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ROTEIRO PARA ENTREVISTA

ANTÔNIO RAFAEL PAULA COSTA

UNIVERSIDADE CESUMAR
SETOR DE EDUCAÇÃO
CURSO: LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS-INGLÊS
DISCIPLINA: POLÍTICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZAÇÃO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA
DOCENTE ENTREVISTADO: MARIA SALETE PONTES

A presente entrevista tem como finalidade enaltecer a importância das


políticas públicas voltadas para a área da educação, como instrumentos que
podem ser capazes de fomentar o processo educacional no cotidiano desde os
mediadores até os alunos de modo geral. A política educacional utilizada na
pesquisa foi (ECA) Estatuto Da Criança e Do Adolescente. Eu Antônio Rafael
Paula Costa aluno Licenciatura em letras português-inglês da Unicesumar,
entrevistei a professora Maria Salete Pontes Graduada em Pedagogia que atua
na Escola de ensino Fundamental Plácido De Castro e também com a
modalidade de EJA.

1 - Iniciando a primeira pergunta sobre qual o papel do ECA na educação?


R: Devido aos inúmeros históricos de violência contra crianças e adolescentes
em período educacional, o Estatuto da Criança e do Adolescente veio para
dirimir ou mesmo sanar a preocupação que surge quando eventualmente nos
deparamos com os históricos e relatos por parte da criança, e com isso
buscamos fornecer acompanhamento, orientação, educação saudável e de
qualidade à essas crianças que estão em pleno desenvolvimento psíquico,
físico e moral. E que a partir deste marco legal, que foi a criação do ECA,
essas tantas crianças e adolescentes devem ser tratados como sujeitos de
dignidade humana e de direitos.
2 - Como explicar os direitos e deveres na educação infantil?
R: É fundamental que todos saibam que para ter seus direitos garantidos,
precisam lançar mão de alguns deveres primordiais tais como ir à escola e
estudar, respeitar seus professores e todos da escola; respeitar seus pais,
irmãos e demais familiares; escutar e compreender os outro, dentre tantos
outros. Com isso, podem ter alguns direitos assegurados que dentre outros se
destacam o direito a igualdade, sem distinção de raça, religião e nacionalidade;
direito a proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social; direito a
ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho, etc...

3 - Podemos dizer que crianças e adolescentes são sujeitos de direitos e


de responsabilidades?
R: Se analisarmos a problemática do ponto de vista de quem observa o público
infanto-juvenil como sujeito de direito frente às violações que comprometem a
sua dignidade humana como um todo, podemos sim dizer que eles são sujeitos
de direito e responsabilidades. Uma vez que tenhamos convicção que os
deveres são inerentes direitos, ou seja, para o gozo dos direitos, precisa-se
antes de tudo praticar os deveres básicos. Sendo assim, o público alvo para
esse esclarecimento são os adolescentes para que haja um despertar acerca
do seu papel perante a sociedade. O dogma levantado pelo ECA, da Proteção
Integral de Crianças e Adolescentes, ainda não se configura como uma
realidade possível, visto que continuamos a reproduzir uma imagem idealizada
das “infâncias” onde não há lugar para a infância pobre e excluída de direitos
sociais.

Finalizei a entrevista agradecendo pela atenção da pedagoga, pelos


esclarecimentos fornecidos acerca do papel do Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) na educação pública acerca de como o referido estatuto
pode enaltecer e somar junto ao processo de transferência do objeto
educacional para com a vida de crianças e adolescentes de modo geral, seja
no âmbito da educação, como também no âmbito social. Este instrumento foi
bastante enriquecedor para aprimorar meus conhecimentos.

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