Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PESQUISA CLINICA
10
A REVISTA EUROPEIA DE ODONTOLOGIA ESTÉTICA
Machine Translated by Google
LOI
chamado preparo vertical ou borda de penas. Este último foi anos). Além disso, a técnica BOPT, se comparada a outras técnicas de
originalmente usado para próteses em dentes tratados com cirurgia preparo (chanfro, ombro, etc), é mais simples e rápida no preparo da
ressectiva para doença periodontal. Neste artigo, o autor apresenta moldagem, do reembasamento de coroas provisórias e da criação dos
uma técnica protética para dentes periodontalmente saudáveis utilizando perfis das coroas até a restauração protética final.
preparo de borda de pena em uma abordagem sem retalho, tanto em
termos estéticos quanto pos-
11
A REVISTA EUROPEIA DE ODONTOLOGIA ESTÉTICA
Machine Translated by Google
PESQUISA CLINICA
Uma das principais complicações clínicas na prótese fixa em dentes coincidem e há boa saúde periodontal. As margens protéticas estão
naturais é o resultado estético insatisfatório devido à migração apical da localizadas próximas à junção amelo-cementária (JCE).
margem gengival.1,2
Preparações sem linhas de acabamento são mais conservadoras
e são utilizadas quando
A tendência da margem gengival de migrar apicalmente no tempo a coroa clínica não coincide com
está relacionada a diferentes fatores: a coroa anatômica para a perda de suporte devido à doença
periodontal. Nestes casos, a margem da coroa localiza-se na região
Qualidade e quantidade inadequadas de gengiva radicular.6-10
queratinizada (biótipos finos têm maior probabilidade
de apresentar recessões). A diferença entre horizontais
Reação a um trauma durante o trabalho protético (preparo, e verticais é que nos primeiros a margem é posicionada pelo dentista e
retração gengival). deixa uma linha bem definida
Inflamação crônica devido a erros protéticos (problemas o dente, que é então replicado na impressão e no modelo de trabalho.
técnicos como margens abertas, violação da largura biológica, Esta é provavelmente a razão que fez com que os protesistas
sobrecontorno horizontal). preferissem os preparos horizontais. Para preparos verticais, a margem
é posicionada pelo técnico do laboratório com base nas informações
Trauma por escovação inadequada dos dentes. do tecido gengival. Pela ausência de um
geometria da linha de chegada. estéticos, pelo possível risco de distorção da margem metálica durante
a queima da porcelana e carga funcional e pelo “sobrecontorno”
Tradicionalmente, existem dois tipos de preparos odontológicos:3 resultante, alguns autores consideram este preparo uma possível
preparos com linhas de acabamento, também chamados de horizontais; causa de inflamação e recessão gengival.11,12
e preparações sem linhas de acabamento, descritas como pluma edge.
12
A REVISTA EUROPEIA DE ODONTOLOGIA ESTÉTICA
Machine Translated by Google
LOI
Fig 1a A coroa protética no centro esquerdo Fig 1b Uma sondagem periodontal completa é feita para
incisivo precisa ser substituído. Observe a assimetria de “mapear” o espaço intrasulcular.
a dimensão da coroa e o arquivamento da margem gengival
arquitetura.
Preparação
A possibilidade de modular os perfis de emergência da coroa Antes de iniciar o procedimento, é feito um mapeamento
para criar a arquitetura gengival estética ideal (formas intrasulcular preciso com sonda periodontal para avaliar o nível de
e perfis adaptativos). Dessa forma, será criada uma nova inserção epitelial (Figs. 1a e 1b). Se o dente estiver íntegro, a fase
junção protética cimento-nome (JCP) .15,16 inicial é o preparo da parte extragengival do dente com broca
diamantada em forma de chama (granulometria 100/120 micra). Em
seguida, inicia-se o preparo intrasulcular entrando no sulco com a
broca inclinada obliquamente, de forma que corte com o ventre e
Salvamento da estrutura dentária. não com a ponta, trabalhando ao mesmo tempo o dente e a
Fácil e rápido de executar. gengiva (técnica de gengivite) e conectando esse plano de preparo
Facilidade no rebasamento e acabamento temporário com a axial, formando uma superfície vertical única e uniforme (área
coroas arárias. de acabamento) (Fig. 2). Desta forma, a JAC existente é apagada
Facilidade na tomada de impressões. e, nos dentes preparados, o mesmo é feito com as linhas de
acabamento existentes. A broca interage
Vantagens biológicas:
Aumento da espessura gengival.
Maior estabilidade da margem gengival ao longo do
tempo.
Possibilidade de coronalizar a margem gengival remodelando
perfis de emergência.
13
A REVISTA EUROPEIA DE ODONTOLOGIA ESTÉTICA
Machine Translated by Google
PESQUISA CLINICA
Fig 2 Com uma broca em forma de chama com grão de 120 mícrons, Fig 3 A superfície do dente é então alisada com um
a preparação de chanfro existente é eliminada, deixando Broca com grão de 30 mícrons. Observe o sangramento intrasulcular
uma superfície sem margens. devido ao procedimento de “gengitagem” intencional. O
a formação de coágulos sanguíneos iniciará o tecido gengival
resposta biológica, guiada pelo perfil da coroa.
Fig 4 A coroa provisória oca é experimentada Fig 5 A coroa provisória é revestida com resina de metacrilato autopolimerizável.
o pilar.
ao mesmo tempo com o intersulcular a anatomia dentária ou qualquer margem de preparação pré-existente.
parede final e com o componente epitelial da inserção gengival. Isto permitirá a criação de uma área de acabamento dentro da qual o
Enquanto a técnica de gingitagem proposta por In-graham com broca
chanfrada13,14 deixa uma linha de acabamento bem cuidada e tem a margem da coroa pode ser movida coronalmente.
como objetivo apenas abrir o sulco e ajudar na tomada de impressão, A etapa final da preparação é refinar toda a superfície com uma broca
com o BOPT o objetivo é eliminar o componente emergente de diamantada de 20 mícrons para alisar a superfície.
(Fig. 3).
14
A REVISTA EUROPEIA DE ODONTOLOGIA ESTÉTICA
Machine Translated by Google
LOI
segue
da coroa com o perfil coronal na margem gengival (Fig. 9). Desta forma,
JCE que será posicionada no sulco, não mais profunda que 0,5 a 1
do sulco gengival)
Fig 7 Detalhes da margem da coroa reembasada: o
parede intrasulcular interna fina e a externa mais espessa
(Fig. 10).
15
A REVISTA EUROPEIA DE ODONTOLOGIA ESTÉTICA
Machine Translated by Google
PESQUISA CLINICA
a b
c
margem interna é evidenciada com lápis pontiagudo (c).
Fig 9 O excesso de resina é aparado com um Fig 10 A coroa acabada e polida que
disco de papel e o perfil de emergência é moldado em incorpora o novo CEJ com um novo componente angular
para apoiar a margem gengival. do perfil de emergência.
16
A REVISTA EUROPEIA DE ODONTOLOGIA ESTÉTICA
Machine Translated by Google
LOI
c b
d e
Fig 11 Após 4 semanas, o coágulo sanguíneo, protegido pela margem da coroa, desenvolveu-se em novo tecido conjuntivo e parece espessado e saudável,
mas ainda em maturação (a – c). Agora pode começar a remodelação da margem gengival. A margem da coroa é encurtada, espelhando o contorno do
dente adjacente (d). Dentro de mais uma semana, a margem gengival se move em direção coronal e a arquitetura recortada ideal é concluída (e).
17
A REVISTA EUROPEIA DE ODONTOLOGIA ESTÉTICA
Machine Translated by Google
PESQUISA CLINICA
Técnica de impressão A área entre as duas linhas, a preta e a azul, é chamada de “área de
Após um mínimo de 4 semanas, a gengiva vermelho, sobre a qual cairá a margem coronal (Fig. 13).
o tecido será estabilizado e será
linha de chegada tornará o procedimento mais rápido e simples. A O posicionamento desta linha mais apical ou coronalmente
utilização de dois fios afastadores é fortemente sugerida para uma boa dependerá da profundidade do sulco e das necessidades estéticas, mas
leitura do sulco e para auxiliar o técnico durante os procedimentos a margem da coroa nunca invadirá a inserção epitelial. A linha vermelha
O desenvolvimento da impressão permitirá ao técnico identificar a área baseado na observação de que é o perfil gengival que se adapta de
final no modelo de trabalho. Como é necessário um melhor controle forma especular ao perfil de emergência coronal e e não o contrário
dos níveis gengivais antes de expor a área de acabamento, uma marca (conceito de formas e perfis de adaptação).
Em seguida, é retirada a parte gengival ao redor do pilar, e estético ideal (Fig. 14). A restauração protética é então transferida
12). A parte apical do modelo está agora exposta e será marcada com
Fig 12 A linha preta projeta a margem gengival no pilar. Em seguida, a Fig 13 Marcações das três linhas na área de acabamento e valamento do
gengiva é removida para expor a área de acabamento registrada na encontro.
impressão.
18
A REVISTA EUROPEIA DE ODONTOLOGIA ESTÉTICA
Machine Translated by Google
LOI
a b c
d e
Fig 15 Os contornos da coroa, esteticamente moldados, não podem ser assentados no modelo “anatômico” que reproduz a gengiva (a). Com um bisturi
o técnico remove as interferências até que as coroas estejam totalmente assentadas (b). Preenchimento com cerâmica do novo volume parabólico (c e
d). Os novos contornos acabados e polidos (e).
19
A REVISTA EUROPEIA DE ODONTOLOGIA ESTÉTICA
Machine Translated by Google
PESQUISA CLINICA
Discussão
Os resultados alcançados nos últimos 15 anos com a técnica BOPT
Fig 16 O caso antes do tratamento.
permitem aos autores fazer algumas considerações clínicas e biológicas.
bacteriana.
20
A REVISTA EUROPEIA DE ODONTOLOGIA ESTÉTICA
Machine Translated by Google
LOI
Fig 21 A situação de pré-tratamento de um caso em que Fig 22 Modelo mestre com a coroa acabada
novas coroas em pilares naturais estão planejadas para- antes da entrega ao paciente.
juntamente com restaurações suportadas por implantes.
Fig 23 Vista oclusal antes da cimentação das coroas Fig 24 Aspecto clínico do caso finalizado.
ção. Os mesmos conceitos protéticos são aplicados aos pilares naturais e
aos implantes e geram o mesmo efeito de espessamento nos tecidos
gengivais vestibulares.
21
A REVISTA EUROPEIA DE ODONTOLOGIA ESTÉTICA
Machine Translated by Google
PESQUISA CLINICA
a área está sempre localizada acima dela (invasão controlada do sulco odontológica no implante BOPT (IBOPT) através da implementação de
gengival). um desenho de pilar sem ombro.26 O pilar IBOPT não possui linha de
para a coroa protética. Isto permite uma interação livre com a gengiva
que se adaptará, moldará e se acomodará em torno de novas formas e margem gengival vestibular da coroa para criar a forma do tecido mole.
contornos da coroa obtidos pela técnica BOPT podem parecer A largura vestibular do pilar dá mais espaço à espessura gengival e
excessivamente pronunciados, com base na definição tradicional de promove estabilidade (Figs. 20–24).
Conclusões
“sobrecontorno”. É opinião dos autores que este conceito deve ser
reinterpretado. Na verdade, não há consenso sobre o que Em 15 anos de experiência clínica, a técnica BOPT provou ser bem
sugeriram que um contorno vertical de até 45 graus ainda pode ser como em implantes. Com a técnica BOPT, o clínico e o técnico de
considerado normal.25 Com base na experiência dos autores laboratório podem interagir com os tecidos circundantes, modificando
relacionada à coroa.
A técnica BOPT, com a interação entre preparo-restauração- (posição da margem, perfil emergente, forma do dente).
engrosse e se adapte a novas formas, resultando em maior estabilidade Para dar valor científico a esta técnica, são necessários mais
tanto no curto como no longo prazo. Como mencionado anteriormente, é estudos clínicos e biológicos. Uma investigação multicêntrica prospectiva
comumente observado que a recessão apical da gengiva marginal (Fig. será projetada para verificar se o procedimento BOPT pode ser usado
19) pode ser corrigida apenas pela eliminação das linhas de acabamento por médicos com resultados previsíveis.
Reconhecimento
Os autores desejam expressar sua gratidão ao Dr.
Os mesmos conceitos e procedimentos foram aplicados também em Roberto Cocchetto pela inestimável ajuda na redação
implantes e editando este artigo.
22
A REVISTA EUROPEIA DE ODONTOLOGIA ESTÉTICA
Machine Translated by Google
LOI
1985;5:52–62.
11. Lang NP, Kiel RA, Anderhal- 20. Rosner D. Função, posicionamento e
2 Valderhaug J, Birkeland M.
den K. Clínica e microbio- reprodução de chanfros para peças fundidas de ouro.
Condições periodontais em
efeitos lógicos de restaurações subgengivais com J Prothet Dent 1963;13:1160–
pacientes 5 anos após inserção de próteses
margens salientes ou clinicamente perfeitas. J
fixas.
Clin Periodontol 1983;10:563–578. 1166.
J Oral Reabilitação 1976;3:237–
21. Belser UC, Mac Entee MI, Richter W. Ajuste de
243.
desenhos marginais de porcelana fundida com
12. Martignoni M, Schonen-bergher A. Precisão e metal in vivo: um estudo de microscópio de
projeto de ação que oferece características marginais
contorno na ricostrução varredura. J. Pros-thet Dent 1985;53:24–29.
superiores J.Prosthet Dent1982;48:539–
23
A REVISTA EUROPEIA DE ODONTOLOGIA ESTÉTICA