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ISSN 2317-3793 Volume 9 Número 4 (2020)

AS CONTRIBUIÇÕES DA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL


NO TRATAMENTO DOS SINTOMAS NEGATIVOS DA ESQUIZOFRENIA
THE CONTRIBUTIONS OF BEHAVIORAL COGNITIVE THERAPY IN THE TREATMENT OF
NEGATIVE SYMPTOMS OF SCHIZOPHRENIA
Denise Rovaris Lais Lobo e Silva1
Fábio Guedes de Souza2
Luís Sérgio Sardinha3
Valdir de Aquino Lemos4
RESUMO
A Esquizofrenia é um transtorno mental de estrutura psicótica, que pode levar a quadros graves, crônicos e
incapacitantes, cujos critérios diagnósticos englobam os sintomas positivos e negativos. No entanto, diversos estudos
apontam que os insidiosos efeitos dos sintomas negativos, acarretam maiores prejuízos aos diagnosticados. Diante dessa
complexidade, esse transtorno necessita de um tratamento multidisciplinar, no qual enfatize a junção da farmacoterapia
às intervenções psicoterapêuticas. Sendo assim, o objetivo foi descrever e discutir acerca das contribuições da terapia
cognitiva comportamental (TCC) no tratamento dos sintomas negativos da Esquizofrenia. A TCC se estabelece como
uma possibilidade de psicoterapia eficaz para o tratamento dos sintomas negativos deste transtorno mental, com base
em evidências justificadas por meio dos encorajadores resultados de ensaios clínicos, revisões sistemáticas e meta-
análises, os quais têm demonstrado que a TCC apresenta contribuições no tratamento da Esquizofrenia como redução
dos sintomas positivos e negativos, estresse, ansiedade social e melhora do funcionamento global do paciente.
Palavras-Chave: Esquizofrenia, Terapia Cognitivo Comportamental, Tratamento.

ABSTRACT
Schizophrenia is a mental disorder with a psychotic structure, which can lead to severe, chronic and disabling
conditions, whose diagnostic criteria include positive and negative symptoms. However, several studies indicate that the
insidious effects of negative symptoms, cause greater damage to those diagnosed. In view of this complexity, this
disorder needs a multidisciplinary treatment, in which it emphasizes the combination of pharmacotherapy and
psychotherapeutic interventions. Thus, the objective was to describe and discuss the contributions of cognitive
behavioral therapy (CBT) in the treatment of negative symptoms of schizophrenia. CBT establishes itself as a
possibility of effective psychotherapy for the treatment of negative symptoms of Schizophrenia, based on justified
evidence through the encouraging results of clinical trials, systematic reviews and meta-analyzes, which have shown
that CBT has contributions in the treatment of Schizophrenia such as reducing positive and negative symptoms, stress,
social anxiety and improving the patient's overall functioning.
Keywords: Schizophrenia, Behavioral Cognitive Therapy, Treatment.

INTRODUÇÃO
A Esquizofrenia é classificada como um transtorno mental, de estrutura psicótica e por vezes
de ordem crônica, que se encontra inserida no agrupamento dos transtornos mentais graves, cujos
critérios de diagnóstico abarcam sintomas positivos como alucinações, delírios, pensamento e

1 Graduação em Psicologia pela Braz Cubas - Centro Universitário.


2 Especialização em Didática para o Ensino Superior pela Universidade Braz Cubas, Brasil(2011).
Professor/Supervisor de Estágio Clínico da Sociedade Civil de Educação Braz Cubas (UBC-Universidade Braz
Cubas) , Brasil
3 Doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo, Brasil(2011).
Coordenador e Docente do curso de Psicologia da Braz Cubas – Centro Universitário/ Mogi das Cruzes/ SP.
Docente junto à Universidade do Grande ABC, UniABC, Santo André.
E-mail: sergiolss@ymail.com
4 Doutorado em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo, Brasil (2016). Pesquisador do Comitê
Paraolímpico Brasileiro. Docente do curso de Psicologia da Braz Cubas – Centro Universitário/ Mogi das Cruzes/
SP.
E-mail: aquino.lemos@terra.com.br
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discurso desorganizado, comportamento motor anormal, além de sintomas


negativos como embotamento afetivo e perda de interesse por atividades laborativas e
sociais. Considerada altamente incapacitante e associada a maior probabilidade do
desenvolvimento de comorbidades clínicas, a Esquizofrenia infere aos indivíduos
acometidos uma expectativa de vida reduzida, devido a maior exposição a situações alto
risco e maiores taxas de suicídio. É um transtorno mental que atinge cerca de 1% da
população mundial (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE - OMS, 2001, 2007;
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION - APA, 2014; SILVA et al, 2016;
VALENTE, 2016).
A Esquizofrenia é um transtorno de etiologia desconhecida, isto é, não apresenta
um fator singular responsável por sua eclosão, sendo assim, decorre de uma combinação
de influências que envolvem uma gama de fatores de riscos de ordem biológica,
psicológica e ambiental, cuja sintomatologia engloba uma série de disfunções
comportamentais, emocionais e cognitivas, que causam tanto prejuízos na vida social e
ocupacional do indivíduo, quanto sobrecarga no seio familiar (OMS, 2001; SILVA,
2006; DALGALARRONDO, 2008; APA, 2014; NARDI et al, 2015; FRIGHETTO;
FRIGUETTO, 2016; FREITAS et al, 2017).
No entanto, alguns estudos realizados para investigar a Esquizofrenia,
comprovaram que os efeitos dos sintomas negativos acarretam maiores prejuízos à vida
dos diagnosticados, e maior sobrecarga aos seus cuidadores, quando comparados aos
sintomas positivos como delírios e alucinações (PROVENCHER; MUESER, 1997;
WRIGHT et al, 2010).
Diante da complexidade que envolve esse transtorno, os indivíduos com
Esquizofrenia necessitam de recursos psicossociais e reabilitativos, que propiciem
auxílio na adaptação e enfrentamento dos prejuízos gerados por esse transtorno mental.
Nesse sentido, o tratamento demanda uma abordagem multidisciplinar, na qual envolva
a junção da farmacoterapia e do apoio psicossocial de psicoterapias como a Terapia
Cognitivo Comportamental (TCC) (NOTO; BRESSAN, 2012; VEDANA; MIASSO,
2014; SADOCK et al, 2017; LOPES et al, 2018).
A TCC é uma abordagem psicológica, cuja realização define-se pelos aspectos
estruturados, objetivo, focal, eficaz e empírico (BECK et al, 1997; PEREIRA; RANGÉ,
2001; BECK, J., 1997, 2013). Seus princípios estão centrados nas avaliações dos
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aspectos cognitivos, comportamentais e afetivos, assim como, na análise de suas


interrelações, ou seja, entre o indivíduo, os eventos em que se apresentam e suas
consequências geradas no ambiente (SCOTT et al, 1994; BAHLS; NAVOLAR, 2004;
WRIGTH et al, 2008, 2010).
Com base nisso, a TCC se estabelece como uma possibilidade de psicoterapia
para o tratamento dos sintomas negativos da Esquizofrenia, por meio das técnicas de
intervenções como reestruturação cognitiva, normalização, psicoeducação, treino de
habilidades sociais, promoção à adesão, prevenção de recaídas pós tratamento, ativação
comportamental e programação de atividades (KNAPP; BECK, 2008; WRIGTH et al,
2010; MORALES-VIGIL et al, 2015; TURKINGTON; LEBERT, 2017)
Sendo assim, de acordo com o conteúdo abordado, o presente estudo tem como
objetivo descrever e discutir acerca das contribuições da terapia cognitiva
comportamental no tratamento dos sintomas negativos da Esquizofrenia.

MÉTODO
Para a construção do embasamento teórico desta pesquisa, foram utilizados
como recursos 14 livros, 25 artigos científicos (inclui-se Trabalhos de Conclusão de
Curso, Teses de Mestrado e Doutorado) e um filme. Resultando assim num total de 40
referências bibliográficas, escritas na Língua Portuguesa, Espanhola e Inglesa. Datadas
e publicadas no período compreendido entre 1994 até 2019. Quanto à procedência dos
recursos utilizados, encontram-se disponíveis nas bases de dados de sites como: Google
acadêmico, Pepsic, Pubmed, Redalyc, Scielo, Sciencedirect, bem como, nos acervos da
Biblioteca do Centro Universitário Braz Cubas - SP e Universidade de Mogi das Cruzes
– SP. Foram realizadas buscas por materiais concernentes a temática, por meio dos
termos: Esquizofrenia, Esquizofrenia e tratamentos, Terapia Cognitivo Comportamental
e Esquizofrenia, Técnicas da Terapia Cognitivo Comportamental.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Esquizofrenia é um transtorno mental grave e incapacitante, nesse sentido,
compreende-se que o emprego da farmacoterapia no tratamento tem se mostrado eficaz,
entretanto, há um elevado índice em relação aos pacientes que não obtém os resultados
esperados através da estratégia medicamentosa (BRESSAN; PILOWSKI, 2003;
DALGALARRONDO, 2008; GIRALDI; CAMPOLIM, 2014; VEDANA; MIASSO,
41

2014; SADOK et al, 2017; LOPES et al, 2018).


Diante do exposto, pesquisadores como Knapp e Beck (2008), afirmam que a
TCC evidenciou resultados promissores frente ao tratamento da Esquizofrenia enquanto
adjuvante da farmacoterapia, também demonstrou desempenhar um papel terapêutico
relevante na prevenção de recaídas pós tratamento, de acordo com descrições em um
estudo controlado randomizado baseado na terapia cognitiva, com um grupo
considerado de alto risco.
A Terapia Cognitivo Comportamental para psicoses, também pode ser
direcionada aos pacientes tidos como refratários, isto é, aqueles que, mesmo com o uso
de medicações antipsicóticas, apresentam persistência de sintomas responsáveis por
causarem prejuízos expressivos nos âmbitos social, profissional e Familiar (BARRETO;
ELKIS, 2007).
Estudos apontam que a TCC intenta para diversos sintomas e demandas que
possam ser resistentes à farmacoterapia, sejam de ordem social, cultural e interpessoal,
como o estigma, dificuldades nas habilidades sociais e casos de isolamento, no sentido
de propiciar mais ajuda no tratamento multidisciplinar (WRIGHT et al, 2010). Sendo
assim, terapias como a TCC se estabelecem enquanto adjuvantes, tanto no processo da
melhora dos sintomas, como na adesão ao tratamento (SHIRAKAWA, 2000; SILVA,
2006; BECK et al, 2009; NUNES, 2012; LOPES et al, 2018).
Diante disso, a intervenção psicoterapêutica da Terapia Cognitivo
Comportamental dentro de uma perspectiva multidisciplinar, tem apresentado resultados
e desempenhado um papel significativo no tratamento desse transtorno mental (SILVA,
2006; WRIGHT et al, 2010; NOTO; BRESSAN, 2012; TURKINGTON et al, 2012).
Resultados que podem ser validados, por meio das afirmativas de Turkington e
Lebert (2017), que em seus recente estudo acerca das perspectivas futuras nos
tratamentos psicológicos para a Esquizofrenia, apontam que a base de evidências para a
Terapia Cognitivo Comportamental e a psicoeducação estão bem consolidadas e
estabelecidas como adjuvantes da medicação antipsicótica no tratamento da
Esquizofrenia.
A meta-análise desenvolvida por Wykes et al (2008), para levantar os efeitos da
TCC na Esquizofrenia, analisou 34 ensaios e seus resultados revelaram que a terapia
cognitivo comportamental para psicoses é a intervenção preferida para tratar esse
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transtorno, tanto nos Estados Unidos quanto no Reino Unido, visto que demonstraram
eficácia nos sintomas positivos (32 estudos) e negativos (23 estudos), no
funcionamento global (15 estudos), no humor (13 estudos) bem como na ansiedade
social (2 estudos).
Tais resultados, confirmam-se no atual estudo de pesquisa e implementação
daTterapia Cognitiva para psicoses de Kindgon e Turkington (2019), no qual
verificaram mais de vinte meta-análises realizadas com diversas indicações e
abordagens relacionadas à TCC, seus resultados revelaram que tais análises evidenciam
um benefício consistente da TCC nos sintomas gerais, sintomas positivos e sintomas
negativos da Esquizofrenia.
A pesquisa de revisão de literatura de Lopes et al (2018), teve por objetivo
descrever as contribuições da Terapia Cognitivo Comportamental no tratamento da
Esquizofrenia, os estudos evidenciaram as contribuições da TCC e sua eficácia na
redução dos sintomas positivos e negativos. Os resultados apontaram também uma
melhora na qualidade de vida, e demonstraram redução dos delírios e alucinações,
sintomas negativos e na probabilidade de recaída. Concluíram que, a TCC pode
contribuir beneficamente no tratamento de indivíduos com Esquizofrenia.
No entanto, alguns estudos tanto no Brasil quanto no exterior, apontam uma
escassez de publicações de pesquisas e estudos de cunho prático, dedicadas em analisar
a eficácia das diversas intervenções psicossociais especificamente nos sintomas
negativos deste transtorno mental (MORALES-VIGIL et al, 2015; TABAK et al, 2015;
LOPES et al, 2018).
Em contrapartida, Rodrigues (2012), afirma que diversos estudos investigaram
as contribuições da TCC, empregada especificamente para os sintomas negativos, com
foco nas crenças derrotistas. Em razão de se acreditar que as crenças derrotistas estão
implicadas nos sintomas negativos do transtorno mental, por considerar-se pelo ponto
de vista cognitivo, que os comportamentos mal adaptativos são desenvolvidos em
resposta à psicose.
Pesquisadores como Morales-Vigil et al (2015), também realizaram um estudo
de meta-análises para verificar as contribuições e o impacto das técnicas da TCC como
reestruturação cognitiva, psicoeducação e treinamento de habilidades sociais, para
pacientes com Esquizofrenia, bem como, seus efeitos específicos sobre os sintomas
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negativos. Tais resultados evidenciaram que dentro das abordagens psicoterapêuticas


empregadas em pacientes com Esquizofrenia, a TCC apresenta a maior evidência da
eficácia, tanto na redução dos sintomas positivos e negativos quanto na melhora do
funcionamento geral dos pacientes. No entanto ressaltam que, apesar dos avanços no
tratamento farmacológico e psicossociais, os problemas gerados pela sintomatologia
negativa da Esquizofrenia, ainda estão distantes de serem solucionados.
Dentro dessa perspectiva, o ensaio clínico randomizado multicêntrico de
Klingberg et al (2011), verificaram a eficácia da TCC especificamente nos sintomas
negativos da Esquizofrenia, comparado a terapia de remediação cognitiva, realizado
com 198 pacientes com predomínio nos sintomas negativos, que participaram de
tratamentos ambulatoriais individualizados. Os resultados demonstraram melhoria dos
sintomas negativos, porém sem diferenças significativas entre ambas terapias, sendo
assim, concluem que tanto a TCC quanto a TRC têm demonstrado melhoria nos
sintomas negativos. Em síntese, afirmam que a TCC pode ser útil para a redução dos
sintomas negativos.
Villata et al (2010), conduziram um estudo para descrever um programa com 48
sessões de treinamento de habilidades para vida cotidiana, com técnicas da TCC,
objetivando a reabilitação psicossocial em saúde mental, de 4 pacientes com
Esquizofrenia com predomínio dos sintomas negativos. Na tabela sete é possível
verificar os resultados do pré-tratamento, pós-tratamento e acompanhamento. Os
resultados indicam benefícios das intervenções baseadas nas habilidades sociais nos
sintomas negativos, e destacam uma melhora importante na redução da avolia, anedonia
e pobreza afetiva. Concluem que essa intervenção proporciona melhoras na
psicopatologia psicótico em geral, bem como no funcionamento psicossocial, na
percepção do bem-estar global e autoestima dos pacientes.
Dentro dessa perspectiva, a Terapia Cognitivo Comportamental está entre as
diversas linhas de psicoterapias com maior destaque, e aparece como a abordagem mais
investigada, a qual apresenta inúmeros ensaios clínicos randomizados, assim como, uma
série de revisões sistemáticas e meta-análises que expressam evidências de suas
contribuições, com resultados mais significativos no tratamento da Esquizofrenia
(BARRETO; ELKIS, 2007; WYKES et al, 2008; WRIGHT et al, 2010; NARDI et al,
2015; KINGDON; TURKINGTON, 2019).
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CONCLUSÕES
Com base nos resultados e discussão do presente estudo, pode-se concluir que a
Terapia Cognitivo Comportamental tem apresentado um crescente interesse no que
tange ao tratamento da Esquizofrenia, o qual baseia-se em evidências justificadas por
meio dos encorajadores resultados de ensaios clínicos, revisões sistemáticas e meta-
análises, os quais têm demonstrado que a TCC é apontada como uma das abordagens
psicoterápicas de melhor eficácia no tratamento dos sintomas deste transtorno mental.
Desse modo, acredita-se que a prática da Terapia Cognitivo Comportamental
pode ser utilizada como uma abordagem de intervenção psicoterápica, quando associada
ao tratamento multidisciplinar, visto que, abarca contribuições benéficas em diversos
aspectos da Esquizofrenia como adjuvante à farmacoterapia por meio da adesão ao
tratamento, na prevenção de recaídas pós tratamento, casos de pacientes refratários aos
antipsicóticos, assim como, na redução dos sintomas tanto positivos quanto negativos,
com maiores índices em relação a anedonia e avolia, e recaída pós tratamento, no nível
de vulnerabilidade cognitiva e funcional, bem como uma melhora nos sintomas gerais
como o funcionamento global, na regulação emocional, ansiedade, estresse e humor.
Diante do exposto nesse trabalho, sugere-se a prática da Terapia Cognitivo
Comportamental como abordagem de intervenção no tratamento da Esquizofrenia com
foco nos sintomas negativos. Visto que, toda afirmação deve ser precedida de precaução
e cautela, e ter como premissa fundamentos em dados observáveis e replicáveis, que
possam sustentar os argumentos em favor dessa técnica que apresenta grande potencial
terapêutico.
Sendo assim, esse trabalho de revisão pode ser utilizado como base para uma
pesquisa de campo e ampliar as publicações, produzindo um aumento nas discussões
que possam trazer novas evidências acerca da utilização da Terapia Cognitivo
Comportamental no tratamento da Esquizofrenia, bem como especificamente nos
sintomas negativos desse transtorno.

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