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matA11

geometria analítica

Inclinação de uma reta


A inclinação de uma reta é a amplitude do ângulo convexo (menor
ângulo) que a reta faz com o semieixo positivo das abcissas,
tomando o semieixo como o lado origem.
A inclinação,  , de uma reta é tal que:
0     , considerando a unidade de medida em radianos.
0º    180º , considerando a unidade de medida em graus.
Inclinação e declive de uma reta não vertical
O declive de uma reta não vertical, m, corresponde ao valor da tangente trigonométrica da inclinação da reta, α: m = tan  .
Assim:
   
• Se m  0 , então  = arctan ( m ) , pois arctan ( m )  0,  e   0, 
  2   2
    
• Se m  0 , então  = arctan ( m ) +  , pois arctan ( m )   − ,0  e    ,  
 2  2 
Produto escalar
O produto escalar de dois vetores não nulos é um número, dado por:
u  v = u v cos u v ( )
Propriedades
• ( u )  v =  ( u  v ) ,   • u  ( v + w ) = u  v + u  w , propriedade distributiva

• ( )
u v = 0  u v =
2
, vetores perpendiculares • u u = u
2

• u v  0 

2
( )
 u v  • ( )
cos u v =
u v
u v

• u  v  0  0  (u ^ v )  • Se u = 0 ou v = 0 , então u  v = 0
2
Produto escalar através das coordenadas dos vetores
Num referencial ortonormado,
• No plano, dados os vetores u = ( u1 , u2 ) e v = ( v1 , v2 ) , tem-se: u  v = u1v1 + u2 v2
• No espaço, dados os vetores u = ( u1 , u2 , u3 ) e v = ( v1 , v2 , v3 ) , tem-se: u  v = u1v1 + u2 v2 + u3 v3
Relação entre os declives de retas perpendiculares
Se r e s, são duas retas de equações y = mx + b e y = m ' x + b ' , respetivamente, então:
r ⊥ s  m  m ' = −1
Lugares geométricos e produto escalar
• A mediatriz de um segmento de reta de extremos A e B, com ponto médio M é o conjunto de pontos P ( x, y ) , no
plano, definidos por
AB  MP = 0
• O plano mediador de um segmento de reta de extremos A e B, com ponto médio M é o conjunto de pontos P ( x, y , z ) ,
no espaço, definidos por
AB  MP = 0
• A circunferência de diâmetro [AB], é o conjunto de pontos P ( x, y ) , no plano, definidos por
AP  BP = 0
• A superfície esférica de diâmetro [AB], é o conjunto de pontos P ( x, y , z ) , no espaço, definidos por
AP  BP = 0
• A reta tangente a uma circunferência de cento C, no ponto T é o conjunto de pontos P ( x, y ) , no plano, definidos por
CT  TP = 0
• O plano tangente a uma superfície esférica de cento C, no ponto T é o conjunto de pontos P ( x, y , z ) , no espaço,
definidos por
CT  TP = 0

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geometria analítica

Vetor normal a um plano Vetor paralelo a um plano


Um vetor n , não nulo, é normal a um plano  se qualquer Um vetor u , não nulo, é paralelo a um plano  se u for o
reta de vetor diretor n for perpendicular a  . vetor diretor de uma reta contida no plano.

Equação de um plano
Dado um vetor não nulo n normal a um plano  e um ponto A    AP  n = 0
Equações cartesianas de um plano  que passa pelo ponto A ( x0 , y0 , z0 ) e tem como vetor normal n ( a, b, c )
• a ( x − x0 ) + b ( y − y0 ) + c ( z − z0 ) = 0
• ax + by + cz + d = 0
Equação vetorial e equações paramétricas de um plano
Seja  o plano que passa no ponto A ( x0 , y0 , z0 ) e tem a direção dos vetores u ( u1 , u2 , u3 ) e v ( v1 , v2 , v3 ) não colineares.
• Uma equação vetorial do plano  é:
P = A +  u +  v ,  ,  ou ( x, y, z ) = ( x0 , y0 , z0 ) +  ( u1 , u2 , u3 ) +  ( v1 , v2 , v3 ) ,  , 
• As equações paramétricas do plano  são:
 x = xo +  u1 +  v1

 y = yo +  u2 +  v2 ,  , 
 z = z + u +  v
 o 3 3

Reta perpendicular e paralela a um plano


Seja r um vetor diretor de uma reta r e u um vetor normal a um plano 
• A reta r é perpendicular a um plano  se e somente • A reta r é paralela a um plano  se e somente se os
se os vetores r e u forem colineares vetores r e u forem perpendiculares
r ⊥   r é colinear com u r   r ⊥ u é colinear com u

Planos paralelos e planos perpendiculares


Sejam os planos  e  e os vetores não nulos u e v normais aos planos  e  , respetivamente.

• Os planos  e  são paralelos se e somente se os • Os planos  e  são perpendiculares se e somente


vetores u e v forem colineares se os vetores u e v forem perpendiculares
   u é colinear com v  ⊥ u ⊥v

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Geometria (11.o ano)
Produto escalar de vetores
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios

1. Na figura seguinte, está representado, em referencial o.n. Oxy, o retângulo [OABC].

Sabe-se que:
• o ponto A pertence ao semieixo positivo Ox; y
• o ponto C pertence ao semieixo positivo Oy;
• o ponto D pertence ao segmento de reta [OA];
C E B
• o ponto E pertence ao segmento de reta [CB];
OA
• EB = OD = ;
3
OA
• OC = ;
4
−−→ −−→ O D A x
• DC · DE = −7.

Determine OA .
Exame – 2023, 2.a Fase

F E
2. Na figura ao lado, está representado o cubo [ABCDEF GH] .

Fixado um determinado referencial o.n. Oxyz , tem-se: C


D
A(−2,5,0) , B(1, − 1,2) e C(3,2,8) .
−−→ −−→ H
Qual é o valor de AB · HE ?

(A) −49 (B) 0 (C) 7 (D) 49 B A

Exame – 2022, 2.a Fase

3. Considere, num referencial o.n. Oxy, o gráfico da função f , de domı́nio R , definida por f (x) = x2 , e
uma reta r, não vertical, que passa no ponto de coordenadas (0,1) .

Sejam A e B os pontos de intersecção da reta r com o gráfico da função f .

Mostre que o ângulo convexo AOB é um ângulo reto.


Exame – 2022, 2.a Fase
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4. Na figura ao lado, está representada, em referencial o.n. Oxy, A


a circunferência de equação (x + 2)2 + (y − 1)2 = 9 . 2π

O ponto C é o centro da circunferência.

A e B são dois pontos da circunferência. C


B
O arco de circunferência AB tem comprimento 2π . x
O
−→ −−→
Determine o valor do produto escalar CA · CB .

Exame – 2022, 1.a Fase

5. Na figura ao lado, está representado, num referencial o.n. Oxyz, um z


cubo [ABCDEF GH] em que cada aresta é paralela a um dos eixos
coordenados. B
C
Sabe-se que: A D
• o vértice B tem coordenadas (0,2,4) G H
−−→
• o vetor BE tem coordenadas (2,2, − 2)
• a aresta [BG] é paralela ao eixo Oz F E
Determine a amplitude do ângulo OBE O y

Apresente o resultado em graus, arredondado às unidades. x

Se, em cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, três casas decimais.
Exame – 2020, Ép. especial

z
6. Na figura ao lado, está representada, num referencial o.n. Oxyz, uma
pirâmide quadrangular regular [ABCDV ]
C
Os vértices A e C têm coordenadas (2,1,0) e (0, − 1,2), respeti- B
vamente.

O vértice V tem coordenadas (3, − 1,2) V


O
Determine a amplitude do ângulo V AC y
D
Apresente o resultado em graus, arredondado às unidades. A
Se, em cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve,
no mı́nimo, duas casas decimais.
x

Exame – 2019, 1.a Fase

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7. Considere, num referencial o.n. Oxyz, a superfı́cie esférica de equação x2 + y 2 + z 2 = 3 e o ponto P de


coordenadas (1,1,1), pertencente a essa superfı́cie esférica.
Seja R o ponto de intersecção da superfı́cie esférica com o semieixo negativo das ordenadas.

Determine a amplitude do ângulo ROP

Apresente o resultado em graus, arredondado às unidades.


Exame – 2018, Ép. especial

8. Considere, num referencial o.n. Oxyz, a superfı́cie esférica de equação

(x − 1)2 + (y − 2)2 + (z + 1)2 = 10

Seja C o centro da superfı́cie esférica e seja A o simétrico do ponto C relativamente ao plano xOy

Determine a amplitude do ângulo AOC

Apresente o resultado em graus, arredondado às unidades.


Se, em cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, duas casas decimais.
Exame – 2018, 2.a Fase

9. Na figura ao lado, está representado, num referencial o.n.


Oxyz, um prisma hexagonal regular.
R
Sabe-se que:
• [P Q] e [QR] são arestas de uma das bases do prisma; Q
O y
• PQ = 4 P
−−→ −−→
Determine o produto escalar QP · QR

x S

Exame – 2018, 1.a Fase

10. Considere, num referencial o.n. xOy, dois pontos distintos, R e S


−→ −→
Seja A o conjunto dos pontos P desse plano que verificam a condição P R · P S = 0
−→ −→ −→ −→
(P R · P S designa o produto escalar de P R por P S).

Qual das seguintes afirmações é verdadeira?

(A) O conjunto A é a mediatriz do segmento de reta [RS]

(B) O conjunto A é o segmento de reta [RS]

(C) O conjunto A é o triângulo [ROS]

(D) O conjunto A é a circunferência de diâmetro [RS]


Exame – 2017, Ép. especial

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11. Na figura ao lado, está representado, num referencial


o.n. Oxyz, o cubo [ABCDEF GH] z

Sabe-se que: E H
• a face [ABCD] está contida no plano xOy F G
• a aresta [CD] está contida no eixo Oy
• o ponto D tem coordenadas (0,4,0) D C
O y
• o plano ACG é definido pela equação
x+y−z−6=0
A B
• o vértice A tem abcissa igual a 2 x

Seja P o vértice de uma pirâmide regular de base [EF GH]

Sabe-se que:
• a cota do ponto P é superior a 2
• o volume da pirâmide é 4
Determine a amplitude do ângulo OGP

Apresente o resultado em graus, arredondado às unidades.


Se, em cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, duas casas decimais.
Exame – 2017, 2.a Fase

z
12. Na figura ao lado, está representado, num referencial o.n. Oxyz, o prisma S
quadrangular regular [OP QRST U V ] V
T U
Sabe-se que:
• a face [OP QR] está contida no plano xOy
• o vértice Q pertence ao eixo Oy e o vértice T pertence ao eixo Oz
R
• o plano ST U tem equação z = 3 Q
O y
−−→ −→
Determine o valor do produto escalar U P · RS P
x

Exame – 2017, 1.a Fase

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13. Na figura ao lado, está representado, num referencial o.n. Oxyz, o prisma quadrangular regular
[OABCDEF G]

z
Sabe-se que:
• os pontos C, A e E pertencem aos eixos coordenados Ox, Oy e Oz, respe- D
G
tivamente;
E F
• o ponto A tem coordenadas (0,2,0)
• o plano OF B é definido pela equação 3x + 3y − z = 0

Seja P o ponto de cota igual a 1 que pertence à aresta [BG]


Seja R o simétrico do ponto P relativamente à origem.

Determine a amplitude do ângulo RAP C B


Apresente o resultado em graus, arredondado às unidades. O A y
Se, em cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo,
duas casas decimais. x

Exame – 2016, Ép. especial

14. Considere, num referencial o.n. Oxyz, o plano α definido pela equação 3x + 2y + 4z − 12 = 0
Sejam A e B os pontos pertencentes ao plano α, tais que A pertence ao semieixo positivo Ox e B pertence
ao semieixo positivo Oy
Seja P um ponto com cota diferente de zero e que pertence ao eixo Oz

Justifique, recorrendo ao produto escalar de vetores, que o ângulo AP B é agudo.


Exame – 2016, 2.a Fase

B
15. Na figura ao lado, está representado um triângulo isósceles [ABC]

Sabe-se que:
√ √ √
• AB = BC = 2 2 2
• B ÂC = 75◦
−−→ −−→
Qual é o valor do produto escalar BA · BC ?
75◦
√ √ √ √
(A) 2 (B) 2 2 (C) 3 (D) 2 3
A C

Exame – 2016, 1.a Fase

16. Os segmentos de reta [AB] e [BC] são lados consecutivos de um hexágono regular de perı́metro 12
−−→ −−→
Qual é o valor do produto escalar BA · BC ?

(A) −3 (B) −2 (C) 2 (D) 3


Exame – 2015, Ép. especial

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17. Considere, num referencial o.n. Oxyz, o plano β definido pela condição 2x − y + z − 4 = 0
Considere o ponto A(1,2,3)
Seja B o ponto de intersecção do plano β com o eixo Ox
Seja C o simétrico do ponto B relativamente ao plano yOz

Determine a amplitude do ângulo BAC


Apresente o resultado em graus, arredondado às unidades.
Exame – 2015, Ép. especial

18. Na figura seguinte, está representado, num referencial o.n. Oxyz, o poliedro [N OP QRST U V ] que se
pode decompor num cubo e numa pirâmide quadrangular regular.
z
Sabe-se que:
• o vértice P pertence ao eixo Ox V
• o vértice N pertence ao eixo Oy
• o vértice T pertence ao eixo Oz
• o vértice R tem coordenadas (2,2,2)
• o plano P QV é definido pela equação 6x + z − 12 = 0

Seja A um ponto pertencente ao plano QRS T S

Sabe-se que: U
R
• o ponto A tem cota igual ao cubo da abcissa; O N
−→ −→ y
• os vetores OA e T Q são perpendiculares. P
Determine a abcissa do ponto A, recorrendo à calculadora gráfica. Q
x
Na sua resposta:
• equacione o problema;
• reproduza, num referencial, o(s) gráfico(s) da(s) função(ões) que visualizar na calculadora e que
lhe permite(m) resolver a equação, devidamente identificado(s) (sugere-se a utilização da janela de
visualização em que x ∈ [−4,4] e y ∈ [−2,7]);
• apresente a abcissa do ponto A arredondada às centésimas.
Exame – 2015, 2.a Fase

19. Considere, num referencial o.n. Oxyz, os pontos A(0,0,2) e B(4,0,0)

Seja P o ponto pertencente ao plano xOy tal que:


• a sua abcissa é igual à abcissa do ponto B
• a sua ordenada é positiva;
π
• B ÂP =
3
Determine a ordenada do ponto P
Exame – 2015, 1.a Fase

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z
20. Na figura ao lado, está representado, num referencial o.n.
Oxyz, o cubo [OABCDEF G], de aresta 3
G
D
Sabe-se que:
• o ponto A pertence ao semieixo positivo Ox H
F E
• o ponto C pertence ao semieixo negativo Oy
• o ponto D pertence ao semieixo positivo Oz C
O y
• o ponto H tem coordenadas (3, − 2,3)
Seja α a amplitude, em radianos, do ângulo AHC A
Determine o valor exato de sen2 α, sem utilizar a calcula- B
dora. x

Exame – 2014, 1.a Fase

C
21. Na figura ao lado, está representado um triângulo equilátero [ABC]
Seja a o comprimento de cada um dos lados do triângulo.
Seja M o ponto médio do lado [BC] M

−−→ −−→ 3a2


Mostre que AB · AM =
4 A a B
−−→ −−→ −−→ −−→
Nota: AB · AM designa o produto escalar do vetor AB pelo vetor AM
Teste Intermédio 11.o ano – 11.03.2014

22. Num referencial o.n. Oxyz, considere um ponto P que tem ordenada igual a −4 e cota igual a 1
Considere também o vetor ~u de coordenadas (2, 3, 6)
−−→ −
Sabe-se que os vetores OP e →
u são perpendiculares.

Qual é a abcissa do ponto P ?

(A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4


Teste Intermédio 11.o ano – 06.03.2013

D C
23. Na figura ao lado, está representado um quadrado [ABCD] de lado igual a 4
Admita que o ponto E pertence ao segmento [AB] e que o triângulo [ADE]
tem área igual a 6

−−→ −−→
Determine o valor exato de ED · DC, sem recorrer à calculadora.
A E B

Teste Intermédio 11.o ano – 06.03.2013

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24. No referencial o.n. xOy da figura ao lado, estão representados o


y
quadrado [OABC] e o retângulo [OP QR]

Os pontos A e P pertencem ao semieixo positivo Ox e os


pontos C e R pertencem ao semieixo positivo Oy B
C

O ponto Q pertence ao interior do quadrado [OABC]


Q
R
Sabe-se que:
• OA = a
• OP = b
• RC = b x
O P A

Prove que as retas QB e RP são perpendiculares.


Teste Intermédio 11.o ano – 09.02.2012

25. De um triângulo isósceles [ABC] sabe-se que:


• os lados iguais são [AB] e [AC], tendo cada um deles 8 unidades de comprimento;
• cada um dos dois ângulos iguais tem 30◦ de amplitude.

−−→ −→
Qual é o valor do produto escalar AB · AC?
√ √
(A) −32 3 (B) −32 (C) 64 (D) 64 3
Teste Intermédio 11.o ano – 27.01.2011

z
26. Na figura ao lado, está representado, em referencial o.n. Oxyz
, o poliedro [V N OP QU RST ] , que se pode decompor num
cubo e numa pirâmide quadrangular regular. V

Sabe-se que:
• a base da pirâmide coincide com a face superior do cubo
N O y
e está contida no plano xOy
• o ponto P pertence ao eixo Ox
Q P
• o ponto U tem coordenadas (4, −4, −4)
Considere um ponto A , com a mesma abcissa e com a mesma x
ordenada do ponto U S
R
−→ −→
Sabe-se que OT · OA = 8

Determine a cota do ponto A U T

Teste Intermédio 11.o ano – 27.01.2011

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27. Na figura ao lado, está representado o quadrado [ABCD] A B

Sabe-se que:
• o ponto I é o ponto médio do lado [DC] J
• o ponto J é o ponto médio do lado [BC]


→ −→ −−→ 2
D I C
Prove que AI · AJ = AB

→ −→
Sugestão: comece por exprimir cada um dos vectores AI e AJ como soma de dois vectores.

Teste Intermédio 11.o ano – 27.01.2011

28. Seja [AB] um diâmetro de uma esfera de centro C e raio 4


−→ −−→
Qual é o valor do produto escalar CA · CB ?
√ √
(A) 16 (B) −16 (C) 4 2 (D) −4 2
Teste Intermédio 11.o ano – 06.05.2010
Teste Intermédio 11.o ano – 07.05.2009 (adaptado)

y
29. Na figura ao lado, está representada, num referencial o.n. xOy, a P
circunferência de equação

(x − 4)2 + (y − 1)2 = 25 Q
O ponto C é o centro da circunferência.
C
P e Q são dois pontos da circunferência. O x
25π
A área da região sombreada é
6
−−→ −−→
Determine o valor do produto escalar CP · CQ

Teste Intermédio 11.o ano – 27.01.2010

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30. Na figura seguinte, está representada uma circunferência de centro O e raio r

Sabe-se que:
• [AB] é um diâmetro da circunferência
• o ponto C pertence à circunferência
• α é a amplitude do ângulo COB
• [OD] é perpendicular a [AC]
r O
−−→ −→ α A B
Prove que AB . AC = 4r2 cos2 α
2
Sugestão: Percorra as seguintes etapas: D

• Justifique que o triângulo [OAC] é isósceles C


• Justifique que AC = 2AD
α
• Justifique que a amplitude do ângulo CAB é
2
α
• Escreva AD, em função de e de r
2
−−→ −→ α
• Conclua que AB · AC = 4r2 cos2
2

Teste Intermédio 11.o ano – 29.01.2009

y
31. Na figura ao lado estão representadas, em referencial o.n. xOy,
uma reta AB e uma circunferência com centro na origem e raio
igual a 5 B

Os pontos A e B pertencem à circunferência.


O ponto A também pertence ao eixo das abcissas. A
O ponto B tem coordenadas (3,4) O 5 x

Seja C o ponto de coordenadas (−3,16)


Verifique que o triângulo [ABC] é retângulo em B

Teste Intermédio 11o ano – 24.01.2008

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z
32. Na figura ao lado está representado, em referencial o.n. Oxyz,
um cubo [OP QRST U V ] de aresta 5
S
O vértice O do cubo coincide com a origem do referen- V
N
cial.
M
T
Os vértices P , R e S do cubo pertencem aos semieixos po- U
sitivos Ox, Oy e Oz, respetivamente.
R
O triângulo escaleno [M N Q] é a secção produzida no cubo O y
pelo plano α de equação

10x + 15y + 6z = 125 P


Q
Seja β a amplitude, em graus, do ângulo M QN . Determine β x
Apresente o resultado arredondado às unidades.
Se, em cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, três casas decimais.
Sugestão: comece por determinar as coordenadas dos pontos M e N
Teste Intermédio 11.o ano – 24.01.2008

−−→
33. Na figura ao lado estão representados dois vetores, AD e D
−→
AE, de normas 12 e 15, respetivamente.
No segmento de reta [AD] está assinalado um ponto B
No segmento de reta [AE] está assinalado um ponto C 12
B
O triângulo é retângulo [ABC] e os seus lados têm 5
3 , 4 e 5 unidades de comprimento. 3
−−→ −→ E
Indique o valor do produto escalar AD · AE A
4 C
15

(A) 108 (B) 128 (C) 134 (D) 144


Teste Intermédio 11.o ano – 10.05.2007

A B
34. Na figura ao lado está representado um retângulo [ABCD]
−−→ −→ 2
Mostre que o produto escalar AB · AC é igual a AB
D C

Teste Intermédio 11.o ano – 19.05.2006

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35. Na figura ao lado estão representados, em referencial o. n. Oxyz, um


prisma e uma pirâmide quadrangulares regulares, com a mesma altura. z

A base do prisma, que coincide com a base da pirâmide, está


S V
contida no plano xOy.
W
T U
O vértice P pertence ao eixo Ox.

O vértice R pertence ao eixo Oy.

O vértice S pertence ao eixo Oz.


R
O vértice U tem coordenadas (2,2,4). O y
Calcule a amplitude do ângulo W QV . Apresente o resultado em P
Q
graus, arredondado às unidades.
Nota: sempre que, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve,
x
no mı́nimo, três casas decimais.

Exame – 2001, Ép. especial (cód. 135)

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36. Na figura seguinte está representada uma circunferência de centro O e raio 1


Os pontos A e B são extremos de um diâmetro da circunferência.

Considere que um ponto P , partindo de A, se desloca sobre o arco AB, terminando o seu percurso em B

Para cada posição do ponto P , seja x a amplitude, em radianos, do


ângulo AOP . P

x
Seja f a função que, a cada valor de x ∈ [0,π], faz correspon- B O A
−→ −−→
der o valor do produto escalar OA · OP

Qual dos gráficos seguintes pode ser o da função f ?

(A) (B)
y y

1 1

π
O x O π x

−1 −1

(C) (D)
y y

1 1

O π π x O π x
2

Exame – 2001, Prova para militares (cód. 435)

−−→ −−→
37. Considere um vetor AB tal que AB = 1

−−→ −−→
Qual é o valor do produto escalar AB · BA?

(A) 1 (B) −1 (C) 0 (D) 2


Exame – 2001, Prova Modelo (cód. 135)
Exame – 2000, 2.a Fase (cód. 135)

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14/16

38. Na figura ao lado está representada, em referencial o.n. Oxyz,


z
uma pirâmide quadrangular regular.
• A base da pirâmide é paralela ao plano xOy C B
• O ponto A tem coordenadas (8,8,7) E
• O ponto B pertence ao plano yOz A
D
• O ponto C pertence ao eixo Oz
• O ponto D pertence ao plano xOz
• O ponto E é o centro da base da pirâmide
• O vértice V da pirâmide pertence ao plano xOy O y
V
Determine a amplitude do ângulo DV B
Apresente o resultado em graus, com aproximação à décima x
de grau.

Exame – 2000, Ép. Especial (setembro) (cód. 135)


Exame – 1999, Prova de reserva (cód. 135)

z
39. Na figura ao lado está representada, em referencial o.n. Oxyz,
um prisma triangular regular. T

Sabe-se que:
• O vértice O coincide com a origem do referencial S
• O vértice P pertence ao semieixo positivo Ox R
O y
• O vértice R pertence ao semieixo positivo Oy
• O segmento [QR] tem comprimento 6
P
Q
−→ −→
Indique, justificando, o valor do produto escalar T S · T R x

Exame – 2000, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 135)

z
40. Na figura seguinte estão representados três pontos, em
referencial o.n. Oxyz
A
Sabe-se que:
• o ponto A tem coordenadas (0,5,2)
• o ponto B pertence ao plano (3,0,1) B O
y
• o ponto C pertence ao plano (4,2,0)
C
Mostre que o triângulo [ABC] é retângulo em C x

Exame – 1999, 2.a fase (cód. 135)

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X V
41. Na figura ao lado está representado um paralelepı́pedo retângulo
[P QRST U V X]
T U
Qual das afirmações seguintes é verdadeira?
S R
−→ −−→ −−→ −−→
(A) T P · QU = 0 (B) U Q · T X = 0
−−→ −→ −−→ −−→ P Q
(C) P Q · T U = 0 (D) P Q · P V = 0
Exame – 1999, 1.a Fase - 2.a Chamada (cód. 135)

42. De dois vetores p~ e ~q sabe-se que têm ambos norma igual a 3 e que p~ · ~q = −9 (~
p · ~q designa o produto
escalar de p~ por ~q).

Indique qual das afirmações seguintes é verdadeira.

(A) p~ + ~q = ~0 (B) p~ − ~q = ~0 (C) p~ ⊥ ~q (D) O ângulo dos vetores p~ e ~q é agudo


Exame – 1998, Prova para militares (cód. 135)

43. Considere, num referencial o.n. Oxyz, uma pirâmide triangular não regular [OP QV ]

Tem-se que:
z
• O vértice O da pirâmide é a origem do referencial
• O vértice V tem coordenadas (0,4,2)
• O ponto P tem coordenadas (2,2,2)
V
• O ponto Q tem coordenadas (3,3,0) P
• Uma equação do plano OP Q é x − y = 0
• Uma equação do plano P QV é x + y + z = 6 O y
• Uma equação do plano OP V é x + y − 2z = 0
Q
x
Mostre que o ângulo OP Q é reto.
Exame – 1998, Prova de reserva (cód. 135)

B
44. Considere, num referencial o.n. Oxyz, os pontos A(5,0,0) e B(0,3,1) 1

Determine as coordenadas de um ponto C, pertencente ao O y


3
eixo Oz e de cota positiva, de tal modo que o triângulo [ABC] seja
retângulo em C A
5
x

Exame – 1998, 2.a fase (cód. 135)

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B
45. Na figura ao lado está representado um tetraedro regular (sólido
geométrico com quatro faces, que são todas triângulos equiláteros).
• A, B, C e D e são os vértices do tetraedro
• AB = 6 D
−−→ −−→
O valor do produto escalar BC · BD é A
√ √
(A) 18 (B) 18 2 (C) 36 (D) 36 2 C

Exame – 1998, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 135)

z
46. Considere, num referencial o.n. Oxyz, um cilindro de revolução
como o representado na figura ao lado.
A base inferior do cilindro tem centro na origem O do referencial
D
e está contida no plano xOy

[BC] é um diâmetro da base inferior, contido no eixo Oy.


O ponto C tem coordenadas (0, − 5,0)

O ponto A pertence à circunferência que limita a base in-


ferior do cilindro e tem coordenadas (4,3,0)

A reta r passa no ponto B e é paralela ao eixo Oz

O ponto D pertence à reta r e à circunferência que limita


C B
a base superior do cilindro. O y
A
Justifique que a reta AC é perpendicular à reta AB
x

Exame – 1997, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 135)

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Geometria (11.o ano)
Produto escalar de vetores
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios - Propostas de resolução

1. Designado por d a abcissa do ponto D, ou seja, OD = d, temos que:


• D(d,0)
     
 OA 3OD 3d
• C 0,OC = 0, = 0, = 0,
4 4 4
       
 3d 3d 3d 3d
• E CE,OC = CB − EB, = OA − OD, = 3d − d, = 2d,
4 4 4 4
   
−−→ 3d 3d
• DC = C − D = 0, − (d,0) = −d,
4 4
   
−−→ 3d 3d
• DE = E − D = 2d, − (d,0) = d,
4 4
Assim, calculando o produto escalar com as coordenadas dos vetores, temos:

9d2 16d2 9d2


   
−−→ −−→ 3d 3d
DC · DE = −7 ⇔ −d, · d, = −7 ⇔ −d2 + = −7 ⇔ − + = −7 ⇔
4 4 16 16 16

7d2 7 × 16 √
⇔ −= −7 ⇔ d2 = ⇔ d2 = 16 ⇔ d = ± 16 :⇔ d = ±4
16 7
Como o ponto D pertence ao semieixo positivo Ox, então d > 0, ou seja d = 4.

E assim, vem que: OA = 3 × OD = 3 × d = 3 × 4 = 12


Exame – 2023, 2.a Fase

2. Como [ABCDEF GH] é um cubo, as arestas têm o mesmo compri-


mento e são todas paralelas ou perpendiculares entre si. F E

−−→ −−→
Em particular as arestas [AD] e [HE] são paralelas, e AD = HE C
D
Assim, como as arestas [AD] e [AB] são perpendiculares, temos
que: H
−−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→
AB.HE = AB·AD = cos(90◦ )× AB × AD = 0× AB × AD = 0
B A
Resposta: Opção B
Exame – 2022, 2.a Fase
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3. Como os pontos A e B pertencem ao gráfico de f , designado por a a abcissa do ponto A e por B a abcissa
do ponto B, temos que as coordenadas destes pontos são A(a,a2 ) e B(b,b2 ).

Assim, o declive da reta r (reta AB) é dado por:

b2 − a2 (b − a)(b + a)
m= = =b+a
b−a (b − a)

Como o ponto de coordenadas (0,1) pertence à reta r, temos que a sua equação é: y = (b + a)x + 1 .

Temos ainda que, como o ponto A pertence à reta r, as suas coordenadas verificam a equação da reta:

a2 = (b + a)(a) + 1 ⇔ a2 = ab + a2 + 1 ⇔ a2 − a2 − ab = 1 ⇔ −ab = 1 ⇔ ab = −1
−→ −−→
Determinando as coordenadas dos vetores OA e OB, temos:
−→
• OA = A − O = (a,a2 ) − (0,0) = (a,a2 )
−−→
• OB = B − O = (b,b2 ) − (0,0) = (b,b2 )
E assim, calculado o produto escalar, temos:
−→ −−→
OA · OB = (a,a2 ).(b,b2 ) = a × b + a2 × b2 = ab + (ab)2 = −1 + (−1)2 = −1 + 1 = 0
−→ −−→
Como OA · OB = 0, então o ângulo AOB é reto.
Exame – 2022, 2.a Fase

4. Como a circunferência tem raio 3, o respetivo perı́metro é 2 × π × 3 = 6π

Assim, o comprimento do arco AB é 2π, a amplitude do ângulo ACB é:

AĈB 2π 2π × 2π 4π 2π
= ⇔ AĈB = ⇔ AĈB = ⇔ AĈB =
2π 2π × 3 6π 6 3
Desta forma, como ambos os vetores têm norma 3, recorrendo à fórmula do produto escalar, vem:
 
−→ −−→ −−→ −−→ −→ −−→ 2π 1 9
CA · CB = cos CBˆCB × CA × CB = cos ×3×3=− ×9=−
3 2 2
Exame – 2022, 1.a Fase

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−−→
5. Como as coordenadas do ponto B são (0,2,4), o vetor OB tem as mesmas
−−→ z
coordenadas, pelo que as coordenadas do vetor BO são:
B
−−→ −−→ C
BO = −OB = −(0,2,4) = (0, − 2, − 4)
A D
E a sua norma é:
G H
−−→ −−→ p √ √
BO = OB = 02 + 22 + 42 = 4 + 16 = 20
F E
−−→
Calculando a norma do vetor BE, temos: O y
−−→ p √ √
BE = 22 + 22 + (−2)2 = 4 + 4 + 4 = 12
x

−−→ −−→
Como o ângulo OBE é o ângulo formado pelos vetores BO e BE, podemos determinar a sua amplitude
a partir do respetivo produto escalar:
−−→ −−→ −−→ −−→
BO · BE (0, − 2, − 4) · (2,2, − 2) −4 + 8 4
cos BOˆBE = −−→ −−→ = √ √ =√ =√
BO × BE 20 × 12 20 × 12 240

Logo, a amplitude do ângulo OBE, em graus, arredondado às unidades, é


 
−1 4
OB̂E = cos √ ≈ 75◦
240

Exame – 2020, Ép. especial

−→
6. Calculando as coordenadas do vetor AV , e a sua norma:
−→
AV = V − A = (3, − 1,2) − (2,1,0) = (1, − 2,2)
−→ p √ √
AV = 12 + (−2)2 + (2)2 = 1 + 4 + 4 = 9 = 3
−→
Calculando as coordenadas do vetor AC, e a sua norma:
−→
AC = C − A = (0, − 1,2) − (2,1,0) = (−2, − 2,2)
−→ p √ √
AC = (−2)2 + (−2)2 + (2)2 = 4 + 4 + 4 = 12

Recorrendo à fórmula do produto escalar vem:


−→ −→ −→ −→
AV · AC (1, − 2,2) · (−2, − 2,2) −2 + 4 + 4 6 2
cos AV ˆAC = −→ −→ = √ = √ = √ =√
AV × AC 3 12 3 12 3 12 12

Logo, a amplitude do ângulo V AC, em graus, arredondado às unidades, é


 
−1 2
V ÂC = cos √ ≈ 55◦
12
Exame – 2019, 1.a Fase

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7. Como o ponto R pertence ao semieixo negativo das ordenadas, tem coordenadas da forma (0,yR ,0), com
yR ∈ R− . Assim, fazendo a substituição na equação da superfı́cie esférica, podemos calcular o valor de
yR : √
02 + yR 2 + 02 = 3 ⇔ 0 + yR 2 + 0 = 3 ⇔ yR = ± 3
√ 
Como yR ∈ R− , as coordenadas do do ponto R são 0, − 3,0 .
−−→ √  −−→
Assim temos que, como O é a origem do referencial OR = 0, − 3,0 e OP = (1,1,1), pelo que:
−−→
q √ √ √
• OR = 02 + (− 3)2 + 02 = 0 + 3 + 0 = 3
−−→ √ √ √
• OP = 12 + 12 + 12 = 1 + 1 + 1 = 3
Logo, recorrendo à fórmula do produto escalar vem:
−−→ −−→ √  √ √
−−→ −−→ OR · OP 0, − 3,0 · (1,1,1) 0− 3+0 3
cos ORˆOP = −−→ −−→ = √ √ = = −
OR × OP 3 × 3 3 3

Logo, a amplitude do ângulo ROC, em graus, arredondado às unidades, é:


√ !
3
AÔC = cos−1 − ≈ 125◦
3

Exame – 2018, Ép. especial

8. Como a superfı́cie esférica tem de equação

(x − 1)2 + (y − 2)2 + (z + 1)2 = 10 ⇔ (x − 1)2 + (y − 2)2 + (z − (−1))2 = 10

As coordenadas do centro são C(1,2, − 1), pelo que as coordenadas do ponto A são (1,2,1)
−→ −−→
Assim temos que, como O é a origem do referencial OA = (1,2,1) e OC = (1,2, − 1), pelo que:
−→ √ √ √
• OA = 12 + 22 + 12 = 1 + 4 + 1 = 6
−−→ p √ √
• OC = 12 + 22 + (−1)2 = 1 + 4 + 1 = 6
E assim, recorrendo à fórmula do produto escalar vem:
−→ −−→ −→ −−→
OA · OC (1,2,1) · (1,2, − 1) 1+4−1 4 2
cos OAˆOC = −→ −−→ = √ √ = = =
OA × OC 6 × 6 6 6 3

Logo, a amplitude do ângulo AOC, em graus, arredondado às unidades, é:


 
−1 2
AÔC = cos ≈ 48◦
3
Exame – 2018, 2.a Fase

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5/21

9. Como os segmentos de reta [QP ] e [QR] são lados consecutivos de um hexágono regular de lado 4, então
temos que:
−−→ −−→ R
QP = QR = 4

Como os hexágonos regulares podem ser decompostos em seis triângulos 4


equiláteros, cada ângulo interno do hexágono regular tem o dobro da amplitude Q 120◦
dos ângulos internos de um triângulo equilátero, ou seja,
−−→ −−→ 4
BAˆBC = 2 × 60 = 120◦
P
Assim, vem que:

−−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→ 1 16


QP · QR = cos QP ˆQR × QP × QR = cos (120◦ )×4×4 = − cos (60◦ )×16 = − ×16 = − = −8
2 2
Exame – 2018, 1.a Fase

10. Como para qualquer ponto P da circunferência de diâmetro [RS] o ângulo RP Q é reto, então para
qualquer ponto P da circunferência, temos que:
−→ −→
PR · PS = 0
Temos ainda que:
• para qualquer ponto P no interior da circunferência o ângulo RP Q é R P
−→ −→
obtuso, vem que P R · P S > 0
• para qualquer ponto P no exterior da circunferência o ângulo RP Q é
−→ −→
agudo, vem que P R · P S < 0 S
−→ −→
Desta forma, o conjunto A dos pontos P tais que P R · P S = 0, é a
circunferência de diâmetro [RS]

Resposta: Opção D

Exame – 2017, Ép. especial

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6/21

11. Como a base do cubo é um quadrado de lado 2 (AD = 2), temos z


que a área da base é:
2
P
A[EF GH] = AD = 22 = 4

Como o volume da pirâmide é 4, então calculando a altura h da 3


pirâmide, temos: E H
F
1 G
V[ABCDEF GHP ] = × A[EF GH] × h ⇔
3 D C
O y
1 4×3
⇔ 4= ×4×h ⇔ =h ⇔ h=3 A B
3 4 x

Como a cota do ponto P é superior a 2 e a aresta do cubo é 2, então a cota do ponto P é

zP = 2 + h = 2 + 3 = 5

Como a projeção do ponto P no plano xOy é o centro do quadrado [ABCD], temos que a abcissa é
xP = 1 e a ordenada é yP = 5, pelo que as coordenadas do ponto P são (1,5,5)
−−→
Como as coordenadas do ponto G são (2,6,2), podemos calcular as coordenadas do vetor GP , e a sua
norma:
−−→
GP = P − G = (1,5,5) − (2,6,2) = (−1, − 1,3)
−−→ p √ √
P G = (−1)2 + (−1)2 + 32 = 1 + 1 + 9 = 11
−−→
Como O é a origem do referencial, podemos calcular as coordenadas do vetor GO, e a sua norma:
−−→
GO = O − G = (0,0,0) − (2,6,2) = (−2, − 6, − 2)
−−→ p √ √
GO = (−2)2 + (−6)2 + (−2)2 = 4 + 36 + 4 = 44

Recorrendo à fórmula do produto escalar vem:


−−→ −−→ −−→ −−→
GP · GO (−1, − 1,3) · (−2, − 6, − 2) 2+6−6 2
cos GP ˆGO = −−→ −−→ = √ √ =√ =√
GP × GO 11 × 44 11 × 44 484

Logo, a amplitude do ângulo OGP , em graus, arredondado às unidades, é


 
2
OĜP = cos−1 √ ≈ 85◦
484
Exame – 2017, 2.a Fase

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z
12. Como as arestas [U P ] e [RS] são arestas laterais do prisma, logo são S
paralelas, e ambas têm comprimento igual a 3 V
−−→ −→ T U
Assim, como os vetores U P e RS têm a mesma direção e sentidos
contrários, pelo que o ângulo por eles formado tem amplitude de π
radianos.
−−→ −→
Desta forma, o valor do produto escalar U P · RS é: π
−−→ −→ −−→ −→ −−→ −→ R
U P · RS = U P × RS × cos U P ∧ RS = Q
O y
= 3 × 3 × cos π = 9 × (−1) = −9 P
x

Exame – 2017, 1.a Fase

13. Como o ponto P pertence à aresta [BG], pela observação da figura,


verificamos que tem abcissa e ordenada iguais aos pontos B e G, z
pelo que as suas coordenadas são:
D
G
P (−2,2,1)
E F
Como o ponto R é simétrico do ponto P relativamente à origem, tem
as três coordenadas simétricas, ou seja, tem as suas coordenadas são:

R(2, − 2, − 1)

Podemos determinar a amplitude do ângulo RAP através do produto


−→ −→ P
escalar dos vetores AP e AR, pelo que, determinando as coordenadas
destes vetores e as respetivas normas, temos: C B
−→
• AP = P − A = (−2,2,1) − (0,2,0) = (−2,0,1)
−→ p √ √ O A y
AP = (−2)2 + 02 + 12 = 4 + 1 = 5
−→
• AR = R − A = (2, − 2, − 1) − (0,2,0) = (2, − 4, − 1) R
−→ p √ √ x
AR = 22 + (−4)2 + (−1)2 = 4 + 16 + 1 = 21

Recorrendo à fórmula do produto escalar vem:


−→ −→ −→ −→
AP · AR (−2,0,1) · (2, − 4, − 1) −4 + 0 − 1 −5 5
cos AP ˆAR = −→ −→ = √ √ = √ =√ = −√
AP × AR 5 × 21 5 × 21 105 105

Logo, a amplitude do ângulo RAP , em graus, arredondado às unidades, é


 
−1 5
RÂP = cos − √ ≈ 119◦
105

Exame – 2016, Ép. especial

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14. Como o ponto A pertence ao semieixo positivo Ox, tem ordenada e cota nulas, ou seja as suas coordenadas
são: A(xA ,0,0), xA ∈ R+
Analogamente, como o ponto B pertence ao semieixo positivo Oy, que tem abcissa e cota nulas e as
coordenadas são B(0,yB ,0), yB ∈ R+
Da mesma forma, como o ponto P pertence ao eixo Oz, e tem abcissa e ordenadas nulas e ainda cota
não nula, as coordenadas são P (0,0,zP ), zP ∈ R \ {0}

Como um ângulo é agudo se o produto escalar dos vetores que formam esse ângulo for positivo, então o
ângulo AP B é agudo se
−→ −−→
PA · PB > 0
−→ −−→
Determinando as coordenadas dos vetores P A e P B, temos:
−→
• P A = A − P = (xA ,0,0) − (0,0,zP ) = (xA ,0, − zP )
−−→
• P B = B − P = (0,yB ,0) − (0,0,zP ) = (0,yB , − zP )
Logo, o produto escalar dos dois vetores, expressos nas suas coordenadas, é:
−→ −−→ 2 2
P A · P B = (xA ,0, − zP ) · (0,yB , − zP ) = xA × 0 + 0 × yb + (−zP ) × (−zP ) = 0 + 0 + zP = zP
2
Como zP é um número real, então zP >0

2 −→ −−→ −→ −−→
Como zP = P A · P B, então P A · P B > 0, logo o ângulo AP B é agudo.
Exame – 2016, 2.a Fase

15. Como a soma dos ângulo internos de um triângulo é 180◦ , e o triângulo é isósceles (B ÂC = AĈB),
podemos determinar a amplitude do ângulo CBA, ou seja, a amplitude do ângulo formado pelos vetores
−−→ −−→
BA e BC:
C B̂A = 180 − 2 × 75 = 180 − 150 = 30◦
−−→ −−→
Desta forma, o valor do produto escalar BA · BC é:
−−→ −−→ √ √
−−→ −−→ −−→ −−→ √ 3 √
BA · BC = BA × BC × cos BA ∧ BC = 2 × 2 × cos 30◦ = 2 × = 3
2
Resposta: Opção C
Exame – 2016, 1.a Fase

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16. Como os segmentos de reta [AB] e [BC] são lados consecutivos de um hexágono regular de perı́metro 12,
temos que
−−→ −−→ 12
BA = BC = =2 C 2 B
6
Como os hexágonos regulares podem ser decompostos em seis triângulos 2π 2
3
equiláteros, cada ângulo interno do hexágono regular tem o dobro da am-
plitude dos ângulos internos de um triângulo equilátero, ou seja, A
−−→ −−→ π 2π
BAˆBC = 2 × =
3 3
Assim, vem que:
 
−−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→ 2π π 1 4
BA · BC = cos BAˆBC × BA × BC = cos × 2 × 2 = − cos × 4 = − × 4 = − = −2
3 3 2 2

Resposta: Opção B
Exame – 2015, Ép. especial

17. Como o ponto B pertence ao eixo Ox, tem ordenada e cota nulas, pelo que, podemos determinar a sua
abcissa, recorrendo à equação do plano β:

2x − y + z − 4 = 0 ∧ y = 0 ∧ z = 0 ⇒ 2x − 0 + 0 − 4 = 0 ⇔ 2x = 4 ⇔ x = 2
−−→
E assim temos as coordenadas do ponto B, B(2,0,0) e podemos calcular as coordenadas do vetor AB, e
a sua norma:
−−→
AB = B − A = (2,0,0) − (1,2,3) = (1, − 2, − 3)
−−→ p √ √
AB = 12 + (−2)2 + (−3)2 = 1 + 4 + 9 = 14

Como o ponto C é o simétrico do ponto B relativamente ao plano yOz, tem as mesmas ordenada e cota,
e abcissa simétrica, ou seja, as coordenadas do ponto C são C(−2,0,0) e podemos calcular as coordenadas
−→
do vetor AC, e a sua norma:
−→
AC = C − A = (−2,0,0) − (1,2,3) = (−3, − 2, − 3)
−→ p √ √
AC = (−3)2 + (−2)2 + (−3)2 = 9 + 4 + 9 = 22

Recorrendo à fórmula do produto escalar vem:


−−→ −→ −−→ −→
AB · AC (1, − 2, − 3) · (−3, − 2, − 3) −3 + 4 + 9 10
cos ABˆAC = −−→ −→ = √ √ = √ =√
AB × AC 14 × 22 14 × 22 308

Logo, a amplitude do ângulo BAC, em graus, arredondado às unidades, é


 
10
B ÂC = cos−1 √ ≈ 55◦
308

Exame – 2015, Ép. especial

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18. Como o plano QRS é o plano de equação y = 2, as coordenadas dos pontos deste plano, em particular o
ponto A, tem de coordenadas A(a,2,c), a ∈ R, c ∈ R

Como a cota do ponto A é o cubo da abcissa (c = a3 ), temos que as coordenadas do ponto são
A(a,2,a3 ), a ∈ R.
−→
Como O é a origem do referencial, as coordenadas do vetor OA, coincidem com as do ponto A, ou seja
−→
OA = (a,2,a3 ), a ∈ R
−→
Calculando as coordenadas do vetor T Q, recorrendo às coordenadas dos pontos T (0,0,2) e Q(2,2,0), temos
que
−→
T Q = Q − T = (2,2,0) − (0,0,2) = (2,2, − 2)
−→ −→
Como os vetores OA e T Q são perpendiculares, o seu produto escalar é nulo:
y
−→ −→
OA · T Q = 0 ⇔ (a,2,a3 ) · (2,2, − 2) = 0 ⇔
7
⇔ 2a + 2 × 2 − 2a3 = 0 ⇔
⇔ −2a3 + 2a + 4 = 0, a ∈ R
Desta forma, visualizando na calculadora gráfica o
gráfico da função f (x) = −2x3 + 2x + 4, na janela de
visualização sugerida, (reproduzido na figura ao lado),
podemos observar o zero da função.

Usando a função da calculadora para determinar


valores aproximados dos zeros de uma função, ob-
temos um valor aproximado da solução da equação,
ou seja, a abcissa do ponto A, cujo valor numérico, 1,52
aproximado às centésimas, é −4 0 4 x

a ≈ 1,52 f
−2

Exame – 2015, 2.a Fase

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19. Como o ponto B tem de coordenadas B(4,0,0), então de acordo com as indicações do enunciado, as
coordenadas do ponto P , são (4,b,0), b ∈ R+ (abcissa 4 porque tem abcissa igual ao ponto B, e cota zero
porque pertence ao eixo xOy).
Pelo que,
−−→
• AB = B − A = (4,0,0) − (0,0,2) = (4,0, − 2) e
−−→ p √ √
AB = 42 + 02 + (−2)2 = 16 + 0 + 4 = 20

−→
• AP = P − A = (4,b,0) − (0,0,2) = (4,b, − 2), b ∈ R+ e
−→ p p p
AP = 42 + b2 + (−2)2 = 16 + b2 + 4 = 20 + b2 , b ∈ R+

−−→ −→
• AB · AP = (4,0, − 2) · (4,b, − 2) = 4 × 4 + 0 × b + (−2) × (−2) = 16 + 0 + 4 = 20
−−→ −→
Temos ainda que o ângulo BAP é o ângulo formado pelos vetores AB e AP e que
−−→ −→ π 1
cos ABˆAP = cos =
3 2
Assim, recorrendo à definição de produto escalar, vem que:
−−→ −→ −−→ −→ −−→ −→ 1 √ p
AB · AP = cos ABˆAP × AB × AP ⇔ 20 = × 20 × 20 + b2 ⇔
2
 2 2
40 p 40 p 1600
⇔ √ = 20 + b2 ⇒ √ = 20 + b2 ⇔ = 20 + b2 ⇔
20 20 20

⇔ 80 = 20 + b2 ⇔ 80 − 20 = b2 ⇔ ± 60 = b
Logo, como a ordenada do ponto P é positiva, temos que

b = 60

*** Outra resolução: ***

Como a o ponto P pertence ao plano xOy e tem a mesma abcissa, a reta BP é paralela ao eixo Oy, e
perpendicular ao plano xOz, pelo que é ortogonal (ou perpendicular a todas as retas contidas no plano,
em particular é perpendicular à reta AB

z
Assim, o ângulo ABP é reto, e o triângulo [ABP ] é retângulo
em B A
π
Como B ÂP = , recorrendo à definição de tangente de
3
um ângulo, temos que
O y
π BP
tg = B
3 AB P
x
√ π √
Como, AB = 2 5 (ver cálculos no item anterior), e tg = 3, temos que
3
 π  BP √ BP √ √ √
tg = ⇔ 3 = √ ⇔ 2 5 × 3 = BP ⇔ 2 15 = BP
3 AB 2 5
Logo, como o ponto P tem ordenada positiva (e a mesma abcissa que o ponto B e pertence ao plano xOy),
temos que as coordenadas do ponto P são (4,yP ,0) e

yP = 2 15
Exame – 2015, 1.a Fase

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20. Como o ponto A, pertence ao eixo Ox e o cubo tem aresta 3, temos que A(3,0,0) e podemos calcular as
−−→
coordenadas do vetor HA, e a sua norma:
−−→
HA = A − H = (3,0,0) − (3, − 2,3) = (0, − (−2), − 3) = (0,2, − 3)
−−→ p √ √
HA = 02 + 22 + (−3)2 = 4 + 9 = 13

Da mesma forma, como o ponto C, pertence ao eixo Oy e o cubo tem aresta 3, temos que C(0, − 3,0) e
−−→
podemos calcular as coordenadas do vetor HC, e a sua norma:
−−→
HC = C − H = (0, − 3,0) − (3, − 2,3) = (−3, − 3 + 2, − 3) = (−3, − 1, − 3)
−−→ p √ √
HC = (−3)2 + (−1)2 + (−3)2 = 9 + 1 + 9 = 19
−−→ −−→
Podemos ainda calcular o produto escalar HA · HC:
−−→ −−→
HA.HC = (0,2, − 3) · (−3, − 1, − 3) = 0 × (−3) + 2 × (−1) + (−3) × (−3) = 0 − 2 + 9 = 7
−−→ −−→
E assim, temos que α é o ângulo formado pelos vetores HA e HC, pelo que, recorrendo à fórmula do
produto escalar, vem que:
−−→ −−→ −−→ −−→
HA . HC 7 7
cos(α) = cos HAˆHC = −−→ −−→ = √13 × √19 = √247
HA × HC

Pela fórmula fundamental da Trigonometria, temos que

sen2 α + cos2 α = 1 ⇔ sen2 α = 1 − cos2 α

Logo temos que o valor exato de sen2 α é


2
72

7 247 49 198
sen2 α = 1 − √ =1− = − =
247 247 247 247 247

Exame – 2014, 1.a Fase

21. Como M é o ponto médio do lado [BC], e o triângulo é equilátero, temos


a C
que BM = , e como o triângulo [ABM ] é retângulo em M , podemos
2
determinar AM :
M
2 2 2 2
 a 2 2 a2
AM + BM = AB ⇔ AM + = a2 ⇔ AM = a2 − ⇔ a
2 4
√ π 2
2 4a2 a2 2 3a2 3a 6
⇔ AM = − ⇔ AM = ⇒ AM = a
4 4 4 2 A B

π
Como as alturas de um triângulo equilátero bissetam os ângulo internos do triângulo, temos que B ÂM =
6
Assim, vem que:
√ √ √ √
−−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→ 3a π 3a2 3 ( 3)2 a2 3a2
AB · AM = AB × AM × cos ABˆAM = a × × cos = × = =
2 6 2 2 4 4
Teste Intermédio 11.o ano – 11.03.2014

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−−→
22. Como as coordenadas do ponto P são (xP , − 4,1), as coordenadas do vetor OP , são:
−−→
OP = P − O = (xP , − 4,1) − (0,0,0) = (xP , − 4,1)
−−→
Como os OP e ~u são perpendiculares, então o respetivo produto escalar é nulo, pelo que podemos calcular
a abcissa do ponto P :
−−→ →
OP · −u = 0 ⇔ (xP , − 4,1) . (2, 3, 6) = 0 ⇔ 2xP − 4 × 3 + 1 × 6 = 0 ⇔ 2xP − 12 + 6 = 0 ⇔
6
⇔ 2xP − 6 = 0 ⇔ 2xP = 6 ⇔ xP = ⇔ xP = 3
2
Resposta: Opção C
Teste Intermédio 11.o ano – 06.03.2013

23. Como o quadrado tem lado 4 (AD = 4)e o triângulo [ADE] tem área 6, podemos determinar a valor de
AE:
AE × AD AE × 4 6×2
A=6 ⇔ =6 ⇔ = 6 ⇔ AE = ⇔ AE = 3
2 2 4
Assim, considerando o quadrado (e o triângulo) num referencial o.n. y
xOy, em que a origem coincide com o ponto A e em que os lados estão
sobre os eixos coordenados - como na figura ao lado - podemos identi-
ficar as coordenadas dos pontos C, D e E, e calcular as coordenadas D C
−−→ −−→ 4
dos vetores ED e DC:
• C(4,4)
• D(0,4)
• E(3,0)
−−→
• ED = D − E = (0,4) − (3,0) = (−3,4) A E B
−−→ 0 3 4 x
• DC = C − D = (4,4) − (0,4) = (4,0)

Assim, temos que:


−−→ −−→
ED · DC = (−3,4) . (4,0) = −3 × 4 + 4 × 0 = −12 + 0 = −12
Teste Intermédio 11.o ano – 06.03.2013

24. De acordo com os comprimentos indicados, podemos escrever as coordenadas dos seguintes pontos:
y
• P (b,0)
• R(0,a − b) B
C
• B(a,a)
b
• Q(b,a − b) Q
−→ −−→ R
Determinando as coordenadas dos vetores P R e QB, temos: a a−b
−−→
a−b

• QB = B − Q = (a,a) − (b,a − b) = a − b,a − (a − b) =
= (a − b,a − a + b) = (a − b,b)
−→
• RP = P − R = (b,0) − (0,a − b) = (b, − a + b) O P a A x
b
Calculando o valor do produto escalar, temos:
−−→ −→
QB · RP = (a − b,b) · (b, − a + b) = (a − b) × b + b × (−a + b) = ab − b2 + (−ab) + b2 = b2 − b2 + ab − ab = 0
−−→ −→ −−→ −→
E assim podemos concluir que, como QB. RP = 0, então os vetores QB e P R têm direções perpendiculares,
ou seja, as retas QB e RP são perpendiculares.
Teste Intermédio 11.o ano – 09.02.2012

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25. Como os ângulos iguais (opostos aos lados iguais) tem 30◦ de amplitude, temos que:

C ÂB + AB̂C + B ĈA = 180 ⇔ C ÂB + 30 + 30 = 180 ⇔ C ÂB = 180 − 60 ⇔ C ÂB = 120◦

Assim, vem que:


A
−−→ −→ −−→ −→ −−→ −→
AB·AC = cos ABˆAC × AB × AC = cos(90◦ +30◦ )×8×8 =
120◦
1 64 30◦ 30◦
= − sen(30◦ ) × 64 = − × 64 = − = −32
2 2 B C
Resposta: Opção B

Teste Intermédio 11.o ano – 27.01.2011

26. Verificando que o ponto T pertence ao plano xOz, e designado por zA a cota do ponto A, podemos escrever
−→ −→
as coordenadas dos pontos O, T e A, e dos vetores OT e OA:

• O(0,0,0)
• T (4,0, − 4)
• A(4, − 4,zA )
−→
• OT = T − O = (4,0, − 4) − (0,0,0) = (4,0, − 4)
−→
• OA = A − O = (4, − 4,zA ) − (0,0,0) = (4, − 4,zA )
Assim, determinando o valor de zA , temos que:
−→ −→
OT · OA = 8 ⇔ (4,0, − 4) · (4, − 4,zA ) = 8 ⇔ 4 × 4 + 0 × (−4) − 4 × zA = 8 ⇔ 16 + 0 − 4zA = 8 ⇔
8
⇔ −4zA = 8 − 16 ⇔ −4zA = −8 ⇔ zA = ⇔ zA = 2
4
Teste Intermédio 11.o ano – 27.01.2011

27.

→ −→ −−→ −→ −−→ −→ −−→ −−→ −−→ −→ −→ −−→ −→ −→
AI · AJ = AD + DI · AB + BJ = AD · AB + AD · BJ + DI · AB + DI · BJ =
(1) (2)

−−→ −→ −→ −−→ −−→ 1 −−→ 1 −−→ −−→


= 0 + AD · BJ + DI · AB + 0 = AD · AD + AB · AB =
(3) 2 2
−−→ 1 −−→ −−→ 1 −−→ 1 −−→ 2 1 −−→ 2
= AD × AD × cos(0) + AB × AB × cos(0) = AD + AB =
2 2 2 2 (4)

1 −−→ 2 1 −−→ 2 2 −−→ 2 −−→ 2


= AB + AB = AB = AB
2 2 2

→ −−→ −→ −→ −→ −→
• (1) AI = AD + DI e AJ = AB + BJ
−−→ −→ −→ −→
• (2) o produto escalar de vetores perpendiculares é nulo e AD ⊥ AB e DI ⊥ BJ
−→ 1 −→ −→ 1 −−→
• (3) DI = AB e BJ = AD
2 2
−→ −−→
• (4) Como [ABCD] é um quadrado, temos que AB = AD, ou seja, AB = AD

Teste Intermédio 11.o ano – 27.01.2011

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28. Como [AB] um diâmetro de uma esfera de centro C, temos que:


• AĈB = 180◦
• [CA] e [CB] são raios da esfera
Assim, temos que:
−→ −−→ −→ −−→ −→ −−→
CA · CB = cos CAˆCB × CA × CB = cos(180◦ ) × 4 × 4 = −1 × 16 = −16

Resposta: Opção B

Teste Intermédio 11.o ano – 06.05.2010


Teste Intermédio 11.o ano – 07.05.2009 (adaptado)

αr2
29. Como a área do setor circular é dada por A = , e o raio da circunferência é 5, podemos determinar a
2
amplitude do ângulo α, ou seja, do ângulo QCP :

αr2 α × 52 25π 25π × 2 π


A= ⇔ = ⇔ α= ⇔ α=
2 2 6 6 × 25 3
E assim, temos que:
−−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→ π 1 25
CP · CQ = CP × CQ × cos CP ˆCQ = 5 × 5 × cos = 25 × =
3 2 2
Teste Intermédio 11.o ano – 27.01.2010

30. Percorrendo as etapas da sugestão, temos:


• O triângulo [OAC] é isósceles, por que os lados [OA] e [OC] são ambos raios da circunferência.
• Como [OD] é perpendicular a [AC], então [OD] é altura do triângulo [OAC] relativamente À base
[AC], e como o triângulo é isósceles, a altura relativamente ao lado diferente ([AC]) é um eixo de
simetria, pelo que AC = 2AD
• Como o ângulo o ângulo CAB é o ângulo inscrito relativo ao arco AB, tem metade da amplitude do
arco. E como a amplitude do arco que é igual à amplitude do ângulo ao centro respetivo, que tem
amplitude α, temos que:
_
AB C ÔB α
C ÂB = = =
2 2 2
• Como [OD] é perpendicular a [AC], então o triângulo [ODA] é retângulo e o lado [AD] é o cateto
α
adjacente ao ângulo CAB (de amplitude ) e o lado [OA] é a hipotenusa (de comprimento r), pelo
2
que, pela definição de cosseno, vem que:

AD  α  AD α
cos(C ÂB) = ⇔ cos = ⇔ AD = r cos
OA 2 r 2

• Como [AB] é um diâmetro da circunferência, AB = 2r, e como AC = 2AD, vem que:


−−→ −→ −−→ −→ −−→ −→   α  α α
AB · AC = AB × AC × cos ABˆAC = 2r × 2 r cos × cos = 4r2 cos2
2 2 2

Teste Intermédio 11.o ano – 29.01.2009

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y
31. Para que o triângulo [ABC] seja retângulo em B, então as retas AB
e BC devem ser perpendiculares ou seja: C
−−→ −−→
BA . BC = 0
−−→ −−→
Calculado as coordenadas dos vetores BA e BC, temos:
−−→
• BA = A − B = (−5,0) − (3,4) = (−8, − 4)
−−→
• BC = C − B = (−3,16) − (3,4) = (−6,12)
B
Assim, o produto escalar é:
−−→ −−→
BA · BC = (−8, − 4) · (−6,12) = −8 × (−6) + (−4) × 12 = A
O 5 x
= 48 − 48 = 0
Ou seja, as retas BA e BC são perpendiculares pelo que o triângulo
[ABC] é retângulo em B

Teste Intermédio 11.o ano – 24.01.2008

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z
S
N V
32. Como a medida da aresta do cubo é 5, e as faces são paralelas
aos eixos coordenados, e como a face plano [OP QR] pertence M
ao eixo xOy, então podemos identificar as coordenadas do ponto T
U
Q e calcular as coordenadas dos pontos M e N , e calcular as
−−→ −−→
coordenadas dos vetores QM e QN e ainda as respetivas normas:
R
O y
Como o ponto Q pertence aos planos de equações x = 5,
y = 5 e z = 0, então temos que Q(5,5,0) P
Q
x

• Como o ponto M pertence aos planos de equações x = 5, z = 5 e 10x + 15y + 6z = 125, podemos
calcular o valor da ordenada yM :
45
10 × 5 + 15yM + 6 × 5 = 125 ⇔ 15yM = 125 − 50 − 30 ⇔ 15yM = 45 ⇔ yM = ⇔ yM = 3
15
Ou seja, M (5,3,5)
• Como o ponto N pertence aos planos de equações y = 5, z = 5 e 10x + 15y + 6z = 125, podemos
calcular o valor da abcissa xN :
20
10xN + 15 × 5 + 6 × 5 = 125 ⇔ 10xN = 125 − 75 − 30 ⇔ 10xN = 20 ⇔ xN = ⇔ xN = 2
10
Ou seja, N (2,5,5)
−−→
• QM = M − Q = (5,3,5) − (5,5,0) = (0, − 2,5)
−−→ p √ √
• QM = 02 + (−2)2 + 52 = 0 + 4 + 25 = 29
−−→
• QN = N − Q = (2,5,5) − (5,5,0) = (−3,0,5)
−−→ p √ √
• QN = (−3)2 + 02 + 52 = 9 + 0 + 25 = 34

Finalmente, recorrendo à fórmula do produto escalar vem:


−−→ −−→ −−→ −−→
QM · QN (0, − 2,5) · (−3,0,5) 0 + 0 + 25 25
cos β = cos QMˆQN = −−→ −−→ = √ √ = √ =√
QM × QN 29 × 34 29 × 34 986

Logo, o valor de β em graus, arredondado às unidades, é:


 
−1 25
β = cos √ ≈ 37◦
986
Teste Intermédio 11.o ano – 24.01.2008

33. Como o triângulo [ABC] é retângulo, o lado maior ([AB]) é a hipotenusa e o lado [AC] é o cateto adjacente
ao ângulo CAB (ou ao ângulo EAD), pelo que, pela definição de cosseno, vem que:

AD 4 4
cos(C ÂB) = ⇔ cos(C ÂB) = ⇔ cos(E ÂD) =
OA 5 5
E assim, vem que:
−−→ −→ −−→ −→ −−→ −→ 4
AD · AE = AD × AE × cos ADˆAE = 12 × 15 × = 144
5
Resposta: Opção D

Teste Intermédio 11.o ano – 10.05.2007

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−→ −−→ −−→ −−→ −−→


34. Como [ABCD] é um retângulo, AC = AB + BC e AB ⊥ BC, e assim vem que:
−−→ −→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→
AB · ·AC = AB · AB + BC = AB · AB + AB · BC =
−−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→
= AB × AB × cos ABˆAB + AB × BC × cos ABˆBC =
2 2 2
= AB × AB × cos(0◦ ) + AB × BC × cos(90◦ ) = AB × 1 + AB × BC × 0 = AB + 0 = AB
Teste Intermédio 11.o ano – 19.05.2006

35. Identificando as coordenadas dos pontos W , Q e V , temos que:


• o ponto W pertence ao plano z = 4 e tem abcissa e ordenada igual a metade das respetivas coorde-
nadas do ponto U porque é o centro do quadrado [ST U V ]:
x y 
U U
W , ,4 , ou seja, W (1,1,4)
2 2
• o ponto Q pertence ao plano z = 0 e tem abcissa e ordenada iguais às do ponto U :
Q(xU ,yU ,0), ou seja, Q(2,2,0)

• o ponto V pertence ao plano y = 0 e tem ordenada e cota iguais às do ponto U :


V (0,yU ,zU ), ou seja, V (0,2,4)
−−→ −−→
Calculando as coordenadas e as normas dos vetores QW e QV temos:
−−→
• QW = W − Q = (1,1,4) − (2,2,0) = (−1, − 1,4)
−−→ p √ √
• QW = (−1)2 + (−1)2 + 42 = 1 + 1 + 16 = 18
−−→
• QV = V − Q = (0,2,4) − (2,2,0) = (−2,0,4)
−−→ p √ √
• QV = (−2)2 + 02 + 42 = 4 + 0 + 16 = 20

Finalmente, recorrendo à fórmula do produto escalar vem:


−−→ −−→ −−→ −−→
  QW · ·QV (−1, − 1,4) · (−2,0,4) 2 + 0 + 16 18
cos W Q̂V = cos QW ˆQV = −−→ −−→ = √ √ = √ =√
QW × QV 18 × 20 18 × 20 360

Logo, o valor do ângulo W QV em graus, arredondado às unidades, é:


 
18
W Q̂V = cos−1 √ ≈ 18◦
360
Exame – 2001, Ép. especial (cód. 135)

36. Analisando as alternativas apresentadas, temos que:


π
• Como o produto escalar é nulo quando os vetores têm direções perpendiculares, então se x = ,
2
−→ −−→ π
então OA · OP = 0, ou seja, f = 0, pelo que o gráfico da opção (C) não pode ser o da função f
2
• Como o produto escalar é positivo quando os vetores definem entre si um ângulo agudo, então se
π −→ −−→
0 < x < , então OA · OP > 0, pelo que o gráfico da opção (B) não pode ser o da função f
2
• Como o produto escalar é negativo quando os vetores definem entre si um ângulo obtuso, então se
π −→ −−→
< x < π, então OA · OP < 0, pelo que o gráfico da opção (D) não pode ser o da função f
2
Assim, de entre as opções apresentadas, o único gráfico que pode ser o da função f , é o gráfico da opção (A)

Resposta: Opção A
Exame – 2001, Prova para militares (cód. 435)

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−−→ −−→
37. Como os vetores AB e BA têm a mesma direção e sentidos contrários, o ângulo formado pelos vetores é
de 180◦ .

Como ambos os vetores têm norma 1, recorrendo à fórmula do produto escalar vem:
−−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→
AB · BA = cos ABˆBA × AB × BA = cos(180◦ ) × 1 × 1 = −1 × 1 × 1 = −1

Resposta: Opção B

Exame – 2001, Prova Modelo (cód. 135)


Exame – 2000, 2.a Fase (cód. 135)

38. Como o ponto A tem coordenadas (8,8,7), o ponto D pertence ao plano xOz e que a base da pirâmide é
paralela ao plano xOy, então as coordenadas do ponto D são (8,0,7)
Da mesma forma, como o ponto B pertence ao plano yOz e que a base da pirâmide é paralela ao plano
xOy, então as coordenadas do ponto B são (0,8,7)

Como a o vértice V da pirâmide pertence ao plano xOy tem


cota nula como a pirâmide é regular as restantes coordenadas z
são metade das coordenadas respetivas do ponto A, então as
C
coordenadas do vértice V são (4,4,0) B(0,8,7)
D(8,0,7) A
Assim, calculando as coordenadas e as normas dos veto-
−−→ −−→
res V D e V B temos:
−−→
• V D = D − V = (8,0,7) − (4,4,0) = (4, − 4,7)
−−→ p √ √
• V D = 42 + (−4)2 + 72 = 16 + 16 + 49 = 81 = 9 O y
−−→
• V B = D − V = (0,8,7) − (4,4,0) = (−4,4,7) V (4,4,0)
−−→ p √ √
• V D = (−4)2 + 42 + 72 = 16 + 16 + 49 = 81 = 9 x

Finalmente, recorrendo à fórmula do produto escalar vem:


−−→ −−→ −−→ −−→
  VD·VB (4, − 4,7) · (−4,4,7) −16 − 16 + 49 17
cos DV̂ B = cos V DˆV B = −−→ −−→ = = =
VD × VB 9 × 9 81 81

Logo, o valor do ângulo DV B em graus, com aproximação à décima de grau, é:


 
17
DV̂ B = cos−1 ≈ 77,9◦
81

Exame – 2000, Ép. Especial (setembro) (cód. 135)


Exame – 1999, Prova de reserva (cód. 135)

z
39. Como o prisma é regular, as faces laterais são retângulos, pelo que ângulo
−→ −→ T
formado pelos vetores T S e T R é um ângulo reto, ou seja têm direções
perpendiculares.
S
Como os vetores têm direções perpendiculares, então: R
O y
−→ −→
TS · TR = 0
P
Q
x

Exame – 2000, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 135)

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−→ −−→
40. Determinando as coordenadas dos vetores CA e CB temos: z
−→
• CA = A − C = (0,5,2) − (4,2,0) = (−4,3,2)
−−→ A
• CB = B − C = (3,0,1) − (4,2,0) = (−1, − 2,1)
Calculando o valor do produto escalar, temos:
B O
−→ −−→ y
CA·CB = (−4,3,2)·(−1,−2,1) = −4×(−1)+3×(−2)+2×1 = 4−6+2 = 0
−→ −−→ C
E assim podemos concluir que como CA . CB = 0, então o ângulo ACB x
é reto, ou seja, que o triângulo [ABC] é retângulo em C

Exame – 1999, 2.a fase (cód. 135)

X V
41. O produto escalar de dois vetores é nulo se os dois vetores tiverem
direções perpendiculares.
T U
−−→ −−→
De entre as opções apresentadas, apenas os vetores U Q e T X re-
presentam vetores com direções perpendiculares. S R

Resposta: Opção B P Q

Exame – 1999, 1.a Fase - 2.a Chamada (cód. 135)

42. Temos que:


− 9
p ·→

q = −9 ⇔ cos(→−
pˆ→
−q )×k→

p k×k→−
q k = −9 ⇔ cos(→−
pˆ→
−q )×3×3 = −9 ⇔ cos(→ −pˆ→
−q ) = − ⇔ cos(→ −
pˆ→

q ) = −1
9
Logo temos que →

p ˆ→
−q = 180◦ e como k→−
p k = k→

q k, então os vetores são simétricos, ou seja:


p = −→

q ⇔ →

p +→

q =0

Resposta: Opção A

Exame – 1998, Prova para militares (cód. 135)

−−→ −−→
43. Determinando as coordenadas dos vetores P O e P Q temos:
−−→
• P O = O − P = (0,0,0) − (2,2,2) = (−2, − 2, − 2)
−−→
• P Q = Q − P = (3,3,0) − (2,2,2) = (1,1, − 2)
Calculando o valor do produto escalar, temos:
−−→ −−→
P O · P Q = (−2, − 2, − 2) · (1,1, − 2) = −2 × 1 + (−2) × 1 + (−2) × (−2) = −2 − 2 + 4 = 0
−−→ −−→
E assim podemos concluir que como P O · P Q = 0, então o ângulo OP Q é reto.

Exame – 1998, Prova de reserva (cód. 135)

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44. Como o ponto C deve pertencer ao eixo Oz, e com cota positiva, as suas coordenadas são da forma
(0,0,k),k ∈ R+
−→ −−→
Calculando as coordenadas dos vetores CA e CB, vem que:
−→
• CA = A − C = (5,0,0) − (0,0,k) = (5,0, − k)
−−→
• CB = B − C = (0,3,1) − (0,0,k) = (0,3,1 − k)
−→ −−→
Como o triângulo [ABC] deve ser retângulo em C, CA . CB = 0, e assim temos que:
−→ −−→
CA · CB = 0 ⇔ (5,0, − k) · (0,3,1 − k) = 0 ⇔ 5 × 0 + 0 × 3 + (−k) × (1 − k) = 0 ⇔

⇔ −k(1 − k) = 0 ⇔ −k = 0 ∨ 1 − k = 0 ⇔ k = 0 ∨ 1 = k
Como o ponto C deve ter cota positiva, temos que k = 1 e assim as coordenadas do ponto C são (0,0,1)

Exame – 1998, 2.a fase (cód. 135)

45. Como as faces do tetraedro são triângulos equiláteros, os ângulos internos B


π
têm radianos de amplitude.
3
Como o tetraedro é regular, todas a medida de todas as arestas é
igual, e assim, vem que: D
−−→ −−→ A
BC = BD = AB = 6

E assim, calculando o valor do produto escalar, vem: C

−−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→ π 1 36


BC · BD = BC × BD × cos BCˆBD = 6 × 6 × cos = 36 × = = 18
3 2 2
Resposta: Opção A

Exame – 1998, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 135)

−→ −−→
46. Determinando as coordenadas dos vetores AC e AB temos:
−→
• AC = C − A = (0, − 5,0) − (4,3,0) = (−4, − 8,0)
−−→
• AB = B − A = (0,5,0) − (4,3,0) = (−4,2,0)
Calculando o valor do produto escalar, temos:
−→ −−→
AC · AB = (−4, − 8,0) · (−4,2,0) = −4 × (−4) + (−8) × 2 + 0 × 0 = 16 − 16 + 0 = 0
−→ −−→ −→ −−→
E assim podemos concluir que como AC . AB = 0, então os vetores AC e AB têm direções perpendiculares,
ou seja, as retas AC e AB são perpendiculares.

Exame – 1997, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 135)

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