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1.1.

A designação atribuída ao período em que Marcello Caetano governou foi


Primavera Marcelista.

2. Mudança de designações: Caetano renomeou a União Nacional para Ação


Nacional Popular, e a PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado) para DGS
(Direção-Geral de Segurança). Essa mudança de nomes, como mencionado no
Documento 3, foi percebida como uma tentativa de maquiar o caráter autoritário do
regime, mantendo as estruturas de poder inalteradas. Essa estratégia foi criticada
pela Oposição Democrática, que viu nisso uma manobra para perpetuar o domínio
de classe do grande capital sob uma aparência de progresso.

3.
(A) - (6) Ala Liberal.
(B) - (2) III Congresso da Oposição Democrática.
(C) - (3) Exame Prévio.
(D) - (2) III Congresso da Oposição Democrática.
(E) - (5) Vigília da capela do Rato.

4. Sobre o papel do Estado e da liberdade:

● Caetano acreditava que o Estado precisava intervir na economia para


garantir a justiça social e defendia uma abordagem cautelosa à
liberdade política, preocupado que a liberdade total poderia ser
prejudicial.
● A Oposição Democrática defendia mais liberdade política,
argumentando que isso permitiria que diferentes ideias fossem
expressas sem medo de retaliação do governo. Eles viam o Estado
como uma ferramenta de dominação de classe.
Mudanças na estrutura do governo:
● Caetano fazia mudanças superficiais, como renomear organizações,
mas mantinha o poder centralizado.
● A Oposição Democrática via essas mudanças como tentativas de
esconder a verdadeira natureza autoritária do governo, sem efetuar
mudanças reais.

Grupo 2

B
2 Organização do Estado:

a. Publicação da lei das associações políticas: Após o 25 de Abril, foi


promulgada uma lei que permitia a formação livre de partidos políticos,
garantindo assim a liberdade de associação política.
b. Regulamentação das associações políticas: O Governo Provisório
também trabalhou na elaboração de regulamentos para guiar o
funcionamento das associações políticas, garantindo que operassem
dentro dos limites legais estabelecidos.

Liberdades cívicas:

c. Garantia e regulamentação do direito de manifestação: Após o 25 de


Abril, o direito de manifestação foi reconhecido e regulamentado,
permitindo que as pessoas expressassem suas opiniões livremente
nas ruas, desde que respeitassem as leis estabelecidas para garantir a
ordem pública.
d. Garantia e regulamentação da liberdade de imprensa: O Governo
Provisório assegurou que a liberdade de imprensa fosse garantida e
regulamentada, permitindo que jornais, revistas e outros meios de
comunicação operassem sem censura prévia, promovendo assim uma
maior liberdade de expressão e informação.

Grupo 3

1. B
2. B
3. D
4. A

5. "A República Portuguesa é um Estado democrático, baseado na soberania


popular, no respeito e na garantia dos direitos e liberdades fundamentais e no
pluralismo de expressão e organização política, que tem por objetivo assegurar a
transição para o socialismo mediante a criação de condições para o exercício
democrático do poder pelas classes trabalhadoras."

"São tarefas fundamentais do Estado: Socializar os meios de produção e a


riqueza, através de formas adequadas às características do presente período
histórico, criar as condições que permitam promover o bem-estar e a
qualidade de vida do povo, especialmente das classes trabalhadoras, e abolir
a exploração e a opressão do homem pelo homem."

6. Entre 1974 e 1982, Portugal testemunhou uma trajetória política tumultuada,


desde o acentuar das tensões políticas após o 11 de março de 1975 até à
estabilização da democracia. Inicialmente, o surgimento do Conselho da Revolução
(Doc. 1) e a formação da aliança Povo/MFA (Doc. 2) evidenciaram disputas
ideológicas. Durante os governos gonçalvistas, como visto no documento 2, houve
uma intervenção significativa na economia, com a nacionalização de setores-chave.
Contudo, a Constituição de 1976 (Doc. 4) representou a consagração do regime
democrático, garantindo direitos fundamentais e estabelecendo a transição para o
socialismo. Esses marcos institucionais e políticas económicas refletiram a busca
por uma sociedade mais justa e igualitária. Esta evolução contribuiu para a
estabilização da democracia, permitindo eleições regulares e a consolidação das
instituições democráticas até 1982.

Grupo 4

1. A obra publicada em fevereiro de 1974, que defendia que "a solução das guerras
no ultramar é política e não militar", é o documento 1, o discurso de Amílcar Cabral
na 1632ª sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas realizada em Adis-
Abeba em 1 de Fevereiro de 1972.

2.Duas características do processo de descolonização são:

● Reconhecimento do direito à autodeterminação: Documento 2 (Lei 7/74 de 27


de julho de 1974) afirma o reconhecimento do direito dos povos à
autodeterminação, implicando a aceitação da independência dos territórios
ultramarinos.
● Negociações de independência: O documento 1 menciona o reconhecimento
do PAIGC como o legítimo representante do povo da Guiné e Cabo Verde,
indicando a realização de negociações de independência após o 25 de Abril.

3. (A) Integracionismo: Defesa da integridade territorial portuguesa, do Minho a


Timor, assente na unidade entre a metrópole e as províncias ultramarinas.

● (B) FRELIMO: Movimento defensor da libertação de Moçambique reconhecido


como interlocutor nas negociações de independência promovidas depois do
25 de Abril.
● (C) UPA: União dos Povos de Angola cujos ataques de 15 de março de 1961,
ocorridos no norte de Angola, deram início à guerra do ultramar.
● (D) Amílcar Cabral: Líder nacionalista africano, fundador do PAIGC, defensor
da independência da Guiné e de Cabo Verde.
● (E) Paulo VI: Recebeu, na Santa Sé, os líderes dos movimentos
independentistas das colónias portuguesas, condenando o colonialismo.

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