CAMPUS PROFESSOR ANTONIO GARCIA FILHO CHECK LIST DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM Nº05 HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE II
EXAME FÍSICO DA PELE E FÂNEROS
BANDEJA CONTENDO MATERIAL QUANTIDADE Álcool a 70% 5-10 ml Algodão 03 bolas Biombo 01 Unidades Lanterna 01 Unidade Luvas de procedimento. 01 Par Máscara 01 Unidade Lupa 01 Unidade Régua 01 Unidade Termômetro 01 Unidade Biombo 01 Unidade PASSO A PASSO CONTEXTUALIZAÇÃO 1. Realizar acolhimento do paciente/família. 2. Verificar o prontuário. 3. Preparar material 4. Lavar as mãos; 5. Dirigir-se até o paciente e realizar apresentação pessoal. 6. Explicar o procedimento a ser realizado. 7. Fechar portas janelas e posicionar o biombo. 8. Realizar anamnese e investigar a queixa principal, história pregressa de doença cutânea, história familiar e estilo de vida (história social). 9. Verificar a alteração na pigmentação da pele; Aparecimento de verrugas; Ressecamento ou umidade excessiva; Prurido; Equimoses abundantes; Erupção ou lesão; Uso de medicamentos. 10. Verificar perda de pelos e cabelos; 11. Identificar alterações nas unhas. 12. Verificar a história familiar de doenças de pele e fâneros; 13. Investigar riscos ambientais ou ocupacionais e comportamento de cuidado pessoal. 14. Avaliar estado mental (atenção, concentração, memória e capacidade para pensamento abstrato). 15. Calçar luvas. PELE 16. Avaliar se a pele é integra, Iniciar pela avaliação da • mão e unhas para acostumar o paciente ao toque; 17. Avaliar primeiro a superfície cutânea e depois • concentrar-se nas estruturas subjacentes; 18. Avaliar regiões de pregas cutâneas (mamas volumosas, • 2
abdome obeso e inguinal) deve ser inspecionado em
separado. 19. Retirar meias e inspecionar os pés, unhas dos dedos e a • área entre os artelhos. É realizado quando a busca do paciente diz respeito a determinada área. 20. Avaliar a pele em sua totalidade; Afaste-se para obter • uma impressão geral; distribuição das lesões, pele e cor; 21. Avaliar a Cor: Pigmentação Geral: é mais escura nas • regiões expostas ao sol. Áreas pigmentadas comuns e benignas incluem: sardas, nevos, marcas de nascença, vitiligo. SINAIS DE PERIGO (para malignidade): ABCDE A = Assimetria de uma lesão pigmentada; B = Borda irregular; C = variação da Cor; D = Diâmetro superior a 6 mm; E = Elevação e aumento. 22. Inspecionar cuidadosamente as lesões. • 23. Inspecionar cuidadosamente as mucosas. • 24. Avaliar a temperatura: Hipertermia ou hipotermia • 25. Avaliar a Umidade: A perspiração é evidente no rosto, • mãos, axilas e pregas cutâneas em resposta a atividade, ao ambiente quente ou à ansiedade. Pesquisar desidratação nas mucosas orais. O normal nas mucosas: aspecto liso e úmido. 26. Avaliar a Textura: Aspecto liso e firme, com uma • superfície regular. 27. Avaliar a Espessura: Uniforme e fina na maior parte do • corpo, exceto na palma das mãos e planta dos pés. 28. Avaliar edema: Se houver uma identação na pele, existe • o edema com “cacifo”. Registrar conforme escala de graduação. 29. Avaliar mobilidade e turgor: A mobilidade está • diminuída na presença de edema; O turgor está diminuído na desidratação intensa ou grandes perdas de peso. CABELOS/PÊLOS 30. Inspecionar e palpar os cabelos e pelos: • 31. Avaliar a cor: pode variar do louro claro até o negro • total. O grisalho surge na terceira idade de vida. 32. Avaliar a textura: os cabelos do couro cabeludo podem • ser finos ou grossos, encaracolado ou crespo. Observar se está brilhante, quebradiço ou áspero. 33. Avaliar a distribuição: penugem fina por todo o corpo, e • pelos terminais mais grossos nas sobrancelhas, pálpebras e no couro cabeludo. Hirsutismo, Alopecia 34. Investigar lesões: avaliar couro cabeludo. Se houver • prurido, inspecionar também o cabelo por trás das orelhas e na região occipital. 35. Avaliar presença de seborreia, lêndeas e piolhos. • UNHAS 36. Inspecionar e palpar as unhas • 37. Avaliar formato e contorno, em geral é ligeiramente • 3
curva ou plana, e as pregas ungueais laterais e
posteriores são lisas e arredondadas. As bordas são lisas, arredondadas e limpas, sugerindo cuidado pessoal adequado. 38. Identificar sinal do perfil: observar o indicador em • perfil e registrar o ângulo da base da unha (cerca de 160º ou menos). Base da unha firme, silhueta convexa. 39. Observar se a consistência é lisa e regular, não é frágil • ou quebradiça ou rachaduras. 40. Observar a espessura: É uniforme, firmemente aderida • ao leito e a base da unha é firme a palpação 41. Observar a cor: onde a lâmina é ungueal transparente • apresenta um leito ungueal rosa por baixo. Pessoas negras podem possuir áreas de pigmentação marrom escuro em faixas lineares ou estrias ao longo da borda da unha 42. Investigar alterações como onicólise, leuconiquia • estriada, paroníquia, unhas roídas, pregas ungueais traumatizadas (dermatilomania crônica), baqueamento, cianose, depressões ou sulcos transversais ou linhas 43. Retirar as luvas, descartar em lixo apropriado e • comunicar os principais achados ao paciente. 44. Realizar a higienização das mãos após o procedimento. • 45. Registrar no prontuário. • REFERÊNCIAS BARROS, A. L. B. L et al. Anamnese e Exame Físico Avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: artmed, 2002. JARVIS, C. Exame físico e avaliação em saúde.. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. PORTO, C.C. PORTO, A.L. (Ed.).Exame clínico: Porto & Porto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 522p. SWARTZ, Mark H. Tratado de semiologia médica. 5ª ed. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2006. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES LYNN P. Manual de Habilidades de Enfermagem Clínica de Taylor. Porto Alegre: Artmed, 2012. MARIA, V. L. R; MARTINS, I. PEIXOTO, M. S. P. Exame Clínico de Enfermagem no adulto. 1ª Ed. São Paulo: Iátria, 2003. POTTER PA, PERRY AG. Fundamentos de enfermagem. 7ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. TIMBY BK. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2007.