deve permanecer essencialmente inalterado
(alteração <5%) enquanto a folha se move ao longo de sua faixa de abertura
e fechamento. Isto é importante para o projeto do sistema de exaustão.
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Os exaustores convencionais devem atender aos requisitos da Os exaustores convencionais possuem o volume de exaustão do capô
Seção 3.3. permanecem quase inalterados à medida que a posição da faixa varia
da posição totalmente aberta para a posição fechada.
Os exaustores montados no piso devem atender aos requisitos As coifas montadas no piso são utilizadas quando o espaço de trabalho
da Seção 3.3. vertical de uma coifa de bancada é inadequado para o trabalho.
ou aparelho a ser contido no exaustor.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Os exaustores de ácido perclórico são projetados especificamente O ácido perclórico é um ácido forte, caracterizado pela
para manusear com segurança certos tipos de perclórico fato de ser o único ácido mineral que não se constitui como um gás
trabalho ácido e deve ser usado para tal trabalho. dissolvido em água. Como resultado, o vapor
fase acima de uma solução de ácido perclórico é desprovida de
Capotas de ácido perclórico devem ser usadas para manusear perclorato a temperaturas inferiores a cerca de 150°C. Seu poder de
ácido perclórico anidro (concentração> 85%). oxidação é prontamente controlado pelo gerenciamento de
concentração e temperatura, fatores que contribuem para sua
use tanto como reagente de processo quanto como catalisador.
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Todos os procedimentos realizados em ácido perclórico O processo de diluição de 60-70% de ácido perclórico ou
capô deve ser revisado pela pessoa responsável manipulação de soluções aquosas diluídas de ácido perclórico
e supervisor imediato. à temperatura ambiente apresenta pouco risco de acúmulo de ácido
perclórico puro nos dutos do exaustor.
Todos os procedimentos que utilizam uma capela de ácido perclórico devem
ser realizadas por pessoal treinado, conhecedor e informado
sobre os perigos e propriedades dessas substâncias, munido de
equipamento de proteção adequado após a implementação de A pessoa responsável institucional/corporativa (por exemplo,
planos de contingência de emergência adequados. Oficial de Segurança/Oficial de Higiene Química) deve ser
notificado antes de procedimentos que exigem um perclórico
capuz ácido são realizados.
O projeto de uma coifa de ácido perclórico deve
incluir:
Os exaustores de ácido perclórico devem ser periodicamente As complicações dos recursos de lavagem e resistência à corrosão
regado abundantemente com água para remover todos do exaustor podem ser
resíduos no exaustor, sistema de dutos, ventilador e pilha. evitado usando um ejetor de ar, com o fornecedor
soprador localizado de forma que não fique exposto ao perclórico
ácido.
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Os exaustores VAV devem atender aos requisitos em O exaustor VAV é um exaustor convencional equipado com
Seção 3.3 um sistema de controle VAV projetado de forma que o escapamento
O volume varia proporcionalmente à abertura do
Fluxo de exaustão variável de uma capela de laboratório cara de capuz.
tem implicações para a ventilação do ambiente, que deve
ser abordada de acordo com a Seção 5. Os controles VAV aplicados às coifas de bypass foram
observado em muitas instalações. Estas situações parecem ser
Requisitos adicionais de comissionamento são necessários para erros de projeto como controles VAV aplicados ao bypass
esses sistemas (consulte a Seção 6). capuzes anulam em grande parte o propósito.
A velocidade facial média da coifa deve ser A velocidade facial tem sido usada historicamente como o principal
suficiente para conter os produtos químicos perigosos para indicador do desempenho do exaustor de laboratório há várias
qual o exaustor foi selecionado seguindo as orientações da décadas. No entanto, estudos envolvendo grandes populações de
Seção 2.4 e conforme gerado nas condições de uso. capelas de laboratório testadas usando um teste baseado em
contenção como o padrão ANSI/ASHRAE
110, “Método de testar o desempenho de
Uma velocidade frontal adequada é necessária, mas não é Exaustores de laboratório”, revelam a velocidade facial
o único critério para alcançar um desempenho aceitável e não por si só é um indicador inadequado do desempenho do exaustor.
deve ser usado como o único indicador de desempenho.
Em um estudo publicado, aproximadamente 17% dos
capuzes testados usando o método tinham face "aceitável"
velocidades na faixa de 80–120 fpm, mas "falhou" no
teste de contenção de gás traçador com níveis de controle
excedendo um nível de controle de 0,1 ppm. Alguns desses
os testes estavam “conforme instalados”, enquanto outros estavam “conforme usados”.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
80–100 fpm (0,40–0,50 m/s): A maioria das coifas pode ser operada de
forma eficaz com risco relativamente baixo nesta faixa de velocidade
embora a contenção ainda deva ser quantitativamente
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
A vazão das capelas de volume constante e a vazão mínima das (a) Uma preocupação específica ao optar por minimizar as taxas de
capelas de volume de ar variável devem ser suficientes para fluxo da coifa é o potencial de incêndio ou explosão se uma fonte de
evitar concentrações perigosas de contaminantes dentro da ignição existir dentro dos limites inflamável ou explosivo inferior e
capela de laboratório. superior do vapor.
Os cenários que podem gerar vapores em tais quantidades incluem:
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
• Potencial para aumento de corrosão no interior do capô. pode não abordar (por exemplo, um material inflamável com uma taxa
(b) • Efeito de geração mais alta ou LFL mais baixo).
na velocidade de descarga da chaminé de exaustão (c), •
Densidade da coifa (d), • Um pequeno conjunto de pesquisas empíricas e cálculos teóricos(1–
Necessidade de afetar fluxos de ar direcionais (e), e • Faixa de 7) apoia uma gama de valores para o fluxo mínimo para condições de
operação do equipamento de exaustão da coifa e do sistema derramamento e situações que envolvem o uso de quantidades
de controle associado. (f) normalmente utilizadas de solventes. Pelo menos dois estudos
empíricos mediram concentrações de contaminantes resultantes de
derramamentos químicos simulados em um exaustor. As suas
conclusões relativamente ao caudal mínimo para os cenários que
estudaram correspondem aproximadamente aos limites superior e
inferior do intervalo mencionado abaixo na breve discussão sobre
poupança de energia. Além disso, a vasta experiência na Europa em
designs de exaustores europeus utilizando procedimentos de teste de
exaustores europeus fornece algum suporte para o segmento inferior
da gama.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
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Os projetistas do sistema de ventilação devem coordenar a Se um exaustor for completamente retirado de serviço, o fluxo
faixa operacional da vazão da capela com as faixas operacionais poderá ser reduzido ainda mais ou desligado, desde que outras
dos outros dispositivos de fornecimento e exaustão de ar na necessidades de ventilação não sejam afetadas.
sala.
Para fins de estabelecer um valor para o volume interno da coifa
utilizado na determinação da vazão correspondente ao valor
desejado de trocas de ar da coifa por hora, o volume interno da
coifa é aproximado e aqui definido como a área total da superfície
de trabalho interna da coifa vezes a altura interna do capô.
Referências de seção
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Todas as coifas deverão ser equipadas com um indicador de fluxo, A finalidade do dispositivo de medição de vazão é fornecer ao
alarme de fluxo ou indicador de alarme de velocidade facial para alertar usuário do exaustor informações contínuas sobre o fluxo de ar
os usuários sobre fluxo de exaustão inadequado. do exaustor. Um método é medir o fluxo de volume total através
da coifa. Outro método é medir a velocidade facial.
O dispositivo de medição de vazão deverá ser capaz de Os meios de alarme ou advertência escolhidos devem ser
indicar que a vazão de ar está na faixa desejada e de indicar fornecidos de forma visível e audível para o usuário do
vazão inadequada quando a vazão for alta ou baixa em 20%. exaustor. O alarme deverá avisar quando a vazão estiver 20%
baixa, ou seja, 80% do valor do set point.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
4.1 Porta-luvas
Os porta-luvas não devem ser usados para manipulação Se as luvas forem removidas, não é um porta-luvas, mas torna-se
de materiais perigosos com o rosto ou outros um invólucro especial que exige avaliação da eficácia da contenção.
painéis abertos ou removidos nem com luvas
removido.
Porta-luvas em escala laboratorial, para os quais esta norma
Se as combinações potenciais de propriedades do material se aplica, deve ter um volume máximo de câmara interna de 50 pés3
com manipulações planejadas forem tão complexas que o (1,4 m3) (acesso unilateral) ou 100 pés3
perigo não possa ser estimado, um porta-luvas pode ou (2,8 m3) (acesso bilateral) respectivamente (excluindo câmaras de
não ser adequado. Uma avaliação de perigo deve ser passagem). Porta-luvas maiores podem
empregada em tais ocasionalmente podem ser encontrados em ambientes laboratoriais, mas são
casos. além do escopo desta norma. Para orientação adicional, consulte a
última edição do American Glovebox
Os porta-luvas devem ser usados quando as propriedades Padrão da Association Society para aconselhamento adicional
dos materiais perigosos, as manipulações planejadas ou Diretriz para porta-luvas (AGS-G001.)
um acidente confiável gerariam
exposições pessoais perigosas se o trabalho Os porta-luvas podem ser usados para quaisquer manipulações
foram feitos em uma capela de laboratório comum. laboratoriais que possam ser conduzidas sob as restrições
imposto pelo trabalho com luvas nas cavas.
4.1.1.1 Localização
Não há requisitos especiais para localização A contenção do porta-luvas não é afetada pelo fluxo de ar cruzado
além daqueles já observados para capuzes. correntes de ar que criam desafios para capuzes abertos.
Os porta-luvas devem estar localizados conforme determinado pelas
fluxo de trabalho, requisitos de espaço e outras necessidades Como as manipulações através das portas das luvas são um tanto
dentro do laboratório. difícil, no entanto, é aconselhável evitar tráfego intenso
áreas e para permitir amplo espaço no corredor.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Uma avaliação de perigo conforme exigido na Seção Dependendo da natureza do perigo controlado, um
2.4 deve ser feito para selecionar o apropriado porta-luvas pode ser construído de material com condições favoráveis
porta-luvas. características como classificação de fogo, proteção contra radiação,
superfícies não porosas e/ou impermeáveis, resistentes à corrosão
Porta-luvas de pressão positiva não devem ser usados para o uso pretendido e de fácil limpeza.
com materiais perigosos sem risco escrito Os cantos internos devem ser cobertos.
avaliação.
Para obter orientações adicionais, consulte:
Fissuras, costuras e juntas internas devem ser eliminadas
ou seladas. NORMAS DE PRÁTICA PARA O PROJETO E
FABRICAÇÃO DE SACOS DE LUVAS (AGS-G002)
CAIXAS (AGS-G006)
4.1.3 Utilitários
As válvulas e interruptores utilitários devem estar em Certas aplicações exigem que todas as válvulas estejam localizadas
conformidade com os códigos aplicáveis. Quando o controle de dentro da contenção do porta-luvas e todas as linhas externas à
utilitários de dentro do porta-luvas são necessários, caixa sejam 100% soldadas.
válvulas e interruptores adicionais devem ser fornecidos
fora do porta-luvas para desligamento de emergência.
A ergonomia deve ser uma consideração significativa O uso frequente versus o uso pouco frequente pode ditar a
no projeto, construção e/ou seleção de até que ponto os princípios da ergonomia serão aplicados.
porta-luvas. A frequência de uso determinará a
até que ponto os princípios ergonômicos serão
aplicado. A aplicação adequada dos princípios ergonômicos
deve ser atendida consultando a última edição da Diretriz
para Porta-luvas, AGS-G001.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Deverão ser fornecidos porta-luvas de contenção Consulte as Seções 4.1.11 a 4.1.14 para recomendações de
com ventilação de exaustão para resultar em um negativo ventilação para tipos específicos de porta-luvas.
pressão dentro da caixa que seja capaz de conter o perigo
em níveis aceitáveis.
O ar ou gás expelido do porta-luvas Se o porta-luvas estiver bem vedado quando fechado, poderá ser
devem ser limpos e descartados na atmosfera de acordo necessária uma válvula de alívio de pressão para evitar pressão excessiva.
com as disposições gerais desta norma e quaisquer pressão negativa no porta-luvas, dependendo do
regulamentos ambientais pertinentes. escolha de equipamento de purificação de ar e soprador de exaustão.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Um dispositivo de monitoramento de pressão do porta-luvas Os princípios da ergonomia indicam que o número total e os tipos de
com meios para indicar localmente relações de pressão alarmes devem ser minimizados.
adequadas ao usuário deve ser fornecido em todos os porta-
luvas.
Se não forem fornecidos alarmes sonoros, será necessário Os alarmes devem ser claramente diferenciados uns dos outros.
treinamento documentado para os usuários na determinação
de diferenciais de pressão seguros.
4.1.10 Descontaminação
Um plano de descomissionamento por escrito seguindo os O nível seguro é relativo ao contaminante envolvido.
procedimentos descritos na última edição da ANSI/AIHA® As técnicas analíticas para determinar a contaminação de superfícies
Z9.11 Laboratory Decomissioning deve ser desenvolvido. (massa/unidade de área, contagens por minuto/unidade de área)
estão ajudando a fornecer informações de risco cada vez mais
sensíveis, mas nem sempre específicas. Correlacionar a contaminação
Antes de o(s) painel(s) de acesso do porta-luvas serem superficial com o potencial de exposição continua sendo mais uma
abertos ou removidos, a contaminação interna deverá ter arte do que uma ciência.
sido reduzida a um nível seguro.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Se o contaminante for líquido, qualquer líquido nas Muitos líquidos e alguns sólidos têm pressões de vapor que podem
superfícies deverá ser limpo com material adsorvente causar concentrações perigosas de vapor. Poderá ser necessária
adequado ou esponjas até ficar visivelmente limpo e uma combinação dos procedimentos de redução de contaminação
seco. Os toalhetes usados devem ser colocados num discutidos acima.
recipiente adequado antes de serem retirados do porta-
luvas.
Se o contaminante for pó ou poeira, todas as superfícies Certos instrumentos de leitura direta (por exemplo, indicadores de
internas devem ser limpas e enxugadas até ficarem gases combustíveis) podem prestar-se a tal avaliação.
visivelmente limpas. As superfícies externas das luvas
também devem ser limpas.
Devem ser utilizados reagentes neutralizantes, se disponíveis.
Devem ser tomadas precauções para evitar riscos ao
pessoal e contaminação das instalações se o duto for A tubulação de exaustão do porta-luvas para o ACD pode estar
aberto ou desmontado. contaminada, especialmente se houver partículas perigosas
envolvidas.
Se houver alguma incerteza sobre a eficácia dos O pessoal não essencial deve ser excluído da área de
procedimentos de redução de contaminação, o pessoal descontaminação. A contaminação na área geral de trabalho deve
envolvido na abertura dos painéis do porta-luvas deverá ser reduzida antes do uso.
receber EPI ou roupas adequadas.
Para obter mais informações, consulte (1) EPA 402-R-97-016,
Manual de pesquisa de radiação multiagências e investigação local.
(2) Descomissionamento do Laboratório ANSI/AIHA® Z9.11.
Um porta-luvas de alta contenção deve estar em Os exemplos incluem porta-luvas usados para controlar exposições
conformidade com todos os requisitos a materiais desconhecidos ou materiais extremamente perigosos e
obrigatórios das Seções 4.1.1 a 4.1.11, e altamente voláteis, onde qualquer exposição pode ser prejudicial.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Um porta-luvas de contenção média deverá estar em Os exemplos incluem porta-luvas projetados para evitar a
conformidade com todos os requisitos obrigatórios das superexposição a materiais extremamente perigosos que não sejam
Seções 4.1.1 a 4.1.10, não ser fornecido com câmaras altamente voláteis e/ou onde os níveis de exposição permitidos
de ar de passagem e deverá ser fornecido com ventilação tenham sido estabelecidos e a exposição do pessoal possa ser
de exaustão suficiente para manter uma velocidade do ar verificada como estando abaixo dos níveis permitidos estabelecidos.
de entrada de pelo menos 100 pés por minuto (100 pés
por minuto) ( 0,51 m/s) através das portas de acesso
abertas e crie uma pressão negativa de pelo menos 0,1
pol.wg (25 Pa) quando as portas de acesso estiverem fechadas.
Um porta-luvas de contenção especial deve ser projetado Por exemplo, uma pressão positiva é mantida em um porta-luvas
para situações especiais, não necessariamente em usado para construir conjuntos dessecantes. O dessecante requer
conformidade com as disposições desta norma, mas foi um ambiente muito seco e a pressão positiva afasta a umidade em
testado para o uso pretendido e considerado adequado vez de permitir que ela entre. Há também um exaustor que cria uma
para esse propósito. pressão negativa na pilha da caixa.
Um porta-luvas de isolamento e contenção deve ser um Os exemplos incluem aplicações onde uma atmosfera inerte é
porta-luvas de contenção em atmosfera controlada necessária para proteger o trabalho ou quando fornece uma medida
necessário para trabalho em atmosfera especial quando a adicional de segurança.
atmosfera controlada e/ou os agentes contidos são
perigosos.
O projeto, a construção e os materiais devem estar em Consulte a Diretriz AGS-1998-001 para porta-luvas para obter mais
conformidade com os requisitos para porta-luvas de detalhes sobre a construção.
contenção alta, média ou especial, conforme necessário.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
4.1.14.1 Operação
A operação de um porta-luvas de isolamento e contenção deve Para as câmaras de descompressão vazias, um tempo de purga de 3 min. às 5 horas do ar
estar em conformidade com requisitos altos, médios ou especiais mudanças por minuto com uma boa mistura reduziriam
requisitos de contenção de casos conforme necessário uma atmosfera de 100% a menos de 1 ppm. Se um
e o sistema de purga da câmara de ar deverá ser operado objeto na câmara de descompressão tem cavidades que retêm gás,
por tempo suficiente para diluir qualquer gás perigoso em ou se o gás puder ser adsorvido no objeto, mais
a câmara de ar para concentrações seguras antes do tempo seria necessário: Esse tempo deve ser determinado pela
porta externa é aberta. amostragem do fluxo de exaustão a montante do
o ACD.
Deve-se ter cuidado ao colocar certos
líquidos perigosos em uma câmara de ar evacuada ou no
interior de um porta-luvas quando uma diminuição na pressão
poderia afetar o ponto de ebulição do líquido, fazendo com
que ele passasse ao estado gasoso.
Um programa geral de operação e manutenção Componentes como travas de ar, luvas, purificadores de ar
deve ser documentado para cada aplicação do dispositivos, etc., exigem inspeção periódica e/ou testes de
porta-luvas para fornecer aos usuários as informações desempenho. Alguns componentes também podem
necessárias sobre manutenção periódica e testes de exigem instruções operacionais mais detalhadas para os usuários
componentes do sistema porta-luvas. e procedimentos de manutenção específicos para técnicos de
manutenção do que normalmente encontrados para a maioria
sistemas de ventilação de laboratório.
As coifas sem dutos deverão atender aos requisitos gerais Os exaustores sem dutos têm aplicação limitada devido a
das Seções 3.1 e 3.3, conforme aplicável. a grande variedade de produtos químicos usados na maioria dos
laboratórios. A eficiência e retenção de coleta de contenção para
Uma Avaliação e Análise de Perigos deve ser conduzida o sistema de purificação de ar usado no sistema sem dutos
conforme indicado em ANSI/AIHA® Z9.7 e o exaustor deve ser avaliado para cada produto químico perigoso.
Seção 2.1.1.4.
Conforme referenciado na ANSI/AIHA® Z9.7, a avaliação e análise
O cumprimento dos requisitos gerais de de perigos servem para garantir a qualidade adequada do ar,
As Seções 2, 3.3 e 5.3.6.2 serão avaliadas proteção eficaz dos ocupantes e desempenho satisfatório do
por pessoas qualificadas. sistema.
As coifas sem dutos que não atenderem aos requisitos O monitoramento do desempenho da purificação do ar é normalmente
especificados nas Seções 9.3 e 9.4 deverão ser limitado para muitos materiais perigosos. Específico para produtos químicos
usado apenas para operações que normalmente seriam detectores localizados a jusante do meio de adsorção ou
realizado em bancada aberta sem apresentar indicadores de queda de pressão para filtros de partículas são
um perigo de exposição. necessários para sistemas que recirculam o ar tratado do
exaustor sem dutos de volta ao laboratório.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
As coifas sem dutos devem atender ao desempenho Capuzes sem dutos podem ser apropriados se o contaminante
padrões para remoção de contaminantes estabelecidos é particulado e é feita provisão para troca de filtros
pelo proprietário. sem contaminação excessiva do laboratório ou
exposição potencial ao pessoal trocando os filtros.
Consulte as Seções 9.3 e 9.4.
As coifas sem dutos devem ter sinalização bem visível na Meios de adsorção como carvão ativado não são
coifa sem dutos para informar os operadores e o pessoal eficiente para partículas finas e são predominantemente usados
de manutenção sobre o para adsorver certos gases ou vapores. Muitos gases e
produtos químicos permitidos usados no exaustor, tipo vapores de baixo peso molecular serão removidos do
e limitações dos filtros instalados, cronograma de troca do meio de adsorção e reentrar no ar ambiente em fluxo contínuo de ar
filtro e que o exaustor recircula o ar limpo através do exaustor sem dutos. Quando
para o quarto. isso acontece, o exaustor sem dutos serve apenas para proteger
o trabalhador na face do capô e espalhar a liberação de contaminantes
no ar ambiente durante um período mais longo
intervalo e em uma concentração mais baixa. Consulte a Seção 4.2.2.
Capotas sem dutos que utilizam adsorção ou outros meios Cada aplicação da coifa sem dutos deve ser avaliada antes do uso.
de filtração para a coleta ou retenção de Para cada produto químico que pode ser usado em
gases e vapores devem ser especificados para uso limitado exaustor, a sua capacidade de retenção deve ser conhecida e
e atender aos requisitos de apropriado para o uso pretendido.
Seção 9.3.2.
Coifas sem dutos que empregam filtros para remoção Atualmente não existe um padrão de consenso nacional para
gases e vapores devem ter documentação escrita testes e desempenho de filtros adsorventes de gás/vapor
(registros) que o fabricante tenha usado em exaustores sem dutos. Embora falte experiência
aprovou a aplicação específica do exaustor generalizada com seu uso, existe um padrão que
antes do uso. pode valer a pena considerar assumir que é feito
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O fabricante deve fornecer uma lista de produtos químicos aprovados De acordo com Tronville e Rivers, o progresso em direção aos padrões
para uso na coifa com suas capacidades de retenção. para filtros de contaminantes gasosos para serviços de ventilação
geral tem sido muito lento. Muitos fatores influenciam a eficiência e a
vida útil dos filtros adsorventes e quimiosorventes para contaminantes
O descarte adequado de filtros de adsorção não utilizados e gasosos. Os redatores de normas devem escolher alguns contaminantes
usados (contaminados) deve ser considerado como parte da decisão de teste para representar o comportamento dos filtros nas centenas de
de usar exaustor sem dutos. contaminantes que podem ser de interesse.
(http://www.sciencedirect.com/science/article/
B6VJM-4H7BN0H-13/2/9888f01240f365fa2 efeb29972982d6d)
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Capelas especiais para produtos químicos de laboratório devem ser As coifas para fins especiais são definidas como quaisquer que
projetado de acordo com ANSI/AIHA® Z9.2 não estejam em conformidade com os tipos específicos descritos
e a última edição do ACGIH®'s Industrial nesta norma. Capas especiais podem ser usadas para operações de
Ventilação: Um Manual de Práticas Recomendadas. quais outros tipos não são adequados (por exemplo, gabinetes
para balanças analíticas, para processamento histológico
máquinas, saídas de gás de absorção atômica ou gás
equipamento de cromatografia). Outras aplicações
pode apresentar oportunidades para alcançar o controle da
contaminação com menos espaço na bancada ou menos exaustão
volume (como estações de mistura especiais, pias,
racks de evaporação, fontes de calor ou trabalho ventilado
tabelas).
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Os projetistas de laboratórios devem considerar os efeitos O sistema de ventilação do laboratório afeta o controle da
sobre a segurança ao estabelecer plantas baixas e layout contaminação. A disposição espacial, em termos de barreiras
espacial. físicas, e o fluxo de pessoal e materiais também afetam o controle
da contaminação. O projeto do laboratório deve abordar essas
questões de uma forma consistente.
Os projetistas de sistemas de ventilação devem considerar a O carácter acústico do sistema de ventilação deverá ajudar a criar
emissão acústica ao selecionar dispositivos de movimentação um ambiente de trabalho agradável.
de ar. (ventiladores) A geração de ruído excessivo deve ser O som do sistema de ventilação não deve interferir nas operações
evitada nos sistemas de ventilação do laboratório. do laboratório. Pode ser usado para mascarar ruídos indesejáveis,
como tráfego de veículos, equipamentos barulhentos ou discurso
baixo.
A localização do ventilador e o tratamento de ruído devem
fornecer nível de pressão sonora (SPL) em conformidade As principais referências para critérios e métodos de projeto serão
com os critérios locais de ruído ambiente. encontradas nas publicações da ASHRAE listadas abaixo.
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Como regra geral, o fluxo de ar deverá ser de áreas A 'pressurização do espaço' ou 'fluxo de ar direcional' entre espaços é
de baixo risco para áreas de maior risco, a menos uma das muitas ferramentas disponíveis para limitar a exposição aos
que o laboratório seja usado como uma instalação perigos laboratoriais. Aplicado de forma eficaz, opõe-se à migração de
de barreira, como uma sala limpa, ou um laboratório contaminantes do ar; isso não o elimina. O ar move-se entre espaços
de isolamento ou estéril, ou outros laboratórios de em resposta a muitos fenómenos, incluindo efeitos térmicos,
tipo especial. Quando o fluxo de uma área para outra movimento de pessoas e correntes de ar diretas do sistema de
for crítico para o controle da exposição às emissões, ventilação. A pressurização eficaz supera muitos desses fatores, na
dispositivos de monitoramento do fluxo de ar deverão maioria das vezes. Num laboratório de construção normal e com um
ser instalados para sinalizar ou alarmar que há um sistema de ventilação a funcionar correctamente, o ar pode mover-se
mau funcionamento. brevemente na direcção errada.
(Técnicas muito especiais de construção e operação podem eliminar a
O ar só poderá fluir dos espaços do laboratório para migração. Tais instalações estão fora do escopo desta norma.)
os espaços adjacentes se
• Não existem materiais extremamente perigosos Os profissionais de segurança e os usuários devem compreender a
e potencialmente fatais utilizados no pressurização como uma barreira secundária imperfeita e considerá-la
laboratório; no contexto de outras medidas de controle de exposição. Isto inclui a
• As concentrações de contaminantes atmosféricos consideração das práticas normais de trabalho, distribuição e
gerados pelo acidente máximo credível armazenamento de materiais e operação das barreiras primárias.
serão inferiores aos limites de exposição Também inclui consideração de emergências e acidentes.
exigidos em 2.1.1.
A pressão dentro de uma sala de laboratório ou outro espaço é definida
como a pressão diferencial entre esse espaço e o(s) espaço(s)
adjacente(s). Esta pressão diferencial faz com que o ar flua na direção
desejada, que normalmente é proveniente de áreas de (risco de)
contaminação relativamente baixo e na direção de (risco de)
contaminação crescente. O fluxo de Ar de Transferência (TA) resultante
ocorre em todas as aberturas nos limites da sala: espaço ao redor das
portas, espaços entre materiais de parede, piso e teto e penetrações
para dutos, tubos e fios. Este fluxo de ar direcional através do envelope
reduz a probabilidade de contaminantes do ar se moverem na direção
errada. Na maioria dos laboratórios, uma pressão negativa (contenção)
tende a impedir que os contaminantes migrem para fora da sala. Em
outras aplicações, como salas limpas ou laboratórios estéreis, uma
pressão positiva (barreira) tende a evitar a contaminação pelo ar
externo à sala.
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Quando os profissionais de saúde e segurança estiverem Uma antecâmara (ou vestíbulo) fica entre o laboratório e o corredor
preocupados em conter contaminantes durante o uso e adjacente. Isto pode melhorar a eficácia do sistema de pressurização,
operação das portas da sala, os projetistas deverão avaliar a reduzindo a probabilidade de que a entrada e saída de pessoal faça com
aplicação de câmaras de ar e antecâmaras. que os contaminantes se movam na direção errada.
Uma câmara de ar deverá consistir em um vestíbulo ou pequena Uma câmara de descompressão distingue-se de um vestíbulo ou
área fechada imediatamente adjacente à sala do laboratório e antecâmara mais comum pelas portas interligadas e herméticas.
com uma porta hermética em cada extremidade para passagem.
As eclusas de ar devem ser aplicadas de forma que uma porta
forneça acesso para dentro ou para fora da sala do laboratório, As câmaras de ar são utilizadas para evitar fluxo de ar indesejável de uma
e a outra porta da eclusa de ar forneça passagem para ou de área para outra em aplicações de alto risco, que geralmente estão fora do
um corredor (ou outra área não laboratorial). As portas da escopo desta norma.
câmara de ar deverão ser dispostas com controles de
intertravamento de modo que uma porta deva ser totalmente
fechada antes que a outra porta possa ser aberta.
5.2.2 Diversidade
Um projetista, aplicando o conceito de diversidade de carga de Diversidade é um conceito de projeto de sistema que pode justificar o
ventilação, deve considerar as seguintes questões: dimensionamento de componentes para uma carga total inferior à soma
das demandas de pico individuais. Um sistema projetado com capacidade
total de vazão para todas as coifas é projetado para 100% de Fator de Uso
• Capacidade de qualquer equipamento existente; • ou 100% de Diversidade.
Considerações de expansão; •
Capacidade do departamento de manutenção para Tanto as instalações existentes quanto as novas podem se beneficiar da
realizar manutenções periódicas; • Taxas aplicação da diversidade ao projeto de HVAC se as capelas químicas
de ventilação mínima e máxima para cada laboratório; individuais do laboratório forem usadas em horários diferentes do dia.
A diversidade pode permitir que as instalações existentes adicionem
capacidade de laboratório químico sem adicionar novos equipamentos
• Quantidade de capangas e pesquisadores; •
mecânicos. Nas novas construções, a diversidade permite que a instalação
Requisitos para manter um volume mínimo de exaustão
reduza os gastos com equipamentos de capital e os requisitos de espaço,
para cada coifa do sistema; • Gerenciamento de
reduzindo o tamanho dos equipamentos e outras infra-estruturas.
Sash
(hábitos de faixa dos usuários); • Cargas térmicas;
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• Tipo, tamanho e tempo de operação da instalação; • Tipo Os usuários do laboratório podem minar as suposições de diversidade se
de controles químicos de laboratório; • Tipo de sistema de deixarem as janelas da capela abertas. Abordagens comuns para garantir
ventilação, e • Utilizar padrões de coifas de a diversidade incluem exaustores VAV, auxiliares de gerenciamento de
caixilhos, como tendências do sistema de gerenciamento predial e
volume variável.
fechamentos automatizados de caixilhos, e detecção do uso do exaustor.
As seguintes condições devem ser atendidas para projetar uma Projetar com diversidade pode limitar o número de coifas em uso ou limitar
diversidade de sistema: as aberturas das folhas, criando assim potencial para superexposição do
pessoal e prevenção de futuras oportunidades de expansão. Portanto, a
• Aceitação de todas as restrições de uso do exaustor pelos diversidade deve ser aplicada cuidadosamente em todas as situações.
grupos de usuários. Os designers devem levar em Certas abordagens de diversidade podem ser indesejáveis em
consideração as práticas comuns de trabalho dos usuários determinadas circunstâncias:
do site. • Deve
haver um plano de treinamento para todos os usuários do
laboratório, para conscientizá-los de quaisquer limitações • O gerenciamento de faixa é difícil de prever e muitas vezes não
impostas à sua liberdade de uso dos exaustores a confiável. A dependência de padrões históricos de gerenciamento
qualquer momento. • Um sistema de de faixas pode ser insuficiente para qualquer instalação. A
alarme de fluxo de ar deve ser instalado para alertar os rotatividade entre os usuários do laboratório pode reduzir o
usuários quando o sistema estiver operando além das compromisso futuro com o gerenciamento de faixas. A utilização
capacidades permitidas pela diversidade. de sistemas de gestão predial para monitorizar a gestão das
• Devem ser identificadas restrições sobre futuras folhas pode ajudar, mas isto requer um compromisso significativo
expansões ou flexibilidade. por parte do pessoal operacional para regular eficazmente os
utilizadores.
Os fechos automáticos de folhas – concebidos para melhorar
os hábitos de gestão de folhas – podem ser anulados e perder
o seu efeito na diversidade. • Laboratórios
com padrões de uso extremamente elevados – como laboratórios de
ensino – podem ser candidatos a projetos de fluxo total ou de
fator de uso muito alto.
5.2.3 Ventilação Laboratorial – Modos de Emergência
Uma avaliação de perigo (ver Seção 2.4) deve ser realizada para Cada sala de laboratório deve ser avaliada em relação ao
identificar condições de emergência credíveis que possam potencial de derramamentos de produtos químicos perigosos, liberação
Quando o tipo e a quantidade de produtos químicos ou gases Se o tipo e a quantidade de produtos químicos e gases presentes
comprimidos presentes em uma sala de laboratório justificarem puderem representar toxicidade ou risco de incêndio se derramados,
um modo especial de ventilação de emergência, a sala deverá liberados ou inflamados acidentalmente, os ocupantes da sala
estar equipada com dispositivos para iniciar notificação de devem ter meios de sinalizar uma resposta de emergência
emergência e ventilação de emergência. apropriada, bem como iniciar a ventilação de emergência adequada.
O meio para sinalizar uma emergência pode ser um interruptor ou
estação manual dedicado, ou pode ser um telefone. O sinal pode vir de
Situações de emergência (ver versão atual do Estações de Lavagem de Olhos de Chuveiros de Emergência monitoradas
NFPA 92A) que devem ser previstos e as respostas apropriadas automaticamente. Naturalmente, o benefício de tais disposições é
do sistema de ventilação devem incluir: limitado aos incidentes que um ocupante esteja presente para observar.
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O modo de emergência contra incêndio selecionado deve operar A intenção do modo de ventilação de emergência contra incêndio é
todos os equipamentos de alimentação e exaustão na sala de promover uma saída segura. Isto significa aplicar pressurização
uma maneira que promova a saída, retarde a propagação do fogo negativa na sala de origem do incêndio, a fim de retardar a
e da fumaça e cumpra os códigos e padrões de segurança contra propagação da fumaça e dos gases tóxicos do incêndio para outras
incêndio aplicáveis. partes da instalação, mas não pressurizar a ponto de a força necessária
para abrir a porta ser excessiva. (Consulte também as versões
atuais da NFPA 92A e NFPA 45.)
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5.3 Fornecimento de Ar
Se os laboratórios forem mantidos com pressurização negativa Em geral, o ar de retorno não é utilizado em laboratórios com
e fluxo de ar direcional de produtos químicos perigosos ou perigos biológicos. A diferença entre o
do corredor para o laboratório, o volume de ar fornecido deve ar fornecido pelo sistema de ventilação e o exaurido é o Ar de
ser menor que o da exaustão do Transferência descrito em
laboratório. Seção 5.2.1. Serve para resistir à fuga de aeronaves
materiais perigosos da sala do laboratório.
Quando os laboratórios devem ser mantidos com um
pressurização positiva e fluxo de ar direcional, Os sistemas de recuperação de energia devem ser avaliados para
o volume de ar fornecido deve ser maior que o reduzir a energia necessária para condicionar uma grande área externa
exaustão do laboratório. entrada de ar.
Para manter a pressurização do espaço desejada, A taxa de ventilação selecionada para um laboratório depende
o volume de ar fornecido deve responder a eventos dinâmicos nas seguintes preocupações:
aplicáveis, incluindo:
• controle do ambiente térmico e psicrométrico (ASHRAE Laboratory
• mudanças na taxa de ventilação desejada, Design Guide,)
• mudanças de fluxo nos dispositivos de exaustão VAV, • diluição e deslocamento de contaminantes não
• demandas de controle de temperatura, e capturado por dispositivos de controle de exposição,
• déficit temporário da capacidade do sistema de exaustão • operação eficaz de dispositivos de controle de exposição,
cidade. como capuzes de laboratório (ver Seções 3 e
4,) e
• pressurização do espaço (Ver Seção 5.2.1.)
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A taxa de ventilação também deve satisfazer os códigos e Esses estudos não mostram que a vazão não importa. Pelo
padrões gerais aplicáveis à classe de ocupação. contrário, demonstraram que a taxa de fluxo certamente afeta
os níveis de contaminantes, mas que não existe uma taxa
de renovação de ar que seja sempre apropriada.
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A distribuição do ar fornecido deve ser projetada para manter as Para a maioria das capelas químicas de laboratório, esse requisito
velocidades dos jatos de ar inferiores à metade, de preferência significará 50 fpm (0,25 m/s) ou menos velocidade de lançamento terminal
inferiores a um terço da velocidade de captura ou da velocidade a 6 pés (1,8 m) acima do chão. Para laboratórios com volumes muito
frontal das capelas químicas do laboratório em sua abertura pequenos de exaustão do exaustor, isto pode ser conseguido através da
frontal. seleção e colocação corretas de difusores de fornecimento de aspiração
convencionais. Para salas com maiores necessidades de fornecimento de
ar, podem ser necessários tetos perfurados ou difusores radiais especiais
de grande capacidade. Esses sistemas especiais de difusores de
laboratório são preferíveis do ponto de vista de segurança às coifas de ar
auxiliares porque o ar de ventilação também pode ser usado para varrer
gases e vapores da sala para as coifas químicas do laboratório. Os
difusores radiais de grande capacidade estão disponíveis em vários
fabricantes, projetados especificamente para uso em laboratório. Esses
difusores têm capacidades de até 100 cfm (47,2 L/s) por pé quadrado de
difusor e vêm em 1 pé 1 pé (0,3 m 0,3 m), 2 pés 2 pés (0,6 m 0,6 m), 1 pé
4 pés ( 0,3 m 1,2 m) e 2 pés 4 pés (0,6 m 1,2 m) com design sem aspiração
e padrões de fluxo radial omnidirecional.
Os sistemas de abastecimento devem atender aos requisitos Informações adicionais de projeto podem ser obtidas usando Dinâmica de
técnicos do trabalho de laboratório e aos requisitos da versão Fluidos Computacional (ver Memarzadeh, 1996).
atual da Norma ANSI/ASHRAE 62.1.
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5.4 Escape
Os projetistas deverão revisar os regulamentos e Código Mecânico Internacional (IMC) – Seção 510 –
requisitos de código existentes para o local do projeto. Sistemas de exaustão perigosos:
Nos casos em que se aplica a Seção 510 do Código Muitos códigos de construção baseados no IMC definem Sistemas
Mecânico Internacional, os projetistas deverão consultar de Exaustão Perigosos de uma forma que às vezes inclui sistemas
a versão atual do IMC 510. de exaustão de laboratório. No passado, a designação tem sido um
obstáculo para os projetistas de HVAC.
Desde 2006, as revisões do IMC tornaram essa designação menos
onerosa. Em particular, o código permite a distribuição com mais
facilidade e geralmente elimina a necessidade de supressão de
incêndio.
5.4.2.1 Projeto
Os sistemas e dutos devem ser projetados para manter É permitido localizar ventiladores de exaustão em um espaço
pressão negativa em todas as partes dos dutos dentro do fechado normalmente desocupado, como uma cobertura no telhado,
edifício quando o sistema estiver em operação. quando os dutos de descarga do ventilador estiverem bem vedados
e o espaço fechado estiver adequadamente ventilado.
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O volume do fluxo de ar de exaustão deve ser suficiente para Em alguns casos, o acúmulo de material sólido dentro
mantenha a temperatura no duto abaixo de 400°F o sistema de dutos pode ser evitado fornecendo água
(204°C) em todas as circunstâncias previsíveis. bicos de pulverização no duto em intervalos freqüentes e
inclinar o duto até um receptor apropriado (por exemplo,
um coletor de pó úmido).
Se não for possível fornecer conexões de duto adequadas no Uma conexão de duto de saída adequada tem o mesmo
ventilador, o ventilador deverá ser equipado com requisitos como um duto de entrada de ar, exceto que precisa ser apenas
caixas de entrada e saída fornecidas pelo fabricante do 3 diâmetros de comprimento e não é necessário nenhum disjuntor de
ventilador. O fabricante deve fornecer curvas de desempenho vórtice.
para o ventilador com entrada e
caixa(s) de saída como parte do ventilador.
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5.4.2.2 Materiais
Os materiais do sistema de exaustão devem estar de acordo O cálculo deste fator requer dados sobre a “área de explosão”
com a versão atual de Ventilação Industrial da ACGIH: Um do ventilador e normalmente deve ser obtido junto ao fabricante.
Manual de Práticas Recomendadas, o Manual ASHRAE –
Fundamentos e a NFPA 45.
5.4.3 Coletores
5.4.3.1 Sistemas de Exaustão Combinados Dois ou mais sistemas de exaustão podem ser combinados em
um único coletor e conjunto, se as condições de 5.4.3.2 forem
atendidas.
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Sistemas múltiplos:
Vantagens:
Desvantagens:
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Sistemas Individuais:
Vantagens:
Desvantagens:
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Grandes Sistemas:
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Os dutos da capela química de laboratório podem ser Dispositivos reguladores de fluxo independentes de pressão
combinados em um coletor comum com as seguintes dispositivos também permitem que alterações sejam feitas no sistema
exceções e limitações: sem a necessidade de reequilibrar todo o sistema.
Cada ramo de controle deverá ter um dispositivo regulador A distribuição de exaustores de ácido perclórico é desencorajada
de fluxo para amortecer as flutuações na pressão porque dutos não verticais estão implícitos na conexão
inerente às variedades. uma ou mais coifas juntas e dutos não verticais são
difícil de lavar adequadamente usando duto montado
Os exaustores de ácido perclórico não devem ser múltiplos cabeças de pulverização.
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A menos que todos os escapamentos individuais conectados ao Este requisito pode ser satisfeito por um ou ambos
sistema de exaustão centralizado pode ser completamente as seguintes disposições:
parado sem criar uma situação perigosa, devem ser tomadas
providências para • Múltiplos ventiladores operacionais, portanto a perda de um único ventilador
manutenção de pressão estática negativa adequada (sucção) não resulta em perda de total negativo do sistema
em todas as partes do sistema. Pressão estática.
• Ventiladores sobressalentes de exaustão do sistema centralizado que
ser colocada em serviço de forma rápida e automática após
falha de um ventilador em funcionamento ao reposicionar o isolamento
amortecedores e energizando o motor do ventilador de reserva.
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1) Uma conexão dedal (também conhecida como Os dedais permitem que o fluxo de exaustão continue exaustivo
conexão de dossel), ou fluxo de ar da sala quando a cabine de segurança biológica está
desligada, evitando assim a carga contínua de poeira no
filtros de cabine de segurança biológica.
Onde a Avaliação e Análise de Perigos determina que a Para gabinete direto (duto rígido) de Classe II Tipo B, o
instalação exige conexão direta (duto rígido) do sistema de o equilíbrio do fluxo de exaustão é crítico para o fluxo de entrada necessário
segurança biológica velocidade da cabine de segurança biológica.
gabinete (por exemplo, Classe II – Tipo B) a uma exaustão
sistema múltiplo para permitir o trabalho com produtos Onde a instalação exigir conexão direta do
químicos tóxicos ou radionuclídeos, intertravamentos e alarmes cabine de segurança biológica (por exemplo, Classe II-Tipo B),
devem ser fornecidos para prevenir a contaminação biológica intertravamentos e alarmes devem ser fornecidos para evitar que a
gabinete de segurança de operar em seu modo de partida cabine de segurança biológica desligue e para avisar imediatamente o
normal ou avisar imediatamente o operador operador no caso de uma exaustão
em caso de falha do sistema de escapamento falha de sistema. As conexões do dedal podem ser inadequadamente
(CDC-NIH, 1999). projetados e às vezes são difíceis de equilibrar e
inspire uma pequena quantidade de ar ambiente. No entanto, eles são
recomendado em relação ao projeto de conexão direta e intertravamento
de operação para que a proteção do trabalhador e do produto seja
mantida mesmo no caso de uma exaustão
falha de sistema. Intertravamentos, se ativados durante uma exaustão
falha do sistema envolvendo materiais radioativos, poderia
causar exposição do trabalhador ou do produto. Um não-multiplicado
conexão dedicada do sistema de exaustão com ventilação direta
para a atmosfera pode ser necessária para trabalhar com estes
tipos de materiais perigosos.
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A pressão estática no sistema de escape deve ser inferior à das Isso evita que o ar contaminado vaze do duto para o edifício.
áreas circundantes ao longo de todo o comprimento, com a
excepção indicada no ponto 5.3.1.1.
Os amortecedores corta-fogo não devem ser instalados em A ativação acidental de um amortecedor corta-fogo interromperá o fluxo de
dutos do sistema de exaustão (NFPA 45). ar de uma ou mais capelas químicas de laboratório e poderá causar
ferimentos ou exposição ao trabalhador.
Sprinklers contra incêndio não devem ser instalados em Estudos de sistemas de exaustão reais demonstraram que o cone de
coletores de exaustão de capelas químicas de laboratório. pulverização produzido pelos aspersores pode, na verdade, atuar como um
amortecedor e reduzir ou impedir o fluxo de ar no duto que passa pelo
aspersor (Hitchings e Deluga, comunicação pessoal). Como um amortecedor
de incêndio, isso pode produzir falta de fluxo em uma ou mais capelas
químicas de laboratório no momento em que é mais necessário.
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Os sistemas de exaustão devem operar continuamente Pode ser necessário fornecer um “amortecedor motorizado” no
para fornecer ventilação adequada para qualquer exaustor ventilador para isolar o sistema de um efeito de pilha.
em qualquer momento em que estiver em uso e para evitar
o refluxo de ar para o laboratório quando as seguintes
condições estiverem presentes:
Os coletores devem ser mantidos sob pressão negativa o Os ventiladores e controles do coletor devem ser projetados de modo
tempo todo e ser fornecidos com pelo menos dois que haja pressão estática suficiente disponível para cada fonte de
exaustores para capacidade redundante. exaustão conectada para todas as condições que não excedam a
diversidade do sistema. Como cada fonte crítica conectada (ou seja,
A energia de emergência deve ser conectada a um ou mais capelas de laboratório) deve ter monitores de desempenho contínuos,
ventiladores de exaustão onde o funcionamento do sistema exceder a capacidade do sistema também deve resultar em alarmes
de exaustão deve ser mantido mesmo em situações de de fluxo.
falta de energia.
5.4.4 Exaustores
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Os exaustores do laboratório deverão estar localizados da seguinte Na maioria das condições operacionais, os ventiladores centrífugos
forma: vazará pequenas quantidades de gases do sistema no ventilador
haste. Além disso, os dutos de descarga do ventilador normalmente estão sob
• Fisicamente fora do prédio do laboratório pressão positiva e qualquer vazamento de ar descarregaria
e de preferência no telhado mais alto de para o quarto. Localizando exaustores de laboratório como
o prédio serviu. Este é o preferido necessário ajuda a garantir que qualquer vazamento será
localização, uma vez que geralmente minimiza o risco de efetivamente removido e não migrará dentro do
pessoal que entra em contato com o prédio.
fluxo de ar de
exaustão. • Na cobertura do telhado ou em um telhado mecânico É permitido localizar ventiladores de exaustão em um espaço fechado
sala de equipamentos que é sempre mantida em normalmente desocupado, como uma cobertura no telhado, quando
uma pressão estática negativa em relação ao os dutos de descarga do ventilador estiverem bem
restante da instalação e fornece descarga direta do ventilador selado e o espaço fechado estiver adequadamente ventilado.
na(s) chaminé(s) de exaustão.
• Amortecedores de isolamento no lado de entrada de todos os Os requisitos de acesso para inspeção e capacidade de manutenção
ventiladores do sistema de exaustão centralizado que destinam-se a garantir que o laboratório
possuem arranjos de descarga individuais ou próprios sistemas de exaustão podem ser mantidos e mantidos em
pilhas de exaustão individuais. condição operacional adequada. Se um escapamento centralizado
• Amortecedores de isolamento na entrada e na saída sistema tem vários ventiladores e a substituição do ventilador é
lados de todos os ventiladores do sistema de exaustão centralizado Se necessário, o processo não deve exigir a desconexão da tubulação
que descarregam em uma chaminé de exaustão comum ou a remoção de outros obstáculos à construção que possam levar a
ou plenário. um adiamento indefinido do trabalho necessário.
• Acesso imediato a todos os ventiladores, motores, correias,
acionamentos, amortecedores de isolamento e controle associado
equipamentos e dutos de conexão.
• Espaço suficiente para permitir a remoção e
substituição de um ventilador, seu motor e todos os outros
componentes associados do sistema de escapamento e
equipamentos sem afetar outros equipamentos mecânicos
ou a necessidade de alterar a estrutura do edifício.
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A descarga da chaminé de gases de escape deve estar em conformidade Devem ser tomadas as medidas necessárias para proteger
com a versão atual do Manual ASHRAE – o edifício do laboratório e edifícios adjacentes
Aplicações HVAC e o capítulo ou seção que trata da reentrada de materiais tóxicos.
com projeto de admissão e exaustão de ar do edifício.
A altura de 3 m (10 pés) acima do telhado adjacente
Em qualquer caso, a descarga deverá ser de no mínimo 10 pés linha exigida por esta norma é principalmente
(3 m) acima das linhas adjacentes do telhado e das entradas de ar e em destinado a proteger os trabalhadores de manutenção contra
uma direção vertical para cima. exposição direta do topo da pilha. No entanto, esta altura
mínima de 10 pés (3 m) pode ser
insuficiente para garantir que contaminantes prejudiciais
não entrem na entrada de ar externa do
edifício ou de edifícios próximos.
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A velocidade de descarga da chaminé de exaustão deve Uma velocidade de descarga de 2.500 fpm (12,7 m/s) evita o
ser de pelo menos 3.000 fpm (15,2 m/s), a menos que fluxo descendente de umidade condensada dentro da chaminé
possa ser demonstrado que um projeto específico atende de exaustão. É uma boa prática fazer com que a velocidade
aos critérios de diluição necessários para reduzir a terminal seja de pelo menos 3.000 fpm (15,2 m/s) para estimular
concentração de materiais perigosos na exaustão para o aumento e a diluição da pluma.
níveis seguros (Ver Seção 2.1) em todos os receptores
potenciais. Esses fatores afetam a diluição do fluxo de exaustão e a trajetória
da pluma. A alta velocidade de descarga e a temperatura
aumentam o aumento da pluma, mas a alta velocidade é
geralmente menos eficaz do que o aumento da altura da pilha.
As condições estéticas relativas à aparência externa não Caso haja conflito, os requisitos da Seção 5.3.4 têm prioridade.
devem substituir os requisitos das Seções 5.4.5 e 5.4.6. Algumas soluções que podem ser utilizadas
são:
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Seção 9.2.
• O Apêndice 3 é fornecido para ajudar o projetista a
compreender a determinação da altura da pilha e
métodos de avaliação.
Ar não laboratorial ou ar proveniente de áreas de construção Em muitos ambientes laboratoriais, o laboratório é propositadamente
adjacente ao laboratório é permitido como parte do mantido a uma ligeira pressão diferencial negativa.
fornecimento de ar ao laboratório se a sua qualidade for em relação aos espaços de construção adjacentes. Nesta situação,
adequado. o ar flui dos espaços adjacentes para o laboratório através de
fendas e portas do edifício, pelo menos
quando aberto. Isto pode ser altamente desejável; se não, isso
O fluxo pode ser reduzido, mas não completamente eliminado, por
utilização de antecâmaras com portas duplas, com correspondente
consumo de espaço interior e algum obstáculo à
tráfego.
Ar exaurido do laboratório geral Alguns laboratórios não possuem exaustão geral, portanto
espaço (distinto das capelas químicas de laboratório) não não há fluxo para considerar a recirculação.
deve ser recirculado para outros
áreas, a menos que um dos seguintes conjuntos de critérios Dispositivos destinados a fornecer aquecimento e/ou
é cumprida: resfriamento pela recirculação do ar dentro de um laboratório
espaço (ou seja, unidades fan coil) estão isentos desta
1) Critério A requerimento
2) Critério B
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Especificações de teste usadas para selecionar um exaustor, ANSI/ASHRAE 110 define três cenários de teste diferentes, “Conforme
no comissionamento ou em testes de rotina, deve fabricado, conforme instalado e conforme usado”.
consulte a norma ANSI/ASHRAE 110 aplicável
testes de desempenho definidos ou para um padrão de teste
reconhecido como equivalente.
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Os testes de visualização do fluxo de ar devem ser Os testes de fumaça são valiosos porque indicam a direção do
conduzidos conforme descrito na ANSI/ASHRAE 110– fluxo de ar através da abertura e dentro do gabinete do exaustor
1995, Método de teste de desempenho de capelas de quando a nuvem de fumaça é visível.
exaustão de laboratório. As partículas de fumaça são rapidamente diluídas a ponto de não
serem visíveis, embora possam existir concentrações significativas
Os testes consistirão na geração de fumaça em pequeno na pluma invisível. Os testes de fumaça devem ser usados apenas
volume e na geração de grande volume para identificar como uma indicação da direção do fluxo e a ausência de fumaça
áreas de fluxo reverso, zonas de estagnação, regiões de visível não deve ser interpretada como ausência de fumaça. Os
vórtice, escape e folga. usuários de fumaça devem observar que os tubos de fumaça e as
velas podem ser cáusticos e prejudiciais ao usuário, ao equipamento
O escape visível além do plano do caixilho quando gerado de teste e aos aparelhos no exaustor.
6 pol. (15,2 cm) no capô constituirá uma falha durante o
teste de desempenho.
As tentativas de melhorar os padrões de fluxo de ar devem ser
feitas ajustando os defletores e as larguras das fendas,
redirecionando as correntes de ar da sala ou alterando a
configuração da abertura movendo os painéis do caixilho. O
fechamento das folhas resultando em uma abertura menor que a
abertura projetada pode representar uma condição de “uso restrito”.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Para exaustores de ar auxiliares, a velocidade nominal A velocidade frontal do capô é geralmente definida como a
deve ser medida com o ar auxiliar desligado, a menos que velocidade do ar em uma direção normal ao plano da
a pressurização da sala mude significativamente para abertura frontal do capô. Para capelas de ar auxiliares em
afetar o fluxo de exaustão. Onde o fluxo de exaustão seria operação padrão, o componente direcional da velocidade do
afetado pelo desligamento do fluxo de ar auxiliar, o ar ar não é normal ao plano da face da capa. A determinação
auxiliar deve ser redirecionado da abertura da coifa para precisa da direção do fluxo e a derivação dos componentes
não interferir no fluxo para a coifa durante a condução da horizontais e verticais do vetor de velocidade requerem
velocidade transversal transversal. instrumentação muito sofisticada devido às baixas velocidades
do ar envolvidas. Portanto, medir a velocidade frontal da
A velocidade do ar auxiliar que sai do plenum de ar auxiliar coifa com o ar auxiliar desligado é uma medida aceitável do
deve ser medida para determinar a magnitude e distribuição volume de exaustão da coifa, se desligar o ar auxiliar não
do ar fornecido acima da abertura do capô. perturbar o equilíbrio do ar ambiente o suficiente para reduzir
significativamente o volume extraído pelo sistema de
exaustão da coifa.
A velocidade média do ar auxiliar deve ser determinada a
partir da média das velocidades da grade medidas na
saída do plenum. As medições de velocidade facial devem ser determinadas
com o fornecimento de ar desligado ou com dispositivos
especiais projetados para eliminar o efeito do ar auxiliar na
face do exaustor. Por exemplo, o ar fornecido pela câmara
de ar auxiliar pode ser temporariamente redirecionado para
longe da abertura do caixilho através do uso de um defletor
portátil, portátil ou de outra forma colocado abaixo da
descarga do ar fornecido, sem bloquear o fluxo de ar
fornecido.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
As medições de velocidade de calado transversal devem ser Mais locais de teste podem ser necessários ou podem ser úteis
feito com as folhas abertas e a velocidade para determinar velocidades de tiragem cruzada após o capô
sonda posicionada em vários locais próximos ao abertura. Os componentes verticais e horizontais das velocidades de
abertura do capô para detectar possíveis interferências calado transversal devem ser medidos em cada local.
correntes de ar ambiente (correntes de ar cruzadas).
Registre os locais de medição. O aumento da velocidade frontal pode não tornar o capô mais
resistente a correntes de ar cruzadas. No entanto, o aumento da face
Durante um período de 10 a 30 segundos, as velocidades de a velocidade pode:
tiragem cruzada devem ser registradas aproximadamente 1 leitura
por segundo usando um anemômetro térmico com • Aumentar o volume necessário de fornecimento de ar ambiente
uma precisão de +5% a 50 fpm (0,25 m/s) ou e aumentam as dificuldades em garantir
melhorar. distribuição de ar ambiente.
• Aumente a exaustão do ar condicionado caro.
As velocidades média e máxima do calado transversal em
cada local deverão ser registradas e não Velocidades de corrente de ar excessivas (>50% da média
ser suficiente para causar a fuga do capô. velocidade facial) demonstraram ser significativamente
afetam a contenção do exaustor e devem ser identificados e
As velocidades de calado cruzado não devem ser de tal aliviado. Idealmente, as velocidades de corrente de ar deveriam ser menores
magnitude e direção que afetem negativamente de 30%.
contenção.
Se a fonte acompanhar o escapamento, meça a cruz
calados nas condições máximas.
O fluxo volumétrico exaurido de uma capela de laboratório Veja a versão atual do Industrial da ACGIH®
deve ser determinado medindo o fluxo no duto de exaustão Ventilação: Um Manual de Práticas Recomendadas, ou
usando métodos aprovados pela indústria. ANSI/ASHRAE 41.2–1987 (RA 92), para medição de vazão.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Uma vez que o desempenho adequado tenha sido As mudanças substanciais incluem: mudanças na configuração do capô;
estabelecido para um exaustor específico em uma tipo de controle de velocidade frontal do capô, ponto de ajuste, faixa e
tempo de resposta; pressão estática do sistema de exaustão, controle
determinada velocidade nominal de referência, usando os métodos
descrito neste documento, essa velocidade nominal de alcance e tempo de resposta; o ambiente operacional do exaustor,
referência deve ser usada como uma verificação periódica incluindo geometria do laboratório/móveis, padrões de distribuição de
para desempenho contínuo, desde que nenhuma ar fornecido e volume; e faixa de controle de pressão ambiente e
ocorreram alterações no capô ou em outros tempo de resposta.
aspectos que afetam o desempenho do exaustor.
Medições de velocidade facial devem ser feitas A velocidade frontal de uma folha combinada às vezes é
com a faixa na posição Design Sash. O determinado com o caixilho fechado e a horizontal
A posição da faixa de design é a abertura máxima janelas abertas. Para condições de “configuração”, a determinação
ou configuração permitida pelos padrões do usuário, da velocidade nominal real pode não ser única. O
POPs, ou Plano de Higiene Química, A velocidade frontal das coberturas combinadas deve identificar a
o que for aplicável, e usado no posição da folha onde os testes foram realizados.
projeto do sistema de exaustão ao qual o
o exaustor está conectado.
A posição da faixa na qual o benchmark enfrenta É importante usar a mesma posição da folha para medições
a velocidade é medida deve ser registrada com o periódicas de desempenho sucessivas.
medição da velocidade facial e reproduzida
cada vez que as medições são feitas.
Uma diminuição na velocidade média da face abaixo Essa magnitude de diminuição pode prejudicar o desempenho.
90% da velocidade de referência deve ser corrigida antes
do uso continuado do exaustor.
A velocidade facial aumenta excedendo 20% da Um aumento na velocidade facial média do capô individual
o benchmark deve ser corrigido antes do uso continuado. não excedendo 20% da velocidade nominal de referência
provavelmente não altera significativamente o desempenho do exaustor e
é aceitável sem ação corretiva. Deveria ser
observou, no entanto, que há um aumento desnecessário
no custo operacional com velocidades faciais aumentadas.
Aumentos superiores a 20% e os correspondentes
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
da abertura do capô deve ser feita a uma distância de Múltiplas leituras em cada ponto da grade ajudarão a determinar
aproximadamente 6 pol. (15,2 cm) da parte superior, velocidades faciais médias mais precisas quando houver ar
inferior e laterais do gabinete de abertura. turbulento na abertura do capô. Múltiplas leituras podem ser
adquiridas com o uso de constantes de tempo para medidores
assim equipados ou com o uso de um registrador de dados ou
sistema de aquisição de dados conectado a um computador.
A velocidade nominal média deve ser a média das Os fabricantes têm definido o plano do caixilho de forma um tanto
medições da velocidade da grelha. subjetiva, tornando assim difícil para os usuários comparar os
dados de velocidade facial e os resultados dos testes de contenção AM.
Cada velocidade da grelha deve ser a média de pelo Esta definição da ANSI/ASHRAE 110 visa diminuir a subjetividade
menos 10 medições efetuadas durante pelo menos 10 em AM, bem como em testes de IA e UA.
segundos.
A pressão estática da coifa deve ser medida acima do Para o método de teste, consulte a versão atual do ANSI/ASHRAE
colar de saída da coifa nos fluxos necessários para atingir 41.3. A pressão estática do exaustor é uma medida da resistência
a velocidade nominal média de projeto. imposta ao sistema de exaustão pelo exaustor. A determinação da
pressão estática do exaustor é necessária para garantir o projeto
adequado do sistema. As pressões estáticas típicas do exaustor
variam de 0,1 a 0,75 pol.wg (25 a 187 Pa) em velocidades de face
entre 80 a 120 fpm (0,41 a 0,61 m/s). Entretanto, a pressão estática
do exaustor dependerá do projeto do exaustor e do fluxo de
exaustão.
Os testes de contenção de gás traçador devem ser Os testes de gás traçador permitem quantificar o potencial de
conduzidos conforme descrito na ANSI/ASHRAE 110– escape de uma capela de laboratório.
1995, Método de teste de desempenho de capelas de
laboratório ou por um teste reconhecido como equivalente. Os dados de teste precisam ser disponibilizados pelo fabricante
para cada modelo e tipo específico de exaustor, para que um
potencial comprador possa verificar a contenção adequada ou
Um nível de controle para testes médios de 5 minutos em comparar a contenção do exaustor de um fabricante com outro.
cada local conduzidos a uma taxa de geração de 4 L/m
não deve ser superior a 0,05 ppm para testes "conforme
fabricado" e 0,10 ppm para "conforme instalado" (AM Os valores para o nível de controle podem não ser adequados
0,05, AI 0,1) . para estabelecer a segurança do exaustor, pois os métodos de
teste do gás traçador podem não simular adequadamente o uso
Escape superior aos níveis de controle indicados acima real do material, o risco ou as características de geração. Além
será aceitável a critério do profissional de projeto em disso, o teste de gás traçador não simula um operador ativo, que
acordo com a pessoa responsável (2.4.2). O nível pode aumentar o potencial de fuga devido ao tamanho do operador,
“conforme usado” de 0,10 ppm ou mais fica a critério da movimentos próximos à abertura do capô ou capô inadequado.
pessoa responsável (2.3). usar.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Todos os exaustores recém-instalados, renovados ou movidos Testes de comissionamento são realizados para garantir que os
deve ser comissionado para garantir a operação sistemas de ventilação do laboratório operem de acordo com
adequada antes do uso pelo pessoal do laboratório. especificações de projeto e são capazes de atender aos objetivos
de controle sob as condições operacionais resultantes. O
A extensão do processo de comissionamento depende do
complexidade dos sistemas juntamente com o previsto
risco associado ao trabalho a ser realizado no laboratório.
O processo de comissionamento deve ser supervisionado A autoridade contratante deve ser alguém que
por uma pessoa responsável ou comissionamento representa os interesses do proprietário do sistema e
autoridade. deve ter conhecimento do projeto e operação
de sistemas de ventilação de laboratório. Além disso, a autoridade
responsável pelo comissionamento deve ter experiência com coleta
e análise de dados de teste.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Um plano de comissionamento escrito deverá acompanhar os A fase de concepção conceitual do projeto geralmente inclui uma declaração
documentos de projeto e ser aprovado pela autoridade de do objetivo de desempenho e critérios para estabelecer a operação
comissionamento antes das atividades de construção. adequada dos sistemas propostos. A declaração de desempenho fornece
uma definição operacional de desempenho que pode ser medida após a
instalação e inicialização para validar ou verificar a operação adequada. O
O plano de comissionamento deverá estar disponível para todos plano de comissionamento descreve os testes que serão realizados para
os potenciais fornecedores e empreiteiros antes da licitação, verificar o funcionamento adequado dos sistemas.
juntamente com os demais documentos do projeto.
O plano deverá incluir procedimentos escritos para verificar ou Por exemplo, uma definição operacional para o desempenho adequado
validar o funcionamento adequado de todos os componentes de um novo sistema de capô pode incluir: o novo capô operado com a folha
do sistema e incluir: deslizante vertical a uma altura de 28 pol. (71,1 cm) deve ter uma
velocidade frontal média entre 80–120 fpm (0,41 a 0,61 m/s) e fornecer
• Especificação da Capela de Laboratório e contenção abaixo de um nível de controle de UA 0,1 ppm, conforme
Testes de performance determinado pelos métodos descritos na ANSI/ASHRAE 110–1995, Método
• Capuz e Ventilação de Preocupação de teste de desempenho de capelas de exaustão de laboratório.
Testes de comissionamento do sistema
• Comissionamento laboratorial de preocupação
Testes
Um sistema de coifa de laboratório inclui todos os subsistemas associados,
como coifas, dutos, amortecedores, controles automatizados, filtragem,
ventilador, motor e chaminés de exaustão. Em laboratórios, o sistema de
fornecimento de ar é considerado parte do sistema de coifa quando a
operação pode afetar o desempenho da coifa.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Os documentos de comissionamento preliminares e finais Os documentos devem detalhar a situação dos sistemas de
serão emitidos para a(s) parte(s) apropriada(s) pela ventilação relativos à manutenção de um ambiente seguro nas
Autoridade de Comissionamento. instalações.
Os documentos deverão incluir: O documento deve indicar claramente, com base na funcionalidade
do sistema de ventilação, quais salas e equipamentos de laboratório
• Dados de Teste de (isto é, capelas de laboratório químico, armários de biossegurança,
Comissionamento; • Cópia do Relatório de etc.) estão prontos para uso seguro, quaisquer áreas ou equipamentos
Teste e Balanceamento; • que não sejam seguros para uso ou ocupação. pancy e outros
detalhes
Especificações de Fluxo de Projeto; • Desenhos de Laboratório do sistema
e Sistema de ventilação relacionados à segurança.
para Final
Projeto de sistema;
• Lista de deficiências do sistema de ventilação
descobertos e os detalhes de como (e se) foram
resolvidos satisfatoriamente.
Deficiências operacionais e outros problemas descobertos Atrasos injustificados ou acompanhamento insatisfatório devem ser
pelo processo de comissionamento deverão ser comunicados ao proprietário, bem como a quaisquer empreiteiros do
comunicados à parte responsável (ou seja, instalador, nível pelo qual este subcontratado é responsável.
subcontratado, etc.) para pronta correção.
Se for prático, a vazão de exaustão das coifas deverá ser Consulte a edição atual do ACGIH® – Ventilação Industrial: Um
testada medindo-se a vazão no duto pelo método de Manual de Práticas Recomendadas. Se for utilizado um medidor de
sucção pela garganta da coifa ou por medidor de vazão. vazão, deve-se tomar cuidado para garantir que o elemento não
tenha sido comprometido por ação química ou deposição de sólidos.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Os testes de comissionamento em sistemas de capuz único e Garantir a operação adequada de uma capela de laboratório requer projeto,
volume de ar constante (CAV) consistirão em: instalação e operação adequados de todos os componentes dos sistemas
de exaustão e, muitas vezes, também dos sistemas de fornecimento de ar.
• Testes de desempenho de
ventiladores; • Medições de Dutos de
Exaustão; • Testes de Desempenho do Usando uma abordagem “de cima para baixo”, o ventilador deve ser
Capô; e • Calibração do Monitor do Capô. ajustado para esgotar o volume de ar especificado.
Os testes de desempenho do ventilador devem incluir medição da O fluxo de exaustão deve ser medido no duto de exaustão de acordo com
velocidade do ventilador, pressão estática do ventilador, velocidade os métodos descritos na versão atual da ANSI/ASHRAE 41.2 ou conforme
do motor e consumo de corrente. descrito acima.
As medições do duto de exaustão devem consistir na medição As medições de desempenho e exaustão do ventilador devem ser
do fluxo de exaustão e na medição da pressão estática da coifa. realizadas por uma empresa certificada de teste e equilíbrio.
O comissionamento de sistemas múltiplos de volume de ar Vários sistemas de coifas devem ser balanceados usando uma abordagem
constante deve incluir: iterativa, onde os amortecedores ou controladores são ajustados até que o
fluxo através de cada coifa esteja de acordo com as especificações do
• Testes de desempenho de projeto.
ventiladores; • Verificação de teste adequado, ajuste,
e equilíbrio do fluxo de exaustão e das pressões Os testes de desempenho do capô devem seguir a conclusão do
estáticas do ramal (o fluxo de exaustão e a pressão balanceamento do sistema, medição dos fluxos de exaustão dos ramais e
estática para cada ramal devem ser registrados após a das pressões estáticas dos ramais.
conclusão do balanceamento final);
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
• Testes de desempenho do capô conforme descrito Determine que a posição da folha de um capô não
acima nas Seções 6.1.2; e afetar o fluxo através de outra capa.
• Calibração do capô e do monitor do sistema
Os sistemas de capô VAV devem ser comissionados Desempenho de capelas de laboratório conectadas a
antes do uso pelo pessoal do laboratório para garantir sistemas de volume de ar variável (VAV) podem ser afetados por
que todos os componentes do sistema funcionem corretamente numerosos fatores associados ao projeto, calibração e ajuste adequados
e o sistema funciona conforme projetado sob todas dos sistemas de controle. É imperativo que todos os componentes do
modos de operação previstos (definidos em sistema VAV estejam em condições operacionais adequadas para
seção VAV). garantir o desempenho adequado do exaustor.
mance.
Os procedimentos de comissionamento para sistemas VAV Os testes de comissionamento devem ser especificados para verificar se
deverão incluir: os sistemas VAV operam de acordo com as especificações do projeto.
Alguns dos dados, como calibrações de sensores,
• Verificação da Calibração do Sensor VAV; pode ser adquirido através do processo de instalação do
• Testes de desempenho do exaustor VAV; controles VAV ou através do Teste, Ajuste e
• Laboratório VAV e Sistema de Ventilação Processo de equilíbrio aéreo (TAB).
Testes; e
• Verificação da Diversidade do Sistema. Documentação coletada fora do comissionamento
testes, como testes do fabricante em componentes do sistema, devem
estar disponíveis antes dos testes de comissionamento para comparação
com dados de teste e inclusão
com documentos finais de comissionamento.
Os sensores VAV devem ser capazes de medir com precisão Numerosos sensores podem ser empregados em um VAV típico
medição e controle dentro de 10% do real sistemas de capela de laboratório, como posição de faixa
no fluxo máximo e mínimo de projeto sensores e sensores de pressão diferencial ambiente, para
condições. cite alguns. A precisão dos sensores depende
métodos adequados para medir os parâmetros físicos
e capacidade de ajustar a calibração. Sensores que reportam
informações imprecisas não serão apenas enganosas quando
monitorar a operação do sistema, mas pode resultar em situações inseguras
condições do capô e do laboratório.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Além dos testes de desempenho da capa descritos para Na maioria dos sistemas de exaustores VAV, o objetivo do sistema de
avaliação de sistemas de capa CAV, os testes de controle VAV é ajustar os fluxos de ar para compensar alterações nas
comissionamento em sistemas de capa VAV devem incluir configurações das folhas ou no modo de operação do sistema (ocupado/
medição de fluxo ou velocidades de face em diferentes desocupado, recuo noturno, etc.). O sistema de controle VAV deve ser
configurações de folhas e testes de resposta e estabilidade capaz de ajuste rápido e preciso dos fluxos sem sofrer grandes excessos
VAV. ou subestimações (10% do valor do estado estacionário).
Os testes de resposta e estabilidade do VAV devem incluir Os testes de comissionamento devem ser usados para verificar se os
medições contínuas e registro de vazão durante a abertura e sistemas VAV fornecem controle satisfatório dos fluxos de ar em resposta
fechamento das folhas de cada capota (sensores de fluxo ao movimento da folha ou às mudanças nos modos de operação.
calibrados ou medição da velocidade da fenda dentro da coifa
podem ser usados como um indicador de vazão).
A resposta VAV deve ser suficiente para aumentar ou diminuir Um tempo de resposta de < 3 segundos. após a conclusão do movimento
o fluxo dentro de 90% do fluxo alvo ou da velocidade nominal da folha é considerado aceitável para a maioria das operações. Tempos de
de uma maneira que não aumente o potencial de escape. resposta mais rápidos podem melhorar a contenção do capô após o
movimento da folha.
Os controles do exaustor VAV devem fornecer controle estável Em um sistema plenum, determine o que acontece com o fluxo de exaustão
do fluxo nos dutos de exaustão e alimentação e a variação do quando um ventilador não está funcionando.
fluxo não deve exceder 10% do projeto em cada configuração
de folha ou modo de operação.
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Os testes para verificação e comissionamento do Os testes de comissionamento do laboratório são usados para garantir
laboratório consistirão em: o fornecimento e exaustão de ar adequados para cada laboratório ou
zona.
• Medições de suprimento de ar; •
Medição geral do fluxo de exaustão da sala Os dados TAB, uma vez verificados, podem ser substituídos quando
(se aplicável); • apropriado.
Medição de pressão diferencial ambiente;
e
• Cálculo da diferença entre a alimentação total da
área (laboratório, zona, etc.) e a exaustão total. Isto inclui provisões de monitoramento local para itens como fluxo
de ar do exaustor ou pressão diferencial da sala, bem como
provisões de monitoramento remoto e central para tais parâmetros.
Todas as disposições de alarme e monitoramento do sistema
de ventilação associadas à segurança dos ocupantes devem
ser verificadas quanto ao funcionamento adequado.
• Todos os exaustores do
capô; • Todos os outros equipamentos e bancadas
esgotar disposições que possam estar presentes;
• A exaustão geral da sala se presente; • A
oferta do quarto; e • Correntes
cruzadas de ar ambiente na abertura da face do
exaustor.
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Os sistemas VAV deverão ser capazes de manter o fluxo de Para a maioria das operações, 10 segundos será um tempo aceitável para
compensação necessário entre a exaustão e a alimentação atingir a pressurização desejada da área, mas uma Avaliação de Risco
para atingir a pressurização da área desejada dentro do tempo deve ser realizada para determinar o tempo aceitável.
desejado especificado.
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Testes de desempenho de rotina devem ser realizados pelo ANSI/ASHRAE 110–1995 pode ser usado no laboratório como um teste
menos uma vez por ano ou sempre que uma alteração aceito com valores específicos para os níveis de controle (e a taxa de
significativa for feita nas características operacionais do sistema liberação se você se afastar do padrão). Também pode ser usado para
de exaustão. testes periódicos de rotina, mas é um tanto caro e outros testes menos
rigorosos podem ser adequados se as condições não tiverem mudado
Uma coifa que esteja operando com uma velocidade nominal desde os testes de comissionamento.
média mais de 10% abaixo da velocidade nominal média
designada deverá ser rotulada como fora de serviço ou de uso
restrito e ações corretivas deverão ser tomadas para aumentar Além dos testes do exaustor, os testes periódicos com intervalos mínimos
o fluxo. de 1 ano devem garantir que:
Cada capô deverá ser afixado com um aviso informando a data Testes periódicos relativos à velocidade frontal ou ao volume de exaustão
do teste de desempenho de rotina e a velocidade nominal do exaustor são indicações válidas da operação do exaustor, desde que
média medida. Se for retirado de serviço, será afixado com um nenhuma alteração tenha sido feita na estrutura do exaustor, na distribuição
aviso de uso restrito ou fora de serviço. O aviso de uso restrito do ar fornecido ou em outros fatores listados acima que afetem o
deverá indicar as precauções necessárias relativas ao tipo de desempenho do exaustor.
materiais permitidos ou proibidos para uso no exaustor.
A faixa do capô não deve ser abaixada abaixo da posição projetada para
aumentar a velocidade frontal durante testes de rotina. Uma diminuição na
velocidade nominal na abertura de projeto pode ser indicativa de um
problema na operação do sistema de exaustão.
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O usuário deve estabelecer práticas de trabalho que O Plano de Higiene Química do laboratório deve discutir práticas
reduzir as emissões e a exposição dos funcionários. adequadas de trabalho.
A lista a seguir diz respeito apenas aos trabalhos Muitas práticas de trabalho afetam a segurança geral e
práticas que se relacionam diretamente ao desempenho do saúde no laboratório.
exaustor e se aplicam somente quando perigoso
materiais devem ser usados no capô.
• O usuário não deve se apoiar no capô de modo Durante a configuração ou manutenção do exaustor, esta disposição não é
que sua cabeça está dentro do plano de necessário, desde que não haja fontes de produtos químicos
o capô, definido pelo caixilho, sem no capô e o capô é descontaminado.
proteção respiratória e pessoal adequada.
Quando equipamentos grandes devem ser colocados em um laboratório
• Equipamentos e materiais não devem ser capela química, colocando o equipamento em um suporte para
colocados no capô para que bloqueiem o permitir que o ar flua sob o suporte pode reduzir a significância de
slots ou de outra forma interferir com o qualquer perturbação no fluxo de ar.
fluxo suave de ar para o capô.
• Todo o trabalho deve ser realizado a pelo menos 6 pol. Marcar a superfície de trabalho com fita adesiva ou outro meio,
(15,24 cm) atrás do plano da faixa para indicar a linha de 15,24 cm (6 pol.), ajudará o usuário
(face do capuz). na identificação dos limites do espaço utilizável.
• A folha ou painéis horizontais não devem ser
removido. Em alguns casos, enquanto o capô estiver vazio, a folha poderá
• O exaustor não deve ser operado sem ser removido para procedimentos de configuração.
os defletores traseiros no lugar.
• Líquidos inflamáveis não devem ser armazenados Embora o armazenamento de ácidos não represente o mesmo
permanentemente na coifa ou no gabinete sob perigo como solventes inflamáveis, o armazenamento de ácidos
capô, a menos que esse gabinete atenda aos sob o capô devem estar em gabinetes resistentes a ácidos.
requisitos as edições atuais do
NFPA 30 e NFPA 45 para armazenamento de Devido ao alto risco associado ao armazenamento de produtos
líquidos inflamáveis. químicos na frente do usuário no exaustor, alguns
laboratórios proíbem o armazenamento de materiais inflamáveis
sob o capô. As políticas individuais são frequentemente específicas do
local; portanto, o Oficial de Higiene Química deve
ser sempre consultado.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
7.2 Postagem
Cada capô deverá ser afixado com um aviso informando A intenção é garantir que quem usa o exaustor saiba
a data do último teste de campo periódico. Se o seu status atual e onde obter ajuda ou mais informações.
capô falhou no teste de desempenho, deve ser
retirado de serviço até ser reparado ou publicado
com um aviso de uso restrito.
O aviso deverá indicar a faixa parcialmente fechada Outras informações que devem ser publicadas podem incluir
posição necessária para operação segura/normal vazões, números de ventiladores, uma indicação de que o sistema está
e qualquer outra precaução relativa ao tipo VAV ou menos de 100% de diversidade e uma emergência
de trabalho e materiais permitidos ou proibidos. número de telefone.
Os exaustores devem estar em operação sempre que Um exaustor que esteja mais de 10% abaixo das condições operacionais
materiais voláteis perigosos estiverem sendo usados ou padrão, seja por causa de face inadequada
armazenado dentro. velocidade, ou má distribuição da velocidade facial deve
ser imediatamente comunicado ao responsável pela segurança. O
exaustor não deve ser usado a menos que condições específicas para
uso seguro possam ser identificadas e afixadas em tal
como a abertura máxima do caixilho. Os capuzes só devem ser
desligado quando todos os materiais forem removidos do
interior e somente se o capô não fornecer
ventilação exaustora para o espaço.
7.4 Treinamento
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8 Manutenção preventiva
Operações atendidas por equipamentos desligados A condição “segura” varia de caso para caso. Poderia
para inspeção ou manutenção devem ser consistir na cessação da operação ou na necessidade de remoção do
descontinuado com segurança e protegido durante tal as instalações de todos os materiais inflamáveis e altamente tóxicos.
manutenção.
Procedimentos de bloqueio/sinalização devem ser Todos os equipamentos de ventilação devem ser desenergizados e
implementados. rotulado como tal com sinalização apropriada antes de iniciar
qualquer trabalho de reparo.
Os trabalhadores do laboratório serão notificados em
antecipação das operações de inspeção e manutenção.
Todos os materiais tóxicos ou perigosos presentes Se possível, o equipamento a ser removido deverá ser
ou nas proximidades do equipamento em questão deve descontaminado. Se as atividades de manutenção envolverem contato
ser removido ou limpo antes da manutenção. Quaisquer com partes potencialmente contaminadas do sistema,
materiais perigosos e qualquer essas partes devem ser avaliadas primeiro por especialistas apropriados
outros detritos deverão ser limpos antes do reinício das métodos.
operações.
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Um sistema de autorização de trabalho por escrito ou outro igualmente Pode haver situações nos Estados Unidos em que
meios de comunicação eficazes devem ser O padrão de controle de energia perigosa da OSHA (29
estabelecida sempre que qualquer MP ou não programada CFR1910.147) pode ser aplicado às situações
manutenção; sendo abordado nesta seção.
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8.5 Registros
Registros devem ser mantidos para todas as inspeções e Os registros devem ser mantidos por pelo menos 1 ano ou até que o
manutenções. Se o teste envolver valores quantitativos próximo teste exigido seja realizado.
(como sucção na garganta do exaustor), os valores
observados deverão ser registrados. Deverão ser fornecidos
formulários de inspeção elaborados para as diversas
categorias de testes e incluir os valores normais para os
parâmetros testados.
A instrumentação e medição de pressão devem estar em Instrumentos de natureza “padrão primário” (isto é, tubos pitot padrão,
conformidade com ANSI/ASHRAE 41.3–1989. Os manômetros de tubo de fluxo, medidores de tiragem, etc.) – se usados
instrumentos de temperatura e as técnicas de medição com fluidos para os quais foram projetados e testados quanto a
devem estar em conformidade com ANSI/ASHRAE 41.1– vazamentos – não requerem calibração adicional.
1986 (RA 01). Todos
Equipamentos de medição de desempenho podem ser usados para
determinar muitas alterações diferentes no sistema que requerem
Velocidade Precisão atenção (por exemplo, carga de filtragem de exaustão, alterações nos
amortecedores, operação do ventilador, etc.) e fornecem indicação em
Abaixo de 100 fpm 5 pés por minuto (0,025 m/s) tempo real do desempenho do sistema.
(0,51 m/s)
Os manômetros indicadores de pressão podem perder fluidos
100 fpm (0,51 m/s) e indicadores devido a vazamentos ou evaporação. Esses dispositivos
superior 5% do sinal devem ser verificados regularmente. Os fluidos devem ser reabastecidos
e o dispositivo nivelado novamente conforme necessário.
Pressão Precisão
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Ventiladores, sopradores, mecanismos de acionamento e As principais observações problemáticas são ruído ou vibração anormal,
sistemas de pilha devem ser verificados visualmente pelo menos ruído nos rolamentos, temperatura excessiva dos motores, vazamentos de
semestralmente. lubrificante, etc.
Os acionamentos por correia em V em ventiladores não • Garantir que quaisquer etiquetas, etiquetas, etc., usadas para associar
redundantes que atendem a dispositivos de controle de exposição o(s) dispositivo(s) de pilha e capô sejam legíveis,
sem equipamento de monitoramento de desempenho devem ser • Estrutura de suporte, como fios-guia, • Que as condições
parados e inspecionados mensalmente quanto à tensão da ao redor da descarga não tenham mudado, resultando em re-
correia, sinais de desgaste da correia, desgaste da polia, arrastamento da exaustão, e • A velocidade de descarga da pilha
verificação ou tração excessiva de amperagem no motor. ainda esteja de acordo com o projeto.
O plano de gestão do sistema de ventilação deve abordar a O prazo de entrega das peças deve ser considerado de forma que os
necessidade de resolver problemas críticos de serviço e manter cronogramas de inspeção periódica não sejam afetados.
peças sobressalentes à mão. Os suprimentos de manutenção e peças sobressalentes devem ser
planejados considerando fatores como:
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Toda a instrumentação de serviço crítico deverá ter Para equipamentos críticos de 100 cavalos (74,6 kW) ou
planos de contingência em vigor. maior, deve-se considerar o fornecimento de sensores de temperatura e
vibração para alertar antecipadamente sobre
problemas.
Todos os exaustores e dispositivos de controle de exposição devem Equipamentos de monitoramento de desempenho permitem que o capô
ser equipado com um indicador de fluxo, alarme de fluxo, usuário verifique e monitore a confiabilidade do exaustor
ou indicador de alarme de velocidade facial, conforme aplicável a sistema comparado ao normal. O equipamento de desempenho deve estar
alertar os usuários sobre fluxo de exaustão inadequado. Quando em uma tarde anual. O desempenho
esses dispositivos são marcados e rotulados para que o o equipamento deve ser calibrado e reetiquetado para que o
O operador do exaustor pode interpretar facilmente a leitura do o operador do exaustor pode compreender prontamente as descobertas.
equipamento e saber quando desligar um
capô e solicitar manutenção.
9 Limpeza de ar
Sistemas de purificação de ar para exaustão de laboratório O ar de exaustão pode exigir limpeza por um ou mais motivos (consulte as
sistemas, quando necessário, devem ser projetados ou Seções 4.2 e 5.3). Os equipamentos de purificação de ar abrangem uma
especificado por uma pessoa responsável para garantir ampla gama de
que os sistemas de purificação de ar atenderão aos critérios de mecanismos além do escopo desta norma e seus
desempenho necessários para a conformidade regulatória. a aplicação adequada, em geral, não está incluída.
Veja a versão atual do ASHRAE
Manual - Fundamentos. O monitoramento do desempenho da purificação do ar é normalmente limitado
para muitos materiais perigosos. Específico químico
detectores localizados a jusante do meio de adsorção,
indicadores de queda de pressão para filtros de partículas e/ou
amostragem periódica da pilha para emissões de contaminantes pode
ser obrigado a monitorar a conformidade regulatória.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Sistemas de purificação de ar para recirculação geral Em termos práticos, a recirculação do ar de exaustão geralmente é
exaustão ou exaustão de exaustores de laboratórios econômico apenas se o ar precisar ser limpo de baixo
deve atender aos requisitos de projeto e instalação na concentrações de:
versão atual da ANSI/AIHA®
Z9.7. • Material particulado que pode ser removido por estática
filtros (ou seja, não autolimpantes);
A recirculação do ar do processo deve ser devolvida • Gases e vapores que podem ser removidos com eficiência
para a mesma sala onde o processo está localizado e o por meio de adsorção.
controle do processo é supervisionado.
9.3.1 Particulados
Sistemas de filtragem de purificação de ar para recirculação As propriedades e comportamento das partículas transportadas pelo ar
o ar de exaustão contaminado com partículas tóxicas deve cobrem uma ampla gama e podem incluir poeiras, fumos,
ser filtrado através de um sistema de filtragem de partículas névoas, fumaça, etc. Cuidado especial deve ser tomado
especificado seguindo o padrão ao utilizar sistemas de recirculação de purificação de ar particulado
critérios de desempenho e design do quando houver condensação ou evaporação de substâncias perigosas
Sistemas e equipamentos ASHRAE para atender às materiais particulados podem ocorrer na corrente de ar.
objetivos descritos nos Requisitos Gerais
dentro do Gerenciamento de Ventilação Laboratorial Veja o Instituto de Ciências Ambientais
seção desta norma. Prática recomendada para ar limpo de fluxo laminar
Dispositivos.
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
A adsorção ou outros meios de filtração utilizados para a A intenção desta seção é especificar a necessidade de um método
coleta ou retenção de gases e vapores devem ser para detectar a ruptura do filtro antes que um contaminante
especificados para uso limitado. Materiais perigosos perigoso seja liberado no ambiente do laboratório. Qualquer
específicos a serem coletados, taxa de fluxo de ar, método que forneça detecção precoce, precisa e reprodutível dos
temperatura e outras propriedades físicas relevantes do contaminantes presentes é aceitável.
sistema devem ser incorporados na seleção do meio de
filtração.
O carvão ativado e outros meios de adsorção estão disponíveis
em diversas configurações como carcaças de filtro.
O meio pode ser pulverizado sobre outro meio de filtração como
uma camada fina ou embalado em painéis finos com menos de 5,1
cm (2 pol.) de profundidade. Além disso, filtros de leito profundo,
normalmente de formato cilíndrico e com vários pés de diâmetro e
comprimento, são utilizados para fornecer tempo de retenção
adequado para adsorção de gás.
Um sistema de monitoramento confiável e adequadamente Uma característica importante dos meios de adsorção é que as
sensível deve ser utilizado para indicar ruptura do camadas a montante desempenham a função de adsorção; com o
adsorvente. A sensibilidade do sistema de monitoramento resultado de que a ruptura do gás não adsorvido ocorre rapidamente,
deverá ser uma fração predeterminada do TLV® ou sem redução gradual da eficiência de adsorção. A previsão de
padrão de saúde apropriado do contaminante sendo avanço em leitos profundos pode ser realizada pela retirada
adsorvido, mas não deverá ser superior a 25% do TLV®. periódica de amostras de meios de profundidades incrementais
do leito, mas isso é impraticável em leitos rasos usados em painéis
ou em cartuchos cilíndricos menores. A saturação dos locais de
O tempo de ruptura do contaminante, antes que o adsorção ativos ocorre progressivamente através da camada de
efluente atinja não mais que 50% do TLV®, deve ser carbono e depende da carga de adsorbato, que normalmente é
suficiente, com base no projeto da capacidade do variável. Portanto, é difícil prever o avanço do contaminante no
sistema, para permitir o desligamento da operação de lado a jusante da camada de carbono.
trabalho ou a troca paralela do filtro, provando assim um
novo filtro.
Para gases e vapores tóxicos, o sistema de filtragem Outros sistemas de filtragem de gás e vapor utilizam absorventes
deve ser projetado e dimensionado para garantir a coleta como o permanganato de potássio que são impregnados no meio
e retenção adequadas no pior cenário, quando, no caso que transforma, oxida ou de outra forma trata o contaminante
de um derramamento ou outra liberação importante, um específico do ar para remover o material perigoso da corrente de
aviso adequado for fornecido para o pessoal parar ar.
trabalhar ou implementar outros procedimentos de
emergência. Um filtro de partículas deve estar localizado a montante do filtro de
adsorção para servir como pré-filtro para evitar a carga de
partículas no filtro de adsorção.
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Quando necessário, os filtros contaminados devem ser A Avaliação de Perigos deve incluir recomendações
descarregado do sistema de purificação de ar após práticas e procedimentos de trabalho para realizar filtros
práticas de trabalho seguras para evitar a exposição do pessoal trocas quando os filtros foram expostos a materiais perigosos. Os
a condições perigosas, para evitar contaminação requisitos de eliminação de resíduos perigosos devem ser identificados
da rede de dutos a jusante e para garantir quando necessário.
contenção dos filtros para disposição final.
Deve-se ter cuidado durante a substituição do filtro para minimizar a
O fluxo de ar através da carcaça do filtro deve ser fechado liberação de materiais perigosos dos filtros.
para baixo durante a troca do filtro. A prática mais comum e recomendada emprega
o uso de sistemas bag-in/bag-out. Outra abordagem
envolvendo a introdução cuidadosa de encapsulantes
a montante do filtro imediatamente antes de desligar e filtrar
mudanças foram descritas em vários documentos. Um
exemplo é CAG-005–2007 Manutenção de Medicamentos Perigosos
Composição de controles primários de engenharia.
Os filtros de ar de recirculação devem ser inspecionados e Todos os filtros de ar devem ser fornecidos com medidores de pressão
testado conforme a Seção 9.3.1 antes do uso inicial diferencial. Os medidores devem ser lidos em intervalos de 1
e então pelo menos uma vez por ano. semana (ou em outros intervalos, com base na experiência) e
inspecionados visualmente ao mesmo tempo. Se o diferencial de
Inspeções e testes devem ser feitos após qualquer pressão for igual ou superior ao máximo nominal, os filtros deverão ser
manutenção ou modificação do sistema que perturbe trocados na primeira oportunidade.
a carcaça do filtro, as vedações do filtro e/ou o meio filtrante.
Os equipamentos de controle de poluição do ar devem ser A variedade de tipos genéricos de equipamentos de controle de
inspecionados visualmente em intervalos não superiores a 1 semana poluição, combinados com as muitas configurações diferentes
e, se necessário, em intervalos mais curtos. Específico no mercado, tornam inadequado o estabelecimento de requisitos
testes e reparos devem estar de acordo com específicos.
as recomendações do fabricante ou em
conformidade com os regulamentos aplicáveis.
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onde as quantidades de produtos químicos manuseados são ar. Essa mistura de ar é então condicionada e utilizada para
pequenas [talvez 22 ou 44 libras (10 ou 20 kg), exceto para ventilação. Dado que o ar removido de um espaço está mais
armazenamento de suprimentos], onde grande parte do frequentemente próximo da temperatura e humidade do
trabalho envolve a manipulação manual de pequenos interior do edifício do que o ar exterior, o processo de
recipientes ou aparelhos de bancada, e onde o o trabalho recirculação permite alcançar uma maior redução na
não é a produção rotineira de bens. energia de aquecimento e arrefecimento do que se fosse
utilizado 100% de ar exterior (também veja ar de retorno).
Quando esta norma é usada como documento de referência
na especificação do projeto e construção (ou modificação) A2.25 reentrada: O fluxo de ar contaminado que foi expelido
de uma instalação, sugere-se que as partes envolvidas na de um espaço de volta para o espaço através de entradas
atividade cheguem a um acordo se a instalação deve ser de ar ou aberturas nas paredes do espaço.
considerada um laboratório. A Administração de Segurança
e Saúde Ocupacional, em 29 CFR 1910.1450 (subparte 2,
parágrafo 191.1450) [4], fornece uma definição de A2.26 ar de reposição: Consulte ar de reposição.
“laboratório” para fins regulatórios.
A2.27 pessoa responsável: Um indivíduo que tem a
responsabilidade e autoridade para a concepção e
A2.21 Capela de laboratório: estrutura em forma de caixa implementação do plano de gestão da ventilação. Esta
com normalmente um lado aberto, destinada à colocação pessoa pode ser o Oficial de Higiene Química ou trabalhar
sobre uma mesa, bancada ou chão. O banco e o capô em conjunto com o Oficial de Higiene Química.
podem ser uma estrutura integral. O lado aberto é dotado de
uma folha ou folhas que se movem verticalmente e/ou
horizontalmente para fechar a abertura. São tomadas A2.28 ar de retorno: Ar retornado de um espaço para o
providências para a exaustão do ar pela parte superior ou ventilador que fornece ar para um espaço.
traseira do capô e defletores internos ajustáveis ou fixos
geralmente são fornecidos para obter uma distribuição A2.29 equilíbrio do ar ambiente: Termo geral que descreve
adequada do fluxo de ar através da face aberta o requisito de que uma sala de laboratório tenha a relação
adequada com relação ao fluxo total de ar de exaustão da
A2.22 ar complementar (ar de reposição): Qualquer sala e ao fluxo de ar complementar fornecido. A relação
combinação de ar de transferência e ar fornecido por um desses fluxos de ar também estabelece o diferencial de
sistema de ventilação para substituir o ar que está sendo pressão entre a sala do laboratório e salas e espaços
exaurido de uma coifa de laboratório, coifa, sala ou espaço. adjacentes.
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A2.34 coifa de volume variável: Coifa projetada de forma que o AIHA® – Associação Americana de Higiene Industrial
volume de exaustão varie proporcionalmente à abertura da face da
coifa, alterando a velocidade do soprador de exaustão ou operando USAMRICD – Médico do Exército dos Estados Unidos
um amortecedor ou válvula de controle no duto de exaustão. Instituto de Pesquisa de Defesa Química
A2.38 Capô walk-in: Veja capô montado no chão. fpm – pés por minuto
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JIC – códigos industriais conjuntos (equipamentos hidráulicos) SMACNA – Chapas Metálicas e Ar Condicionado
Associação Nacional de empreiteiros
MAK – concentração máxima permitida
NPS – nível de pressão sonora
NFPA – Associação Nacional de Proteção contra Incêndios
TA – Transferência Aérea
NC – curvas de critérios de ruído
TAB – testes, ajustes e balanceamento de ar
NEC – Código Elétrico Nacional
TLV® – Valor Limite Limite
NFC – Código Nacional de Incêndios
TWA – média ponderada no tempo
NIOSH – Instituto Nacional de Ocupação
Segurança e saúde VAV – volume de ar variável
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APÊNDICE 2. Normas e Publicações Referenciadas ANSI/ASHRAE 41.1–1986 (RA 01): Método padrão para
medição de temperatura. Atlanta, GA: Sociedade
Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração
As seguintes normas e publicações associadas, quando e Ar Condicionado, 1991.
referenciadas neste documento, constituem disposições
deste American National Standards Institute, Inc. No ANSI/ASHRAE 41.2–1987 (RA 92): Métodos padrão para
momento da publicação, as edições indicadas eram as medição de fluxo de ar em laboratório.
mais atuais. Contudo, uma vez que as normas e Atlanta, GA: Sociedade Americana de Engenheiros de
publicações associadas estão sujeitas a revisão periódica, Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado, 1992.
as partes em acordos baseados nesta Norma Nacional
Americana são encorajadas a garantir que fazem
referência às edições atuais destes documentos. ANSI/ASHRAE 41.3–1989: Método Padrão para Medição
de Pressão. Atlanta, GA: Sociedade Americana de
Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar
ACGIH®: Ventilação Industrial: Um Manual de Práticas Condicionado, 1989.
Recomendadas, 27ª edição. Cincinnati, OH: Conferência
Americana de Higienistas Industriais Governamentais, ANSI/ASHRAE 41.7–1984 (RA 00): Método de Teste de
2001. Medição de Fluxo de Gás. Atlanta, GA: Sociedade
Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração
ACGIH®: Valores Limite (TLV®) para Substâncias e Ar Condicionado, 2000.
Químicas e Agentes Físicos.
Cincinnati, OH: Conferência Americana de Higienistas ANSI/ASHRAE 52.1–1992: Procedimento de teste
Industriais Governamentais, 2012. gravimétrico e de manchas de poeira para testar
dispositivos de limpeza de ar usados na ventilação geral
AGS-G001–2007: Diretriz para porta-luvas, 3ª edição. para remoção de material particulado. Atlanta, GA:
Santa Rosa, CA: American Glovebox Society, 2007. Sociedade Americana de Engenheiros de Aquecimento,
Refrigeração e Ar Condicionado, 1992.
AMCA 99–2010: Manual de Padrões. Arlington Heights, ANSI/ASHRAE 52.2–2007: Método de teste de dispositivos
IL: Associação de Movimento e Controle Aéreo, 1986. de limpeza de ar de ventilação geral para eficiência de
remoção por tamanho de partícula. Atlanta, GA: Sociedade
Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração
AMCA 200-95 (RA 2007): Manual de Aplicação de e Ar Condicionado, 2007.
Ventiladores, Parte I, Ventiladores e Sistemas: Classificação
AMCA para Construção Resistente a Faíscas. Arlington ANSI/ASHRAE 62.1–2010: Ventilação para qualidade
Heights, IL: Associação de Movimento e Controle Aéreo, 2007. aceitável do ar interno. Atlanta, GA: Sociedade Americana
de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar
ANSI/AIHA® Z9.2–2001: Fundamentos que regem o Condicionado, 2010.
projeto e operação de sistemas de exaustão locais. Fairfax,
VA: Associação Americana de Higiene Industrial, 2001. ANSI/ASHRAE 110–1995: Método de teste de desempenho
de capelas de laboratório. Atlanta, GA: Sociedade
Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração
ANSI/AIHA® Z9.7–1998: Recirculação de ar de sistemas e Ar Condicionado, 1995.
de exaustão de processos industriais. Fairfax, VA:
Associação Americana de Higiene Industrial, 1998. Manual ASHRAE 2009 – Fundamentos (edição Inch-
Pound). Atlanta, GA: Sociedade Americana de
ANSI/AIHA® Z9.11–2008: Desativação do Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar
Laboratório. Fairfax, VA: AIHA®, 2008. Condicionado, Inc., 2009.
98
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Manual ASHRAE 2011 – Aplicações HVAC (edição Inch- Ivany, R., M. First e LJ DiBerardinis: Um novo método
Pound). Atlanta, GA: Sociedade Americana de Engenheiros quantitativo para testes no local de exaustores de laboratório.
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NFPA 86–2007: Normas para Fornos e Fornalhas. Quincy, Biblioteca Eletrônica dos Laboratórios (I2SL), http://www.i2sl.org/
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de Sustentabilidade
100
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diluição devido ao tamanho maior da pluma. No entanto, Método de design da primeira pilha – o geométrico
a distribuição dos escapamentos ainda é benéfica e recomendada. Método
Adicionar ar externo ao escapamento é a abordagem mais comum A Tabela A2 apresenta o comprimento da zona de recirculação
porque fornece maior para diversas dimensões do edifício.
ascensão da pluma e alguma diluição interna.
2) Calcule a subida (projeção) da pluma devido à exaustão
A colocação da entrada de ar é tão importante quanto a pilha momento e adicioná-lo à altura da pilha, para obter
projeto. Entradas na lateral do edifício ou em a altura efetiva da pilha.
grau geralmente fornecerá maior proteção contra 1/2
escapamentos do telhado. As entradas no telhado podem funcionar se
0,9[FmUH/ U*] é a ascensão final da pluma, onde
hf =
colocado a uma distância suficiente dos escapamentos. UHßj
Quando apenas uma única pilha alta estiver presente, uma entrada
localização próxima à base da pilha pode ser uma boa
d2
localização. A vantagem desta localização é diminuída se houver é o fluxo de momento, ft4/s2 (m4/s2)
fontes de substâncias tóxicas ou odoríferas. Fm = Ve{ }4
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Ve = velocidade de saída da pilha, fpm (m/s) das direções básicas do vento de aproximação. Tabela A3
mostra as vazões necessárias para atender à geometria
d = diâmetro da pilha, pés (m) método, dada uma altura de pilha de 10 pés (3,5 m) e um
Velocidade de saída de 3.000 fpm (15,3 m/s) (de acordo com este
UH = velocidade do vento no topo da pilha, fpm (m/s) padrão), uma velocidade de vento de 1% de 15 mph (24 k/h) e
várias distâncias horizontais para limpar. A distância horizontal
H = altura da pilha acima do nível do solo, pés (m) é a distância entre a pilha e
a borda do edifício a favor do vento mais a recirculação
U* = velocidade de atrito, pés (m) comprimento da zona.
zo = comprimento da rugosidade da superfície, pés (m) O mesmo método pode ser usado para determinar uma
pilha mais alta que também está em conformidade.
4) O método geométrico, conforme declarado aqui, especifica A altura efetiva necessária calculada acima é
que o fundo de uma coluna de exaustão deve limpar 34,2 pés (10,4 m), o que não corresponde a 10 pés (3,05
o edifício emissor, incluindo coberturas, e m) altura física da pilha. O designer pode
a zona de recirculação a favor do vento do edifício. aumente a altura física para 20 pés (6,1 m). Como um
A parte inferior da pluma se estende para baixo em uma Alternativamente, o projetista pode aumentar o impulso do ar
Inclinação 5:1 (5 unidades na horizontal e 1 unidade para baixo) introduzindo ar externo no sistema. Se a altura física da pilha
da altura efetiva da pilha (altura física mais permanecer em 10 pés
aumento adicional da pluma). Isso deve ser feito para todos os quatro (3,05 m), o diâmetro precisaria aumentar para
103
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Prédio
Dimensões 1 história 2 histórias 3 histórias 4 histórias 5 histórias 6 histórias 7 histórias
Altura em 15 30 45 60 75 90 32,0 m
Pés (metros) pés (4,6 m) pés (9,1 m) pés (13,7 m) pés (18,3 m) pés (22,9 m) pés (27,4 m) (105 pés)
Comprimento ou
Largura
50 22,3 35,5 pés 46,6 pés 53,1 pés 57,2 pés 60,7 pés 63,9 pés
pés (15,2 pés (6,8 (10,8 m) (14,2 m) (16,2 m) (17,4 m) (18,5 m) (19,5 m)
m) 75 m) 25,5 40,6 pés 53,3 pés 64,6 pés 75,0 pés 79,7 pés 83,3 pés
pés (22,9 pés (7,8 (12,4 m) (16,2 m) (19,7 m) (22,9 m) (24,3 m) (25,4 m)
m) 100 m) 28,1 44,6 pés 58,6 pés 71,0 pés 82,5 pés 93,2 pés 101,6 pés
pés (30,5 pés (8,6 (13,6 m) (17,9 m) (21,6 m) (25,1 m) (28,4 m) (31,0 m)
m) 150 m) 29,8 51,0 pés 67,0 pés 81,2 pés 94,3 pés 106,5 pés 118,1 pés
pés (45,7 pés (9,1 (15,5 m) (20,4 m) (24,7 m) (28,7 m) (32,5 m) (36,0 m)
m) 200 m) 29,8 56,1 pés 73,6 pés 89,3 pés 103,7 pés 117,1 pés 129,9 pés
pés (61,0 m) pés (9,1 m) (17,1 m) (22,4 m) (27,2 m) (31,6 m) (35,7 m) (39,6 m)
250 pés 29,8 pés 59,6 pés 79,2 pés 96,1 pés 34,0 m 38,4 m 139,8 pés
(76,2 m) (9,1 m) (18,2 m) (24,1 m) (29,3 m) (111,6 pés) (126,1 pés) (42,6 m)
300 pés 29,8 pés 59,6 pés 84,2 pés 31,1 m 36,1 m 133,9 pés 148,5 pés
(91,4 m) (9,1 m) (18,2 m) (25,7 m) (102,0 pés) (118,5 pés) (40,8 m) (45,3 m)
500 pés 29,8 pés 59,6 pés 89,4 pés 36,3 m 140,3 pés 158,5 pés 175,7 pés
(152,4 m) (9,1 m) (18,2 m) (27,2 m) (119,2 pés) (42,8 m) (48,3 m) (53,6 m)
1000 pés 29,8 pés 59,6 pés 89,4 pés 36,3 m 149,0 pés 178,8 pés 208,5 pés
(304,8 m) (9,1 m) (18,2 m) (27,2 m) (119,2 pés) (45,4 m) (54,5 m) (63,6 m)
A fórmula da figura é: O
comprimento da zona de recirculação a jusante é Bsmall(0,67) °F Blarge(0,33) onde Bsmall é o menor em altura e largura ou
3,5 pés (1,1 m), aumentando a vazão para cerca de 30.000 cfm (14,1 O alto fluxo de volume por si só não é garantia de diluição adequada.
m3/s). Além disso, aumentar para 30.000 cfm (14,1 m3/s) aumentará Para uma determinada taxa de derramamento da fonte em
a diluição na pilha por um fator de 3:1. Esta diluição na pilha, seja quilogramas/segundo, um fluxo de volume de exaustão Qe mais alto
conseguida através da distribuição de exaustores no edifício ou pela aumenta a diluição na pilha, mas reduz um pouco a diluição
adição de ar no telhado, pode ser muito valiosa para alcançar atmosférica porque a atmosfera agora apresenta um volume maior
resultados seguros. A outra direção do vento (direcionada para o lado de gás para dispersar.
mais comprido do edifício) deve ser verificada, mas neste exemplo
esta direção do vento é o pior caso.
As Tabelas A2 e A3 auxiliam na estimativa de uma altura de pilha
que garanta que a pluma evite zonas de recirculação e a borda do
edifício.
104
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Tabela A2 Volume necessário para atingir a borda do edifício e zona de recirculação, cfm e
L/s
Suponha que a pilha tenha 10 pés (3,0 m) de altura e a velocidade de saída do ventilador seja 3.000 fpm (15,2 m/s) com 15 mph
(24,1 km/h) velocidade do vento
Distância até a borda de Pés para jogar Metros para lançar Fluxo necessário, Fluxo necessário,
Construindo e Recirc. Zona horizontalmente horizontalmente cfm L/s
Método de design da segunda pilha – o numérico a diluição mínima diminui para 264:1.
Método
À primeira vista, a pilha de vazão menor que produz
Uma análise mais detalhada que leva em conta a diluição a diluição maior parece ser preferida.
dentro da pluma pode ser usada se a pilha necessária No entanto, os maiores 30.000 cfm (14,1 m3/s),
alturas ou vazões são muito grandes no método geométrico. A a vazão fornece uma diluição interna de 3:1 em comparação
diluição mínima pode ser prevista com os 10.000 cfm originais (4,7 m3/s). Quando
usando equações do Manual ASHRAE— comparando os dois casos, o caso de vazão maior
Aplicações HVAC. As equações não são discutidas em detalhes tem uma diluição total de 3 °F 264 = 792:1, o que é melhor que
aqui. Estas equações aplicam-se apenas o caso de vazão mais baixa e forneceria
para entradas abaixo do topo da pilha. A altura da pilha usada em concentrações químicas mais baixas em uma entrada de ar para um
essas equações são apenas a altura da pilha física. dada taxa de liberação química. Taxa de derramamento admissível para
“Altura efetiva da pilha”, incluindo o efeito de atingir 0,05 ppm no local do receptor seria
aumento da pluma, não deve ser usado. A triagem da EPA 11,2 L/m de vapor tóxico. O projeto original com d =
modelo de dispersão, SCREEN3, também pode ser usado em 2,06 pés (0,63 m) tem uma diluição maior Dcrit de 455, mas
certas situações para complementar o ASHRAE o fluxo de volume reduzido permite apenas um volume de derramamento
Equações manuais. taxa de 6,4 L/m. Com efeito, o fator de fluxo de 3 volumes
O aumento na pilha com o ventilador permite um fator de aumento
Os métodos numéricos estão em constante evolução. de cerca de 1,75 na taxa de derramamento permitida.
Os designers são aconselhados a consultar fontes atuais
para cálculos específicos. A discussão aqui ilustra questões; não Em termos conceituais, velocidade de saída e fluxo de volume
ensina um procedimento de design. taxa são "parceiros iguais" no aumento da pluma e no
aumento resultante na segurança através de uma maior diluição.
Para o caso de exemplo discutido acima [10 pés (3,05 Contudo, em termos práticos, as velocidades de saída só podem
m) pilha, diâmetro = 2,06 pés (0,628 m), velocidade de saída ser aumentado duplicando ou triplicando enquanto a multiplicação
= 3.000 fpm (15,24 m/s), vazão = 10.000 cfm (4,7 ou adição de ar do telhado à pilha pode facilmente resultar
m3/s), receptor no final da zona de recirculação da esteira em um aumento de 10 vezes na diluição.
171 pés (52,2 m) de distância], a diluição mínima prevista no
Manual ASHRAE é 455:1. Se o Diluição no contexto de dispersão de laboratório
o diâmetro é aumentado para 3,5 pés (1,07 m) associado escapamento é um conceito aparentemente difícil porque
com uma vazão maior de 30.000 cfm (14,1 m3/s), deve-se levar em conta tanto a diluição dentro do
105
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
sistema de exaustão, De, que está presente na pilha Sugerimos aqui que a pilha forneça proteção semelhante à de
e a diluição da pilha para um local a favor do vento, D. O conceito uma capa química de laboratório.
pode ser simplificado normalizando D pela taxa de fluxo de forneceria um trabalhador em pé no capô. Como
volume através da exaustão descrito nesta norma, um produto químico de laboratório
pilha, Q. Ao normalizar D, apenas a dispersão, O exaustor deve ter um teste ANSI/ASHRAE 110 realizado por
que ocorre entre a chaminé de exaustão e o um fabricante, e o teste ANSI/ASHRAE
localização a favor do vento, precisa ser considerada. A classificação 110 deve ser AM 0,05 ou inferior. Esta classificação
significa que o trabalhador está exposto a 0,05 ppm
O valor normalizado pode ser apresentado em um dos ou menos de gás traçador enquanto 4 litros por minuto (4
duas maneiras, como uma diluição normalizada ou um valor de L/min.) de gás traçador estão sendo emitidos de dentro
concentração normalizado. Uma diluição normalizada a capa química do laboratório. Os mesmos 4 L/min. de
o valor pode ser obtido multiplicando D pela razão gás traçador está sendo emitido pelo laboratório
da taxa de fluxo de volume real e um padrão pilha de exaustão da capa química. O recomendado
vazão de volume [ou seja, 1000 cfm (4,7 m3/s) °F (Qact / critério de projeto é que a concentração de 0,05 ppm
Qstd)]. O resultado é um valor de diluição que é independente também será a concentração máxima no ar
da vazão volumétrica real através do ingestão. (A constante de tempo para concentrações de
chaminé de exaustão, possibilitando comparar o exposição mencionadas nesta norma mede mais de
eficácia de várias chaminés de exaustão com vazões de volume um intervalo de tempo de 10 minutos.)
diferentes, porque todos os valores são
referenciado à mesma vazão de volume de 1000 cfm (0,47 m3/ Os cálculos detalhados não são apresentados aqui,
s). mas pode-se confirmar que 4 L/min. emissão
taxa e uma concentração de entrada de ar permitida de
Um valor de concentração normalizado é obtido por 0,05 ppm corresponde a um critério de projeto de concentração
aplicando as definições de concentração e diluição fornecidas normalizada de 750 µg/m3 por g/s ou um
no Manual ASHRAE - HVAC Diluição de 2.800:1 para uma vazão de 1.000 cfm (0,47 m3/s)
Aplicações, [C/m = 1/ (D * Q)]. O resultado é um valor de exaustão, 280:1 para um fluxo de 10.000 cfm (4,7 m3/s)
concentração normalizado que é a razão entre o taxa e uma diluição de 93:1 para uma exaustão de 30.000 cfm.
concentração presente no local a favor do vento Esses critérios de projeto sugeridos são um pouco mais
e a taxa de emissão em massa do produto químico emitido, tolerante do que os critérios menores sugeridos no
expressa em unidades de µg/m3 por g/s. Este valor Manual ASHRAE - Aplicações HVAC, Capítulo
é completamente independente da vazão volumétrica Laboratories, que recomendou que o ar
através da chaminé de exaustão e, portanto, pode ser usado para as concentrações de ingestão devem ser inferiores a 3 ppm
compare prontamente a eficácia do escapamento devido a um derramamento de líquido em evaporação em uma capela
pilhas com vários caudais de volume. Outro e esgotado a uma taxa de 7,5 L/s. A ASHRAE
A vantagem deste método é que se a emissão critérios se traduzem em uma concentração normalizada
a taxa de emissão de um produto químico é conhecida, você pode critério de projeto de 400 µg/m3 por g/s ou 5000:1
simplesmente multiplicar a taxa de emissão pelo valor C/m para obter um diluição para uma exaustão de vazão de 1000 cfm. Para
concentração de poluentes. Esta concentração pode instalações com utilização intensa de produtos químicos, critérios de projeto
então ser comparado diretamente com a saúde estabelecida específico para aquela instalação pode ser desenvolvido usando o
e limites de odor. inventário químico.
106
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
Solução gráfica referenciada para o segundo previsões precisas e normalmente menos conservadoras do que
Método de design de pilha usando os critérios Halitsky os métodos numéricos ou geométricos.
A modelagem física é o método mais seguro para escolher
Podem ser consultadas duas soluções gráficas que mostram alturas de empilhamento em edifícios novos ou em edifícios sendo
uma solução para os cálculos de diluição. O primeiro é reformado.
Ratcliff e Sandru (Transações ASHRAE, 105,
parte 1, artigo Ch-99-7-1, 1999) e a segunda é A modelagem em túnel de vento é frequentemente a preferida
Petersen, Cochran e LeCompte (a ser publicado em 2002, método para prever concentrações máximas para
ASHRAE Transactions). As soluções em ambos os artigos são projetos de pilhas e locais de interesse quando a otimização de
para um vazamento dos Critérios Halitsky, energia e equipamentos é desejada. É o
0,028 ppm, em vez do critério derivado de abordagem recomendada porque oferece o máximo
a especificação de teste ANSI/ASHRAE 110. Bastante estimativas precisas dos níveis de concentração em ambientes
é necessário um pouco de experiência para interpretar os gráficos. de edifícios complexos. Um estudo de modelagem em túnel de
Por exemplo, no segundo artigo, um ponto calculado e mostrado vento é como um estudo de campo em escala real, exceto que é
no gráfico é que um zero realizado antes de um projeto ser construído. Normalmente, um
pilha de altura com fluxo de 50.000 cfm (23,5 L/s) maquete do edifício em avaliação, juntamente
e uma velocidade de saída de 3.000 fpm (15,24 m/s) seria com os edifícios e terrenos circundantes dentro de um
requerem uma distância de deslocamento de 36,6 m (120 pés) até o Raio de 1000 pés, é colocado em um túnel de vento de camada
local receptor mais próximo usando o limite de exposição de limite atmosférica. Um gás traçador é liberado de
0,028 ppm no receptor. Esses gráficos foram as fontes de exaustão de interesse e concentração
derivado do Capítulo 43 da ASHRAE 1999 os níveis deste gás são então medidos no receptor
Manual—Aplicações Equações manuais para velocidades e locais (ou seja, entradas de ar, janelas operáveis, etc.)
diluições críticas do vento. Pilhas de altura zero de interesse e convertido para concentração em grande escala
são bastante comuns porque pilhas que terminam abaixo valores. A seguir, esses valores são comparados com
paredes de parapeito, abaixo da altura das coberturas adjacentes, os critérios apropriados de design de saúde ou odor descritos na
ou que terminam abaixo das paredes de tela adjacentes ou Seção 5.3.4 para avaliar a aceitabilidade
as telas funcionarão como uma pilha de altura zero. Receptor do projeto do escapamento. ASHRAE (2009) e Snyder
os locais incluiriam portas e janelas operáveis, (1981) fornecem mais informações sobre modelos em escala
e qualquer local onde o acesso de pedestres fosse métodos de simulação e teste.
permitido, bem como para entradas de ar externas.
107
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
APÊNDICE 4. Formulário de Auditoria para ANSI/AIHA® ( ) 2.1.3 Ventilação de diluição é fornecida para controlar
Z9.5–2012 o acúmulo de emissões fugitivas e odores no
laboratório.
Ventilação de Laboratório
2.2 Plano de Higiene Química
Os números dos itens de auditoria referem-se aos parágrafos padrão.
A conformidade com a Norma só deve ser ( ) 2.2 O laboratório desenvolve um Produto Químico
reivindicado quando todas as disposições ou elementos aplicáveis Plano de Higiene de acordo com o Laboratório OSHA
da Norma sejam atendidos. Nota: Marque (X) todos aqueles Padrão (29 CFR 1910.1450).
que realmente se aplicam.
( ) O plano aborda as operações laboratoriais
2 Plano de gerenciamento de ventilação de laboratório e procedimentos que possam gerar contaminação do ar além
dos requisitos da Seção
2.1 Requisitos Gerais 2.1.1.
( ) 2.1 A Administração criou um Laboratório ( ) Estas operações são realizadas dentro de uma coifa
Plano de gerenciamento de ventilação (LVMP) para garantir adequado para atingir a conformidade.
seleção, operação, uso e manutenção adequados
de equipamentos de ventilação de laboratório. 2.3 Pessoa Responsável
( ) O LVMP foi implementado para garantir o ( ) 2.3 Em cada operação utilizando sistemas de ventilação
funcionamento adequado dos sistemas de ventilação do laboratório, laboratorial, o usuário designa um “responsável
ajudar a proteger o pessoal do laboratório que trabalha pessoa."
com materiais transportados pelo ar potencialmente perigosos,
fornecer qualidade do ar ambiental satisfatória e 2.4 Lista de Avaliações de Perigos
manter a operação eficiente dos sistemas de ventilação do
laboratório. ( ) 2.4.1 Os empregadores garantem um sistema contínuo de
avaliando o potencial de produtos químicos perigosos
( ) 2.1.1 Capelas químicas laboratoriais adequadas, exposição.
coifas para fins especiais ou outros controles de engenharia são
usados quando há possibilidade de ( ) Os empregadores promovem a conscientização de que os laboratórios
superexposição de funcionários a contaminantes atmosféricos exaustores não são dispositivos de controle apropriados para todos
gerados por atividade laboratorial. potenciais liberações químicas em trabalhos de laboratório.
( ) As exposições químicas de trabalhadores de laboratório são ( ) Os limites práticos de saber como cada controle de ventilação
mantido abaixo dos limites de exposição publicados ou está sendo utilizado no laboratório são
internos aplicáveis. considerados ao especificar recursos de design e
critérios de desempenho.
( ) As “determinações de perigo” de produtos químicos são
realizadas por fabricantes e importadores de produtos químicos ( ) O responsável definido na Seção 2.3
conforme exigido pela Segurança do Trabalho e é consultado ao fazer esses julgamentos.
Perigo da Administração de Saúde (OSHA)
Padrão de comunicação, especificamente, 29 CFR ( ) O empregador estabelece critérios para determinar e implementar
1910.1200(d). medidas de controle para reduzir
exposições de funcionários a produtos químicos perigosos; atenção
( ) 2.1.2 A taxa específica de ventilação do ambiente é especial é dada à seleção do controle
estabelecido ou acordado pelo proprietário ou seu medidas para produtos químicos que são conhecidos por serem
designado. extremamente perigoso.
108
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
( ) As capelas químicas do laboratório estão funcionando equipado com uma faixa de visualização de segurança na
adequadamente e medidas específicas são tomadas para abertura frontal.
garantir um desempenho adequado e adequado.
( ) Os caixilhos não são retirados quando o capô está colocado
( ) 2.4.2 Os seguintes itens são considerados e as decisões usar.
tomadas em relação à relevância de cada elemento após o
processo de avaliação de perigos: ( ) 3.1.1.1 Quando a área de abertura prevista do caixilho for
inferior à área máxima de abertura do caixilho, a coifa é dotada de
( ) Qualificação do fornecedor; batente mecânico do caixilho.
( ) Espaço de trabalho adequado;
( ) Projetar abertura e configuração da folha (ex., para capelas ( ) É fornecido um meio de comunicação quando as aberturas
químicas de laboratório); ( ) Fator de diversidade excedem a área projetada de abertura do caixilho.
em laboratório controlado por VAV
sistemas de capô químico;
( ) Sistemas múltiplos ou individuais; ( ) O Plano de Higiene Química orienta claramente os usuários do
( ) Redundância e energia emergencial; exaustor a posicionar o caixilho de forma que a abertura não
( ) Localização do capô; seja maior que a abertura projetada ao usar o exaustor para
( ) Velocidade facial para capelas químicas de laboratório; proteção.
( ) O nível de formalidade dado ao comissionamento do
sistema; ( ) 3.1.1.2 As folhas verticais são projetadas e operadas de modo a
( ) Critérios de “aprovação” de contenção de gás traçador; não serem abertas mais do que a abertura projetada quando materiais
( ) Sistema de alarme (monitoramento local e central); perigosos estiverem sendo utilizados dentro da coifa.
( ) Limpeza do ar (controles de poluição de gases de escape);
( ) Descarga de exaustão (projeto de pilha) e diluição
fatores; ( ) 3.1.1.3 As folhas horizontais são projetadas de modo a não
( ) Recirculação de ar potencialmente contaminado; ( ) Pressão serem abertas mais do que a largura de abertura projetada
diferencial e fluxo de ar entre espaços e utilização de câmaras quando materiais perigosos estiverem sendo gerados na coifa.
de ar, etc.; ( ) Seleção de ventiladores; ( )
Frequência dos testes
de desempenho de rotina; ( ) Manutenção preventiva; e ( ) ( ) 3.1.1.4 Se uma folha combinada prevê painéis com
Descomissionamento. movimento horizontal montados em uma moldura que se move
verticalmente, os requisitos acima são atendidos.
2.5 Registros completos e permanentes são ( ) 3.1.1.5 Todos os usuários são treinados em boas práticas
mantido para cada sistema de ventilação do laboratório. de trabalho, incluindo a necessidade de fechar a folha quando
não estiver em uso.
3 capelas de laboratório ( ) Todos os usuários dos sistemas VAV devem ser treinados
sobre o uso adequado da folha, as consequências energéticas
3.1 Projeto e Construção do uso indevido e a necessidade de fechar a folha quando a
operação não exigir sua
( ) 3.1 O projeto e construção de capelas químicas de laboratório usar.
estão em conformidade com as diretrizes aplicáveis apresentadas
na última edição da ACGIH® ( ) Os sistemas de posicionamento automático de folhas
Ventilação Industrial: Um Manual de Práticas Recomendadas e os possuem sensor de obstrução capaz de interromper o
códigos, diretrizes e padrões mais atuais, e quaisquer outros deslocamento durante as operações de fechamento da folha sem
regulamentos e recomendações aplicáveis. quebrar vidros, etc.
109
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
10 lbs (45 N) mecânico quando ligado e durante modos de falha existem planos de contingência de emergência.
durante falhas de energia.
Além disso:
3.2 Tipos de Capô
( ) Todas as superfícies internas do capô utilizam materiais que serão
( ) 3.2.1 As coifas auxiliares atendem aos requisitos da Seção estáveis e não reagirão com o ácido perclórico para formar compostos
3.3. ou subprodutos corrosivos, inflamáveis e/ou explosivos;
Além disso:
( ) Todas as superfícies internas da coifa, duto, ventilador e chaminé
( ) O plenum de alimentação está localizado externamente e são equipadas com capacidade de lavagem com água;
acima do topo da face da coifa;
( ) Todos os dutos serão construídos com materiais que serão
( ) O jato de abastecimento é distribuído uniformemente em toda estáveis e não reagirão com o ácido perclórico e/ou seus subprodutos
a largura da coifa; e terão costuras soldadas lisas;
110
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
como fumaça, testes de velocidade facial, avaliações de ( ) 4.1.1 Os porta-luvas não são utilizados para manipulação
exposição, testes de contenção de gás traçador, etc.) de materiais perigosos com o rosto ou
4 Outros dispositivos de contenção ( ) O ACD está localizado de forma a permitir fácil acesso
para manutenção.
111
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
e assim não contaminar as áreas circundantes. devidamente limpas e as superfícies externas das luvas
também estão limpas.
( ) 4.1.8 A tubulação de exaustão está de acordo com os
princípios descritos em ACGIH® Industrial Ventilation: ( ) Precauções para evitar riscos pessoais e contaminação das
A Manual of Recommendations Practices, ANSI/AIHA® Z9.2, e instalações são tomadas caso o duto seja aberto ou
ASHRAE 1997 Handbook ÿ Fundamentals. desmontado.
( ) Os dispositivos de monitoramento de pressão são ( ) Mantém a pressão estática operacional negativa dentro da
ajustáveis e sujeitos a calibração periódica. faixa de -0,5 a -1,5 pol. wg (–124 a –373,5 Pa), de modo
que o escape de contaminantes devido a vazamentos do tipo
( ) 4.1.10 É desenvolvido um plano de descomissionamento “pinhole” seja minimizado.
por escrito seguindo os procedimentos descritos na última
edição da norma ANSI/AIHA® Z9.11 de ( ) Mantém a diluição de quaisquer misturas vapor-ar
descomissionamento de laboratório. inflamáveis em <10% do limite inferior de explosividade
aplicável.
( ) Antes de o(s) painel(s) de acesso do porta-luvas serem
abertos ou removidos, a contaminação interna é reduzida a um ( ) Evita o transporte de contaminantes para fora do porta-luvas.
nível seguro.
( ) Se o contaminante for gasoso, a atmosfera na caixa é trocada ( ) 4.1.12 Um porta-luvas de contenção média está em
adequadamente para remover o gás potencialmente perigoso. conformidade com todos os requisitos obrigatórios das
Seções 4.1.1 a 4.1.10, não é fornecido com câmaras de ar de
passagem e é fornecido com ventilação de exaustão
( ) Se o contaminante for líquido, qualquer líquido presente suficiente para manter a velocidade do ar de entrada de pelo
nas superfícies é limpo com material adsorvente adequado ou menos 100 fpm (0,51 m/s) através das portas de acesso abertas
esponjas até ficar visivelmente limpo e seco. e cria uma pressão negativa de pelo menos 0,1 pol. wg
(2,49 Pa) quando as portas de acesso estão fechadas.
( ) Os lenços usados são colocados em recipiente adequado
antes de serem retirados do porta-luvas.
112
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
( ) 4.1.14 Porta-luvas de isolamento e contenção ( ) Coifas sem dutos que não atendam aos requisitos
é usado para controlar o trabalho em atmosfera especial quando especificados nas Seções 9.3 e
a atmosfera controlada e/ou os agentes contidos são perigosos.
9.4 são usados apenas para operações que normalmente
seria realizada em uma bancada aberta sem apresentar risco de
( ) Projeto e construção e materiais em conformidade exposição.
aos requisitos de alta, média ou especial
caixas de luvas de contenção conforme necessário. ( ) Capotas sem duto possuem sinalização em destaque
afixados neles para informar os operadores e o pessoal de
( ) Se o gás da atmosfera controlada for perigoso, manutenção sobre os produtos químicos permitidos
as câmaras de ar são fornecidas com exaustão de ar de purga utilizado na coifa, tipo e limitações dos filtros em
sistema que, pela manipulação de válvulas, cria um lugar, cronograma de troca de filtro e que o
fluxo de purga de ar ambiente suficiente para fornecer pelo menos exaustor recircula o ar para o ambiente.
5 trocas de ar por minuto, com boa mistura, até o
espaço interno da câmara de descompressão. ( ) 4.2.1 Coifas sem dutos que utilizem sistemas de filtragem
purificadores de ar para recirculação do ar de exaustão
( ) Funcionamento de um sistema de isolamento e contenção contaminado com particulados tóxicos devem atender às
porta-luvas em conformidade com alta, média ou especial requisitos da Seção 9.3.1.
requisitos de contenção de casos conforme necessário e
o sistema de purga da câmara de ar é operado por tempo suficiente ( ) 4.2.2 Capotas sem duto utilizando adsorção ou
tempo para diluir qualquer gás perigoso na câmara de ar para outros meios de filtração para coleta ou retenção
concentrações seguras antes que a porta externa seja de gases e vapores são especificados para um período limitado
aberto. usar e atender aos requisitos da Seção 9.3.2.
( ) Deve-se ter cuidado ao colocar certos líquidos perigosos ( ) Coifas sem dutos com filtros para remoção
em uma câmara de descompressão evacuada ou interior gases e vapores têm documentação escrita
de um porta-luvas quando uma diminuição na pressão pode (registros) que o fabricante aprovou o
afetar o ponto de ebulição do líquido, fazendo com que ele aplicação específica do exaustor antes do uso.
ir para o estado gasoso.
( ) O fabricante fornece uma lista de produtos químicos
4.1.15 Um programa geral de operação e manutenção é aprovados para uso no exaustor com suas capacidades de
documentado para cada aplicação do retenção.
porta-luvas para fornecer aos usuários as informações necessárias
sobre manutenção periódica e testes dos componentes do ( ) O descarte adequado de filtros de adsorção não utilizados e
sistema do porta-luvas. usados (contaminados) é considerado parte
a decisão de usar exaustor sem dutos empregando
4.2. Capuzes sem Dutos tal.
( ) As coifas sem dutos atendem aos requisitos gerais das ( ) 4.2.3 Filtros contaminados são descarregados
Seções 3.1 e 3.3 conforme aplicável. o sistema de purificação de ar seguindo práticas de trabalho
seguras para evitar a exposição do pessoal a substâncias perigosas
( ) Uma Avaliação e Análise de Perigos é conduzida conforme condições e para garantir a contenção adequada de
indicado em ANSI/AIHA® Z9.7 e Seção os filtros para disposição final.
2.1.1 desta Norma.
113
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
6.4, 6.5.3.1 e 8.0 para contenção e fluxo de ar otimiza a ventilação da sala (trocas de ar por hora)
testes e todos os requisitos das seções 9.2 taxa e, se apropriado, aumenta o quarto negativo
e 9.3.2 para desempenho de limpeza de ar devem ser pressurização.
seguido.
( ) Para salas atendidas por sistemas de ventilação CAV
4.3 Capuzes para Fins Especiais que utilizam um nível de ventilação reduzido para energia
economia, o modo de operação de emergência química garante
( ) 4.3 Capelas especiais para produtos químicos de laboratório são que a ventilação do ambiente e a pressurização negativa estejam
projetado de acordo com ANSI/AIHA® Z9.2 na taxa máxima.
e ACGIH® Ventilação Industrial: Um Manual de
Práticas recomendadas. ( ) Funcionamento do sistema de ventilação ambiente em ambiente
modo de emergência química não reduz o
5 Projeto de Sistema de Ventilação de Laboratório taxa de ventilação da sala, nível de pressurização negativa da
sala ou taxa de fluxo de ar de exaustão do exaustor.
5.1 Projeto de Laboratório
5.2 Gerenciamento do Fluxo de Ar do Laboratório
( ) 5.1.1 Os projetistas de laboratórios consideram os efeitos sobre
segurança ao estabelecer plantas baixas e espaços 5.2.1. ( ) Como regra geral, o fluxo de ar provém de áreas de
layout. risco baixo para risco mais alto e as exceções são
documentado.
( ) As capelas químicas de laboratório estão localizadas de forma
seu desempenho não seja afetado negativamente por ( ) Quando o fluxo de uma área para outra é crítico
rascunhos cruzados. para controle de exposição a emissões, monitoramento de fluxo de ar
dispositivos são instalados para sinalizar ou alarmar um mau
( ) As janelas dos laboratórios com coifas deverão ser funcionamento.
( ) Uma avaliação de perigo é realizada para identificar ( ) As câmaras de ar são aplicadas de forma que
as condições de emergência credíveis que possam ocorrer. porta fornece acesso para dentro ou fora do laboratório
sala, e a outra porta da câmara de descompressão fornece
( ) Para salas atendidas por sistemas de ventilação VAV, passagem de ou para um corredor (ou outra área não laboratorial).
o modo de operação de emergência química maxi-
114
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
( ) As portas da câmara de ar são dispostas com intertravamento ( ) Quando o tipo e a quantidade de produtos químicos ou
controles para que uma porta esteja totalmente fechada gases comprimidos presentes em uma sala de laboratório podem
antes que a outra porta possa ser aberta. representar um risco significativo de toxicidade ou incêndio, a sala
está equipada com dispositivos para iniciar a notificação de
( ) 5.2.1.2 Caso a direção do fluxo de ar entre espaços adjacentes emergência e iniciar a operação do sistema de ventilação em um
seja considerada crítica, é previsto modo consistente
para indicar e anunciar localmente fluxo de ar inadequado e direção com práticas de segurança aceitas.
inadequada do fluxo de ar.
( ) Situações de emergência (ver versão atual do
( ) 5.2.2 As seguintes questões são avaliadas em NFPA 92A) que são previstas e as respostas adequadas do sistema
para projetar para a diversidade: de ventilação são fornecidas, conforme
( ) Utilizar estampas de capuzes; segue:
( ) Tipo, tamanho e horário de funcionamento da instalação;
( ) Quantidade de capuzes e pesquisadores; ( ) Para uma EMERGÊNCIA QUÍMICA – A significa
( ) Gerenciamento de faixas (hábitos de faixas dos usuários); como um interruptor de parede claramente marcado, ou outro
( ) Requisitos para manter uma exaustão mínima dispositivo facilmente acessível é fornecido para permitir o
volume para cada exaustor do sistema; ocupantes da sala iniciem emergências apropriadas
( ) Tipo de sistema de ventilação; notificação e simultaneamente ativar o modo de emergência química
( ) Tipo de controles químicos de laboratório; do sistema de ventilação de
( ) Taxas de ventilação mínima e máxima para cada laboratório; operação, se existir.
( ) Capacidade de qualquer equipamento existente; ( ) Para salas atendidas por sistemas de ventilação VAV,
( ) Considerações de expansão; o modo de operação Emergência Química maximiza a ventilação da
( ) Cargas térmicas; e sala (mudança de ar por hora)
( ) Capacidade de realizar manutenções periódicas. avaliar.
( ) Existe um plano de treinamento para todos os laboratórios ( ) Funcionamento do sistema de ventilação ambiente em ambiente
usuários para alertá-los sobre quaisquer limitações modo de emergência química não reduz o
imposta à sua liberdade de usar os capuzes em qualquer taxa de ventilação da sala, nível de pressurização negativa da
tempo. sala ou taxa de fluxo de ar de exaustão do exaustor.
( ) Um sistema de alarme de fluxo de ar está instalado para alertar ( ) Para FOGO – Qualquer meio manual ou automático de
usuários quando o sistema está operando além das capacidades detecção de incêndio (como uma estação manual ou fumaça
permitidas pela diversidade. detector) em uma sala de laboratório também ativa um
modo de operação de emergência de incêndio apropriado para
( ) Restrições a futuras expansões ou flexibilidade sistema de ventilação da sala e/ou edifício.
são identificados.
( ) O modo de emergência de incêndio selecionado opera
todos os equipamentos de alimentação e exaustão da sala em um
maneira que promove a saída, retarda a propagação
5.2.3 Ventilação de Laboratório – Modos de Emergência de fogo e fumaça, e está em conformidade com
códigos e padrões de segurança contra incêndio.
( ) Uma avaliação de perigo (ver Seção 2.4) é realizada para identificar
condições de emergência confiáveis 5.3 Fornecimento de Ar
isso pode ocorrer.
115
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
• alterações na taxa de ventilação desejada, • ( ) Os dutos de exaustão são projetados de acordo com as versões
atuais da ANSI/AIHA® Z9.2, do ASHRAE Handbook – Fundamentals
alterações de fluxo nos dispositivos de exaustão VAV,
e da NFPA 45.
• demandas de controle de temperatura, e • déficit
5.3.2 Distribuição e Qualidade do Ar Fornecido ( ) As seções longitudinais de um duto são um tubo contínuo sem
costura ou uma chapa formada continuamente soldada.
( ) A distribuição do ar fornecido é projetada para manter as
velocidades dos jatos de ar inferiores à metade, preferencialmente
inferiores a um quarto da velocidade de captura ou da ( ) Costuras longitudinais formadas mecanicamente são utilizadas
velocidade frontal das capelas químicas de laboratório em sua apenas para sistemas leves, sem condensação ou acréscimo no
abertura frontal. interior do duto.
( ) Os sistemas de abastecimento atendem aos requisitos ( ) Os dutos espirais podem ser uma bitola mais leve que a bitola
técnicos dos trabalhos de laboratório e aos requisitos da exigida do duto de costura longitudinal se a bitola do duto espiral
última versão da norma ANSI/ASHRAE 62.1. sempre atender aos requisitos de resistência ao desgaste abrasivo.
116
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
( ) Se o duto for revestido com material resistente à corrosão ( ) Os materiais do sistema de escapamento são resistentes à
material, o revestimento se estende do interior do corrosão dos agentes aos quais estão expostos.
o duto para cobrir toda a face do flange.
( ) Os materiais do sistema de escapamento são incombustíveis
( ) As faces do flange são vedadas ou rebordas com se ácido perclórico ou agentes oxidantes similares que
material adequado para serviço. representam risco de incêndio ou explosão.
( ) Se circunstâncias como limitações de espaço ( ) Onde houver potencial de contaminação dos dutos devido às
impedir a implementação do anterior operações do exaustor, conforme determinado
requisitos, então velocidade e potência aplicáveis da Avaliação de Perigo da Seção 2.4,
as correções são feitas aplicando o “Sistema As coberturas de radioisótopos não são fornecidas com coberturas
Fator de efeito" (ver AMCA 201-90). sem radioisótopos, a menos que um sistema de purificação de ar
apropriado seja fornecido entre a cobertura e o
( ) Onde as conexões ideais do duto não puderem ser coletor: filtro HEPA e/ou filtros de leito de carbono para
feito devido a espaço ou outras limitações, adequado gases.
meios alternativos são substituídos para compensar
pelas limitações de espaço. ( ) Fluxos de exaustão que contêm concentrações
de vapores inflamáveis ou explosivos em concentrações acima
( ) Se não for possível fornecer conexões de duto adequadas no do Limite Inferior de Explosão (LEL), conforme
ventilador, o ventilador é equipado com entrada e bem como aqueles que podem formar compostos explosivos
caixas de tomadas fornecidas pelo fabricante do ventilador. (ou seja, exaustão de ácido perclórico) não são
conectado a um sistema de exaustão centralizado.
( ) O fabricante fornece desempenho
curvas para o ventilador com a(s) caixa(s) de entrada e saída ( ) Fluxos de exaustão compostos por substâncias radioativas
como parte do ventilador. materiais são adequadamente filtrados para garantir
remoção de material radioativo antes de ser conectado a um
( ) Se não houver conexões adequadas nem entrada/saída sistema de exaustão centralizado.
caixas estão presentes, a velocidade e potência do ventilador
requisitos representados na tabela de classificação de fãs ( ) As coifas de exaustão biológica são adequadamente filtradas
são corrigidos pelo “Fator de Efeito do Sistema”. para remover todas as substâncias biológicas perigosas
antes da conexão a um sistema centralizado.
( ) Materiais do sistema de escapamento escolhidos de acordo sistema de exaustão.
com a versão atual do ACGIH's® Industrial
Ventilação: Um Manual de Práticas Recomendadas, ( ) A menos que todos os escapamentos individuais conectados
o Manual ASHRAE - Fundamentos, e o sistema de exaustão centralizado pode ser completamente
117
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
parou sem criar uma situação perigosa, dispositivos conectados ao coletor e alimentados
é feita provisão para manutenção contínua de dispositivos incluem, mas não estão limitados a: biológicos
pressão estática negativa adequada (sucção) em todos armários de segurança, lavadores em linha, motorizados
partes do sistema. amortecedores e ventiladores de reforço.
( ) Alternativamente, se o exaustor estiver completamente ( ) Os manifolds são mantidos sempre sob pressão negativa e
desligado, o exaustor é esvaziado e descontaminado e são possuem pelo menos dois
implementadas disposições para evitar a exaustores para capacidade redundante.
capuz do back-drafting.
( ) A energia de emergência está conectada a um ou
( ) Uma coifa VAV é fornecida com mais ventiladores de exaustão onde o sistema de exaustão
interruptor que permite que o volume de exaustão do capô seja a função deve ser mantida mesmo sob energia
voltar ao máximo. situações de interrupção.
( ) Sprinklers contra incêndio não são instalados em laboratório • Fisicamente fora do prédio do laboratório
coletores de exaustão de capô químico. e de preferência no telhado mais alto do
prédio servido. (Este é o local preferido
( ) Os sistemas de exaustão operam continuamente para fornecer uma vez que geralmente minimiza o risco de pessoal
ventilação adequada para qualquer coifa a qualquer momento entrar em contato com o fluxo de ar de exaustão.)
está em uso e para evitar o refluxo de ar para o • Na cobertura do telhado ou em uma sala de equipamentos
laboratório quando as seguintes condições forem enviadas: mecânicos no telhado que é sempre mantida em um nível
Produtos químicos estão presentes em qualquer capô (aberto pressão estática negativa em relação ao
ou fechado), a operação do sistema de escapamento é restante da instalação e fornece descarga direta do ventilador
necessário para manter taxas mínimas de ventilação na(s) chaminé(s) de exaustão.
e controle de pressão ambiente, existem
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6.1.1.3 Testes de Velocidade Cruzada ( ) Uma diminuição na velocidade frontal média abaixo de 90%
da velocidade de referência é corrigida antes do uso continuado
( ) As medições de velocidade de tiragem cruzada são feitas do exaustor.
com as folhas abertas e a sonda de velocidade posicionada em
vários locais próximos à abertura do capô para detectar correntes ( ) A velocidade facial média é determinada pelo método descrito
de ar ambiente potencialmente interferentes (correntes de ar na versão atual do ANSI/ASHRAE 110 Método de Teste
cruzadas). Registre os locais de medição. de Desempenho de Capelas de Laboratório.
( ) Uma vez que o desempenho adequado tenha sido ( ) O plano do caixilho é definido como a superfície externa do
estabelecido para um determinado exaustor em uma determinada painel de vidro mais externo.
velocidade nominal de referência usando os métodos descritos
acima, essa velocidade nominal de referência é usada como uma 6.1.1.6 Medição da pressão estática do capô
verificação periódica para desempenho contínuo, desde que
nenhuma mudança substantiva tenha ocorrido no exaustor. ou ( ) A pressão estática da coifa é medida acima do colar de
outros aspectos que afetam o desempenho do exaustor. saída da coifa nas vazões necessárias para atingir a velocidade
nominal média de projeto.
( ) As medições de velocidade facial são feitas com a folha na
Posição de Projeto da Folha. A posição projetada da faixa é a
abertura ou configuração máxima permitida pelos padrões do
usuário, POPs ou Plano de Higiene Química, o que for 6.1.1.7 Testes de Contenção de Gás Marcador
aplicável, e usada no projeto do sistema de exaustão ao qual o
exaustor está conectado. ( ) Os testes de contenção de gás traçador são conduzidos
conforme descrito na ANSI/ASHRAE 110–1995, Método de teste
de desempenho de capelas de exaustão de laboratório ou por um
( ) A posição da folha na qual a velocidade nominal de teste reconhecido como equivalente.
referência é medida é registrada com a medição da
velocidade facial e reproduzida a cada vez ( ) Um nível de controle para testes de média de 5 minutos em
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ANSI/AIHA® Z9.5–2012
cada local conduzido a uma taxa de geração de 6 L/m não é superior juntamente com os outros documentos do projeto.
a 0,05 ppm para testes "conforme fabricado" e 0,10 ppm para
"conforme instalado" (AM 0,05, AI 0,1). ( ) Um plano de comissionamento aborda a operação de todo o
sistema de ventilação, onde as coifas, os laboratórios e os sistemas
associados de exaustão e ventilação de fornecimento de ar são
( ) Escape de emissões superiores aos níveis de controle considerados subsistemas.
indicados acima são aceitáveis a critério do profissional de projeto
em acordo com a pessoa responsável (2.4.2). ( ) O plano inclui procedimentos escritos para verificar ou validar o
funcionamento adequado de todos os componentes do sistema e
inclui:
( ) O nível “conforme usado” de 0,10 ppm ou mais fica a critério do
responsável (2.3). • Especificação da Capela de Laboratório e
Testes de performance
( ) Aumentos de velocidade facial superiores a 20% do valor de • Capô de Preocupação e Sistema de Ventilação
referência são corrigidos antes do uso continuado. Testes de comissionamento
Os documentos incluem:
6.2 Comissionamento de Sistemas de Ventilação Laboratorial
• Dados de Teste de Comissionamento;
( ) Todas as coifas recém-instaladas, renovadas ou movidas são Desenhos de Laboratório e Sistema para Final
122
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
são testados medindo a vazão no duto pelo método de • Verificação do teste, ajuste e equilíbrio adequados do
sucção na garganta do exaustor ou por medidor de vazão. fluxo de exaustão e das pressões estáticas do ramal
(o fluxo de exaustão e a pressão estática para cada
( ) Se a medição da vazão no duto não for prática, a ramal devem ser registrados após a conclusão do
velocidade na face ou abertura da coifa é medida em um balanceamento final);
número suficiente de pontos para obter uma velocidade média • Testes de desempenho do capô conforme descrito acima
realista e multiplicada pela área aberta no plano da nas Seções 6.1.2; e
velocidade medições para obter a vazão.
• Calibração do capô e do monitor do sistema.
( ) Se a vazão for diferente em mais de 10% do projeto, ações 6.3.4 Sistemas de capela de exaustão de laboratório VAV
corretivas serão tomadas.
( ) Os sistemas de exaustores VAV são comissionados antes
6.3.2 Sistemas CAV de Capô Único do uso pelo pessoal do laboratório para garantir que todos os
componentes do sistema funcionem adequadamente e que o
( ) Os testes de comissionamento em sistemas de coifa simples sistema opere conforme projetado em todos os modos de
e volume de ar constante (CAV) consistem em: operação previstos (definidos na seção VAV).
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(sensores de fluxo calibrados ou medição da velocidade da fenda ( ) Esses testes garantem que o fluxo de ar de projeto do sistema de
dentro da coifa podem ser usados como indicadores de fluxo). ventilação está sendo mantido dentro da tolerância permitida em:
( ) A diversidade do sistema é verificada antes do uso de capelas de ( ) Se for especificado um fluxo de ar diferencial na sala, o fluxo de ar
laboratório. diferencial real na sala será determinado para garantir que esteja
dentro dos limites máximo e mínimo permitidos e na direção
( ) Os testes têm como objetivo verificar se os usuários serão alertados correta.
quando a capacidade do sistema for excedida e condições inseguras
puderem existir. ( ) Se a sala tiver mais de um modo de controle de ventilação (ou
seja, ocupado/desocupado, etc.), cada modo individual é habilitado
( ) A estabilidade do VAV é suficiente para evitar variações de vazão e os parâmetros aplicáveis (ou seja, alimentação da sala, exaustão
superiores a 10% do projeto em cada configuração de folha ou modo total da sala, etc.) são realizados para cada modo separado.
de operação.
6.3.5 Testes Laboratoriais de Verificação de Fluxo de Ar ( ) As condições ambientais da sala (temperatura, umidade,
correntes de ar, etc.) também são medidas para garantir que sejam
( ) Os testes de verificação e comissionamento do laboratório mantidas nas condições especificadas
consistem em:
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( ) Testes de desempenho de rotina são realizados pelo ( ) Todo trabalho é realizado pelo menos 15 centímetros atrás
menos anualmente ou sempre que houver alteração do plano do caixilho (face do capô).
significativa nas características operacionais do sistema de
coifa. ( ) As folhas ou painéis horizontais não são removidos.
( ) O aviso de uso restrito indica os cuidados necessários ( ) Os usuários da coifa são treinados para fechar as folhas
quanto ao tipo de materiais permitidos ou proibidos para uso ou painéis quando a coifa não estiver em uso.
no exaustor.
( ) O usuário do exaustor não opera com as folhas
abertas além da abertura projetada.
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( ) O tráfego de pedestres é restrito próximo às coifas de ( ) 8.3 O pessoal de manutenção é treinado e obrigado a usar
funcionamento. EPI apropriado durante trabalhos que envolvam riscos
potenciais.
( ) O movimento rápido dentro do capô é desencorajado
( ) 8.4 Um sistema de autorização de trabalho por escrito é
( ) A coifa não é acionada a menos que seja verificado seu estabelecido sempre que a integridade de um sistema de ventilação
funcionamento. potencialmente contaminado for violada.
( ) Desaconselha-se a movimentação rápida das folhas ou painéis. ( ) Essas autorizações de trabalho são elaboradas para se adequarem
às circunstâncias e abordarem pelo menos os seguintes fatores:
( ) Quaisquer materiais perigosos e quaisquer outros detritos são ( ) Todos os instrumentos que utilizam componentes elétricos,
limpos antes do reinício das operações. eletrônicos ou mecânicos são
126
ANSI/AIHA® Z9.5–2012
calibrado no máximo 12 meses antes do uso ou após qualquer possível ( ) 8.7.3 Sopradores, acionamentos e outros elementos
dano (incluindo impactos sem danos aparentes) desde a última críticos da máquina são lubrificados periodicamente e com
calibração. lubrificantes recomendados pelo fabricante.
( ) A precisão de uma escala utilizada para um determinado parâmetro ( ) 8.8 O plano de gerenciamento do sistema de ventilação
atende aos seguintes requisitos: aborda a necessidade de fornecer serviços críticos e manter
peças sobressalentes à mão.
( ) Velocidade ÿ fpm Precisão ( )
Abaixo de 100 (5 m/s) 5 fpm (0,25 m/s) ( ) 100 (5 m/s) ( ) 8.9 Toda a instrumentação de serviços críticos possui planos de
e superior a 5% do sinal ( ) Pressão ÿ pol. wg Precisão contingência implementados.
( ) 0,1 pol. wg (25 Pa) 10% do sinal ( ) 0,5
pol. wg (125 Pa) e superior a 5% do sinal ( ) Entre 9 Limpeza de Ar
25 e 125 Pa, interpolar linearmente.
( ) 9.2 Os sistemas de purificação de ar para sistemas de
( ) As medições do tubo Pitot-estático estão em exaustão de laboratório, quando necessário, são projetados ou
de acordo com ANSI/ASHRAE 41.7–1984 (RA 91). especificados por uma Pessoa Responsável para garantir que os
sistemas de purificação de ar atenderão aos critérios de
desempenho necessários para conformidade regulatória.
( ) Os manômetros inclinados são selecionados de modo que o valor
nominal do parâmetro medido seja de pelo menos 5% do fundo ( ) 9.3 Os sistemas de purificação de ar para recirculação de
da escala. Manômetros de tubo em U não devem ser usados para exaustão geral ou exaustão de exaustores de laboratórios
pressões inferiores a 0,5 pol. wg. atendem aos requisitos de projeto e instalação da ANSI/AIHA® Z9.7.
( ) 8.6.3 Outros instrumentos (como voltímetros e tacômetros) são ( ) As instalações dos filtros são testadas quanto a vazamentos
verificados quanto à função e precisão em relação a uma “fonte e todos os vazamentos são reparados ou o filtro
conhecida” antes do uso e seguem as instruções do fabricante.
substituído antes do uso.
recomendação, quando fornecida, para calibração periódica. ( ) A vazão através dos filtros é mantida dentro das especificações
de projeto e não excede 100% da capacidade nominal de
vazão dos filtros.
( ) 8.7.1 Ventiladores, sopradores e mecanismos de acionamento são
inspecionados visualmente semanalmente. ( ) 9.3.2 A adsorção ou outros meios de filtração utilizados para coleta
ou retenção de gases e vapores são especificados para uso limitado.
( ) 8.7.2 Os acionamentos por correia em V são parados e inspecionados
mensalmente quanto à tensão da correia e sinais de desgaste ou
verificação da correia. ( ) Materiais perigosos específicos a serem coletados,
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taxa de fluxo de ar, temperatura e outras propriedades físicas descarregado do sistema de purificação de ar seguindo práticas
relevantes do sistema são incorporadas na seleção do meio de de trabalho seguras para evitar a exposição do pessoal a
filtração. condições perigosas e para garantir a contenção adequada
dos filtros para descarte final.
( ) Um sistema de monitoramento confiável e adequadamente
sensível é utilizado para indicar a penetração do adsorvente. ( ) O fluxo de ar através da carcaça do filtro é interrompido durante
A sensibilidade do sistema de monitoramento é uma fração a troca do filtro.
predeterminada do TLV® ou padrão de saúde apropriado do
contaminante sendo adsorvido, mas não é superior a 25% do ( ) 9.4.1 Os filtros de recirculação de ar são inspecionados e testados
TLV®. conforme a Seção 9.3.1, exceto que as disposições são obrigatórias.
( ) É fornecido aviso adequado para que o pessoal interrompa o ( ) Testes e reparos específicos estão de acordo com as
trabalho ou execute outros procedimentos de emergência. recomendações do fabricante ou estão em conformidade com as
regulamentações aplicáveis.
( ) 9.3.3 Quando necessário, os filtros contaminados são
128
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130
PADRÕES ANSI/AIHA
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Ventilação de Laboratório
PELO SUBCOMITÊ ANSI/AIHA Z9.5
Uma publicação de
Associação Americana de Higiene Industrial