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Artigo: Melhorar a qualidade do


sono leva a uma menor saúde
mental: Uma meta análise de
ensaios clínicos randomizados
Pergunta de pesquisa: Melhorar o sono leva a uma menor saúde mental?

Objetivo: testa o nexo de causalidade - intervenções que melhoram a saúde


mental?

Melhora do sono levou a:

sintomas depressivos

sintomas ansiosos

ruminação

níveis de estresse

Contexto:

Pessoas com insônia s˜ao 10 a 17 vezes mais propensas a depressão e


ansideda

1/3 da população experimenta sintomas de insônia: adormecer e/ou


permanecer dormindo

profissionais não consideram isso como um problema e muitas vezes não


incluem isso na avaliação (níveis biofisiológicos)

Saúde mental e sono: um afeta o outro. Um sono ruim também contribui


para o início, recorrência e manutenção das dificuldades de saúde mental

É um desafio inclusive a nível de pesquisa saber quem veio primeiro

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Daí a ideia de intervenções que favoreçam o sono e consequentemente
melhoram a saúde mental

O estudo:

total de 8608 participantes e 72 intervenções

Medidas gerais para a melhora do sono x grupo controle ou tratamento


alternativo

ensaios clínicos randomizamos que que testassem inetrvenções


docavas na melhoria do sono

excluíram as intervenções que tinham potencial direto em melhorias


diretas a saúde mental

Uso de escalas para medir qualidade de sono de maneira objetiva


(início do sono, manutenção e número de despertares) e impacto diurno
- Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh e Índice de Gravidade da
Insônia)

Medida de saude mental

risco de vies

Incluiram estudos de tratamentos como:


A maioria das intervenções foi de CBTi multicomponente (53, 74%), mas
as intervenções também envolveram acupuntura (7, 10%), tratamentos
farmacológicos (2, 3%), higiene do sono sozinha (2, 3%), restrição do
sono sozinha (2, 3%), Tai Chi (2, 3%), TCC para pesadelos (1, 2%),
remédios à base de plantas (1, 2%), caminhada (1,2%) e ioga (1,2%).
As intervenções foram mais frequentemente comparadas com um grupo
controle ativo (34, 47%), mas também foram comparadas aos grupos de
controle da lista de espera (25, 35%) e aos grupos que
receberam tratamento como de costume (13, 18%). Em média, a saúde
mental dos participantes foi acompanhada por 20,5 semanas pós-
intervenção (mediana = 12 semanas pós-intervenção), com o
acompanhamento mais antigo sendo 4 semanas pós-intervenção e o
acompanhamento mais distante 156 semanas (três anos) pós
intervenção

Resultados :

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Em conjunto, a presente pesquisa apoia a visão de que o sono está
causalmente relacionado à experiência de dificuldades de saúde
mental e, portanto, que o sono representa um alvo de tratamento
viável que pode conferir benefícios significativos à saúde mental,
como foi encontrado para a saúde física. Descobrimos que melhorar
o sono estava associado a uma melhor saúde mental,
independentemente da gravidade da dificuldade de saúde mental
(ou seja, clínica vs. não clínica) ou da presença de condições de
saúde comórbidas.

O sono é um alvo transdiagnóstico

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