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O artigo que aborda a branquitude, reflete o fato de existirem poucos trabalhos feitos
com a intenção de compreender o sujeito branco; no campo da psicologia algumas
hipóteses foram levantadas para justificar o motivo da falta de estudos que abrangem a
branquitude, a primeira é que a maioria dos psicólogos, pesquisadores e pensadores são
brancos e socializados em uma população que crê ser desracializada, alimentando uma
ideia de que quem tem raça é o outro e para manter a branquitude como identidade racial
normativa; a outra hipótese é de que, despir a branquitude é expor os privilégios materiais e
simbólicos que os brancos obtém em uma estrutura racista; os poucos estudos sobre
brancos, indicam que o ideal de igualdade racial em que os brasileiros estão socializados
caminha para manter e legitimar as desigualdades raciais. Ser branco, ou melhor, ocupar o
lugar simbólico de branquitude não decorre do fator genético, mas, pela posição e lugar
social que o sujeito ocupa.