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Princípios e Conceitos
Planejamento e Operacionalização
Olá Educador
Princípios e Conceitos
• Ciclo Virtuoso
• Educação pelo Trabalho
• Descentralização
• Delegação Planejada
• Ciclo de Melhoria Contínua
• Níveis de Resultados
• Parceria
Planejamento e Operacionalização
• Plano de Ação
• Programa de Ação
• Registros e Relatórios
Bom trabalho!
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Tecnologia de Gestão Educacional
Princípios e Conceitos
Introdução
Princípios e Conceitos
Para que o Gestor e sua equipe possam Faz-se necessário pôr a sua dispo-
atuar verdadeiramente à luz dos princí- sição e de sua equipe um conjunto de
pios e conceitos da Escola da Escolha, ferramentas gerenciais que permitam
é necessário refletir quanto às condições dirigir a escola de forma estruturada
essenciais para um funcionamento pleno para atingir a visão estabelecida pelo
e às atitudes que a equipe deve cultivar município e/ou estado.
e praticar. Essa estrutura deverá garantir que
Quais são estas condições? missão, objetivos, metas, indicadores,
As condições acima colocadas so- estratégias e ações estejam todos
mente serão ativadas na direção dos alinhados e claramente definidos,
pressupostos da Escola da Escolha se em todas as instâncias da escola, de
certas atitudes forem adotadas por modo que todos possam, com clareza,
todos os envolvidos. Atitudes como compreender o seu papel e contribuir
iniciativa, determinação, comprome- objetivamente para a consecução dos
timento, flexibilidade, abertura para o resultados esperados para que sejam
novo, respeito, delegação, autodesen- medidos, avaliados e reconhecidos.
volvimento, mediação, dentre tantas Com base na TGE, a gestão escolar
outras, são essenciais na garantia de utiliza-se de importantes ferramentas
uma engrenagem fluida e cuidadosa. gerenciais, devidamente customizadas
A liderança do Gestor é, sem dúvida, ao ambiente escolar, possibilitando a
uma característica fundamental, porém harmonização de processos adminis-
isoladamente não basta. trativos e pedagógicos.
Histórico
Princípios e Conceitos
o século XXI, 8ª ed. São Paulo: Cortez 2003), usualmente conhecidas como os
Quatro Pilares da Educação.
Princípios
Ciclo virtuoso
O CICLO VIRTUOSO
TECNOLOGIA DE GESTÃO EDUCACIONAL 15
Princípios e Conceitos
Conceitos
Descentralização
Princípios e Conceitos
Significa praticar a liderança acredi- O Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act)
tando no potencial do outro, em sua é um conceito e um instrumento des
competência e vontade de se desen- tinado a apoiar o processo de melhoria
volver, tendo em vista à delegação gra- contínua que considera as fases: plane
dual de responsabilidades com base na jar, executar, avaliar e ajustar.
confiança e no alinhamento com as Constitui-se uma poderosa ferra
concepções filosóficas da escola. O menta para acompanhamento e detec
conceito de descentralização, confor- ção dos ajustes necessários ao final de
me visto anteriormente, exige do ges- uma aula, uma eletiva, um processo ou
tor autoconhecimento e envolvimento até mesmo de um período letivo.
com os receptores da sua ação. Os resultados proporcionados pela
utilização do Ciclo PDCA em uma
Complementarmente, a delegação organização também contribuem para
o desenvolvimento do pensamento
planejada, gradualmente dirigida crítico dos seus colaboradores. O estí-
e exercitada, pode propiciar aos mulo constante em planejar, executar,
1 2
PLANEJAR EXECUTAR
“Plan” “Do”
P D
A C
4 3
AJUSTAR AVALIAR
“Act” “Check”
Vamos agora à definição de cada uma onde aplicar as mudanças que incluem
das fases do Ciclo PDCA citadas acima: a melhoria do processo. Ao final de um
Planejar: estabelecer objetivos, es- período, geralmente anual, é impres-
tratégias e metas propostas. cindível proceder à correção do Plano
Executar: implantar o plano, executar de Ação da escola, ajustando estra-
o processo e coletar dados para mape- tégias, metas, indicadores e outras
amento e análise dos dados gerados. variáveis, em função da vivência de
Avaliar: (medição e análise): estudar cada um e dos resultados alcançados.
os resultados reais e comparar com Após essa fase, recomeça-se um novo
as metas, no intuito de se averiguar as Ciclo PDCA.
diferenças. O foco deve ser no desvio O exercício dos conceitos acima
da execução do plano, na análise das abordados proporcionam ao Gestor
diferenças para determinar as cau- preciosas informações acerca da esco-
sas, checando a adequação e a inte- la que administra.
gridade das ações. Dados gráficos A cultura da melhoria contínua
podem facilitar a visualização de pode contribuir, decisivamente, para
eventuais tendências. Com base nas o alcance de patamares crescentes
informações analisadas, podemos de eficiência escolar, pavimentando
passar à próxima fase. o caminho dos estudantes na cons-
Ajustar: (ações corretivas): determinar trução dos seus Projetos de Vida.
Princípios e Conceitos
Níveis de resultados
As escolas existem e se consolidam em que esta escola navegue pelos dois pri-
suas respectivas comunidades como meiros níveis (Sobrevivência e Cresci-
instituição que assegura os processos mento) e então se estabeleça no nível
formais de educação das crianças e da Sustentabilidade.
dos jovens. Existem por tempo indefi- É natural e esperado que o primeiro
nido, para serem perenes, mediante a ano de implantação ainda seja de
integração sinérgica e produtiva das muitas incertezas, de erros e acertos
pessoas que lhes dão vida, ou seja, que e também de muitas descobertas com
asseguram a sua operação. É impor- as quais todos deverão aprender.
tante analisar a relação entre os resul- Já na transição para o segundo
tados alcançados e o ciclo de vida da ano, espera-se que a escola tenha
escola. Os resultados são diretamente entendido plenamente os princípios do
proporcionais ao ciclo de vida. Modelo, adquirido domínio das meto-
Podemos dizer que há distintos dologias, consolidado suas rotinas, sua
níveis do ciclo de vida da escola: forma de se organizar, de se comunicar
• Sobrevivência etc. É também no segundo ano, que a
• Crescimento equipe escolar deve estar em busca,
• Sustentabilidade cada vez mais, do autodesenvolvimento
Cada um desses níveis é suporte e do aperfeiçoamento pessoal e pro-
para o seguinte. Não são estáticos, fissional. Ao fim do terceiro ano, a ex-
eles se sobrepõem e se interligam. pectativa é que a escola se estabeleça
Vejamos, como exemplo, uma nova como centro difusor de boas práticas
escola de Ensino Médio que adere ao como reflexo dos resultados alcançados
Modelo da Escola da Escolha: e tenha condições de se tornar uma
Em condições ideais, serão necessá- Escola Tutora, apoiando a formação de
rios aproximadamente três anos para novos Gestores em novas comunidades.
Ela se torna sustentável porque criou as sistema público que a financia, mas ela
condições, pelos resultados que exibe, também alimenta esse mesmo sistema
de se manter operando no sistema e público porque oferece à sociedade que
demonstra para a sociedade, para o gestor a financia (pelo pagamento dos seus
público e investidores sociais a quem ela tributos) os resultados que lhes são
responde, o que se espera dela enquanto devidos. A escola é sustentável porque
instituição pública de educação, ou seja, retribui sob a forma de resultados
ela gera valor ao sistema, provando que àquele que a mantém por meio de re-
não é apenas alimentada/mantida pelo cursos advindos dos tributos.
PARCEIROS
TECNOLOGIA DE GESTÃO EDUCACIONAL 21
Princípios e Conceitos
Parceria
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TECNOLOGIA DE GESTÃO EDUCACIONAL 25
Planejamento e Operacionalização
PLANO DE AÇÃO
Planejamento e Operacionalização
2.1 Introdução
2.2 Premissas
2.3 Objetivos
2.4 Prioridades
Planejamento e Operacionalização
2.5 Metas
É importante refletir sobre cada uma um poderoso indutor da eficácia esco-
das metas, elegendo aquelas que pro- lar. Exemplos de metas estabelecidas
vocarão maior impacto nos resultados. por escolas que aderiram ao Modelo da
Aqui, gestão pública (esferas estadual Escola da Escolha:
ou municipal), educadores, comunida-
de e investidores sociais necessitam Meta 1: Todos os alunos com as
estar alinhados em relação às metas competências e habilidades das
pactuadas. Por sua vez, o estabeleci- diversas disciplinas desenvolvidas,
mento de metas e prioridades conjun- com ênfase em Língua Portuguesa,
tas (contemplando curto, médio e longo Matemática e Ciências. Premissa asso-
prazo) deve refletir a missão da escola. ciada: Protagonismo.
Recursos escolares (tanto humanos
quanto materiais) quando corretamente Meta 2: Melhoria nos resultados de
alocados, tendo como pano de fundo Avaliações Externas. Premissa asso-
as metas traçadas, constituem-se em ciada: Excelência em Gestão.
30 TECNOLOGIA DE GESTÃO EDUCACIONAL
Planejamento e Operacionalização
2.6 Indicadores
Planejamento e Operacionalização
2.7 Estratégias
2.8 Macroestrutura
MACROESTRUTURA DA ESCOLA
TECNOLOGIA DE GESTÃO EDUCACIONAL 33
Planejamento e Operacionalização
VER INFOGRÁFICO
“EQUIPE ESCOLAR DESCENTRALIZADA”
PÁGINA 14
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Planejamento e Operacionalização
Planejamento e Operacionalização
Planejamento e Operacionalização
Planejamento e Operacionalização
Planejamento e Operacionalização
Algumas
recomendações
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Planejamento e Operacionalização
Registros e Relatórios
Planejamento e Operacionalização
Anotações:
Referências
Bibliográficas
COSTA, Antônio Carlos Gomes. O fu- século XXI, 8ª ed. São Paulo: Cortez
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2GC Limited, Active Manegement,
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Relatório Jacques Delors (“Educação: bert Kaplan and David Norton – Using
um tesouro a descobrir”, Comissão the balance scorecard as a strategic
Internacional sobre educação para o management system.
EXPEDIENTE
REALIZAÇÃO
Instituto de Corresponsabilidade pela Educação
PRESIDENTE
Marcos Antônio Magalhães
EQUIPE DE DIREÇÃO
Alberto Chinen
Juliana Zimmerman
Thereza Barreto
CRÉDITOS DA PUBLICAÇÃO
Organização: Juliana Zimmerman
Coordenação: Liane Muniz Assessoria e Consultoria
Supervisão de Conteúdo: Thereza Barreto
Redação: José Gayoso, Juliana Zimmerman, Maria Betânia
Ferreira, Maria Helena Braga, Regina Lima, Reni Adriano,
Romilda Santana, Thereza Barreto
Leitura crítica: Alberto Chinen, Elizane Mecena,
Reni Adriano, Maria Helena Braga
Edição de texto: Leandro Nomura
Revisão ortográfica: Dulce Maria Fernandes Carvalho,
Álvaro Vinícius Duarte e Danielle Nascimento
Projeto Gráfico: Axis Idea
Diagramação: Axis Idea e Kora Design
Fotógrafa: Kriz Knack
Agradecimento pelas imagens cedidas: Thereza Barreto;
Ginásio Pernambucano; Escola Estadual
Prefeito Nestor de Camargo; Centro de Ensino
Experimental de Arcoverde.
APOIO
Instituto Natura
1ª Edição | 2015