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Logística Supply Chain
Logística Supply Chain
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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 3
INTRODUÇÃO................................................................................................. 4
CONCLUSÃO ................................................................................................ 34
REFERENCIAS ............................................................................................. 36
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NOSSA HISTÓRIA
3
INTRODUÇÃO
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que já atuam em alguma das áreas da logística ainda não apresentam a necessária
formação teórica que explique suas experiências sob a luz da teoria administrativa e,
assim, venha a complementar adequadamente a vivência prática de tais profissionais.
Para que se compreenda a importância das mudanças de paradigmas, é importante
entender que são as “quebras” de paradigmas que permitem às ciências evoluírem e,
consequentemente, gerarem novas possibilidades para o homem. Na ciência da
Administração, relativamente recente, é mais importante ainda que se entenda a
importância da mudança de paradigmas e, além disso, se procure realizar tais
mudanças espontaneamente. A partir dessa abordagem da mudança de paradigmas,
que implica em profundas transformações culturais, pode-se perceber que isto ocorre
de forma lenta e gradual nas organizações gerando transformações em estágios
evolutivos, conforme se demonstra através da evolução da logística, descrita nas
seções subsequentes.
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Nascimento da Logística Empresarial
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reduzindo, por exemplo, o custo do transporte, mas aumentando o
estoque, ele estará subotimizando, em vez de otimizar. Os trabalhos de Jay
Forrester, no Massachussets Institute of Technology (MIT), relativos à
dinâmica dos sistemas, divulgados a partir de 1958, analisavam a influência
da alteração da demanda do consumidor final sobre a disponibilidade dos
produtos na fábrica. Exerceram forte influência sobre a divulgação da nova
abordagem logística, em que as variáveis estão interligadas.
Evolução da logística
Embora a logística sempre tenha existido, sua evolução aconteceu de forma
lenta até os anos 40, pois a necessidade da movimentação de produtos, pela própria
dispersão geográfica das populações, suas necessidades e pela variedade de
produtos, era pequena ou quase inexistente.
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Já no início do século XXI, com as profundas mudanças demográficas e a
disputa por mercados que começa a se tornar uma necessidade das nações, se pode
perceber mais claramente a preocupação com as questões espaciais (onde alocar
produtos) e temporais (quando disponibilizá-los) que são dois dos objetivos centrais
da logística, ressalvando a dificuldade em se compartimentalizar dessa forma a
evolução da logística que é essencialmente dinâmica e constante.
a) Período até os anos 40 – teve seu início situado na virada para o século
XX, sendo a economia agrária sua principal influência teórica. A principal
preocupação era com as questões de transporte para o escoamento da produção
agrícola, uma vez que a demanda existente, na maioria dos casos, superava a
capacidade produtiva das empresas.
c) Período dos anos 60 até os anos 70 – começa uma visão integrada nas
questões logísticas, explorando-se aspectos como custo total e uma visão sistêmica
do processo produtivo. O foco deixa de recair na distribuição física para abranger um
leque mais amplo de funções, sob a influência da economia industrial.
e) Período dos anos 80 até anos 90 – retoma-se, com maior ênfase, a visão
da logística integrada e inicia-se a visão da administração da cadeia de abastecimento
– SCM, cujo pano de fundo é a globalização e o avanço da tecnologia da informação
– TI.
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para as organizações. Surge o conceito de Supply Chain Management, com a
utilização das ferramentas disponibilizadas pela tecnologia da informação – TI.
Este período atual exige muito mais agilidade e flexibilidade por parte das
empresas para que possam suprir adequadamente seus mercados, pois no início do
século XXI, as empresas foram cada vez mais pressionadas pela necessidade da
redução de custos aliada às mudanças nos desejos, necessidades e/ou expectativas
dos clientes.
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Conceitos de Logística
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Outro aspecto importante a ressaltar é o fato de que a logística somente
satisfaz necessidades dos clientes e, como consequência, as necessidades da
empresa em termos de lucratividade e rentabilidade, se conseguir entregar seus
produtos:
- Ao custo adequado;
- Com o preço esperado pelo cliente (aquele que ele está disposto a pagar);
- No prazo certo.
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cliente). Para conseguir atender a esses requisitos de espacialidade e temporalidade,
é necessário integrar todas as funções logísticas interna e externamente.
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Conceitos de Suplly Chain Manegement
Para Marcos Isaac, presidente da Modus Logística Aplicada, Supply Chain não
é um sinônimo de logística. “O Supply Chain pode ser definido como uma postura
organizacional, quando as empresas se organizam em cadeia. A logística, na
verdade, é a ferramenta que dá suporte ao Supply Chain”.
Wood & Zuffo (1998) dizem que SCM é uma metodologia baseada na visão
sistêmica da empresa e no conceito de cadeia de valores.
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Como se pode perceber, apesar das várias concepções de SCM, elas apontam
alguns caminhos. Essas concepções permitem visualizar que Supply Chain
Management:
- Envolve a logística
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das cadeias produtivas e não apenas no nível das unidades de negócios (isoladas),
como estabelece o tradicional trabalho de Porter (1997).
Para Ching (1999), “Supply Chain é todo esforço envolvido nos diferentes
processos empresariais que criam valor na forma de produtos e serviços para o
consumidor final”. Assim, ainda segundo Ching, a administração dos canais de
abastecimento uma forma de gestão integrada do planejamento e controle do fluxo
de mercadorias, informações e recursos, iniciando-se nos fornecedores e
encerrando-se com o cliente final. Tal visão exige uma administração dos
relacionamentos ao longo da cadeia logística de forma cooperativa e tipicamente de
parcerias tipo “ganha-ganha” para que todos os envolvidos sejam igualmente
beneficiados.
A partir dessas considerações, o autor deste artigo conceitua SCM como sendo
a administração sinérgica dos canais de abastecimento de todos os participantes da
cadeia de valor, através da integração de seus processos de negócios, visando
sempre agregar valor ao produto final, em cada elo da cadeia, gerando vantagens
competitivas sustentáveis ao longo do tempo.
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Cadeia de suprimentos
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promoções e nos lançamentos de novos produtos. Pretende-se aumentar o
giro dos estoques, reduzir as faltas nas prateleiras e facilitar as entregas.
2º) Agregar Valor – embora o cliente final possa não perceber a integração
existente na cadeia produtiva, cada elo da mesma está sempre buscando níveis de
qualidade e eficiência que possibilitem ofertar um produto em que o cliente perceba
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um valor agregado maior, seja em função da maior qualidade resultante, seja através
da disponibilização mais rápida do produto aos mesmos (atendendo aos requisitos de
espacialidade e temporalidade); e,
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fornecedores desde os estágios iniciais do desenvolvimento de novos produtos, o que
possibilita redução no tempo e nos custos de desenvolvimento;
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j) Operadores Logísticos – um operador logístico é uma empresa especializada
em assumir a operação parcial ou total de determinados processos dentro da cadeia
logística. Os exemplos mais comuns são: a) a área de transporte (tanto interno quanto
externo); b) a armazenagem (de matéria-prima e/ ou insumos, de produtos em
processo e/ou de produtos acabados); e, c) os “Solution Providers” que se
encarregam de gerenciar todo o processo de negociação com fornecedores,
consolidação e movimentação de cargas; desembaraços aduaneiros etc.
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Logística em uma economia global
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O tema “globalização” está presente em todos os trabalhos recentes sobre
Administração. Tornou-se, de fato, lugar comum falar em globalização, mercados
globais ou competição global.
O grande desafio para uma atuação global é realizar uma operação eficiente e
eficaz em mercados heterogêneos. Quanto mais os mercados se expandem, maior a
complexidade do sistema logístico.
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Os desafios da logística global
Dado este novo contexto, os desafios para gerenciar uma rede global de
informações e materiais são maiores que aqueles presentes em um sistema de
logística nacional29. Estes desafios envolvem os seguintes aspectos:
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• incertezas associadas à distância, à demanda e ao controle dos processos,
das informações e dos materiais.
A Miliken, maior produtora de tecidos dos EUA e uma das primeiras empresas
a adotar o conceito de SCM ainda nos anos 80, conseguiu extraordinários resultados
no seu projeto com a Seminal, fabricante de confecções, e a Wal-Mart, maior rede
varejista americana. Em pouco mais de 6 meses do início do processo de
colaboração, baseado na troca de informações de vendas e estoque entre os
membros do canal, a Miliken conseguiu aumentar suas vendas em 31%, ao mesmo
tempo em que aumentava em 30% o giro de estoques dos produtos comercializados
naquele canal. A troca de informações permitiu eliminar as previsões de longo prazo,
os excessos de estoque e o cancelamento de pedidos.
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de fundo de quintal para uma corporação de US$ 12 bilhões de faturamento. Em
1998, suas vendas cresceram de US$ 7,7 bilhões para US$ 12,3 bilhões, enquanto o
lucro saltou de US$ 518 milhões para US$ 944 milhões. O sucesso da Dell é tão
grande que a empresa foi classificada como a de melhor desempenho no setor de
tecnologia de informação pela revista Business Week em 1998. A Dell é certamente
uma das empresas que mais avançou no conceito de SCM, ao estabelecer um
esquema de distribuiçào direta, oferecendo customização em massa e um grau tão
avançado de parceria nas terceirizações que pode ser chamado de integração virtual.
Uma série de estudos realizados nos EUA nos últimos anos tem confirmado as
oportunidades de ganho com a adoção do SCM. Um estudo da Mercer Consulting
mostrou que as empresas que conseguem implementar as melhores práticas de SCM
tendem a se destacar em relação à redução dos custos operacionais, melhoria da
produtividade dos ativos e redução dos tempos de ciclo. Um outro estudo recente
realizado pelo MIT identificou como principais benefícios do SCM a redução de custos
de estoque, transporte e armazenagem, melhoria dos serviços em termos de entregas
mais rápidas e produção personalizada, e crescimento da receita devido à maior
disponibilidade e personalização. As empresas analisadas no estudo indicaram
ganhos impressionantes: redução de 50% nos estoques; aumento de 40% nas
entregas no prazo; redução de 27% nos prazos de entrega; redução de 80% na falta
de estoques; aumento de 17% na receita.
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arraigadas, tanto a nível dos procedimentos internos, quanto a nível externo, no que
diz respeito ao relacionamento entre os diversos participantes da cadeia.
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Resumidamente, estes 7 processos-chave têm como objetivos principais:
4. Atender aos pedidos dos clientes sem erros e dentro do prazo de entrega
combinado;
Uma das primeiras perguntas para quem pretende fazer a mudança para
equipes é saber quem deve participar da equipe de Supply Chain. A idéia é que haja
um grupo permanente de membros-chave e um grupo de participantes esporádicos,
que seriam convocados quando necessário. O fato é que as organizações têm tantas
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peculiaridades e diferem em tantos aspectos umas das outras que não faz sentido
pensar em uma solução única para todas as situações. O conjunto de funções-chave
que em geral estão representadas nas equipes são em geral: logística,
suprimento/compras, fabricação, administração de estoque, serviço ao cliente e
sistemas de informação. Outras funções que participam ocasionalmente são
marketing, vendas, promoções e pesquisa e desenvolvimento.
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grandes empresas possui os requisitos tecnológicos para fazer a extensão. O
problema é que elas os estão utilizando de forma incorreta. Idealmente, a informação
que se torna disponível quando o consumidor efetiva a compra deveria ser
imediatamente compartilhada com os demais participantes da cadeia, ou seja,
transportadoras, fabricantes, fornecedores de componentes e de matéria-prima. Dar
visibilidade às informações do ponto de venda, em tempo real, ajuda todos os
participantes a gerenciar a verdadeira demanda de mercado de forma mais precisa,
o que permite reduzir o estoque na cadeia de suprimento de forma substancial.
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Transporte dos materiais
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das primeiras estradas de rodagem (via Anchieta, via Dutra) chamavam a
atenção do público para uma área carente, a deficiente infraestrutura
rodoviária.
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as demais regiões do País por navios de cabotagem roll-on roll-off; a
façanha de distribuir regularmente botijões de gás de petróleo liquefeito de
porta a porta para centenas de milhares de domicílios.
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CONCLUSÃO
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- Exige que todas as unidades operacionais, intra e inter-organizacionais,
estejam orientadas para o mercado (cliente);
Por fim, uma vez que se trata de assunto de extrema atualidade, objeto de
inúmeras pesquisas, discussões e ainda pouco implementado nas organizações
(sobretudo no Brasil), não se tem outra pretensão que a de trazer algumas questões
a serem discutidas e aprofundadas através do debate acadêmico e que possam
representar um estímulo aos interessados em pesquisar este campo de estudo.
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REFERENCIAS
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RODRÍGUEZ, C. M. T. (2000). ANOTAÇÕES DE AULA NO PROGRAMA DE PÓS-
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – PPGEP. FLORIANÓPOLIS : UFSC.
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