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Observação ao MOC de várias estruturas

relacionadas com a reprodução


assexuada

Tomás Branco, n.º22


Ciências e tecnologia, 11ºCT1,
Biologia e Geologia
Alice Carvalho
21/1/2023
Resumo
Este trabalho teve como objetivo observar células vegetais, com a lupa binocular e o
Microscópio Ótico Composto (MOC). Com isso foi possível visualizar na lupa binocular e
no MOC disponíveis, obtendo-se dados que, posteriormente, permitirão visualizar
estruturas relacionadas com a reprodução assexuada da planta polipódio.
Índice

1. Introdução 1

2. Protocolo laboratorial 2

2.1. Material 2

2.2. Procedimento 2

3. Resultados 3

4. Discussão 4

5. Conclusão 4

6. Referências bibliográficas 4
1.Introdução
O polipódio é uma planta que possui um sistema vascular formado por tecidos condutores,
mas não produz sementes. É constituído por um caule subterrâneo (rizoma), do qual
emergem raízes, e acima do solo contém grandes folhas pinuladas, designadas megáfilos,
esta é um ser haplodiplonte, logo que a meiose é pré-espórica, havendo alternância de
gerações. A geração esporófita é mais desenvolvida que a geração gametófita.

O polipódio reproduz-se pela forma assexuada e pela forma sexuada. Sendo a assexuada
que ocorre pela fragmentação vegetativa do rizoma, por morte das partes intermédias,
tendo os extremos separados, assim dando origem novas plantas,

Já a forma sexuada, que está dependente da formação de esporos, no decorrer da época de


reprodução, os soros são desenvolvidos na página inferior das folhas. Os soros são grupos de
esporângios (estruturas pluricelulares que, quando jovens, contêm células-mãe de esporos).

Este trabalho teve como objetivo observar de células vegetais no polipódio que contém
algumas estruturas relacionadas com a reprodução sexuada e obter dados que
permitam posteriormente detetar como funciona a reprodução sexuada.
2.Protocolo laboratorial

2.1. Material
— Lupa binocular — Lamelas — Papel de filtro
— MIcroscópio — Solução de Ringer — Agulha de disseção
— Lâminas — Placa de Petri — Polipódio
— Preparações definitivas

2.2. Procedimento

A- Observação de soros, esporângios e esporos

1 — Utilizando a agulha de disseção, destaque um dos soros da página inferior da folha do


polipódio e observe-o com a lupa binocular.

2 — Registe as suas observações.

3 — Retire uma das estruturas arredondadas que constituem o soro e monte-a entre
lâminas e lamela, utilizando como meio de montagem o soluto de Ringer.

4 — Observe ao microscópio e registe as suas observações.

B- Obtenção e observação de protalos

1 — Observação de protalos com gametângios e esporófito jovem, em preparações


definitivas
4.Discussão
A observação dos soros da planta polipódio permitiu-nos ter uma ideia da organização
estrutural dos soros que contêm grupamentos de esporângios. Assim, pudemos
visualizar o início da reprodução sexuada, pois esta começa com a dispersão dos
esporângios que contêm no seu interior os esporos que estão rodeados com uma
parede espessada para não se libertarem com a separação dos esporângios uns dos
outros. Seguidamente os esporângios irão se abrir assim ocorrendo a dispersão dos
esporos.
Com a libertação dos esporos, cada um que germina originará uma estrutura
fotossintética de vida independente chamada de protalo. O protalo é um gametófito
que possui anterídeos, onde são formados anterozóides, e arquegônios, onde são
formados oosferas, estes sendo muito difícil de visualizar por terem uma cor parecida ao
protalo.
Os anterozóides nadam até os arquegônios, nos quais se vão fundir com os oosferas.
Esta fundação depende da água, resultará num zigoto diplóide que, pela ocorrência de
meiose sucessivamente, originará um esporófito de vida independente

5.Conclusão
Com a observação de soros na figura 1 foi possível visualizar vários conjuntos de esporângios, na
figura 2 já foi possível visualizar os esporos e a parede espessada de cada esporângio no meio da
solução de Ringer. Na figura 3 foi possível visualizar um portal com uma solução definitiva, que é de
grande importância para a reprodução sexuada.

6.Referências bibliográficas
Matias, O., Martins, P. (2007). Biologia 11. Porto: Areal Editores.

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