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21/09/2021

Centro Universitário Estácio


Bacharelado Em Biomedicina
Disciplina: Biotecnologia e Bioinformática

Profª. Drª.: Sam ara Rodrigues Bonfim Dam asceno Oliveira

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Ø São células que têm a capacidade de se transformar em outros 5pos de Ø Células To5potentes;
células, incluindo as do cérebro, coração, ossos, músculos e pele.
Ø Células Pluripotentes – Embrionárias;
Ø Células Mul5potentes – Adultas.

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Ø São encontradas nos tecidos do corpo de


Ø No decorrer da embriogênese, na medida em que ocorrem sucessivas
crianças e adultos. Por exemplo, na medula
mitoses vai se formando um conjunto celular denominado blastocisto. O
óssea e cordão umbilical.
grupamento central deste conglomerado apresenta células com capacidade
de gerar qualquer outra célula.
Ø São mais especializadas que as embrionárias
e dão origem a 5pos específicos de células.

Ø São chamadas mul5potentes.


Ø Manter e reparar o tecido no qual estão
inseridas.

Ø Geram número limitado de células.

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Ø Encontradas em embriões (Blastocistos) com 4 a 5 dias.


Ø Têm a capacidade de se transformar em pra5camente qualquer célula do
corpo.

Ø São chamadas pluripotentes.

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Ø Alterna5vas no tratamento de doenças e traumas acidentais. Ø Doença de Parkinson.


Ø Primeiras aplicações ocorreram com células mul5potentes derivadas de Ø Perda de neurônios produtores de dopamina.
tecido adulto.
Ø Células-tronco embrionárias podem gerar neurônios produtores de
Ø Experiências concentradas em modelos animais. dopamina.

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Ø Promoção da diferenciação das células-tronco embrionárias em neurônios.


Ø Diferenciação em neurônios produtores de dopamina.
Ø Inserção dos neurônios em camundongos.
Ø Resultados: proliferação normal das células transplantadas.
Ø Apresentação normal eletrofisiológica das células.

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Ø EUA
Ø É proibida a aplicação de verbas do governo federal a qualquer pesquisa
que envolva embriões humanos, a não ser para aquelas feitas com células
embrionárias ob5das antes de 2001, quando a lei foi aprovada.

Ø Itália
Ø Proíbe qualquer 5po de pesquisa com células-tronco embrionárias
humanas, bem como a sua importação.

Ø Reino Unido
Ø Bem liberal. Permite até mesmo a clonagem terapêu5ca – os cien5stas
criam embriões por meio da clonagem para sua posterior destruição.

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Ø Se 5vermos um óvulo humano cujo núcleo foi subs5tuído por um núcleo de


célula somá5ca e deixarmos que se divida no laboratório – não em um útero -,
teríamos a possibilidade teórica de obter blastocistos e usar suas células-
tronco embrionárias pluripotentes para formar diferentes células. Isso já foi
feito em animais.

Ø Com isso, abrir-se-iam perspec5vas fantás5cas para futuros tratamentos.


Hoje, só se consegue cul5var em laboratório células com as mesmas
caracterís5cas do tecido de onde foram re5radas ou transformá-las em poucos
5pos celulares.

Ø É importante esclarecer que, na clonagem para fins terapêu5cos, os tecidos


seriam produzidos apenas em laboratório. Não se trata de clonar um feto até
alguns meses dentro do útero para depois lhe re5rar os órgãos para
transplante, como alguns acreditam.

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Ø As academias de ciência do mundo que se posicionaram contra a clonagem Ø Com a aprovação pela Câmara dos Deputados da Lei de Biossegurança, no dia
reprodu5va defendem as pesquisas com células embrionárias para fins 2 de março de 2005, o Brasil entra na seleta lista de países do mundo em que
terapêu5cos. os cien5stas podem realizar pesquisas com células-tronco embrionárias e
trabalhar para encontrar tratamentos para doenças gené5cas até hoje
Ø Em relação aos que acham que a clonagem terapêu5ca pode abrir caminho incuráveis e para lesões gsicas ainda irreversíveis. Em alguns casos, as células-
para clonagem reprodu5va, devemos lembrar que existe uma diferença tronco embrionárias são a única esperança.
fundamental entre os dois procedimentos: a implantação ou não em um útero
humano. Bastaria simplesmente proibir a implantação no útero para conter os Ø Os cien5stas apostam muito nessas células embrionárias, pois elas são as
abusos! únicas capazes de produzir todos os 216 tecidos do nosso corpo. A esperança
é que inúmeras doenças, entre elas as neuromusculares, o diabetes, o mal de
Ø A cultura de tecidos é uma prá5ca comum em laboratório. É realizada a par5r Parkinson e as lesões de medula possam ser tratadas pela subs5tuição ou
de diversos 5pos de células, sem dilemas é5cos. No caso da clonagem correção de células ou tecidos defeituosos.
terapêu5ca, a diferença seria o início da cultura a par5r de óvulos que
permi5riam a produção de qualquer tecido no laboratório. Ø A terapia celular com células-tronco representa também um grande avanço
nas técnicas existentes hoje de transplante de órgãos.

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Ø Entraves para que as células-tronco possam passar a ser empregadas


ro5neiramente em terapia celular.

Ø Um dos principais obje5vos das pesquisas com células-tronco embrionárias


humanas é a iden5ficação de como as células indiferenciadas tornam-se
diferenciadas.

Ø Saber ligar ou desligar determinados genes é um processo crucial. Algumas das


mais sérias condições médicas como câncer e defeitos congênitos são devidos a
anormalidades na divisão celular anormal e na diferenciação. Os cien5stas ainda
não compreendem completamente os sinais que ligam ou desligam genes na
diferenciação das células-tronco.

Ø Uma aplicação potencial das células-tronco é a geração de órgão e tecidos para


subs5tuir tecidos lesados e que atualmente só é possível a par5r de doação de
órgãos de pessoas com morte cerebral.

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Ø Para realizar as promessas de uso, os cien5stas devem ser capazes de reproduzir, Ø Antes que um novo procedimento de terapia comece a ser u5lizado no
tratamento de doentes são necessários os seguintes requisitos:
manipular e diferenciar as células em número suficiente para os transplantes. A
seguinte lista de passos precisa ser ob5da:
Ø Uma idéia que possa ser testada com base em experimentos cien3ficos – no caso da
terapia celular, a idéia é usar células-tronco para reparar ou subs9tuir tecidos ou
Ø Proliferar extensivamente e gerar quan5dades suficientes de tecido, órgãos danificados.
Ø Diferenciar as células no 5po celular desejado,
Ø Garan5r a sobrevivência das células no corpo do transplantado, após o Ø Pesquisas e testes em laboratório – geralmente, os experimentos preliminares são
transplante, feitos em placas de cultura com células humanas e de outros animais. Essa etapa
Ø Garan5r a integração das células transplantadas no tecido do receptor, inclui o desenvolvimento de diferentes linhagens de células-tronco em laboratório, a
Ø Garan5r o correto funcionamento das células durante o período de vida do verificação da eficácia que cada 9po celular apresenta no reparo de diversos tecidos,
transplantado, etc.
Ø Evitar qualquer 5po de dano no transplantado, inclusive rejeição. Ø Estabelecimento de um modelo experimental que simula o modo de u9lização em
seres humanos - modelos de terapia mais refinados são testados em modelos
animais. Os resultados devem ser reprodu3veis e a segurança de sua aplicação deve
ser provada.

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Ø Atualmente, o transplante de medula é a terapia celular mais bem conhecida e


vem sendo empregada com sucesso em casos de terapia de doenças graves que
afetam o sangue como anemia aplásica grave (doença em que não há formação
das células sangüíneas), algumas doenças hereditárias (talassemias) e vários
5pos de leucemias (leucemia mielóide aguda, leucemia mielóide crônica,
leucemia linfóide aguda).

ØO diagnós5co da doença exige, entre outros exames, a avaliação histológica,


citogené5ca e molecular de células da medula óssea do paciente, que são
aspiradas geralmente do osso ilíaco ou do esterno (ou da jbia, em crianças).

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Ø Antes do transplante, os pacientes devem ser tratados com altas doses de


quimioterápicos e radiação para eliminar as células da medula óssea doente.
Esse procedimento é delicado, pois faz com que o número de células sangüíneas
seja dras5camente reduzido.

ØO tecido sadio de um doador é então introduzido através de uma veia do


receptor e as células migram para a medula óssea. Se o transplante 5ver
sucesso, em um mês a função da medula será restabelecida. Mesmo assim, o
paciente deve receber acompanhamento médico durante um período mínimo
de um ano após o transplante, para detecção e tratamento de possíveis
complicações.

Ø No caso de transplantes de células-tronco autogênicas não há barreiras


imunológicas, uma vez que as próprias células do indivíduo são re-introduzidas.
Para viabilizar esse procedimento é necessário que o indivíduo, apesar de
doente, tenha um número suficiente de células-tronco sadias. Essa forma de
transplante é u5lizada principalmente em alguns casos de câncer.
A probabilidade de se encontrar um doador compatível entre irmãos é de 35%,
mas este número cai para 0,0001% entre doadores não aparentados.

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Profª. Drª. Samara Rodrigues Bonfim Damasceno Oliveira.


Biomédica
Especialista em Biotecnologia
Doutora e Mestre em Farmacologia
samararbdamasceno@hotmail.com

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