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1. Evolução Histórica
Interesse pelo estudo das organizações:
Unidades produtivas de grande dimensão substituíram as pequenas oficinas familiares introduzindo
um novo tipo de relações de trabalho, problemas de organização até então desconhecidos e novas
formas de vida e de organização da sociedade.
Crescimento acelerado e desorganizado das organizações reclama a criação de teorias para melhor
compreender e atuar sobre realidades complexas que substituam o empirismo e a improvisão;
Necessidade de maior eficiência e produtividade das organizações para fazer face á intensa
concorrência e competição nos mercados (atualmente).
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e. Cooperação e participação (democracia industrial)
f. Primeira tentativa de conciliação entre as lógicas assistencial e da eficiência económica,
inspiradora do modelo de Harvard.
A CUF, EFANOR…
Movimento de adeptos da necessidade de alteração das condições industriais, que consideravam a
necessidade de se aceder a uma nova etapa de evolução industrial, capaz de permitir melhorar as
qualidades mentais e morais da classe trabalhadora, surgindo então o movimento da Melhoria Industrial,
que incluía a melhoria das condições estéticas e sanitárias das fábricas, a construção de bibliotecas,
atividades recreativas, aulas, planos de partilhas de lucros e apoio aos trabalhadores doentes cria
verdadeiras comunidades industriais urbanas.
Administração de Pessoal
Personnel administration, a partir da década de 1920;
Funções essencialmente operacionais e administrativas;
Elevada regulamentação laboral;
Desligada da área de negócio e com reduzida interação com outras áreas funcionais da gestão;
Pessoal sem formação em gestão.
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2. Relações entre a estratégia organizacional e as políticas de gestão de RH
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Principais abordagens em GERH:
o BEST FIT (Miles & Snow, 1978) – Contingência.
o RESOURCE – BASED VIEW (Barney, 1991) – Individualização.
o BEST PRACTICES (Huselid, 1995; Pfeffer, 1998) – Universalismo.
Só ao longo da década de 60 do século XX é que a Função Pessoal começa a assumir alguma
preponderância no nosso país, nomeadamente em termos de organização do trabalho, remunerações e
técnicas de selecção, orientação e formação da mão-de-obra.
Estas práticas de GRH eram desenvolvidas ainda de forma incipiente, quando comparadas com a
importância que já vinham assumindo no contexto internacional
Na década de 70 do século XX, a GRH, assumia em Portugal, uma função reativa, na dependência do
departamento administrativo-financeiro, tendo um papel puramente administrativo - burocrático,
centrado na aproximação das pessoas à organização.
Neste período e ate meados da década de 80, entra-se numa fase de turbulência politica e social que
permite que se torne mais central o papel da GRH, tipicamente conduzida por advogados, permanecendo
fortemente burocrática, sem relações com estratégia organizacional.
Só no final da década de 1980 é que a Função Pessoal consegue maior afirmação no contexto
empresarial português, particularmente no setor industrial, predominante no nosso país, nesta altura.
Novos serviços são criados nas áreas da seleção, avaliação e particularmente a formação adquire alguma
importância.
O acrónimo “GRH” substitui gradualmente o de “Pessoal”.
Este cenário define para o tecido empresarial português uma GRH muito influenciada pelas
condicionantes culturais verificando-se, inclusive, como refere Domingues (2003, p. 226), o predomínio da
designação Gestão de Pessoal substituída progressivamente, há pouco mais de uma década, pela de GRH,
sem que tal tenha correspondido a alterações substanciais de conteúdo.
Atualmente a tónica é colocada nos aspetos comportamentais, onde as competências relacionais são
decisivas.
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A Gestão Estratégica de Recursos Humanos (GERH) destina-se a dar uma resposta através da
mobilização dos RH, aos requisitos e necessidades sentidas pela organização na prossecução das
suas metas.
O papel da GERH é o de apostar, por exemplo, na construção das chamadas meta - competências,
tais como a capacidade de aprendizagem, flexibilidade individual ou trabalho em equipas.
GERH
A gestão dos RH é considerada uma função estratégica fundamental na definição e no desenvolvimento da
estratégia global das empresas;
Os RH são encarados como o único recurso com capacidade de auto-adaptação e de antecipação. Daí que
se aposte na aquisição, desenvolvimento e estimulação das suas competências como garantia de uma
eficaz performance empresarial.
O êxito ou o fracasso organizacional está, pois, determinado pela qualidade das interações dos seus
membros: interações individuais, individuo e organização, organização e outras organizações e o seu
ambiente total.
Interação Psicológica:
A interação psicológica entre pessoas e organizações é complexa e dinâmica e assenta num processo de
reciprocidade;
Compete à GRH assegurar-se da adaptação mútua entre as duas partes numa lógica de desenvolvimento
partilhado.
Objetos de estudo:
Variáveis Independentes: Variáveis Dependentes:
o Caract individuais o Absentismo
o Caract grupais o Rotatividade
o Sistema organizacional o Produtividade
o Politicas de GRH
o Empenhamento
o Práticas de GRH
o Contrato Psicológico
o Desempenho
o Justiça
o Cultura organizacional o Motivação
o Liderança
o Satisfação no trabalho
o Mudança
organizacional
Catalisador
Promover e facilitar os processos comunicacionais nas organizações no sentido bottom-up e vice-versa,
recorrendo a metodologias e a técnicas que visem dinamizar todo este processo, principalmente em
situações de Mudança e Enquadramento.
Assessor
Sensibilizar, alertar, prestar aconselhamento e coaching às chefias no sentido de lhe potenciar as
competências de Liderança, nomeadamente as que se prendem com a motivação individual e coletiva dos
colaboradores, entre outras.
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Consultor
Quer o tempo inteiro ou em outsourcing, no sentido de diagnosticar problemas ao nível do Clima
Organizacional, necessidades de formação e todo o tipo de disfuncionalidades de ordem sócio - afetiva e
comportamental que possam pôr em causa o bom “ambiente” organizacional, assim como, propor
medidas adequadas no sentido de colmatar a problemática diagnosticada.
Avaliador
Avaliar o desempenho e ajudar o empresário a gerir as competências, as expectativas e as carreiras dos RH,
reconhecendo os talentos e criar mecanismos de compensação que valorizem e potenciem as capacidades
dos sujeitos de forma a tornar a organização mais competitiva.
A Gestão de Recursos Humanos em Portugal – natureza das políticas e perfis dos atores:
- Portugal integra o modelo latino de GRH, integrando razoavelmente a GRH na estratégia da empresa;
- O perfil do responsável de GRH parece, igualmente, explicar o desenvolvimento desta disciplina. Em
Portugal é mais forte a influência das Ciências Sociais e do Direito;
- Ainda que maioritariamente seja uma função ocupada por homens (59,1%) está a crescer a
representatividade das mulheres sobretudo das mais jovens (menos de 40 anos);
- Começa a predominar uma formação escolar de nível superior (74,6%), se bem que na área de gestão
(39,7%) e Ciências Sociais (23,8%).
Emerge uma crescente preocupação com a perspetiva individual dos Recursos Humanos, isto é, valorizar e
gerir cada pessoa individualmente;
Esta visão dos Recursos Humanos justifica a força que expressões como Gestão de Pessoas, Gestão do
Conhecimento, Gestão do Capital Intelectual ou Gestão do Capital Humano conquistaram nos últimos anos
para simbolizar a Gestão Estratégica dos Recursos Humanos (Bilhim, 2004, p. 49).
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8.Leve as minhas declarações provocatórias a sério, mas não demasiadamente
A Gestão de Competências por Competências
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Os desafios da Gestão por Competências
As empresas precisam de garantir competitividade, através de:
Colaboradores com competências diversas que permitam a sua adaptação a novas exigências;
Processos de desenvolvimento permanentes que assegurem a aquisição de novas competências.
Competência = Característica de um individuo associada a uma performance efetiva e/ou superior numa
dada situação de trabalho.
A competência descreve as ações que podem ser observadas quando o trabalho é bem efetuado e que
se pode melhorar através de formação e desenvolvimento
Noção complexa: A competência é a produção de uma performance;
Situa-se na interface entre o sujeito e a organização;
Supõe um reconhecimento social.
A melhor forma de compreender o desempenho consiste em observar o que realmente as pessoas
fazem;
As competências podem ser aprendidas e desenvolvidas ao longo do tempo!
As competências devem estar relacionadas com resultados significativos.
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o Competência – aplicação do skill de forma a realizar uma tarefa segundo um determinado padrão
de qualidade.
Tipos de Competências:
Tácitas – São transversais a todas as atividades profissionais no contexto organizacional – são as que
sustentam a organização enquanto entidade cultural;
Gerais – São comuns a determinadas atividades, aplicadas a uma grande variedade de tarefas (ex:
capacidade de comunicação);
Técnicas ou específicas – São comuns apenas a um grupo particular de atividades (ex: programação de
computadores).
Análise de Competências:
Procedimento sistemático que procura, mais do que descrever, compreender como é que uma
determinada atividade é realizada, como é que os objetivos são atingidos, procurando explorar o que está
subjacente ao desempenho bem-sucedido.
Princípios:
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o Ancoradas comportamentalmente
o Inferidas mediante observação
o Orientadas para o futuro;
o Tradutoras da cultura organizacional;
o Discretas;
o Em número gerível.
As competências na cadeia de valor das organizações:
Às empresas interessa desenvolver um conjunto de competências (coletivas) favoráveis à sua adaptação ao
mercado;
Logo, a intervenção não pode ocorrer exclusivamente nos indivíduos – as condições e opções
organizacionais são determinantes do desenvolvimento e atualização das competências.
Da análise de funções, baseada na definição do trabalho a partir dos elementos da função para a análise de
competências, baseada nas características e comportamentos das pessoas que o executam bem.
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A construção de um perfil de competências:
O que fazem os melhores na empresa? Entrevistas e Incidentes Críticos e Amostras de trabalhadores;
Qual a estratégias da empresa? Qual é o conteúdo de desempenho da função? Questionários,
Entrevistas/Painéis de Peritos (diferentes áreas funcionais)
O que fazem os melhores nas outras empresas? Benchmarking.
A construção de um perfil de competências: exemplo de recolha de dados
o Técnica de incidentes críticos – Flanagan Perfil de Competências da função
- Recolha de dados por entrevista;
- Um incidente crítico é um acontecimento que:
Aconteceu realmente;
Teve um efeito crítico no sucesso (ou insucesso) de um posto de trabalho/tarefa;
Não é frequente;
É relativamente rápido;
Envolveu o entrevistado de forma direta;
Aconteceu há pouco tempo.
- Estratégia de entrevista:
Suscitar a evocação de um incidente crítico;
Pedir detalhes da situação: onde, quando, o que estava a acontecer;
Explorar o papel e a avaliação da situação e as decisões da pessoa envolvida;
Analisa os comportamentos e os atributos pessoais envolvidos.
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Poucos investimentos em benefícios sociais, uma vez que não há necessidade de mecanismos de fixação
dos trabalhadores; Ênfase no recrutamento externo como meio de melhorar o potencial humano.
O recrutamento EXTERNO
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Reporta-se a candidatos que encontram fora da organização, ou seja, enquadrados no mercado de RH,
com vista à ocupação dos cargos identificados.
RECRUTAMENTO INTERNO
Técnicas de Escolha Direta (comum em câmaras municipais, por exemplo) e Concurso Interno.
O recrutamento interno pode ser divulgado (assegurar que toda a gente tem acesso ao
anúncio/divulgação) da seguinte forma:
1. Afixação do anúncio em painéis informativos, situados em locais estratégicos;
2. Divulgação do recrutamento, via e-mail, para todos os trabalhadores;
3. Comunicação interna, Intranet.
Tipos de mobilidade:
o Transferência – privilegia a mobilidade horizontal;
o Reconversão – promove a aquisição de competências por parte dos colaboradores, permitindo a
ocupação de novos lugares na organização;
o Promoção – relaciona-se com as práticas de “avaliação de desempenho” e “desenvolvimento de
carreiras”.
Desvantagens:
Vantagens:
- Conflitualidade de interesses;
- Veicula a ideia da igualdade de oportunidades;
- Relutância da chefia em “libertar” um bom
- Elimina risco de inadequação à cultura da organização
trabalhador;
(problema de recrutamento externa);
- Pode provocar rotação excessiva de pessoal com
- Promove a mobilidade interna;
eventuais perdas de eficácia;
- Capitaliza os investimentos de formação já efetuados;
- Gerir expectativas frustradas e manter motivados os
- Baixo custo;
eventuais candidatos rejeitados;
+rápido e –custoso.
- Difícil gestão de quem não é escolhido “nunca” para
a mudança de cargo;
- Principal: não há inovação; as pessoas são sempre as
mesmas = motivação pode diminuir; a polivalência é
positiva mas a eficiência prolongada diminui.
RECRUTAMENTO EXTERNO
Candidato que não tem vínculo com a empresa;
O processo de recrutamento externo envolve diversas técnicas que visam atrair candidatos;
Este processo culmina com a entrega, pelo candidato, do seu CV à organização;
Mas não corresponde a um processo fechado, pelo contrário, deve ser uma atividade desenvolvida em
continuidade;
Deve ser desenvolvido continuamente.
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No exterior a probabilidade de encontrar as características que nos levaram ao recrutamento;
No entanto, é mais demorado, custoso, inadequação à cultura da organização alteração do equilíbrio da
empresa.
Desvantagens:
Mais dispendioso;
Pode ser demorado que o recrutamento interno;
Maior risco de incompatibilidade com a cultura da organização;
Desmotivação/frustração das expectativas de carreira dos colaboradores internos;
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Mais longo, mais caro (por ex: publicar um anúncio).
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As técnicas utilizadas no recrutamento
Vantagens e desvantagens de cada método:
1. Para a empresa;
2. Para os candidatos.
SELEÇÃO
As etapas do processo de seleção:
1. Identificação da função; título; enquadramento organizacional (organigrama, relações formais);
2. Requisitos definidos para o exercício da função;
3. Condições oferecidas;
4. Triagem curricular (comparação com os requisitos/competências definidos para a função);
5. Avaliação das dimensões relacionadas com as exigências da função;
6. Escolha dos candidatos (diferentes técnicas);
7. Validação do processo.
Prova de grupo:
Permite avaliar o comportamento do indivíduo em situações de grupo ou de trabalho em equipa;
Este tipo de prova tem como objetivo criar condições que mais se aproximem da realidade, no sentido de
avaliar atitudes e comportamentos face a essas situações; analisar a interação entre os candidatos, a sua
capacidade de argumentação, a sua capacidade de influenciar os outros.
Testes psicológicos:
Existem diversos tipos de testes psicológicos;
Aptidão, capacidades, inteligência, orientação escolar; personalidade (ex: projetivos), percetivo-cognitivos;
O exame médico:
O exame médico de seleção visa avaliar as condições físicas e psíquicas dos candidatos, tendo em vista
determinar a sua aptidão para o exercício da função.
No exame médico é adotada a seguinte terminologia: Apto; Apto condicionalmente; Inapto
temporariamente; Inapto definitivamente.
A ENTREVISTA:
Porquê?
A entrevista visa avaliar, numa relação interpessoal entre um ou mais entrevistadores e um candidato a
emprego, as competências, aptidões e comportamentos que podem ser preditores do seu futuro
desempenho.
Trata-se de um instrumento versátil (que deve, contudo, ser sempre ajustado); que permite aos candidatos
explicarem o seu percurso profissional e as suas competências e colocarem questões sobre a organização e
a função em causa.
o A entrevista alicerça-se num modelo de gestão de competências (para um determinado posto de
trabalho);
o É o único instrumento de seleção que permite comunicação recíproca;
o Através da entrevista não é suposto aprofundar o percurso profissional (está no CV).
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O que procuramos saber na entrevista (critérios de seleção)?
Motivo da candidatura, breve apresentação da empresa e apresentação objetiva e genérica da função,
dados pessoais, formação, percurso profissional (no CV), projetos de carreira, comportamento no trabalho,
interesses extra profissionais, personalidade, impedimentos, questões salariais, espaço para perguntas do
candidato, despedida.
Preparação da entrevista:
Ter ideias claras acerca dos objetivos da entrevista (tipo de informação que se procura recolher);
Conhecer bem a função e as condições para a sua realização;
Conhecer bem o perfil definido;
Rever a informação já disponível sobre o candidato (CV do candidato, entre outros…);
Convocatória com a indicação do tempo estimado de duração da avaliação;
Escolha e preparação da sala de entrevista.
Tipos de entrevista:
Entrevista individual;
Entrevista múltipla (+ eu um entrevistador – todos avaliam todas as competências/dimensões do
candidato);
Painel de entrevistadores (um tipo de entrevistador para cada competência do candidato);
Entrevistas em grupo (um dinamizador/facilitador e um avaliador).
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Evitar questões longas, que poderão confundir o entrevistado, ou induzidas que o poderão encorajar a responder
de modo socialmente desejável;
Concluir a entrevista, agradecendo ao entrevistado e informá-lo do que irá acontecer a seguir.
Os erros advêm muito das características dos avaliadores – a utilização de tabelas rígidas diminui os
erros cometidos.
Estratégias de socialização
Refere-se aos modos através dos quais as experiências de aprendizagem de pessoas que assumem novos
cargos, status, ou papéis nas organizações, são estruturadas por outras pessoas dentro da organização.
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Institucionalizadas vs individualizadas;
Formais vs informais: há um programa de orientação estruturada para o efeito ou não;
Individuais ou coletivas: aplicadas individualmente ou quando diversas pessoais são submetidas a
um processo de aprendizagem comum (receção e acolhimento pelo responsável máximo).
Sequencias vs aleatórias: quando incorpora ou não um conjunto de fases, pelas quais o novo
trabalhador deve passar até assumir um outro estatuto;
Fixas vs variáveis: a integração dos indivíduos obedece a uma determinada agenda temporal e, por
isso, sabem quando serão completamente aceites como membros da organização ou, então, a sua
integração depende apenas das competências que revelam e das oportunidades que a organização
promove;
Em série vs isoladas/disjuntivas: os membros antigos preparam os novos sobre como assumir
papéis similares na organização (recurso a mentores ou tutores) ou, pelo contrário, estes não têm
antecedentes disponíveis a seguir;
Investidura vs desinvestidura: a socialização visa confirmar ou desvalorizar a identidade do
indivíduo; as primeiras reforçam e apreciam o indivíduo “tal como ele é”, as segundas procuram
transformar o indivíduo “naquilo que a organização julga que ele deve ser”.
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Informações acerca das políticas de gestão, procedimentos, regras e aspetos disciplinares;
Visita guiada às instalações da empresa: apresentação dos diferentes departamentos e/ou áreas de
negócio
Deveres e incumbências: direitos e deveres; legislação aplicável; horário de trabalho; remunerações e
regalias;
Avaliação do processo (follow-up).
Os sistemas mal-sucedidos são os que apostam mais na permanência da natureza humana do que na sua
evolução e no seu desenvolvimento.
Formação:
Formação Profissional - as práticas que se definem “a partir da finalidade profissional e se dirigem às
pessoas enquanto trabalhadores potenciais”;
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Formação Profissional Inicial - Visam a aquisição de conhecimentos, saberes e competências de iniciação a
uma profissão;
MUDANÇA
Aquisição Experiência Feedback
Convém situar a formação profissional em função de outras expressões às quais costuma estar
frequentemente associada:
Educação de adultos;
Educação permanente;
Aprendizagem ao longo da vida.
Educação de Adultos
A educação de adultos como preparação permanente da população adulta para uma consciente
valorização pessoale para uma participação ativa na melhoria da sociedade a que pertencem.
Educação Permanente
Costuma ser associada à ideia de igualdade de oportunidades e promoção social;
Define-se na articulação de objetivos sociais e educativos, participando na “luta contra os privilégios e as
desigualdades que existem tanto nas empresas como na sociedade.”
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Associada à melhoria da empregabilidade e adaptabilidade dos cidadãos, em particular dos
trabalhadores com níveis de qualificação mais baixos.
As sugestões feitas vão no sentido que as pessoas adquiram um determinado número de competências
que ora se encontram em deficit, ora em rápida desatualização, com o objetivo de melhorar as aptidões,
de promover um acesso mais amplo aos conhecimentos e às oportunidades e de combater o desemprego.
Objetivos da Formação:
1) Proporcionar qualificação inicial a jovens que ingressem no mercado de trabalho sem essa
qualificação;
2) Assegurar a formação contínua dos trabalhadores da empresa;
3) Promover a qualificação ou reconversão profissional de trabalhador em risco de desemprego;
4) Promover a reabilitação profissional de trabalhador com deficiência, em particular daquele cuja
incapacidade resulta de acidente de trabalho;
5) Promover a integração sócioprofissional do trabalhador pertencente a um grupo com particulares
dificuldades de inserção.
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b) Assegurar a cada trabalhador o direito individual à formação, através de um número mínimo anual
de horas de formação, mediante acções desenvolvidas na empresa ou a concessão de tempo para
frequência de formação por iniciativa do trabalhador;
c) Organizar a formação na empresa, estruturando planos de formação anuais ou plurianuais e,
relativamente a estes, assegurar o direito a informação e consulta dos trabalhadores e dos seus
representantes;
d) Reconhecer e valorizar a qualificação adquirida pelo trabalhador.
O trabalhador tem direito, em cada ano, a um número mínimo de trinta e cinco horas de formação
contínua ou, sendo contratado a termo por período igual ou superior a três meses, um número mínimo de
horas proporcional à duração do contrato nesse ano.
A formação referida no número anterior pode ser desenvolvida pelo empregador, por entidade
formadora certificada para o efeito ou por estabelecimento de ensino reconhecido pelo ministério
competente e dá lugar à emissão de certificado e a registo na Caderneta Individual de Competências nos
termos do regime jurídico do Sistema Nacional de Qualificações.
Para efeito de cumprimento do disposto no n.º 2, são consideradas as horas de dispensa de trabalho
para frequência de aulas e de faltas para prestação de provas de avaliação, ao abrigo do regime de
trabalhador-estudante, bem como as ausências a que haja lugar no âmbito de processo de
reconhecimento, validação e certificação de competências.
O empregador deve assegurar, em cada ano, formação contínua a pelo menos 10% dos trabalhadores da
empresa.
O empregador pode antecipar até dois anos ou, desde que o plano de formação o preveja, diferir por
igual período, a efetivação da formação anual (…)
O período de antecipação a que se refere o número anterior é de cinco anos no caso de frequência de
processo de reconhecimento, validação e certificação de competências, ou de formação que confira dupla
certificação.
A relevância da formação:
1. Contributo para o desenvolvimento pessoal e profissional dos indivíduos;
2. Meio para melhoria do desempenho organizacional; Tripla
Funcionalidade
a. Formar ou contratar trabalhadores com formação?
b. A formação constitui uma ação estratégica?
3. Benefício macro – social;
a. Para as economias e desenvolvimento dos países.
O ciclo formativo:
o A formação de caráter “oportunista”;
o A formação “mutilada”.
A formação não pode ser assumida como “panaceia” para todos os problemas da empresa. Nem tudo é
resolúvel através de um treino de competências (ex. baixo desempenho);
A formação não é um processo independente dos restantes (ex: “volume de formação” e “volume de
produtividade”).
Há problemas que podem ser resolvidos através da formação ou exigem outro tipo de intervenção?
Implica a recolha de dados sobre a situação atual: indicadores de produtividade, de absentismo, satisfação
dos clientes.
Métodos:
Observação em contexto real de trabalho;
Questionários;
Entrevistas;
Consulta de indicadores diversos;
Análise de atividade.
2. A planificação da formação
Para quê formar: quais os objetivos ou resultados esperados? Componentes:
Quem deve ser formado: a quem se deve dirigir a formação? o Título da ação de formação;
Quem vai formar: quem será o formador? o Descrição do curso;
Em que formar: qual o conteúdo da formação?
o Objetivos;
Onde formar: local, entidade, contexto?
Como formar: quais os métodos de formação? o Duração;
Que recursos: quais os recursos necessários? o Formato e metodologia;
Quando formar: qual o período e o horário da formação? o Destinatários;
Quanto vai custar: qual o orçamento da formação? o Pré-requisitos
Especificações do plano de formação:
- Especificação face às necessidades de formação;
- Objetivos de formação;
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- Formandos (grupo-alvo);
- Métodos de formação e síntese do conteúdo programático;
- Calendarização, duração;
- Requisitos dos recursos, tais como materiais de formação e do pessoal.
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Nível 2 – Aprendizagem - Medida de mudança dos resultados da aprendizagem (atitudes, competências e
conhecimentos); recurso a testes antes e após a formação;
Nível 3 – Comportamentos - Medida da “transferência” para o posto de trabalho das competências
adquiridas e da sua interferência no comportamento;
Nível 4 - Resultados - Medida do impacto da formação nos objetivos da organização; medidas da
qualidade, produtividade, acidentes, etc.
EM SUMA
Sociedade – perigo de estagnação/retrocesso um investimento;
Organizações – capacidade de adaptação lidar com a mudança um investimento;
Indivíduos – empregabilidade um investimento.
Avaliação de Desempenho
Uma das principais ferramentas de gestão dos RH;
Os critérios de apreciação dos trabalhadores numa organização traduzem os valores dessa organização!
Diferenciação individual dos membros da organização;
Processo inevitável, embora nem sempre estabelecido.
Gestão de Desempenho
Ênfase na capacidade competitiva da organização (estratégia e objetivos – benchmarking);
Não se circunscreve a uma avaliação do desempenho;
Procura garantir o sucesso da organização não só pela melhoria do comportamento dos membros, mas
também pela melhoria dos aspetos organizativos, tecnológicos e processuais.
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o A comunicação dos problemas e a sua discussão, de forma a promover melhorias face ao
desempenho passado.
AVALIAÇÃO
1. A avaliação é um processo contínuo;
2. Realizado, muitas vezes, de forma inconsciente.
É diferente de controlo (processo conduzido na fase de execução de um programa com vista a uma
correcção imediata de qualquer desvio face aos objetivos) e de auditoria (processo de controlo da
legalidade e da regularidade da utilização dos recursos afetos a um programa).
DESEMPENHO
1. O grau em que o trabalhador alcança os requisitos do seu trabalho;
2. O comportamento observável ou desejado, no âmbito de uma função, de acordo com os objetivos
definidos pela organização;
3. Consiste no desenvolvimento de um comportamento, numa situação para atingir resultados.
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
“Processo de comunicação e negociação realizado no contexto da atividade sócio – organizativa de
atores interdependentes, no qual a validação social dos julgamentos emerge como fator determinante da
sua eficácia”;
“Processo que serve para julgar ou estimar o valor, a excelência e as qualidades de uma pessoa e,
sobretudo, a sua contribuição para o negócio da organização”;
Melhorar os resultados, ajudando os trabalhadores a atingir níveis de desempenho mais elevados,
sendo uma fonte de informação útil para desencadear medidas de desenvolvimento pessoal e profissional.
Apreciação do trabalho passado ou presente desenvolvido pelos colaboradores de uma
organização;
“Sistemática apreciação do comportamento do indivíduo na função que ocupa, suportada na
análise objetiva do comportamento do Homem no trabalho e comunicação ao mesmo do resultado da
avaliação.
Um processo SOCIAL e de COMUNICAÇÃO!
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Flexibilidade e Individualidade.
Cabe aos GRH:
Identificar novas formas de influenciar, guiar e comunicar o desempenho, indo para além da mera
atualização de sistemas de AD;
Pensar em termos globais, na integração dos vários elementos relativos ao desempenho: como
integrá-los de forma participativa, para que se obtenham efeitos positivos?
Abordagem Macro
Abordagem estratégica – instrumento de AD é parte essencial do processo de ajustamento entre a
estratégia de RH e a estratégia de negócios.
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Visa:
1. Desenvolvimento profissional =
melhoria permanente;
2. Controlo;
3. Comunicação da cultura = normas,
valores, atitudes esperadas, K
profissionais desejáveis;
4. Apoio na tomada de decisão.
O que avaliar????
A pessoa em si – capacidades, competências, personalidade;
O seu K – o que faz e o esforço desenvolvido;
Os resultados obtidos comparados com os objetivos.
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Medidas definidas – Exemplos
Objetivas: Subjetivas
- Quantidade de clientes; - Qualidade do trabalho;
- Redução de não conformidades; - Capacidade de comunicação;
- Redução de número de processos pendentes; - Empenhamento no trabalho;
- Tempo despendido em cada tarefa. - Espírito de equipa.
Quem avalia????
Chefia imediata ou direta, outras chefias;
O próprio avaliado (autoavaliação);
Os colegas/pares;
Os subordinados; Fontes de Avaliação
Os clientes;
Avaliação 360º.
2. Avaliado (autoavaliação):
Considera-se que é aquele que melhor conhecimento tem acerca das suas funções e do seu próprio
desempenho.
3. Colegas/Pares:
Considera-se que – sendo realizada pelos colegas que trabalham na mesma área – têm um contacto
direto com o avaliado;
Trabalhos com elevada interdependência.
4. Subordinados:
Considera-se que poderão avaliar – numa perspetiva diferente – as chefias relacionado com a orientação
o feedback do seu desempenho.
5. Avaliação 360º:
Considera-se que a avaliação realizada por todos aqueles que direta ou indiretamente são afetados pelo
desempenho do avaliado: superiores hierárquicos, colegas/pares, subordinados, o próprio avaliado, fontes
“externas” – clientes internos e externos, fornecedores.
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Como avaliar????
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Avaliação de Desempenho em Contexto Organizacional: Problemas associados à AD
Problemas relativos aos instrumentos utilizados;
Problemas resultantes do contexto organizacional em que ocorre a avaliação;
Problemas associados aos processos cognitivos e afetivos que intervém no ato de avaliar.
Contexto organizacional:
Especificidade da organização onde é aplicado;
Condições de realização do trabalho: objetivos adequados, adequação dos instrumentos de
trabalho e condições de trabalho;
Envolvimento e participação no processo de avaliação;
Adequabilidade dos critérios de avaliação: relevantes e pertinentes para a avaliação do
desempenho – pouca clareza
Ausência de alinhamento dentro da organização (quadros vs não quadros);
Ausência de alinhamento horizontal GRH e vertical
Sem aplicabilidade prática em termos de desenvolvimento organizacional e individual
Utilizações pouco éticas (despedimentos, promoções)
Processos cognitivos e afetivos:
Processos cognitivos envolvidos no ato de avaliar;
Processo de categorização da informação;
Erros ou viéses do avaliador.
Efeito de Halo
O avaliador é influenciado por um aspeto particular do desempenho do avaliado que, inconscientemente,
generaliza a outros aspetos do desempenho e conduz a uma avaliação globalmente positiva.
Erro Fundamental de Atribuição
O avaliador é influenciado pela tendência em subestimar as características da situação de trabalho em
favor das características individuais do avaliado e pela tendência em favorecer traços de personalidade em
detrimento dos comportamentos associados ao desempenho na situação de trabalho;
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o O avaliador não distingue os avaliados nas várias facetas do seu desempenho.
Efeito Pigmaleão
O avaliador é influenciado pela/o:
Tendência de que a mera expectativa de ocorrência de um fenómeno aumenta a probabilidade de
ocorrência desse mesmo fenómeno;
Desenvolvimento de uma expectativa acerca do comportamento do outro (avaliado);
Que é designado de conceito de “profecia auto-realizada”
Efeito de Leniência/Severidade
O avaliador é influenciado pela:
Tendência para atribuir ao avaliado uma cotação mais alta ou mais baixa do que aquela que está
associado ao seu desempenho;
Tendência para classificar todos os seus avaliados acima da média (leniência) – avaliador tolerante;
Tendência para classificar todos os seus avaliados abaixo da média (severidade) – avaliador
exigente.
Efeito de Recenticidade
O avaliador é influenciado pela tendência em se focalizar nas ações mais recentes do avaliado.
o Não é considerada a globalidade do desempenho ao longo do período de avaliação.
Efeito de Semelhança/Projeção
O avaliador é influenciado pela tendência em comparar o avaliado consigo próprio valorizando aqueles que
consigo se identificam.
A entrevista de avaliação de desempenho
A importância do Feedback:
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Algumas orientações para a condução da entrevista:
o Comunicar regularmente com o trabalhador sobre o seu desempenho;
o Encorajar a participação dos colaboradores;
o Julgar o desempenho e não a personalidade;
o Ser direto, consistente, específico e escutar ativamente;
o Definição conjunta de um plano com objetivos e ações;
Conclusões:
Fator de motivação+outros igualmente relevantes;
Diferenças interindividuais em termos de preferências
(e.g., Teoria XY de McGregor; Perfis de Motivação de
McClelland);
Contingências contextuais dos trabalhadores;
Apenas €€€€€€€€€ não induz per se níveis mais
elevados de motivação.
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Componentes da Compensação:
Recompensas Intrínsecas Recompensas Extrínsecas
Geradoras de motivação, produtividade e Baseadas em fatores externos ao trabalho.
identificação com a cultura da empresa. Reconhecimento monetário (e.g., salários,
Diretamente ligadas às competências, preferências prémios, bónus, benefícios, regalias).
do trabalhador Estatuto, visibilidade e prestígio.
Mais responsabilidades Diretas
Autonomia / poder decidir o Base, Extras, Comissões, Prémios, Stock
Participar projetos options;
Diversidade de tarefas Indiretas
Tarefas mais exigentes o Financeiras: seguros, veículo, telemóvel;
Oportunidades desenvolvimento o Não financeiras: título, estacionamento,
Reconhecimento gabinete, motorista.
Promoção
Compensação:
f = (mercado + natureza do negócio + responsabilidade da função/projeto + competências +
pessoa)
Política de Compensação
Objetivos
1. Garantir a adequação do plano de remunerações à tipologia e estratégia do negócio, à
responsabilidade das funções/projetos e às competências/experiência/performance dos
colaboradores;
2. Atrair e reter os talentos;
3. Assegurar a competitividade externa da política retributiva;
4. Garantir a consistência e equidade interna da política retributiva;
5. Assegurar a facilidade de administração, transparência e comunicação do sistema de compensação
(KISS);
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6. Sancionar comportamentos (reforço positivo e negativo respectivamente)
NÍVEIS DE MOTIVAÇÃO APROPRIADOS
Equidade
Interna – Grau em que as compensações dentro da organização são justas para os diferentes cargos e
funções;
Funções diferentes devem gerar compensações diferentes (ZEI = Zona de E. I. – casos fora da ZEI indicam
situações “atípicas” que devem ser equacionadas)
Externa – Grau em que as compensações são justas relativamente às pagas noutras organizações;
Pode haver equidade interna mas não haver no plano externo.
Métodos de determinação
1. Baseados na função – classificação por pontos;
2. Baseados no mercado – valor de uma função para as entidades recrutadoras: programador,
engenheiro aeronáutico, consultor SAP, rececionista, serralheiro;
3. Baseados nas competências.
Princípios Orientadores
1. Definir método de determinação;
2. Comparar prática salarial com a do mercado de referência;
3. Definir a arquitetura do sistema de remunerações (peso da componente variável indexada ao
desempenho do negócio);
4. Definir a política salarial (mercados de referência, média, mediana, D1, Q3, periodicidade de
revisões, indexantes);
5. Antecipar aspetos de natureza fiscal visando a otimização das modalidades de pagamento e
benefícios;
6. De acordo com a cultura organizacional, ajustar a informação a comunicar sobre o sistema de
compensações
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