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NA EDUCAÇÃO

GREVE / PARALISAÇÃO

PERGUNTAS RECORRENTES

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PERGUNTAS RECORRENTES EM MOMENTOS
DE GREVE / PARALISAÇÃO

- VAI TER AULA NO DIA DA PARALISAÇÃO?

Uma paralisação, para que aconteça legitimamente,


precede de uma deliberação em assembleia geral da
categoria profissional. Com isso, em cumprimento à
decisão coletiva, é democrático que não ocorram aula
nem expediente administrativo.

- PROFESSOR(A), VOCÊ VAI LIBERAR AULA NO DIA DA


PARALISAÇÃO?

Em dia de paralisação não deve haver aula. A decisão de


paralisação foi aprovada democraticamente pela
categoria. Cabe ao docente respeitar a decisão da maioria.
PERGUNTAS RECORRENTES EM MOMENTOS
DE GREVE / PARALISAÇÃO

- SE EU QUISER, POSSO DAR AULA NO DIA DA


PARALISAÇÃO?

Historicamente, nosso sindicato não impede por meio


da força que o servidor trabalhe em dia de
paralisação. Como se trata de um sindicato de
educação, tenta convencer o servidor por meio de
diálogo e conscientização.
PERGUNTAS RECORRENTES EM MOMENTOS DE GREVE / PARALISAÇÃO

É verdade que o estudante que não participar


da programação da paralisação levará falta?

Não. Em dia de paralisação não é feita chamada.

Professor(a), você vai passar lista


de presença na atividade da
paralisação?
O(a) professor(a) não tem esse “poder” em
dia de paralisação, pois as atividades
letivas regulares estarão paralisadas
conforme deliberação do sindicato.
PERGUNTAS RECORRENTES EM MOMENTOS DE GREVE / PARALISAÇÃO

Os estudantes vão levar falta se o professor(a) for dar aula no


dia da paralisação?

É importante entender que se o(a) professor(a) toma atitude


contrária à decisão coletiva da categoria, o estudante não
pode ser penalizado. Assim, esse estudante pode entrar com
requerimento solicitando reposição de aula e de atividades.
Em dia de paralisação, a atitude respaldada legalmente pela
categoria é paralisar. Atitudes contrárias e/ou diferentes
dessa vêm de encontro ao acordado/estabelecido
democraticamente pelo coletivo da categoria.
Servidores em estágio probatório
podem paralisar?
Servidores em estágio probatório podem paralisar SIM. O
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servidor em estágio probatório tem assegurados todos os


direitos previstos aos demais servidores. Não há, assim,
qualquer restrição ao exercício do seu direito constitucional
à greve. O estágio probatório é o meio adotado pela
Administração Pública para avaliar a aptidão do concursado
ao exercício do serviço público, sendo que essa aferição
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apenas pode dar-se por critérios lógicos e precisos.


Pertinente observar, desse modo, que a participação em
movimento grevista não configura falta de habilitação para a
função pública ou inassiduidade, não podendo o servidor em
estágio probatório ser penalizado pelo exercício de direito
que constitucionalmente lhe é assegurado.
Professores substitutos podem paralisar?
Professores substitutos não estão acobertados pela decisão
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do sindicato que representa os trabalhadores do IFRN, sendo


assim, recomenda-se um diálogo com o chefe imediato a fim
de que, considerando o posicionamento da categoria, seja
negociada a paralisação.

E servidores em cargos de direção/coordenação/função?


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Independentemente de estar em cargo de


direção/coordenação/função, o trabalhador é um servidor.
Assim, ele possui total direito de participar da greve ou
paralisação, inclusive não podendo ser penalizado por sua
participação no movimento paredista.
PERGUNTAS RECORRENTES EM MOMENTOS DE
GREVE / PARALISAÇÃO

A gestão vai emitir alguma nota?


Quem é o maior responsável pela comunicação do
movimento paredista à comunidade é o sindicato. No
entanto, como a decisão aprovada em assembleia é um
tema que afeta e muda a rotina da comunidade acadêmica
(interna e externa), é interessante que a comunicação
institucional também divulgue essa notícia.

Haverá atendimento ao público?


Em princípio, não, pois as atividades estarão paralisadas.
PERGUNTAS RECORRENTES EM MOMENTOS DE
GREVE / PARALISAÇÃO

Qual a diferença entre suspensão das aulas e paralisação?

Suspensão geralmente ocorre quando a gestão do campus


delibera pela não realização de atividades naquele dia em
decorrência de situação imprevista e que inviabiliza
funcionamento institucional (fortes chuvas, crise na
segurança, crise no transporte público, falecimento de
membro da comunidade acadêmica).
Paralisação é deliberada pelos servidores em assembleia
sindical.
VOCÊ VAI ADERIR À PARALISAÇÃO?
A rigor, após a deliberação da assembleia, o servidor
automaticamente já aderiu à paralisação, pois a decisão de
aderir ou não aderir é uma decisão coletiva de toda a categoria.
Isso ocorre até como forma de proteger o servidor. O gestor que

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pergunta individualmente a seus subordinados se ele vai aderir
ou não à paralisação pode estar praticando assédio moral.

A DECISÃO DE PARALISAR É PESSOAL?


A decisão de parar é coletiva, definida em assembleia.
O SERVIDOR DEVE BATER PONTO?
Não. Em dia de paralisação não se praticam as atividades

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laborais cotidianas. É um dia de mobilização política.

VAI TER ATIVIDADE DE PARALISAÇÃO NO CAMPUS?


TEM DE TER ATIVIDADE DE MOBILIZAÇÃO NO CAMPUS
NO DIA DA PARALISAÇÃO/GREVE?

Não necessariamente deve haver atividade de paralisação/greve


no campus no qual o servidor é lotado. Compete ao sindicato e
à categoria definir formas, lugar e horário de mobilização.
O PROFESSOR DEVE REGISTRAR AULA NO SUAP
NO DIA DA PARALISAÇÃO?
Em dia de paralisação, como o calendário acadêmico não é suspenso,
o professor deve sim registrar mencionando o título do movimento,
exemplo: “Dia Nacional de Paralisação em Defesa da Educação”.
Em caso de períodos de greve, quando o calendário acadêmico está
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suspenso, os professores não devem registrar as aulas.


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O CHEFE IMEDIATO PODE ABONAR A AUSÊNCIA?


COM OU SEM COMPENSAÇÃO DE HORAS?
Não só pode como deve, pois a paralisação é um movimento legal a
que todos os trabalhadores têm direito. Caso após negociação do
sindicato com a reitoria, venha uma orientação diversa ao abono, o
chefe deve seguir o que foi acordado.
VAI TER REPOSIÇÃO DO DIA LETIVO NO CALENDÁRIO ACADÊMICO?
Em princípio, não, pois o calendário acadêmico não foi suspenso no
dia da paralisação. Caso após negociação, a representação sindical
indique a reposição, devemos seguir essa orientação.
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OS SERVIDORES TERÃO DE REPOR HORAS DA


PARALISAÇÃO?
Em princípio, não. E, caso tenham de repor, será após negociação
do sindicato com a reitoria. O chefe imediato ou o SUAP não têm
o poder de definir sozinhos a necessidade de reposição. Caso isso
aconteça, a exigência automática de reposição, estamos diante de
um caso de assédio moral.
Qual a validade da assembleia
estudantil quando decidem
por paralisar?

Validade total.
Os estudantes têm entidade
reconhecida formalmente que os
representa. Do mesmo modo que
os servidores têm o sindicato.

PERGUNTAS RECORRENTES EM
MOMENTOS DE GREVE / PARALISAÇÃO

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