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Índice
Introdução ......................................................................................................................................................................... 2
Conclusão .......................................................................................................................................................................... 5
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Introdução
Neste trabalho, vamo-nos incidir sobre a perturbação da insónia, uma vez que esta é a perturbação
do sono com maior prevalência na população. As estimativas de base populacional indicam que cerca de um
terço dos adultos refere sintomas de insónia e 6%-10% têm sintomas que preenchem os critérios para o
diagnóstico da perturbação da insónia, sendo mais prevalente em mulheres do que em homens (APA, 2014).
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De acordo com a comunidade científica, esta perturbação pode ser tratada com recurso a uma
terapia cognitivo-comportamental, sendo esta a junção do modelo cognitivo e do modelo comportamental.
Segundo Dobson (2006), a terapia cognitivo-comportamental surge como um tratamento relativamente de
curta duração, voltada para objetivos e focada em problemas que se baseiam essencialmente no modelo de
que mudar as cognições é possível e leva a uma mudança comportamental.
Análise crítica
A partir destes dois artigos pode-se concluir que existem algumas técnicas que são adequadas para
o tratamento da insónia. A reestruturação cognitiva é utilizada para ensinar os pacientes a substituir, de
forma sistemática, os pensamentos inúteis por pensamentos mais realistas e práticos para que sejam
capazes de produzir conclusões mais equilibradas e úteis. O controlo de estímulos é baseado na premissa de
que a insónia é uma resposta condicionada aos fatores temporais (tempo despendido na cama) e ambientais
(quarto de dormir/cama) relacionados com o sono. Sendo assim, o seu principal objetivo é habilitar o
paciente a reassociar o quarto de dormir e a cama com um rápido início do sono. A restrição do sono consiste
na redução do tempo gasto na cama de modo a que este se aproxime do tempo total de sono. As
intervenções baseadas no relaxamento foram estabelecidas a partir da observação de que, frequentemente,
os pacientes com insónia relatam um alto estado de alerta (fisiológico e cognitivo), tanto durante a noite
como durante o dia. A higiene do sono é um método que visa educar os hábitos relacionados à saúde (ex:
dieta, exercício físico e uso de sustâncias) e ao comportamento (ex: luz, barulhos, temperatura e colchão)
que sejam benéficos ou prejudiciais ao sono. As recomendações da higiene do sono incluem: usar o
quarto/cama somente para dormir e praticar atividade sexual; evitar barulho, luz e temperatura excessiva
durante o período do sono; evitar, entre outras, cafeína, nicotina e bebidas alcoólicas nas últimas 4-6 horas
que antecedem o sono (Passos, Tufik, Santana, Poyares & Mello, 2007).
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Como esta terapia se concentra apenas na capacidade dos sujeitos mudarem os seus pensamentos,
sentimentos e comportamentos, torna-se um pouco limitada, uma vez que não aborda quaisquer problemas
mais amplos e do passado, como a família, que muitas vezes tem um impacto significativo sobre a saúde, ou
a história familiar que pode ser uma possível causa subjacente à condição de saúde mental. Outra
desvantagem consiste no facto do paciente ser confrontado com as suas emoções e pensamentos o que,
consequentemente, pode provocar um desconforto perante esta exposição.
Conclusão
1492 palavras
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Referências bibliográficas