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Desde 1930 o Brasil passou pelo processo de industrialização rápida e tardia.

Mas foi em 1950 que a implantação de indústrias em várias regiões do país se


deu efetivamente. As novas tecnologias trazidas do exterior afetaram a vida
dos brasileiros de maneira significativa, inclusive no quesito leitura, deixando-o
mais preguiçosos. Dessa forma, os habitantes das terras tupiniquins
encontraram diversas desculpas para não ler e levaram esse legado às demais
gerações. Além disso, o Brasil passou por um processo onde seus habitantes
foram levados da alfabetização às tecnologias sem antes passar por uma
biblioteca. Isso levou milhares de brasileiros a não despertarem interesse nos
livros.
Uma grande queixa principalmente dos jovens, é a leitura obrigatória escolar de
livros clássicos, que possuem uma linguagem mais rebuscada. E considerando
a precariedade do ensino público brasileiro, a interpretação e a leitura ficam
prejudicadas pela falta de vocabulário dos alunos e pela antiguidade dos livros.
Porém, estratégias como a digressão, em que o autor conversa com o leitor
durante a narrativa, é capaz de quebrar o abismo entre os séculos vocabulares,
como nas obras de Machado de Assis. Ademais, uma pesquisa do Retrato da
Leitura no Brasil indica que o hábito de leitura caiu estrondosamente nos
últimos anos, até entre as crianças. Isso evidencia que a falta de incentivo no
lar afeta diretamente o pequeno. Pais que leem em casa demonstram aos
filhos que a leitura é prazerosa e de grande crescimento pessoal, isso os
incentiva a ver os livros como algo legal, que os pode levar a viagens incríveis
sem sair do lugar.
Portanto, vê-se que a defasagem da leitura afeta a sociedade em todos os
âmbitos. É necessário, dessa maneira, que o Governo sane a falta de
bibliotecas nas escolas, a fim de incentivar a leitura de crianças e jovens
colocando-os à disposição das obras. É importante que ONGs invistam em
projetos de leituras que norteiem os brasileiros sobre a relevância da leitura na
construção do senso crítico e da interpretação da realidade. É imprescindível
que o papel dos colégios seja exaltado, e que a sociedade cobre uma melhoria
no ensino com o objetivo de preparar os estudantes para a leitura e apreciação
de clássicos, além de a leitura nos lares ser incentivada.

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