E-BOOK-Técnicas-da-Expressão-Verbal CIEE

E-BOOK
TÉCNICAS DA
EXPRESSÃO VERBAL
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SUMÁRIO
TÉCNICAS DA EXPRESSÃO
AULA 1 – PERFIL DO ORADOR..........................................................................02

AULA 2 – ESTRATÉGIAS DO ORADOR.............................................................. 06
AULA 3 – O COMUNICADOR ............................................................................11
AULA 4 – TÉCNICAS DA COMUNICAÇÃO..........................................................19
AULA 5 – MONTANDO SUA APRESENTAÇÃO...................................................24
AULA 6 – PERSUASÃO.......................................................................................30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................33
VERBAL
1
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direitos reservados.
AULA 01 – PERFIL DO ORADOR
MEDO DE FALAR EM PÚBLICO
Pesquisa sobre o medo de falar em público.
Independente da área de atuação, se o profissional tem

habilidade para apresentações, ele se destaca. Acabamos de
ver nessa pesquisa que o item: falar em público está entre os
três maiores medos.
VERBAL
Ao sentirmos medo de falar em público, o sistema de defesa

reage para nós fugirmos, por isso, a adrenalina não é
metabolizada no mesmo tempo em que seria se os músculos
estivessem se movimentando rapidamente. Esse excesso de
energia produz alguns desses sintomas:
➢ As batidas do coração aceleram e ficam

descompassadas;
➢ A voz fica trêmula e hesitante;
➢ A boca fica seca;
➢ Os movimentos das pernas perdem o controle;
➢ Riso nervoso;
➢ Calafrio na espinha, entre outros.
Quando ficamos com medo, liberamos a adrenalina na corrente

sanguínea e queremos fugir o mais depressa possível da
situação vivenciada.
2
TÉCNICAS DA EXPRESSÃO Cena de uma palestrante com medo de sua plateia.
Nessa cena foi mostrado que a apresentadora estava com

dificuldades para falar em público. Ela somente iria se
apresentar, mas o pânico tomou conta dela e as palavras saiam
trêmulas e nervosas. As pessoas estavam aguardando sua
apresentação.
A prática está aliada a sua desenvoltura ao falar em público, não
adianta ter somente o conhecimento técnico, precisamos dos
dois: da técnica e da prática.
VERBAL
O conhecimento técnico embasa o que você vai falar.

A prática trará segurança na sua apresentação.
Temos dois exemplos:
Você pode ter todo conhecimento teórico nas leis do trânsito,
mas se você não praticar dirigindo vai demorar a ganhar
segurança no volante.
Ou na cozinha, a prática também é muito importante! Sua
receita preferida, por exemplo, ficará com o tempo, cada vez
melhor!
Agora é com você: pense em outras atividades que exigem
o ato de praticar para aprimorar a habilidade de falar em
público.
Interferências na comunicação
No processo de comunicação podem ocorrer algumas
interferências:
Nervosismo
Atitudes como roer as unhas, movimentar de modo
descontrolado as mãos e as pernas, andar de um lado para o
outro podem prejudicar a transmissão da mensagem.
3
Ambiente
Outro fator que pode prejudicar sua comunicação é o ambiente
físico desfavorável. Um ambiente que não fornece iluminação e
ventilação adequados é o bastante para comprometer a
qualidade da comunicação.
Problemas fisiológicos
Para que sua habilidade em comunicação seja positiva é

necessário dormir bem, beber, comer, urinar, evacuar: são
algumas dessas atividades vitais.
Vídeo orador Real
Apresentador (Orador) real: é a verdadeira imagem do

comunicador, com o que precisa ser melhorado, mas também
com qualidades visíveis ou parcialmente prontas para serem
aproveitadas.
Vídeo orador Imaginário
VERBAL
Apresentador (Orador) imaginário: é a imagem que o

comunicador pensa que transmite aos ouvintes. Diante dessa
imagem distorcida pode nascer à falta de confiança nas suas
possibilidades de sucesso para se apresentar diante de
auditórios, salas de aulas, reuniões etc.
“O medo de falar em público”

Muitas vezes o medo de falar em público está relacionado com a
timidez. O drama do tímido nunca é a falta de armas para
enfrentar os embates da vida. É apenas a falta de coragem no
momento de apresentar suas armas. O tímido é contido por uma
voz interior que diz “cuidado, você fará um papelão, os outros
vão rir de você.”.
Vídeo: Dicas para começar uma boa palestra

Para começar uma boa palestra o ideal é iniciar BEM, por
exemplo: Boa tarde! Você pode ser leve, seja você, tenha
conhecimento do assunto e segurança para falar.
1° passo, a preparação é fundamental. (PREPARAÇÃO)
2° adequação: adequar em termos de linguagem, postura e
vestimenta. (ADEQUAÇÃO)
3º memória: ter uma sequência lógica para sua exposição.
4
(MEMÓRIA)
Dicas para encerrar uma apresentação:

Não comece uma apresentação...
Pedindo desculpas ao auditório: Não existe a necessidade de

atrair a plateia para um fator negativo da apresentação. Não

peça desculpas pelos eventuais problemas de saúde. Acredite,
se a mensagem for boa, ninguém notará qualquer casualidade.
Utilizando palavras vazias: palavras como bem, bom, então

não possuem nenhum significado e ficam soltas no início da
fala, prejudicando a conquista da plateia.
Afirmando posição sobre um assunto polêmico: no início da

fala, o orador estará arriscando-se a perder boa parcela da
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plateia. Temas como divórcio, aborto, pena de morte e política

normalmente divide a opinião publica, colocando-a na defensiva
diante daqueles que pensam de forma contrária à sua.
5
AULA 02 – ESTRATÉGIAS DO ORADOR
DE ONDE VEM A INSEGURANÇA?

Saiba que ter medo de falar em público é muito comum, isso
porque quando falamos em público pensamos em várias
possibilidades de falhas. Por exemplo:
● Será que gostarão da minha apresentação?

● E se eu esquecer uma parte da apresentação?
● E se eu me atrapalhar?
Muitas vezes a preocupação que o medo desencadeia é
resultante de uma ideia de perigo, nem sempre esse perigo é
real.
Por exemplo: você tem ideias que gostaria de compartilhar em
uma reunião na empresa, mas sempre evita.
Esse perigo frequentemente não existe, é uma criação distorcida
da sua mente.
VERBAL
Já parou pra pensar que talvez as pessoas não te achem ruim e

você pode estar exagerando?
De onde vem o medo?
Existem inúmeras fantasias quando o assunto é falar em
público!
Falta de conhecimento sobre o assunto
Quando não dominamos o assunto que iremos falar, podemos
fantasiar que vamos encontrar dificuldades. Mesmo
inconscientemente, esses obstáculos podem aparecer, o
mecanismo do medo se instala e libera adrenalina no
organismo.
Falta de prática ou experiência para falar em público
Desenvolvendo uma atividade na qual não dominamos podemos
pensar que nada dará certo.
Falta de autoconhecimento
Se você não se conhece bem, se tiver uma ideia distorcida de si
como orador, como poderá ficar tranquilo e seguro no momento
de fazer uma apresentação?
Muitas vezes sua autoimagem é distorcida e muito mais

complexa que sua imagem real.
6
Reconhecer seus pontos fortes e pontos a desenvolver te
deixará mais preparado.
Sabendo quais são suas qualidades, você pode utilizá-las mais
em suas apresentações e, da mesma forma, controlar os seus
pontos negativos.
ESTRATÉGIAS PARA COMBATER O MEDO
1. Prepare seu conteúdo
É importante saber qual será sua audiência para poder adaptar

seu conteúdo a ela. Conheça seu público e o que eles querem
saber. Estude as respostas adequadas para cada uma das
possíveis perguntas.
2. Questione seus pensamentos do tipo “E se…”
E se você tropeçar e cair? E se você esquecer o conteúdo? E se

rirem de você? Mesmo que imprevistos aconteçam, você
VERBAL
sobreviverá. É normal ficarmos ansiosos, mas com o tempo a

ansiedade passa.
3. Imagine-se confiante
Não pense apenas no lado negativo da coisa. Pense em você

chegando ao auditório sorridente, com uma postura confiante,
compartilhando seu conhecimento. E se os pensamentos
negativos voltarem imagine-se solucionando os problemas.
4. Enfrente a situação
Quanto mais você evitar ter que falar em público, mais difícil se
tornará da próxima vez. Somente com a prática novos
comportamentos se tornam hábitos.
5. Cumprimente e conquiste a plateia

Cumprimente a plateia de acordo com a formalidade da
cerimônia.
Elogie ou valorize a plateia e mostre os benefícios do assunto.
6. Informe sobre o que vai falar
Diga o tema do assunto que irá tratar de maneira breve e
7
objetiva.
7. Apresente o assunto com argumentos e procure dar
exemplos.
Procure utilizar exemplos, dados estatísticos e científicos, enfim
argumentos que transmitam credibilidade para a plateia.
Cuidado com exemplos muito pessoais, pois pode sair do foco.
8. Recapitule a essência do assunto que expôs.

Para finalizar a apresentação faça uma breve recapitulação da
essência do assunto e peça para plateia refletir sobre suas
propostas.
Calma! Respire fundo!
A respiração é um ato involuntário, por isso normalmente não
observamos a forma como respiramos.
Não respirar de forma adequada tem o poder de influenciar a
quantidade de oxigênio para o bom funcionamento do cérebro,
nossas emoções, funções cognitivas, nível de atenção,
concentração e memória.
VERBAL
A respiração certa acontece no diafragma, músculo que separa

o pulmão de outros órgãos no abdômen.
A respiração diafragmática aliada ao controle respiratório te

ajudará a absorver maiores quantidades de oxigênio, diminuindo
a ansiedade.
Nós nascemos respirando corretamente, é só observar o
abdômen dos bebês.
A respiração diafragmática é mais profunda e mais relaxada e
com mais consciência corporal.
8
Controle da Respiração
A voz é o som produzido pela vibração das pregas vocais

durante a passagem de ar, que vem dos pulmões. Portanto, a
boa voz começa com a boa respiração. Seguem alguns
cuidados que devemos ter no momento de uma apresentação
em público.
VERBAL
Esta é uma ótima dica para ser feita antes de uma apresentação
e com a prática você poderá mudar sua forma de respirar.
● Coloque uma mão no abdômen acima do umbigo e a

outra acima do peito;
● Concentre-se em sua respiração, se possível feche os
olhos;
● Respire pelo nariz lentamente contando até quatro
mentalmente, fazendo com sua mão que está na barriga
movimente e a mão no tórax deve se mexer bem pouco.
● Respire com calma, de maneira regular e suave.
● Solte a respiração pelo nariz contando até quatro
mentalmente.
● Deixe sair todo o ar esvaziando completamente o pulmão
e o abdômen;
● Faça isso por três minutos, mais ou menos.
Ver e Enxergar
Qual a diferença entre ver e enxergar? Como essa percepção

influencia em nossa capacidade de analisar as situações?
Nosso cérebro, às vezes, nos engana e nos condiciona ao longo

do tempo a ver e reagir de acordo com o que foi observado
9
superficialmente.
Na maioria das vezes, nós vemos, mas não enxergamos. O que

seria enxergar? Seria passar por algum problema ou situação e
não seguirmos nossas primeiras reações. É imprescindível
começarmos a analisar cada situação sem estarmos
contaminados por pré-conceitos.
Analise a situação minuciosamente, levando em consideração

todos os dados e possibilidades, para podermos ter algum
subsídio e assim chegarmos a uma conclusão mais sensata e
principalmente imparcial.
A atenção e à consciência são, no mínimo, parcialmente

dissociadas. Vamos ver alguns exemplos!
Quem é perito em resolver problemas, vê.

VERBAL
Aquele que combate à causa dos problemas, enxerga.

Quem ensina o filho por meio de normas e regras, vê.
Mas aquele que dá o exemplo, enxerga.
Quem culpa as pessoas e circunstâncias pelos próprios
fracassos, vê.
Mas aquele que procura a sua própria participação em seus
problemas, enxerga.
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AULA 03 – O COMUNICADOR
Como está sua comunicação?

Estou comprometido com a busca de uma comunicação livre,
sem distorções e obstáculos?
Há coerência entre o que eu digo, penso e faço?
Minha imagem externa condiz com o que percebo a meu

respeito?
É importante ter clareza sobre todos esses pontos. Para ajudá-
lo, pergunte a opinião de alguém em quem confie sobre como
está a sua comunicação.
É importante transmitir coerência sobre o que fala e age, assim
não compromete a sua imagem externa e a percepção que os
outros têm de você.
➢ Compreender a dimensão do processo
comunicativo é o caminho para compreender para identificar os
VERBAL
pontos a serem melhorados.

➢ Comunicar-se bem é uma forma de libertação.
➢ Ter coragem para se comunicar é estar disponível
ao contato social.
➢ A comunicação projeta a personalidade e o caráter
de cada um de nós.
Vídeo
O modo como nos expressamos mostra aquilo que somos, dá

pistas sobre a nossa personalidade e nosso caráter. Em uma
apresentação em público, o cuidado deve ser ainda maior, pois
devemos fugir de assuntos polêmicos para não entrarmos em
confronto com a plateia e desviar a atenção do assunto.
Teste sua Performance para falar em Público
1. Você sofre por antecipação ao saber que falará em público?

( ) Sim ( ) Não
2. Você sente a voz tremer e um suor excessivo durante sua
apresentação?
( ) Sim ( ) Não
3. Evita olhar a plateia nos olhos?
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( ) Sim ( ) Não
4. Pigarreia e tosse mais do que o habitual durante a palestra?
( ) Sim ( ) Não
5. Acha que sua apresentação está sendo desastrosa?
( ) Sim ( ) Não
6. Sente a voz falhar?

( ) Sim ( ) Não
7. Mexe o tempo todo com mãos, pés e caminha
constantemente?
( ) Sim ( ) Não
8. Fica parado sem movimento nenhum o tempo todo?
( ) Sim ( ) Não
9. Acha que o uso de microfone atrapalha a sua apresentação?
( ) Sim ( ) Não
VERBAL
10. Acaba a palestra rouca (a), muito cansada(a)?

( ) Sim ( ) Não
11. Perde-se no que tem a dizer e estende-se no tempo com
frequência?
( ) Sim ( ) Não
12. Sente impaciência da plateia?
( ) Sim ( ) Não
13. Acha que a forma de se apresentar não é tão importante, o
que conta mesmo é o conteúdo?
( ) Sim ( ) Não
14. Sente a boca seca e dificuldade para falar?
( ) Sim ( ) Não
15. Acha que não transmite tudo que sabe do assunto porque se
comunica mal?
( ) Sim ( ) Não
16. Acha que não passa credibilidade?
( ) Sim ( ) Não
17. Evita, sempre que pode situação de exposição a grupos
grandes?
12
( ) Sim ( ) Não
Fonte: Renata Azevedo. É fonoaudióloga, doutora e mestre em
Ciências da Comunicação Humana pela Universidade Federal
de São Paulo. Faz parte também do corpo docente da Vila
Cultural, Instituto Avançado de Informação e Cultura.
Vídeo
Algumas pesquisas demonstram que na comunicação há uma

necessidade de equilíbrio entre aquilo que se diz e a maneira de
dizer. A plateia presta mais atenção na sua comunicação não
verbal, como: roupas, gestos e postura corporal do que naquilo
que você efetivamente fala. Isso significa que devemos usar
roupas discretas, controlar a nossa ansiedade e ter uma postura
corporal para dar credibilidade à nossa mensagem e nos
VERBAL
aproximarmos da plateia.
Chaves da Expressão Verbal
➢ Planejamento, ficha mental e ensaio;
➢ Estilo;
➢ Persuasão;
➢ Fala expressão corporal e recursos audiovisuais;
➢ Domínio do público/plateia e do local da apresentação.
Vídeo
Seguindo os pontos chave da expressão verbal, você se sentirá

mais tranquilo, pois terá o domínio do assunto, como e onde
será apresentado. As chances de que algo dê errado serão
remotas. Veremos em breve cada um dos pontos, porém para
começar veremos as técnicas para aquecimento.
Comunicar-se bem significa transmitir uma mensagem com

naturalidade, segurança, poder de persuasão e credibilidade,
além de exibir flexibilidade para adequar seu discurso às várias
13
situações e a diferentes públicos.
Hoje em dia algumas pessoas tem dificuldade para selecionar

as ideias, escolher as palavras e o tom certo na hora de
comunicar-se. Sentir-se seguro ao expressar-se por escrito ou
oralmente é um privilégio de poucas pessoas.
Não se pode confundir concisão com objetividade. Ser objetivo

não é falar pouco, mas sim falar tudo o que é preciso para
atingir seu objetivo no menor tempo possível. Não devemos
omitir informações importantes apenas para falarmos menos.
Opostamente, outro erro comum é pecar pelo excesso.
A comunicação objetiva, portanto, não deve ser exagerada.

VERBAL
Precisamos cumprir nossos objetivos em cada fala, mas não

devemos nem omitir informações relevantes nem abusar de
contextualizações excessivas.
Existem vários tipos de comunicadores:
O tímido: costuma falar em voz baixa e tem dificuldade em

administrar o medo interno. Sente-se nervoso, tropeça nas
palavras: a dicção e a articulação são deficientes. Parece pedir
desculpas por estar ocupando aquele espaço. Gagueja e,
mesmo tendo se preparado e organizado, perde-se com
frequência.
As palavras são emitidas com dificuldade, estar ali parece um
grande sacrifício. Olha para o teto, para o chão ou para o nada,
como se possuísse uma cortina diante dos olhos.
Seu corpo mostra sinais evidentes de nervosismo: boca seca,
respiração difícil, transpiração no rosto e nas mãos.
Esconde-se atrás da mesa e do flip-chart e segura
constantemente objetos. Seus olhos mostram-se assustados,
14
como se tivesse medo de ser pego em flagrante.
O egocêntrico: para ele a plateia é um espelho gigante que
reflete todas as suas qualidades. O público está ali para servi-lo.
A palavra eu é a mais importante de seu vocabulário. “Parece
possuir um luminoso no corpo, onde está escrito em letras
garrafais”. “Eu Sou o Melhor”.

Aplica todas as regras da oratória para seduzir a plateia. Ele
quer receber aplausos, é o exemplo de sucesso ambulante.
Tudo é milimetricamente estudado, a técnica está acima de
tudo. Ele é a salvação! Por meio dele, chega-se ao reino do
dinheiro e do sucesso!
O Erudito: ele fala difícil, utilizando, por vezes, palavras em

desuso. Cita frequentemente frases de autores famosos. Mesmo
VERBAL
percebendo que seu público não o compreende, emprega

excessivamente palavras estrangeiras, gírias profissionais,
linguagem técnica, porque essa é uma forma de usufruto do
poder. Como seu prazer provém da exibição de sua cultura, não
se preocupa em obter opinião da plateia.
Suas ideias vêm acompanhadas de frases rebuscadas. Quase
não utiliza recursos audiovisuais, prefere ficar sentado e
empregar um tom professoral.
Por julgar que sua cultura o exime de qualquer questionamento,
não admite interrupções nem contestações.
O Hipnotizador: expressa-se de forma muito sonolenta.
Quando formula o início da explicação de um conceito, o público
já sabe como será a conclusão.
O Modesto: é aquele que sempre se posiciona de forma
subserviente em relação à plateia.
Em minha modesta opinião...Não sei se vou conseguir, pois não
tenho a cultura e nem a experiência necessárias, mas vou tentar
explicar aqui, como um escravo da profissão...Termino aqui
porque era só o que eu tinha a dizer...
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Não estou à altura desta plateia selecionada....
Perdoem-me por ter roubado o tempo de vocês.....
O Despreparado: ele aceita o convite para a palestra, mas,
confiante na ajuda divina, não se prepara. Planejar é perda de
tempo e o improviso, é excitante. Por isso, ele desconhece as
necessidades do público e não sabe o que dizer, nem como

dizer. Suas ideias mostram-se confusas, porque lhes faltam
objetividade, coerência, fluência e poder de síntese. Não sabe
utilizar os recursos audiovisuais: suas transparências nunca
estão na ordem correta, além de serem de péssima qualidade
(com letras manuscritas miúdas).
De costas, ele tenta lê-las para a plateia. Seu material de
trabalho (pilhas de livros e de filmes) polui o ambiente.
Tropeça nos fios, deixa cair objetos. Sempre se tem a impressão
VERBAL
de que, para ele o evento foi uma surpresa, causando

intranquilidade em quem o assiste.
O Espalhafatoso: está sempre arrumando o cabelo e a roupa,
contemplando suas próprias unhas. Utiliza o vidro da janela da
sala como se fosse um espelho. Seus gestos são largos e
interruptos, porque buscam tornar suas palavras mais
eloquentes do que realmente são.
Tudo nele é excessivo: o colorido das roupas, a largura da
gravata. Seus trajes gritam todo o tempo. É praticamente
impossível prestar atenção naquilo que ele diz.
Vícios de linguagem
Barbarismo este vício de linguagem é um dos mais comuns.

Veja o exemplo:
Joana advinhou a charada. (adivinhou)

Ele tinha uma proesa muito grande. (proeza)
Temos que comprar maizena. (maisena)
16
Arcaísmo remete a algo arcaico, algo antigo. Esse é o uso de
expressões antigas que hoje já não são mais usadas. Veja o
exemplo:
Faria-te um favor neste momento se fosse possível.
Não se coloca o pronome pessoal átono depois de forma verbal

do futuro do indicativo.
Estrangeirismo é o uso de palavras estrangeiras em nosso

idioma. Veja os exemplos:
O show de hoje vai ser ótimo!
Vamos tomar um chope depois do trabalho?
Anfibologia também conhecida como ambiguidade, esse vício

de linguagem usa diversas palavras na frase que causam duplo
VERBAL
sentido na interpretação. Veja os exemplos:

Marina discutiu com o namorado e estragou seu dia. O dia de
Marina ou do namorado?
O cachorro do seu irmão não me deixou entrar. O cachorro é do

irmão ou o irmão que é um cachorro?
Cacofonia é o encontro ou a repetição de fonemas ou sílabas

que fazem um efeito desagradável ao ouvido. Veja alguns tipos
de cacofonia:
Meu Deus não seja já.
Clemente mente constantemente.
Vou-me já.
Pleonasmo o pleonasmo é a repetição desnecessária de uma

expressão. Veja os exemplos:
Joana desceu para baixo.
Precisamos criar novos métodos.
Ela está com uma hemorragia de sangue.
Fico feliz em revê-la no
Falar em público é um ato específico que se distingue de todos

os outros tipos e situações de comunicação porque implica uma
combinação de diversos fatores e condições de ordem
17
fisiológica, linguística, psicológica e cultural. Já a comunicação
coloquial é espontânea, usada para satisfazer as necessidades
vitais do falante sem muita preocupação com as formas
linguísticas.
VERBAL
18
AULA 04 – TÉCNICAS DA COMUNICAÇÃO
COMUNICACÃO VERBAL E NÃO VERBAL
Vocês sabiam que a linguagem corporal é mais significativa que

o conteúdo da mensagem?
Parece estranho, mas conteúdo não é tudo! Os movimentos
corporais são igualmente importantes para uma comunicação

eficiente.
Nossa identidade está atrelada a nossa linguagem corporal.

Quando alguém se lembra de nós, se lembra do nosso sorriso,
como gesticulamos como andamos. E esses sinais formam
nossa marca, nosso estilo próprio.
Por isso, ter domínio sobre seu corpo ajuda a conquistar mais
segurança nas situações em que você é o centro.
VERBAL
Consciência corporal
É tomar consciência de seu próprio corpo, reconhecendo e

identificando processos e movimentos corporais, internos e
externos.
Por vivermos muito sentados ou em posições incorretas

podemos desenvolver uma má postura e isso pode prejudicar
sua imagem.
Os aspectos emocionais também podem interferir em nossa

linguagem corporal. Uma pessoa tímida, por exemplo, pode
apresentar ombros encolhidos, cabeça baixa e não transmitir
credibilidade em sua apresentação.
A linguagem corporal é ampla e compreende todas as nossas

expressões e movimentos.
LINGUAGEM E POSTURA CORPORAL
Na hora de se apresentar em público o nervosismo pode fazer o

palestrante cometer erros que prejudicam sua imagem diante da
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plateia.
A coerência entre os gestos e as palavras produz a comunicação
mais eficaz.
● Procure fazer os repousos de mãos a frente ou deixar os

braços soltos.
● Se utilizar microfone identifique o posicionamento ideal
com antecedência.
● Na tribuna não se encosta os braços e cotovelos, mas
sim o dedo polegar para dentro e outros para fora, na lateral.
● Olhar na direção das pessoas fará com que elas se
sintam incluídas no ambiente, por isso não esquive o seu olhar.
● Nunca se posicione na frente do telão, pois isso pode ser
um grande incômodo para quem está na plateia tentando fazer
VERBAL
anotações ou prestando atenção ao que está sendo projetado.

Procure caminhar nas laterais do telão.
● Não fique de costas para o público, mesmo que para
mostrar algo que está na sua apresentação, ao ficar de costas
sua voz se perderá e seus ouvintes não o entenderão.
● Não utilize papel e outros objetos, pois eles podem muito
mais atrapalhar do que ajudar. Se você estiver visivelmente
nervoso, tremerá a mão ao segurar algum objeto, e isso ficará
claro para a plateia. Deixe suas anotações sobre a mesa e
verifique quando necessário.
Gestos
As pessoas sempre têm dúvidas sobre onde colocar as mãos.

Nunca nos bolsos ou braços cruzados.
Quanto mais natural for o movimento mais segurança passará

para a plateia.
Quando não estamos gesticulando o ideal é manter as mãos em

uma posição neutra com uma mão sobre a outra ou com os
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dedos cruzados.
Os braços e as mãos
Os braços e as mãos podem roubar a cena e distrair seu

público.
E se a pessoa estiver muito rígida e não souber gesticular, torna

a fala fria e inexpressiva.
Erros comuns ao falar em público
● Mãos para trás das costas ou nos bolsos.

● Braços cruzados.
● Cotovelos grudados no corpo.
● Ficar ajustando sua roupa.
● Ao apontar ou direcionar, use a mão e não o dedo
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indicador.
Procure fazer um aquecimento antes da apresentação fechando

e abrindo as mãos ritimadamente. Isso dará maior flexibilidade à
musculatura e ajudará a relaxar.
A gesticulação deverá ocorrer de forma natural, ajustando-se às
ideias.
A expressão facial
O semblante é a parte mais expressiva de todo o corpo. É o que

traz vida demonstrando e indicando sinceridade nas palavras do
orador.
A boca determina a simpatia do semblante, e comunica tanto
calado ou quando se fala por isso a expressão facial deve ser
tranquila.
● Invista em um sorriso amigável para receber o público e

conquiste a simpatia dos ouvintes!
● Evite enrugar a testa ou manter a expressão séria
demais.
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● O contato visual é extremamente importante, pois ajuda a
manter a atenção das pessoas em você.
● Procure olhar para cada pessoa na plateia, sem fixar-se
em uma pessoa só.
Os pés e as pernas
Os pés e as pernas dão o equilíbrio necessário do palestrante.

Não fique com as pernas rígidas, sem dobrar. Os joelhos devem
estar ligeiramente flexionados.
Evite ficar na ponta dos pés ou se apoiar sobre uma das pernas
o tempo todo.
Cuidado para não ficar balançando como um pêndulo.
Não movimente as pernas de modo descontrolado, andando de
VERBAL
um lado para o outro. Assim, você confirma que está nervoso.

Dependendo da argumentação, se movimente pela plateia
moderadamente.
A aproximação em relação aos ouvintes deverá ocorrer em
todos os sentidos.
VOZ E SUAS CARACTERÍSITCAS
A voz determina a personalidade do orador e varia de acordo

com as nossas emoções e com as nossas impressões.
Uma voz sem vida, sem entusiasmo, não prenderá a atenção do
ouvinte por muito tempo.
Vozes estridentes, anasaladas, trêmulas desviam a atenção da
plateia.
É muito bom quando nos sentimos representados pela voz que
produzimos.
Uma voz eficiente valoriza a nossa palestra, enaltece o projeto
que apresentamos e atinge as pessoas como um abraço sonoro.
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Características da Voz
● Dicção
É a pronúncia das palavras, a maneira como os sons são
articulados para comunicar as palavras e as frases.
Considera-se uma boa dicção a pronúncia correta das palavras,

sem omissão dos “r”, dos “i” e outros fonemas.
● Volume
É a altura, a intensidade da voz, a maneira audível como chega
às pessoas que estão no fundo da sala.
Em grandes ambientes o orador faz uso do microfone, que
amplifica o volume da voz. Nesse caso fique atento a correta
utilização do aparelho.
● Velocidade
Não existe uma velocidade padrão para os oradores, cada um
tem um estilo, que irá depender da sua respiração, da sua
VERBAL
dicção e do tipo de sentimento transmitido.

Por isso, fale com naturalidade, motivação e entusiasmo dando
o tom certo a cada palavra.
● Ritmo
É composto pela alternância da velocidade da fala e do volume
da voz, das pausas, das inflexões e das entonações utilizadas
para a interpretação das palavras.
● Sonoridade
É a beleza da voz. Uma voz agradável é aquela que vai do
agudo ao grave com facilidade, sem que o orador demonstre
qualquer esforço.
A voz mais grave é a preferida dos oradores e a que melhor se
adapta aos ouvidos dos ouvintes por demonstrar credibilidade e
autoridade.
● Pausa
É um dos maiores indicadores da naturalidade e um dos mais
preciosos recursos para a expressividade.
Portanto saibam que a comunicação tem o objetivo de afetar o
comportamento das pessoas e a comunicação não verbal tem
uma parcela significativa para que isso aconteça.
23
AULA 05 – MONTANDO SUA APRESENTAÇÃO
O TCC é o Trabalho de Conclusão de Curso que todo aluno

universitário deve desenvolver para demonstrar o conhecimento
científico adquirido ao longo de sua graduação.
O TCC pode ser apresentado de várias formas e a monografia é

a mais frequente.
Em muitas faculdades, o TCC é o critério final de avaliação do

aluno e em caso de reprovação nessa disciplina, o aluno fica
impedido de receber o diploma. Consequentemente, não poderá
exercer sua profissão até que seja aprovado.
Geralmente, a apresentação do trabalho (também conhecido

como defesa) é feita perante uma banca composta por quatro
professores incluindo o orientador.
VERBAL
A apresentação pode ser feita por meio de recursos de

multimídia.
Os principais aspectos considerados para atribuição da nota de

defesa são:
● Postura e desempenho do aluno;

● Qualidade da apresentação;
● Explicação do tema;
● Domínio do Conteúdo.
A apresentação tem em média uma duração de quinze minutos,

tendo mais quinze minutos para as perguntas e considerações
finais.
24
PLANEJAMENTO DA APRESENTAÇÃO
DICAS E TÉCNICAS PARA ENCANTAR O SEU PÚBLICO
Para toda e qualquer apresentação o planejamento é

necessário. Desta forma, você demonstrará mais segurança e
credibilidade aos ouvintes. Se o apresentador tem definido os

pontos de destaque a serem abordados e o tipo de plateia,
aumentam as chances de sucesso do assunto a ser abordado.
Em relação ao tempo, quando definimos o conteúdo já temos

uma noção de quanto tempo irá levar a apresentação. Mas, se
for necessário, faça adaptações para aumentar ou diminuir o
tempo.
Não prolongue a apresentação e nem o número de slides.

VERBAL
Mantenha o foco no que é essencial!
No caso dos recursos a serem utilizados, o apresentador deverá

checar com antecedência o que terá disponível. Teste os
equipamentos e organize o material. Aproveite para recepcionar
os participantes com um sorriso.
ADEQUAÇÃO DA APRESENTAÇÃO AOS TIPOS DE

OUVINTES
● Abordagem da apresentação
● Recursos audiovisuais
● Ambiente / local
● Vestimenta
● Vocabulário
Ao planejar uma apresentação, considere as características
predominantes dos ouvintes.
Mesmo assim, durante a apresentação pode ser necessário

fazer modificações de acordo com as reações e as
25
características não previstas dos ouvintes.
CONTEÚDO DA APRESENTAÇÃO
Introdução
Deve-se despertar a curiosidade sobre o tema.
Na introdução da apresentação explique brevemente o assunto

a ser abordado. Assim despertará a atenção e a importância do
tema para a plateia.
Desenvolvimento
Exposição dos fatos com base em estatísticas e referências

VERBAL
históricas.
Para dar credibilidade ao discurso devemos utilizar estatísticas

de instituições confiáveis e referências históricas, porque são
como provas dos nossos argumentos.
Conclusão
Enfatize as ideias principais, retome os pontos importantes.
E na conclusão faça um breve relato do que foi tratado durante a

apresentação e relembre os fatos marcantes.
Procure falar com entusiasmo e seja convincente!
“As pessoas esquecerão o que você disse, as pessoas

esquecerão o que você lhes mostrou, mas as pessoas não
esquecerão como você as fez se sentir.”
Maya Angelou
26
DICAS AO ELABORAR A APRESENTAÇÃO
Ao longo da sua vida, você já deve ter assistido uma quantidade

considerável de apresentações horríveis, com slides que te deu
vergonha alheia.
Então, por que será que mesmo sabendo o que não devemos
fazer em uma apresentação de trabalho, continuamos errando?
Os recursos visuais são apoio, um suporte, não podem ser o

mais importante.
Além disso, você precisa tomar cuidado com a utilização desses

recursos, pois ficam ultrapassados rapidamente.
Esteja sempre atualizado porque a todo o momento são

lançadas novas opções no mercado.
VERBAL
CUIDADOS NA APRESENTAÇÃO
● Não coloque muito texto nos slides e complete o

conteúdo durante a sua própria fala.
● Não use letras pequenas! Nunca!
● Se possível, substitua parte do texto por imagem.
● Não use as transições de slide animadas. Aquelas letras
que surgem de cima ou pulam.
● Não se esqueça de fazer uma cuidadosa revisão dos
textos.
● O ideal é que os vídeos utilizados não tenham mais que 2
minutos.
● Prefira cores mais escuras para o fundo, pois são mais
confortáveis para a leitura.
● As cores das palavras, gráficos e figuras devem ter
contraste com o fundo da tela.
● A fonte escolhida deve ser de fácil leitura. Dê preferência
para as fontes sem serifa.
27
● Conte histórias e não pense em slides, mas sim em cenas
de uma história que você está contando.
● Para finalizar crie um momento inesquecível! Este é o
momento na sua apresentação em que todos irão falar depois.
7 dicas essenciais para elaborar um bom TCC
1 – A escolha do grupo - Tente montar uma equipe que tenha

habilidades complementares, assim existe uma chance maior do
trabalho ficar mais completo.
2 – Escolha um tema que todos do grupo gostem.
Cuidado para não optar por assuntos muito complexos e

elaborar uma proposta difícil de executar. Todos no grupo
devem ter interesse no tema escolhido.
3 – Cronograma e divisão de tarefas - fica mais tranquilo

VERBAL
cumprir as tarefas quando possuem datas. As últimas semanas

antes da entrega serão menos tensas se o cronograma for
obedecido.
4 – Bom relacionamento e interação com o orientador –

compareça a todas as reuniões de orientação agendadas e não
tenha medo de fazer questionamentos. Procure saber o que ele
espera do trabalho.
5 - Pesquisa - A pesquisa bibliográfica dará respaldo e

credibilidade para os assuntos tratados no TCC. Nesse
momento é importante resgatar assuntos e autores estudados
durante todo o curso.
6 – Insira toda bibliografia utilizada e referências

consistentes - Não existe TCC feito apenas com a internet –
Muitos alunos têm uma “webgrafia” maior que a bibliografia.
Blogs e sites desconhecidos não são considerados como fontes.
7 – Siga as normas da ABNT - seguir as regras de

padronização da ABNT (Associação Brasileira de Normas
28
Técnicas) é obrigatório.
As normas abrangem tamanho de papel, margem, numeração

de página, conteúdo indispensável e normas para bibliografia e
anexos.
E quando a apresentação do TCC estiver próxima lembre-se

que apesar da ansiedade, você conhece o projeto, estudou
sobre o tema, já leu várias vezes o material e está preparado
para os comentários e questionamentos dos professores.
Não interrompa o examinador durante a elaboração da pergunta

e responda as perguntas da banca com calma.
VERBAL
29
AULA 06 - PERSUASÃO, OBJEÇÕES E TIPO DE
INTERLOCUTORES
O QUE É PERSUSÃO?
É o coração da apresentação, pois dependerá de quem
apresenta e garante o sucesso da apresentação.
Outra habilidade importante é a Empatia para perceber se os

argumentos utilizados estão agradando ou não à plateia.
E como perceber isso?
Geralmente, as pessoas dão algumas pistas se estão gostando
ou não, pela postura corporal e expressão facial. Isso é
totalmente perceptível ao apresentador.
Agradabilidade: elegância gera gentileza, é importante é
construir uma imagem de uma pessoa agradável, que
cumprimenta que dá “bom-dia”, e que convive com seus colegas
de maneira harmoniosa.
VERBAL
Persuasão racional: conhecida também como tática de

argumentação. É transmitir uma informação construindo, ao
mesmo tempo, um raciocínio com vantagens e consequências
positivas para o receptor da mensagem.
Comunicação: é saber transmitir uma ideia de forma adequada
ao receptor e ao ambiente que se encontra. A forma correta de
influenciar alguém é saber quem é está pessoa e tratá-la como
ela gostaria de ser tratada, seja em um tom mais calmo ou mais
desafiador.
Pressão Social: parte do princípio de que o humano precisa
seguir o bando. Por exemplo: quando um vendedor tem boas
indicações, com certeza o cliente irá comprar deste profissional.
A indicação é um forte artifício de persuasão.
Reciprocidade: quando recebemos o favor de uma pessoa,
normalmente ficamos com o sentimento de dívida. Ser prestativo
desperta a vontade dos outros ajudarem, mais cedo ou mais
tarde.
Coalisão: uma tática importante é se unir a outros profissionais.
A forma mais comum é através do networking. A rede de
contatos traz muitas informações sobre o meio em que o
profissional atua, além de auxiliar na indicação de como abordar
outro profissional ou empresa conhecida deste grupo de
pessoas.
30
Critérios para avaliar candidatos de emprego
Uma das técnicas mais usadas tem um nome: CHA
CHA é uma abreviação para três critérios importantes na hora

de avaliar se a pessoa é indicada para a vaga:
CHA:
● Conhecimentos
● Habilidades
● Atitudes
VERBAL
Conhecimentos
Conhecimento é o domínio teórico daquilo que é preciso fazer.
Por exemplo: se você está contratando um vendedor consultivo

de equipamentos de informática, é muito importante que ele
detenha conhecimentos no assunto.
É muito importante saber também se ele tem conhecimentos

específicos para desempenhar sua função.
Habilidades
Habilidade é a capacidade de por os conhecimentos em prática,
é o saber fazer. E para descobrir isso o entrevistador fará
algumas perguntas.
Atitudes
Durante a entrevista, um entrevistador habilidoso logo percebe
a atitude do candidato, isto é: se ele tem a “pegada”
necessária para o trabalho!
Atitude está ligada a ação: o candidato tem conhecimentos e

habilidades, mas sabe por isso em prática? Tem a disposição e
a garra necessárias?
31
Isso tudo é identificado na hora da entrevista.
Dica: para ser persuasivo é necessário ter segurança e

conhecimento do assunto.
Deu branco!
E agora?
Tenho uma dica: olhe para baixo rapidamente e repita a última
informação que passou.

Por exemplo: o que eu quero dizer?
E passe para outro tópico.
É imprescindível que você tenha em mente que você é a única
pessoa que detém o domínio do que será apresentado, portanto
se esquecer de algo ninguém saberá. Se você se lembrar no
decorrer da apresentação sobre a informação que gostaria de
passar, procure identificar o momento correto para inseri-la em
seu discurso.
Imprevistos e soluções
VERBAL
Situação: defeito nos equipamentos

Solução: o apresentador deve ter o domínio do conteúdo para
apresentação sem o apoio dos slides ou outra ferramenta.
Situação: alguém faz perguntas polêmicas

Solução: elogie a questão e pergunte o que ele pensa sobre o
assunto. O espectador se sentirá prestigiado e não
comprometerá a apresentação.
Situação: a plateia está sonolenta

Solução: utilize recursos de variações da entonação da voz ou
mesmo faça perguntas à plateia.
Situação: conversas paralelas
Solução: diminui o tom da voz e lance olhares de reprovação ou
chegue próximo ao “foco” do seu incômodo.
Situação: você tem pouco tempo

Solução: transmita as informações mais relevantes.
➢ Seja você mesmo, haja sempre com naturalidade;

➢ Pronuncie bem as palavras, mas sem exagero;
➢ Fale com boa intensidade e de acordo com o ambiente;
➢ Fale com ritmo, alternando a altura e a velocidade da fala
para manter o acesso do ouvinte.
32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEHLAU, Mara e PONTES, Paulo - Higiene Vocal — Cuidando

da Voz, Ed. Revinter, Rio de Janeiro, 2007.
BLIKSTEIN, Izidoro – “Como falar bem nos negócios e eventos”
–
FREITAS, Vanessa – Como impressionar positivamente ao falar

em público ! – Ed. Universo dos Livros, São Paulo, 2009.
REBELO Pinho, Silva M. - Manual de Higiene Vocal para

Profissionais da Voz, Ed. Pró-Fono, São Paulo, 2015.
Polito, Rachel. 29 minutos para falar bem em público/Rachel

Polito, Reinaldo Polito.
POLITO, Reinaldo – A influência da emoção do orador no

processo de conquista dos ouvintes – Ed. Saraiva, São Paulo,
2001.
VERBAL
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http://engenhariacotidiana.com/como-elaborar-um-tcc-com-
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Acesso em: 25/08/2016
http://exame.abril.com.br/carreira/7-caracteristicas-de-uma-
apresentacao-arrasadora/
Acesso em: 25/08/2016
http://exame.abril.com.br/carreira/8-jeitos-para-surpreender-nas-
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Acesso em: 26/08/2016
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nvel
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facaslides?qid=5501a3b5-7858-4ad0-96f1-
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Acesso em: 26/08/2016
33
http://reinaldopolito.com.br/29-minutos-para-falar-bem-em-
publico-e-conversar-com-desenvoltura-1446
Acesso em: 30/08/2016
http://reinaldopolito.com.br/dez-regras-basicas-para-uma-boa-
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Acesso em: 31/08/2016
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Acesso em: 31/08/2016
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http://www.administradores.com.br
Acesso em: 05/10/2016
VERBAL
http://www.assuntoscriativos.com.br/2013/09/deficit-de-atencao-
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Acesso em: 07/10/2016
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semana-voc-no-tem-v-escrever-o-tcc/
Acesso em: 07/10/2016
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Acesso em: 10/10/2016
34
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Acesso em: 12/10/2016
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www.praticadapesquisa.com.br
Acesso em: 19/10/2016
www.administradores.com.br
Acesso em 12/11/2016
VERBAL
www.rogeriaguida.com.br
www.montesiao.pro.br
www.ciberduvidas.com/lusofonia
www.aminhavoz.com
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Independente da área de atuação, se o profissional tem

Ao sentirmos medo de falar em público, o sistema de defesa

➢ As batidas do coração aceleram e ficam

Quando ficamos com medo, liberamos a adrenalina na corrente

Nessa cena foi mostrado que a apresentadora estava com

O conhecimento técnico embasa o que você vai falar.

Para que sua habilidade em comunicação seja positiva é

Apresentador (Orador) real: é a verdadeira imagem do

Apresentador (Orador) imaginário: é a imagem que o

“O medo de falar em público”

Vídeo: Dicas para começar uma boa palestra

Dicas para encerrar uma apresentação:

Pedindo desculpas ao auditório: Não existe a necessidade de

atrair a plateia para um fator negativo da apresentação. Não

Utilizando palavras vazias: palavras como bem, bom, então

Afirmando posição sobre um assunto polêmico: no início da

plateia. Temas como divórcio, aborto, pena de morte e política

DE ONDE VEM A INSEGURANÇA?

● Será que gostarão da minha apresentação?

Já parou pra pensar que talvez as pessoas não te achem ruim e

Muitas vezes sua autoimagem é distorcida e muito mais

1. Prepare seu conteúdo

É importante saber qual será sua audiência para poder adaptar

2. Questione seus pensamentos do tipo “E se…”

E se você tropeçar e cair? E se você esquecer o conteúdo? E se

sobreviverá. É normal ficarmos ansiosos, mas com o tempo a

Não pense apenas no lado negativo da coisa. Pense em você

5. Cumprimente e conquiste a plateia

8. Recapitule a essência do assunto que expôs.

A respiração certa acontece no diafragma, músculo que separa

A respiração diafragmática aliada ao controle respiratório te

A voz é o som produzido pela vibração das pregas vocais

● Coloque uma mão no abdômen acima do umbigo e a

Qual a diferença entre ver e enxergar? Como essa percepção

Nosso cérebro, às vezes, nos engana e nos condiciona ao longo

Na maioria das vezes, nós vemos, mas não enxergamos. O que

contaminados por pré-conceitos.

Analise a situação minuciosamente, levando em consideração

A atenção e à consciência são, no mínimo, parcialmente

Quem é perito em resolver problemas, vê.

Aquele que combate à causa dos problemas, enxerga.

Como está sua comunicação?

Minha imagem externa condiz com o que percebo a meu

pontos a serem melhorados.

O modo como nos expressamos mostra aquilo que somos, dá

Teste sua Performance para falar em Público

1. Você sofre por antecipação ao saber que falará em público?

6. Sente a voz falhar?

10. Acaba a palestra rouca (a), muito cansada(a)?

Algumas pesquisas demonstram que na comunicação há uma

Chaves da Expressão Verbal

➢ Planejamento, ficha mental e ensaio;

➢ Fala expressão corporal e recursos audiovisuais;

➢ Domínio do público/plateia e do local da apresentação.

Seguindo os pontos chave da expressão verbal, você se sentirá

Comunicar-se bem significa transmitir uma mensagem com

Hoje em dia algumas pessoas tem dificuldade para selecionar

oralmente é um privilégio de poucas pessoas.

Não se pode confundir concisão com objetividade. Ser objetivo

A comunicação objetiva, portanto, não deve ser exagerada.

Precisamos cumprir nossos objetivos em cada fala, mas não

Existem vários tipos de comunicadores: