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CACOAL
2022
Introdução ao uso de dentifrícios
A utilização de dentifrícios é o método mais comum para obter uma boa higiene oral.
No entanto, uso de agentes químicos não substitui os mecânicos, o ideal é a redução da
quantidade de instrumentos e materiais usados, para simplificar a higiene oral. Esse agente,
comparado a alguns métodos mecânicos não exigem destreza ou conhecimento. Em forma de
pastas ou géis, são inceridos na escovação inibindo a formação do cálculo, reduzindo a placa,
previne caries, clareia o esmalte e dessensibiliza as superfícies expostas.
Métodos químicos podem ser usados para modificar a placa em qualquer estágio, e é
possível alterando a película, adsorvendo as bactérias ou no processo de mineralização da placa.
Medidas iniciais para controlar o cálculo seriam estratégias voltadas a componentes minerais e
matriz orgânica, interferência com a adesão do cálculo, com o início da formação da placa e
com a mineralização da placa, usando pirofosfato, difosfonatos e sais de zinco. Agentes
antimicrobianos e antimetabólicos como fluoreto, clorexidine e triclosan/citrato de zinco podem
suprimir microorganismos, ou inibir proteases bacterianas presentes na destruição tecidual.
Clorexidine
O Clorexidine tem mostrado possuir mais potência que o fenol. A incorporação de
clorexidine em dentifrícios é impedida pela sua inativação por ions cálcio e surfactantes
aniônicos como o lauril sulfato de sódio. O clorexidine é seguro e eficaz quando usado como
enxaguatório, mas possui efeitos adversos como manchamento dos dentes e mucosa, formação
de cálculo e alteração no paladar; incorporá-lo a um dentifrício pode reduzir seus efeitos
adversos e oferecer beneficios quimioterópicos. Um dentifrício contendo clorexidine
demonstrou eficiência na redução da placa e da gengivite, mas causou manchamento dental,
aumento do cálculo, sensação de queimação e dor na mucosa oral.
Agentes oxigenantes
Os agentes oxigenantes, atuam nos microorganismos anaeróbios da boca levando uma
liberação local de oxigênio e formando radicais hidroxila que afetam a membrana lipidica, o
DNA e outros componentes bacterianos. Organismos anaeróbios não contém mecanismos que
recuperam as estruturas e não sobrevivem em meio oxigenado. Estão envolvidos na patogênese
da gengivite são ainda mais sensíveis. Assim, uso de agentes oxigenantes como o peróxido de
hidrogênio, o peróxido de uréia e enzima gluco oxidase são mais eficazes.
Fluoretos
1. Fluoreto estanhoso
O fluoreto estanhoso é um sal metálico, antimicrobiano, na membrana celular, alterando
o metabolismo. Devido a formação de sulfito de estanho pode ocorrer o aparecimento de
manchas amareladas e podem ser removidas com o uso de agentes oxigenantes O dentifrício
com fluoreto estanhoso é eficiente em casos de gengivite a longo prazo. Também pode ter um
possível efeito antiplaca. Alguns estudos indicaram que o gel anidro estável do fluoreto de
estanho tem maior efetividade na redução da placa e da gengivite
Novos agentes
Existem agentes não bactericidas, que interferem na adesão das bactérias nos dentes,
feita através de interações eletrostáticas ou hidrofóbicas.
REFERENCIAS: