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Espaços Vetoriais

Dra Luryane Ferreira de Souza

Centro de Ciências Exatas e das Tecnologias


Universidade Federal do Oeste da Bahia- UFOB

25 de março de 2024

1/31
Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 1 / 31
Sumário

1 Para que estudar Álgebra Linear?

2 Introdução

3 Espaços Vetoriais

4 Subspaço

5 Exercícios

6 Combinação Linear. Subspaço Gerado

7 Soma e Interseção. Soma direta

2/31
Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 2 / 31
Para que estudar Álgebra Linear?

A álgebra linear é uma ferramenta matemática muito utilizada em di-


ferentes áreas das ciências exatas, biológicas e sociais. Nas áreas das
ciências exatas destaca-se como uma ferramenta eciente para traba-
lhar com vetores e suas transformações (operações).
Suas aplicações frequentes:
Modelagem matemática (modelagem de doenças, crescimento
populacional de espécies);

3/31
Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 3 / 31
Para que estudar Álgebra Linear?

A álgebra linear é uma ferramenta matemática muito utilizada em di-


ferentes áreas das ciências exatas, biológicas e sociais. Nas áreas das
ciências exatas destaca-se como uma ferramenta eciente para traba-
lhar com vetores e suas transformações (operações).
Suas aplicações frequentes:
Modelagem matemática (modelagem de doenças, crescimento
populacional de espécies);
Circuitos elétricos;

3/31
Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 3 / 31
Para que estudar Álgebra Linear?

A álgebra linear é uma ferramenta matemática muito utilizada em di-


ferentes áreas das ciências exatas, biológicas e sociais. Nas áreas das
ciências exatas destaca-se como uma ferramenta eciente para traba-
lhar com vetores e suas transformações (operações).
Suas aplicações frequentes:
Modelagem matemática (modelagem de doenças, crescimento
populacional de espécies);
Circuitos elétricos;
Construção de estruturas metálicas;

3/31
Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 3 / 31
Para que estudar Álgebra Linear?

A álgebra linear é uma ferramenta matemática muito utilizada em di-


ferentes áreas das ciências exatas, biológicas e sociais. Nas áreas das
ciências exatas destaca-se como uma ferramenta eciente para traba-
lhar com vetores e suas transformações (operações).
Suas aplicações frequentes:
Modelagem matemática (modelagem de doenças, crescimento
populacional de espécies);
Circuitos elétricos;
Construção de estruturas metálicas;
Formação de imagem de aparelhos de tomograa Computadorizada.
Nos estudos de equações diferenciais ordinárias

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Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 3 / 31
Introdução

Vamos analisar dois conjuntos: o conjunto dos vetores da geometria


denidos por segmentos orientados e o conjunto Mm×n (R) das matrizes
m × n reais.
O conjunto V tem uma adição bem denida:

1- →

u +→

v =→

v +→

u (comutativa)

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2- (→

u +→

v )+→

w =→

u + (→

v +→

w ) (associativa)

3- −u (vetor oposto)

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4- 0 (elemento neutro)
Também podemos multiplicar um vetor →

u por um número real α:



Se α = 1 então α→ −
u = → −
u e se α = 0 então α→

u = 0 . E as seguintes
propriedades da multiplicação valem:
1 (αβ)→
−u = α(β →

u)
2 (α + β) u = α u + β →

− →
− −
u
3 α(→−
u +→−
v ) = α→

u + α→−
v
4 →
− →

1 u = u onde α, β ∈ R e u e v vetores de V.
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O conjunto Mm×n (R) também tem uma adição denida:
   
a11 a12 ... a1n b11 b12 ... b1n
 a21 a22 ... a2n   b21 b22 ... b2n 
A= . .. .. .. B= . .. .. ..
   
 .. . . .  .. . . .
 
 
am1 am2 ... amn m×n
bm1 bm2 ... bmn m×n

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O conjunto Mm×n (R) também tem uma adição denida:
   
a11 a12 ... a1n b11 b12 ... b1n
 a21 a22 ... a2n   b21 b22 ... b2n 
A= . .. .. .. B= . .. .. ..
   
 .. . . .  .. . . .
 
 
am1 am2 ... amn m×n
bm1 bm2 ... bmn m×n
 
a11 + b11 a12 + b12 ... a1n + b1n
 a21 + b21 a22 + b22 ... a2n + b2n 
A+B = .. .. .. ..
 
. . . .

 
am1 + bm1 am2 + bm2 ... amn + bmn m×n

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Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 7 / 31
O conjunto Mm×n (R) também tem uma adição denida:
   
a11 a12 ... a1n b11 b12 ... b1n
 a21 a22 ... a2n   b21 b22 ... b2n 
A= . .. .. .. B= . .. .. ..
   
 .. . . .  .. . . .
 
 
am1 am2 ... amn m×n
bm1 bm2 ... bmn m×n
 
a11 + b11 a12 + b12 ... a1n + b1n
 a21 + b21 a22 + b22 ... a2n + b2n 
A+B = .. .. .. ..
 
. . . .

 
am1 + bm1 am2 + bm2 ... amn + bmn m×n
 
b11 + a11 b12 + a12 ... b1n + a1n
 b21 + a21 b22 + a22 ... b2n + a2n 
B +A= .. .. .. ..
 
. . . .

 
bm1 + am1 bm2 + am2 ... bmn + amn m×n

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1 A + B = B + A comutatividade

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1 A + B = B + A comutatividade
2 (A + B) + C = A + (B + C ) associativa

8/31
Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 8 / 31
1 A + B = B + A comutatividade
2 (A + B) + C = A + (B + C ) associativa
0 0 ... 0
 
 0 0 ... 0 
3 0 =  .. .. .. ..  elemento neutro
 
 . . . . 
0 0 ... 0 m×n

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Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 8 / 31
1 A + B = B + A comutatividade
2 (A + B) + C = A + (B + C ) associativa
0 0 ... 0
 
 0 0 ... 0 
3 0 =  .. .. .. ..  elemento neutro
 
 . . . . 
0 0 ... 0 m×n
 
−a11 −a12 ... −a1n
 −a21 −a22 ... −a2n 
4 −A =  . .. .. ..  elemento oposto
 
 .. . . . 
−am1 −am2 ... −amn m×n

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Pode-se multiplicar escalares com as Matrizes:
   
a11 a12 ... a1n αa11 αa12 ... αa1n
 a21 a22 ... a2n   αa21 αa22 ... αa2n 
αA = α  . .. .. ..  =  .. .. .. ..
   
 .. . . .   . . . .


am1 am2 ... amn αam1 αam2 ... αamn

Essa multiplicação apresenta as mesmas propriedades de multiplicação por


escalar de V :
1 (αβ)A = α(βA)
2 (α + β)A = αA + βA
3 α(A + B) = αA + αB
4 1.A = A

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Pode-se multiplicar escalares com as Matrizes:
   
a11 a12 ... a1n αa11 αa12 ... αa1n
 a21 a22 ... a2n   αa21 αa22 ... αa2n 
αA = α  . .. .. ..  =  .. .. .. ..
   
 .. . . .   . . . .


am1 am2 ... amn αam1 αam2 ... αamn

Essa multiplicação apresenta as mesmas propriedades de multiplicação por


escalar de V :
1 (αβ)A = α(βA)
2 (α + β)A = αA + βA
3 α(A + B) = αA + αB
4 1.A = A

Conjuntos que apresentam essas 8 propriedades podem ser denominados


Espaços Vetoriais.

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Espaços Vetoriais

Denição 3.1
Seja um conjunto V ̸= ∅ e o corpo de números K (R ou C). Munidos das
seguintes condições:
1- Existe uma adição, ∀u e v ∈ V :

(u, v ) 7−→ u + v ∈ V ,

com as seguintes condições:


1 u + v = v + u ∀ u, v ∈ V (comutativa);
2 u + (v + w ) = (u + v ) + w , ∀u, v , w ∈ V (associativa);
3 Existe em V um elemento neutro para essa adição, que será
representado por 0, ou seja,

∃ 0 ∈ V /u + 0 = u, ∀ u ∈ V

4 Para todo elemento u de V existe o oposto, −u . Assim,

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Denição 3.2
u ∈ V , ∃ (−u) ∈ V /u + (−u) = 0

2- Existe uma multiplicação por escalar, ∀α ∈ K e ∀v ∈ V :

(α, v ) 7−→ αv ∈ V

com as seguintes condições:


1 α(βu) = (αβ)u
2 (α + β)u = αu + βu
3 α(u + v ) = αu + αv
4 1u = u ,
é chamado de espaço vetorial real (K = R) ou complexo (K = C).
Os elementos de V são chamados de vetores e os elementos de K de
escalar.

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Exemplos

O espaço vetorial R
A adição de números reais é um número real e satisfaz as propriedades
da adição itens 1.1-1.4. E a multiplicação de um número real por outro
número real também é um número real com as propriedades 2.1-2.4
satisfeitas. Assim, R é um espaço vetorial sobre R. Mas, R não é um
espaço vetorial complexo, pois:

α = i ∈ C e v = 2 ∈ R ⇒ α.v = i.2 = 2i ∈
/R

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Exemplos

O espaço vetorial R
A adição de números reais é um número real e satisfaz as propriedades
da adição itens 1.1-1.4. E a multiplicação de um número real por outro
número real também é um número real com as propriedades 2.1-2.4
satisfeitas. Assim, R é um espaço vetorial sobre R. Mas, R não é um
espaço vetorial complexo, pois:

α = i ∈ C e v = 2 ∈ R ⇒ α.v = i.2 = 2i ∈
/R

O espaço vetorial C
A adição de números complexos é um número complexo e satisfaz as
propriedades da adição itens 1.1-1.4. E a multiplicação de um número
complexo por outro número complexo também é um número complexo
com as propriedades 2.1-2.4 satisfeitas. Então C é um espaço vetorial
complexos.
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Além disso, a multiplicação de um número real por um número complexo é
complexo, e satisfaz todas as propriedades 2.1-2.4. A adição não há
novidades: tudo como no caso anterior. Assim, podemos dizer que C
também é um espaço vetorial real.

O conjunto dos vetores da geometria denidos por meio de segmentos


orientados é um espaço vetorial sobre R.

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Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 13 / 31
Além disso, a multiplicação de um número real por um número complexo é
complexo, e satisfaz todas as propriedades 2.1-2.4. A adição não há
novidades: tudo como no caso anterior. Assim, podemos dizer que C
também é um espaço vetorial real.

O conjunto dos vetores da geometria denidos por meio de segmentos


orientados é um espaço vetorial sobre R.
O conjunto das matrizes Mm×n (R) é um espaço vetorial sobre R.

13/31
Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 13 / 31
Além disso, a multiplicação de um número real por um número complexo é
complexo, e satisfaz todas as propriedades 2.1-2.4. A adição não há
novidades: tudo como no caso anterior. Assim, podemos dizer que C
também é um espaço vetorial real.

O conjunto dos vetores da geometria denidos por meio de segmentos


orientados é um espaço vetorial sobre R.
O conjunto das matrizes Mm×n (R) é um espaço vetorial sobre R.
O conjunto dos vetores no plano:

V = R2 = {(x1 , x2 )/xi ∈ R}

é um espaço vetorial real. De fato, para todo (x1 , x2 ), (y1 , y2 ) ∈ R2 e


α∈R
(x1 , x2 ) + (y1 , y2 ) = (x1 + y1 , x2 + y2 ) ∈ R2

α.(x1 , x2 ) = (αx1 , αx2 ) ∈ R2


13/31
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Adição

De fato, para todo (x1 , x2 ), (y1 , y2 ), (z1 , z2 ) ∈ R2


(x1 , x2 ) + (y1 , y2 ) = (x1 + y1 , x2 + y2 ) = (y1 + x1 , y2 + x2 ) = (y1 , y2 ) +
(x1 , x2 ) (comutatividade)

14/31
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Adição

De fato, para todo (x1 , x2 ), (y1 , y2 ), (z1 , z2 ) ∈ R2


(x1 , x2 ) + (y1 , y2 ) = (x1 + y1 , x2 + y2 ) = (y1 + x1 , y2 + x2 ) = (y1 , y2 ) +
(x1 , x2 ) (comutatividade)
(x1 , x2 ) + [(y1 , y2 ) + (z1 , z2 )] = (x1 , x2 ) + (y1 + z1 , y2 + z2 ) = (x1 + [y1 +
z1 ], x2 + [y2 + z2 ]) = ([x1 + y1 ] + z1 , [x2 + y2 ] + z2 ) = (x1 + y1 , x2 +
y2 ) + (z1 , z2 ) = [(x1 , x2 ) + (y1 , y2 )] + (z1 , z2 ) (associatividade)

14/31
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Adição

De fato, para todo (x1 , x2 ), (y1 , y2 ), (z1 , z2 ) ∈ R2


(x1 , x2 ) + (y1 , y2 ) = (x1 + y1 , x2 + y2 ) = (y1 + x1 , y2 + x2 ) = (y1 , y2 ) +
(x1 , x2 ) (comutatividade)
(x1 , x2 ) + [(y1 , y2 ) + (z1 , z2 )] = (x1 , x2 ) + (y1 + z1 , y2 + z2 ) = (x1 + [y1 +
z1 ], x2 + [y2 + z2 ]) = ([x1 + y1 ] + z1 , [x2 + y2 ] + z2 ) = (x1 + y1 , x2 +
y2 ) + (z1 , z2 ) = [(x1 , x2 ) + (y1 , y2 )] + (z1 , z2 ) (associatividade)
Existe o vetor (0, 0) ∈ R2 tal que, para todo (x1 , x2 ) ∈ R2 , temos:

(0, 0) + (x1 , x2 ) = (x1 , x2 )

(elemento neutro)
Para todo (x1 , x2 ) ∈ R2 existe (−x1 , −x2 ) ∈ R2 , tal que:

(x1 , x2 ) + (−x1 , −x2 ) = (0, 0)

(elemento oposto)
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Multiplicação por escalar

Para todo (x1 , x2 ), (y1 , y2 ) ∈ R2 e todo α, β ∈ R


α(β(x1 , x2 )) = α(βx1 , βx2 ) = (α(βx1 ), α(βx2 )) = ((αβ)x1 , (αβ)x2 ) =
(αβ)(x1 , x2 )

15/31
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Multiplicação por escalar

Para todo (x1 , x2 ), (y1 , y2 ) ∈ R2 e todo α, β ∈ R


α(β(x1 , x2 )) = α(βx1 , βx2 ) = (α(βx1 ), α(βx2 )) = ((αβ)x1 , (αβ)x2 ) =
(αβ)(x1 , x2 )
(α + β)(x1 , x2 ) = ((α + β)x1 , (α + β)x2 ) = (αx1 + βx1 , αx2 + βx2 ) =
(αx1 , αx2 ) + (βx1 , βx2 ) = α(x1 , x2 ) + β(x1 , x2 )

15/31
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Multiplicação por escalar

Para todo (x1 , x2 ), (y1 , y2 ) ∈ R2 e todo α, β ∈ R


α(β(x1 , x2 )) = α(βx1 , βx2 ) = (α(βx1 ), α(βx2 )) = ((αβ)x1 , (αβ)x2 ) =
(αβ)(x1 , x2 )
(α + β)(x1 , x2 ) = ((α + β)x1 , (α + β)x2 ) = (αx1 + βx1 , αx2 + βx2 ) =
(αx1 , αx2 ) + (βx1 , βx2 ) = α(x1 , x2 ) + β(x1 , x2 )
α[(x1 , x2 ) + (y1 , y2 )] = α(x1 + y1 , x2 + y2 ) = (α(x1 + y1 ), α(x2 + y2 )) =
(αx1 +αy1 , αx2 +αy2 ) = (αx1 , αx2 )+(αy1 , αy2 ) = α(x1 , x2 )+α(y1 , y2 )

15/31
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Multiplicação por escalar

Para todo (x1 , x2 ), (y1 , y2 ) ∈ R2 e todo α, β ∈ R


α(β(x1 , x2 )) = α(βx1 , βx2 ) = (α(βx1 ), α(βx2 )) = ((αβ)x1 , (αβ)x2 ) =
(αβ)(x1 , x2 )
(α + β)(x1 , x2 ) = ((α + β)x1 , (α + β)x2 ) = (αx1 + βx1 , αx2 + βx2 ) =
(αx1 , αx2 ) + (βx1 , βx2 ) = α(x1 , x2 ) + β(x1 , x2 )
α[(x1 , x2 ) + (y1 , y2 )] = α(x1 + y1 , x2 + y2 ) = (α(x1 + y1 ), α(x2 + y2 )) =
(αx1 +αy1 , αx2 +αy2 ) = (αx1 , αx2 )+(αy1 , αy2 ) = α(x1 , x2 )+α(y1 , y2 )
1(x1 , x2 ) = (x1 , x2 )

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Exercício 3.1
Mostre que o espaço Rn é um espaço vetorial real.

Exemplo 3.1
O espaço Pn (R) é espaço vetorial real. O espaço Pn (R), é o espaço dos
polinômios reais de grau ≤ n. Ou seja:

Pn (R) = {a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n / ai ∈ R}

suas operações de soma e multiplicação por escalar podem ser denidas por:
1 Sejam f (x), g (x) ∈ Pn (R) tal que f (x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n

e g (x) = b0 + b1 x + b2 x 2 + ... + bn x n , então:


f (x) + g (x) = (a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ) + (b0 + b1 x + b2 x 2 + ... +
bn x n ) = (a0 +b0 )+(a1 +b1 )x +(a2 +b2 )x 2 +...+(an +bn )x n ∈ Pn (R)
2 Seja α ∈ R, f (x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ∈ Pn (R), então:
αf (x) = α(a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ) =
(αa0 ) + (αa1 )x + (αa2 )x 2 + ... + (αan )x n
16/31
Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 16 / 31
Adição

Sejam f (x), g (x), h(x) ∈ Pn (R) tal que f (x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ,


g (x) = b0 + b1 x + b2 x 2 + ... + bn x n e h(x) = c0 + c1 x + c2 x 2 + ... + cn x n
(f (x) + g (x)) + h(x) = [a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n + b0 + b1 x +
b2 x 2 + ... + bn x n ] + c0 + c1 x + c2 x 2 + ... + cn x n = (a0 + b0 ) + (a1 +
b1 )x + (a2 + b2 )x 2 + ... + (an + bn )x n + c0 + c1 x + c2 x 2 + ... + cn x n =
[(a0 + b0 ) + c0 ] + [(a1 + b1 ) + c1 ]x + [(a2 + b2 ) + c2 ]x 2 + ... + [(an +
bn ) + cn ]x n = [a0 + (b0 + c0 )] + [a1 + (b1 + c1 )]x + [a2 + (b2 + c2 )]x 2 +
... + [an + (bn + cn )]x n = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n + [b0 + b1 x +
b2 x 2 + ... + bn x n + c0 + c1 x + c2 x 2 + ... + cn x n ] = f (x) + [g (x) + h(x)]

17/31
Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 17 / 31
Adição

Sejam f (x), g (x), h(x) ∈ Pn (R) tal que f (x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ,


g (x) = b0 + b1 x + b2 x 2 + ... + bn x n e h(x) = c0 + c1 x + c2 x 2 + ... + cn x n
(f (x) + g (x)) + h(x) = [a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n + b0 + b1 x +
b2 x 2 + ... + bn x n ] + c0 + c1 x + c2 x 2 + ... + cn x n = (a0 + b0 ) + (a1 +
b1 )x + (a2 + b2 )x 2 + ... + (an + bn )x n + c0 + c1 x + c2 x 2 + ... + cn x n =
[(a0 + b0 ) + c0 ] + [(a1 + b1 ) + c1 ]x + [(a2 + b2 ) + c2 ]x 2 + ... + [(an +
bn ) + cn ]x n = [a0 + (b0 + c0 )] + [a1 + (b1 + c1 )]x + [a2 + (b2 + c2 )]x 2 +
... + [an + (bn + cn )]x n = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n + [b0 + b1 x +
b2 x 2 + ... + bn x n + c0 + c1 x + c2 x 2 + ... + cn x n ] = f (x) + [g (x) + h(x)]
f (x) + g (x) = (a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ) + (b0 + b1 x + b2 x 2 + ... +
bn x n ) = (a0 + b0 ) + (a1 + b1 )x + (a2 + b2 )x 2 + ... + (an + bn )x n =
(b0 + a0 ) + (b1 + a1 )x + (b2 + a2 )x 2 + ... + (bn + an )x n = (b0 + b1 x +
b2 x 2 + ... + bn x n ) + (a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ) = g (x) + f (x)

17/31
Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 17 / 31
Existe o polinômio 0 = 0 + 0x + 0x 2 + ... + 0x n ∈ Pn (R, que para
todo f (x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ∈ Pn (R temos
0 + f (x) = (0 + 0x + 0x 2 + ... + 0x n ) + (a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ) =
a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n = f (x)

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Existe o polinômio 0 = 0 + 0x + 0x 2 + ... + 0x n ∈ Pn (R, que para
todo f (x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ∈ Pn (R temos
0 + f (x) = (0 + 0x + 0x 2 + ... + 0x n ) + (a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ) =
a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n = f (x)
Para todo f (x) ∈ Pn (R), f (x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n , existe
−f (x) = −a0 − a1 x − a2 x 2 − ... − an x n , tal que:
f (x) + −f (x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n + (−a0 − a1 x − a2 x 2 −
... − an x n ) = 0 + 0x + 0x 2 + ... + 0x n = 0

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Multiplicação por escalar

Sejam f (x), g (x), h(x) ∈ Pn (R) tal que f (x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ,


g (x) = b0 + b1 x + b2 x 2 + ... + bn x n eα, β ∈ R
α(βf (x)) = α(βa0 + βa1 x + ... + βan x n ) = α(βa0 ) + α(βa1 )x + ... +
α(βan )x n = (αβ)a0 + (αβ)a1 x + ... + (αβ)an x n =
(αβ)(a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ) = (αβ)f (x)

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Multiplicação por escalar

Sejam f (x), g (x), h(x) ∈ Pn (R) tal que f (x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ,


g (x) = b0 + b1 x + b2 x 2 + ... + bn x n eα, β ∈ R
α(βf (x)) = α(βa0 + βa1 x + ... + βan x n ) = α(βa0 ) + α(βa1 )x + ... +
α(βan )x n = (αβ)a0 + (αβ)a1 x + ... + (αβ)an x n =
(αβ)(a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ) = (αβ)f (x)
(α + β)f (x) = (α + β)(a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ) =
(α + β)a0 + (α + β)a1 x + (α + β)a2 x 2 + ... + (α + β)an x n =
(αa0 + βa0 ) + (αa1 + βa1 )x + (αa2 + βa2 )x 2 + ... + (αan + βan )x n =
α(a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ) + β(b0 + b1 x + b2 x 2 + ... + bn x n ) =
αf (x) + βf (x)

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Multiplicação por escalar

Sejam f (x), g (x), h(x) ∈ Pn (R) tal que f (x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ,


g (x) = b0 + b1 x + b2 x 2 + ... + bn x n eα, β ∈ R
α(βf (x)) = α(βa0 + βa1 x + ... + βan x n ) = α(βa0 ) + α(βa1 )x + ... +
α(βan )x n = (αβ)a0 + (αβ)a1 x + ... + (αβ)an x n =
(αβ)(a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ) = (αβ)f (x)
(α + β)f (x) = (α + β)(a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ) =
(α + β)a0 + (α + β)a1 x + (α + β)a2 x 2 + ... + (α + β)an x n =
(αa0 + βa0 ) + (αa1 + βa1 )x + (αa2 + βa2 )x 2 + ... + (αan + βan )x n =
α(a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ) + β(b0 + b1 x + b2 x 2 + ... + bn x n ) =
αf (x) + βf (x)
α(f (x) + g (x)) = α[(a0 + b0 ) + (a1 + b1 )x + (a2 + b2 )x 2 + ... + (an +
bn )x n ] = α(a0 +b0 )+α(a1 +b1 )x +α(a2 +b2 )x 2 +...+α(an +bn )x n =
(αa0 + αb0 ) + (αa1 + αb1 )x 1 + ... + (αan + αbn )x n =
(αa0 +αa1 x +αa2 x 2 +...+αan x n )+(αb0 +αb1 x +αb2 x 2 +...+αbn x n ) =
αf (x) + αg (x)
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1.f (x) = 1.(a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ) =
1.a0 + 1a1 x + 1a2 x 2 + ... + 1an x n = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n = f (x)

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Subspaço

Denição 4.1
Seja E um espaço vetorial. Um subspaço vetorial de E é um subconjunto
F ⊂ E com as seguintes propriedades:
1 0∈F
2 Se u, v ∈ F então u + v ∈ F ;
3 Se v ∈ F então, para todo α ∈ R, então αv ∈ F
O conjunto {0}, com o vetor nulo como único elemento é subspaço vetorial
do espaço vetorial E . E E é subspaço vetorial de E .

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Exemplo 4.1
Seja E = R2 espaço vetorial real, e v = (1, 1). O conjunto F = {αv /α ∈ R}
de todos os múltiplos de v é um subspaço vetorial de R2

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Exemplo 4.1
Seja E = R2 espaço vetorial real, e v = (1, 1). O conjunto F = {αv /α ∈ R}
de todos os múltiplos de v é um subspaço vetorial de R2

Exemplo 4.2
Seja E = R2 espaço vetorial real, e v = (1, 1). O conjunto F = {αv /α ∈
R∗ } de todos os múltiplos de v não é um subspaço vetorial de R2

22/31
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Exemplo 4.1
Seja E = R2 espaço vetorial real, e v = (1, 1). O conjunto F = {αv /α ∈ R}
de todos os múltiplos de v é um subspaço vetorial de R2

Exemplo 4.2
Seja E = R2 espaço vetorial real, e v = (1, 1). O conjunto F = {αv /α ∈
R∗ } de todos os múltiplos de v não é um subspaço vetorial de R2

Exemplo 4.3
Sejam a1 , ..., an números reais. O conjunto H de todos os vetores v =
(x1 , ..., xn ) ∈ Rn tais que

a1 x1 + ... + an xn = 0

é um subspaço vetorial de Rn sobre R.

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Exemplo 4.4
Seja E um espaço vetorial e F1 e F2 subspaços vetoriais. Mostre que

H = F1 ∩ F2

é subspaço.

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Exemplo 4.4
Seja E um espaço vetorial e F1 e F2 subspaços vetoriais. Mostre que

H = F1 ∩ F2

é subspaço.

Proposição 4.1
Se W é um subspaço de V , então W é um espaço vetorial sobre K

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Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 23 / 31
Exercícios

Exercício 5.1
Considere o sistema linear homogêneo

−x + 2y + z = 0


2x − y + z = 0

Mostre que o conjunto solução é um subspaço de R3 .

Exercício 5.2
Verique se o subconjunto S de Mn (R) denido por:

S = {A ∈ Mn (R)/A2 = A},

o conjunto das matrizes idempotentes, é um subspaço vetorial de Mn (R)

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Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 24 / 31
Exercício 5.3
Considere o espaço vetorial real V = {(x, y )/x, y ∈ R} , com as
operações:
adição de elementos: (x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) = (x1 + x2 + 5, y1 + y2 )
multiplicação por escalar: α.(x, y ) = (αx + 5(α − 1), αy )
1 Exiba o elemento neutro da operação adição
2 Exiba o elemento simétrico aditivo do elemento (x, y ) ∈ V
3 Verique se W = {(x, y ) ∈ V /x = −5} é um subspaço vetorial de V

Exercício 5.4
Mostre que os seguintes subconjuntos de Mn (R) denidos por:

U = {A ∈ Mn (R)/At = A}

U = {A ∈ Mn (R)/At = −A}
são subspaços vetoriais de Mn (R).
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Combinação Linear. Subspaço Gerado

Denição 6.1
Seja V um espaço vetorial sobre o corpo R ( ou C). Dizemos que o elemento
u ∈ V é uma combinação linear dos elementos v1 , ..., vn ∈ V se existem
escalares c1 , ..., cn ∈ R ( ou C) tais que:

u = c1 v1 + c2 v2 + ... + cn vn

Seja X um subconjunto nito do espaço vetorial V . O subspaço vetorial


de V gerado por X é, por denição, o conjunto U de todas as combinações

lineares
α1 v1 + α2 v2 + ... + αn vn
de vetores v1 , ..., vn ∈ X . Se X = {v1 , v2 , ..., vn } então podemos denotar
U , por:

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n
X
U = {u ∈ V /u = αi vi ; αi ∈ R}
i=1

é um subspaço vetorial de V , podemos denotar, também:

U = [v1 , ..., vn ] ou por U = [X ]

Exemplo 6.1
Seja o espaço vetorial R2 . E S = {(1, 1)}. O subspaço vetorial de R2
gerado por S é o conjunto:

U = {u ∈ R2 / u = α(1, 1), α ∈ R}

Geometricamente o subspaço U representa uma reta no plano cartesiano.

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Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 27 / 31
Exemplo 6.2
Seja o espaço vetorial R2 . E S = {(1, 1), (1, 0)}. O subspaço vetorial de R2
gerado por S é o conjunto:

U = {u ∈ R2 / u = α(1, 1) + β(1, 0), α, β ∈ R}

Geometricamente o subspaço U representa o plano cartesiano R2 .

28/31
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Exemplo 6.2
Seja o espaço vetorial R2 . E S = {(1, 1), (1, 0)}. O subspaço vetorial de R2
gerado por S é o conjunto:

U = {u ∈ R2 / u = α(1, 1) + β(1, 0), α, β ∈ R}

Geometricamente o subspaço U representa o plano cartesiano R2 .

Denição 6.2
Dizemos que um espaço vetorial V é nitamente gerado se existe um sub-
conjunto nito S ⊂ V de maneira que V = [S]

28/31
Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 28 / 31
Exemplo 6.2
Seja o espaço vetorial R2 . E S = {(1, 1), (1, 0)}. O subspaço vetorial de R2
gerado por S é o conjunto:

U = {u ∈ R2 / u = α(1, 1) + β(1, 0), α, β ∈ R}

Geometricamente o subspaço U representa o plano cartesiano R2 .

Denição 6.2
Dizemos que um espaço vetorial V é nitamente gerado se existe um sub-
conjunto nito S ⊂ V de maneira que V = [S]

Exemplo 6.3
Considere o subspaço W = {A ∈ M2 (R)/A = At } de M2 (R). Mostre que
W é gerado pelas matrizes:

1 0 0 1 0 0
     
A1 = A2 = A3 =
0 0 1 0 0 1 28/31
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Exemplo 6.4
Considere o subspaço vetorial de M2 (R) dado por:
  
x y
U= /x − y − z = 0
z t

Determine um sistema de geradores para U

29/31
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Soma e Interseção

Teorema 7.1
Sejam V um espaço vetorial sobre o corpo F , U e W subspaços vetoriais
de V . Então, o subconjunto de V denido por:

U ∩ V = {v ∈ V /v ∈ U e v ∈ W}

é um subspaço vetorial de V .

Corolário 7.1
Seja V um espaço vetorial sobre o corpo F . Então a interseção de uma
coleção arbitrária de subspaços de V é um subspaço vetorial de V .

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Luryane Ferreira de Souza Álgebra Linear I 25 de março de 2024 30 / 31
Teorema 7.2
Sejam V um espaço vetorial sobre o corpo F, U e W subspaços vetoriais
de V . Então, o subconjunto de V denido por:

U + W = {v ∈ V /v = u + w com u ∈ U e w ∈ W}

é um subspaço vetorial de V .

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