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CONTROLE DE EMISSÃO
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SUMÁRIO
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
IRATA ICOP
IRATA ICOP Portugues
NBR 15.595 - Procedimento para aplicação do método
BS 7985 – Código de prática para uso de acesso por cordas para propósitos industriais
NR35 – Norma M.T.E de trabalho em altura e acesso por cordasTACS
Documentos e manuais dos fabricantes de equipamentos.
The Health andSafetyatWorkAct 1974 (HASAWA)
The Construction (Design and Management) Regulations 1994 (CDM)
Management of Health andSafetyatWorkRegulations 1999 (MHSWR)
Provisionand Use ofWorkEquipmentRegulations 1998 (PUWER)
ControlofSubstancesHazardousto Health Regulations 2002 (COSHH)
Manual HandlingRegulations 1992 (MHR)
PersonalProtectiveEquipmentatWorkRegulations 1992 (PPE)
NoiseatWorkRegulations 1989
Reportingof Injuries, DiseasesandDangerousOccurrencesRegulations 1995 (RIDDOR)
3. RESPONSABILIDADES
Engenheiro civil:
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equipamentos de acesso por cordas. Manter suas certificações atualizadas e prover à FJR
documentos necessários para arquivo pessoal.
4. PESSOAL E TREINAMENTO
Qualificação
IRATA
As operações de Acesso por Corda só podem ser executadas de uma maneira segura
e confiável onde os profissionais são treinados e certificados, e elegíveis a
desempenhar níveis de supervisão.
Todo o pessoal da FJR empregado no Acesso por corda Industrial são certificados pela
IRATA a um dos três níveis de qualificação:
Nível 1 - Técnico de Acesso por Cordas Iniciante (Nível 1)
O nível 1 – Os Técnicos de Acesso por Corda Nível básico 1, passam por uma
avaliação independente. Eles serão constantemente supervisionados por um Nível 3 e
avaliados da capacidade profissional e atitude responsável para trabalhar como nível
1.
Nível 2 - Técnico de Acesso por Cordas Pleno (Nível 2)
O nível 2 – Os Técnicos de Acesso por corda Nível 2, terão que ter registrado em seu
logbook pelo menos 1000 horas de trabalho como Nível 1, e passado por uma
avaliação independente.
Nível 3 – Técnico de Acesso por corda Supervisor / Senior (Nível 3)
O nível 3 – Os Técnicos de Acesso por corda (Nível 3), terão que ter registrado em seu log
pelo menos 2500 horas de trabalho como Nível 2, e passado por uma avaliação
independente.
Uma vez por ano, os profissionais de acesso por cordas passam por uma avaliação formal
sobre as suas competências técnicas e sua postura de trabalho, esta avaliação é
arquivada na pasta pessoal do funcionário.
Controle de Materiais
Conformidade
Todo o equipamento de acesso por corda, e os itens associados estão em
conformidade com os padrões nacionais e/ou internacionais.
Todo o novo equipamento é adquirido pelo procedimento de compra da FJR, quando é
solicitado pelo Supervisor de Acesso o detalhamento do produto a ser comprado e
aprovado peloEngenheiro civil. Os equipamentos devem estar em acordo com as
diretrizes IRATA, após a validação das referências de mercado e de uma pessoa
tecnicamente capacitada para esta função, obedecendo aos procedimentos de uso e
limitações do equipamento.
Todo o equipamento adquirido tem uma autorização para a compra, e a compra é
evidenciada por um recibo ou nota de fiscal; isto é arquivado como a primeira parte da
rastreabilidade dos equipamentos. O equipamento é recebido dos fornecedores com um
certificado de conformidade; isto é combinado com a ordem de compra original e
conservado junto com folhas de informação sobre produto para futura referência.
Marcação (Tag)
Quando recebido o equipamento deve ser individualmente marcado com uma
identificação única e permita a rastreabilidade e individualização das inspeções. A
marcação é normalmente gravada para “ferragens”, no caso de cordas e itens mais
pesados podem ser usadas chapas ou tags de identificação.
Alguns fabricantes estão fornecendo equipamentos já marcados, estas marcações serão
adotadas da melhor forma de controle dos equipamentos.
Exclusivamente, os mosquetões podem vir a ter uma marcação por lotes ou conjuntos,
identificados por cores ou números. O que não invalida as inspeções de uso a serem
realizadas no local de trabalho.
Inspeção
Antes de ser posto à serviço, todo o equipamento é inspecionado por uma pessoa
capacitada pela FJR, isto é, normalmente um técnico de Nível 3 ou uma pessoa treinada
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ou capacitada, e sempre deverá haver apoio local de um Nível 3 para disseminar casos de
dúvidas.
Depois da primeira inspeção será criada uma ficha para o equipamento, ela é mantida
junto com o certificado de conformidade da família do equipamento, e a identificação da
ordem de compra.
O período máximo entre exame completo e inspeção do equipamento é de seis meses. Na
prática, o período entre exames é mais curto, como uma parte integrante de operações de
acesso por corda IRATA.
Regular e/ou semestral, a inspeção do equipamento de acesso por corda é executado
por uma pessoa competente, em caso do equipamento de acesso por corda isto
significaria normalmente um Nível 3, ou pessoa capacitada para este trabalho. Os
registros dessas inspeções são conservados por toda a vida do equipamento.
Os critérios de exame são descritos em fontes como, por exemplo:
Folhetos dos Fabricantes
Fichas de Inspeção ou Checklist
Web Site dos fabricantes (i.e.Petzel, Safetec)
Reparo e Disponibilidade
Quando um equipamento é identificado com um defeito irreversível, será danificado por
completo, posto fora de uso e registrada a inutilização e o descarte. Em caso de cordas
sem condições e uso estas são picotadas em partes menores e não mais utilizadas para
atividades de acesso por cordas, no caso de cintos, estes são cortados e depois
queimados. Os defeitos dos equipamentos e o descarte são comunicados previamente ao
Engenheiro Civil.
Quando um item do equipamento é destinado para o reparo será tirado de operação e
armazenado em um local não disponível para uso e marcado como tal, será isolado em
quarentena até que enviado para o reparo, para local considerado apropriado para o
reparo, isto seria executado pelo fabricante, seu representante local, ou oficina
especializada, com documentação comprovando o reparo.
Guarda e Armazenamento
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Mosquetões
Dois tipos estão em uso:
EN 362 – mosquetões de aço, esses são auto blocante com roscas de fechamento.
EN 12275 – maillons complacente de várias formas e normalmente de aço.
Descensores
Descensores têm uma auto facilidade de bloqueio e cumprem os itens típicos da EN 341 e
EN 12841 tipo C. É fortemente recomendado que os técnicos IRATA Nível 1, operem
com IDs ao invés de uso dos STOPs, recomendados apenas para os técnicos IRATAs
Níveis 2 e 3.
Ascensores
Os Ascensores Croll cumprem a EN 12841 tipo B
Dispositivos de “Back-Up” ou Trava-Quedas
Para operações de acesso por cordas convencionais atuais os trava-quedas são usadas
como sistema de “back-up”, as limitações e os perigos por manejo e abuso do dispositivo
são destacados aos alunos e profissionais de acesso por corda. O uso do dispositivo de
back-up é revisto constantemente, no caso de um dispositivo melhor apropriado este
dispositivo ficará disponível e será testado e revisto em campo para a conveniência, como
alternativa de um sistema de “back-up” que atenda a EN 12841 tipo A. Como por exemplo,
o uso do ENFORCE é recomendado em caso de resgate assistido, na descida junto com a
vítima.
Cowstails (colhedores ou rabos de vaca)
Os “cows-tails” são cortados de corda dinâmica de 10.5 mm ou 11 mm EN 892 e atados
individualmente ao cinto com a figura do “nó oito”. Os “cows-tails” são sujeitos à inspeção
diária no trabalho, pelo usuário e pelo Nível 3 e são imediatamente substituídos se
mostram sinais da fadiga ou contaminados com produtos químicos abrasivos.
Capacetes
Os capacetes industriais apropriados são usados, em cumprimento com as
recomendações do INMETRO e das normas EN 397 e EN 12492.
Outros equipamentos de proteção individual (EPI)
Vestimentas
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As vestes dos técnicos de acesso por cordas devem estar em boas condições para que a
segurança não seja prejudicada pelo frio ou calor extremo. A roupa deve ajustar-se
propriamente não para obstruir os movimentos. A roupa deve ser apropriada conforme a
necessidade de proteção.
Proteção de Olho
Os óculos de segurança ou os óculos de proteção devem ser usados para
operações que necessitam proteção dos olhos. De acordo com as normas
nacionais e a atividade a ser realizada.
Calçado
O calçado deve proteger o pé por inteiro, deve ter solas que evitem as condições
escorregadias, deve ajustar-se bem aos pés do trabalhador e dar a proteção conveniente
contra água, calor ou frio. Em alguns casos utilização de biqueiras de aço para proteção
dos dedos contra impactos.
Luvas
As luvas devem ser usadas de acordo com as normas nacionais e sempre que possível,
para proteger contra o tempo frio ou quando os equipamentos ou ferramentas possam
causar dano ou efeitos perigosos à pele. Os padrões relevantes são ENs 374, 388, 407 e
420.
Proteção Auricular
Obrigatório quando os níveis barulhentos estão acima do normal e podem causar um
risco de perda de audição, os protetores de orelha (auriculares ou modelos em concha)
devem cumprir as normas nacionais. Dependendo da atividade, devem ser utilizadas
duplas proteções auriculares.
6. METODOS DE TRABALHO
competente para esta atividade, podendo ser executada por um profissional qualificado
IRATA. Será feita uma avaliação do serviço e da duração dos trabalhos e se o acesso por
corda é um dos métodos apropriados para a realização da atividade.
Quando uma visita técnica não for possível, uma avaliação do serviço será feita junto com
o cliente através de desenhos, fotos, plantas, vídeos, documentos e outras informações. É
entendido que alterações podem ter sido feitas à planta original, que poderão ser
identificadas quando da chegada ao local de trabalho.
Definição dos Métodos
Tendo considerado os parâmetros do serviço e o local do trabalho, os métodos
para o trabalho serão planejados na base, antes da mobilização para o serviço.
É entendido que as alterações substanciais podem ter de sido feitas ao projeto original.
Qualquer alteração deve ser primeiro discutida com o cliente e considerada em um
plano de trabalho atualizado.
Os métodos e procedimentos industriais como solda, inspeção e pintura são elaborados de
acordo com as definições do serviço. A FJR possui os procedimentos industriais
comumentes utilizados e no caso de um procedimento específico este será preparado por
profissional competente seguindo os padrões da indústria (inspetores, técnicos,
engenheiros e etc...)
Alguns dos procedimentos incluem o uso de substâncias químicas, equipamentos
elétricos ou trabalho à quente, nestes casos os riscos e cuidados com o uso são
descritos na análise de risco elaborada para tal serviço.
O planejamento de método é um plano e deve incluir as seguintes informações:
• Métodos de Acesso
• Composição de Equipe
• Cordas
• Resgate
• Materiais e Equipamento
• Metodologia e procedimentos de trabalho
• Comunicações
• Trabalho em sobreposição
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• Licenciamentos
• Outras considerações
O planejamento do método deve ser feito para ser utilizado em conjunto com a avaliação
dos riscos ou APR.
Equipamentos
Os equipamentos fornecidos vão acompanhados de suas fichas técnicas que são
arquivados na pasta do Supervisor.
Avaliação dos Riscos
Todas as operações da FJR deverão passar por uma Avaliação de Riscos, conforme o
Apêndice
Uma cópia deste documento será parte do pacote de documentação do trabalho de
acesso por corda. A avaliação dos riscos deve estar preparada para ser utilizada em
conjunto com a afirmação de método.
Três etapas do processo
Os procedimentos de segurança FJR necessitam que pelo menos que três etapas de
identificação de risco e avaliação dos riscos sejam consideradas:
• Etapa 1: Nesta etapa, a Avaliação dos Riscos normalmente realiza-se no escritório com
o provável supervisor da equipe de trabalho, um técnico de segurança e, quando possível
os representantes do cliente. As atividades específicas do trabalho serão avaliadas com a
intenção de especificar controles e as medidas necessárias de segurança para reduzir
todos os riscos previsíveis a um nível aceitável.
• Etapa 2: Nesta etapa, a Avaliação dos Riscos normalmente realiza-se no local de
trabalho, e atualizações podem ser acrescentadas à etapa 1 da avaliação dos riscos. A
etapa 2 é a etapa apropriada para introduzir e discutir o plano de resgate e os
procedimentos em casos de acidentes. Esta etapa da Avaliação dos Riscos é formalmente
documentada na forma de avaliação dos riscos FJR.
• Etapa 3: Nesta etapa, a Avaliação dos Riscos toma a forma de reuniões e diálogos,
revisando os riscos, as medidas de controles e as etapas do trabalho, antes da execução
do mesmo. A etapa 3
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Um “vigia", sem qualificações de acesso por corda, poderá para assistir operações de
acesso por corda, com capacidade de comunicação, caso o Supervisor o entenda como
capacitado desenvolver esta atividade.
Pessoal sub-contratado pela FJR
Profissionais sub-contratados pela FJR, ou que atuam sob a supervisão da FJR, sendo
técnicos em acesso por corda ou não, não devem ser envolvidos nas atividades de acesso
por cordas, sem que tenham tido ciência dos riscos e tenham sido discutidos os pontos e
métodos seguros das operações de acesso por cordas
Mobilização
Uma equipe de dimensão, habilidades, capacitação e perfil técnico apropriado se reunirão
antes da partida para o local do serviço.
Informações sobre o serviço
Cada integrante será informado sobre o serviço antes da partida para o serviço, e receberá
as orientações ou documentos sobre o serviço, inclusive toda a informação relevante para
o serviço. Isto incluirá, os procedimentos, avaliação dos riscos, escopo original do trabalho,
desenhos e todo outro material, informações técnicas e administrativas importantes para a
execução do serviço. Ao chegar ao local do serviço a análise de risco e os procedimentos
de emergência serão revisados de acordo com a situação da planta.
Preparação no local
Contatos
Chegando ao local de trabalho, a FJR, normalmente na figura do supervisor da equipe,
deve informar ao contato do cliente, sobre a chegada da equipe assegurando o acesso da
mesma ao local de trabalho e validando a necessidade de apresentação ou integração
junto aos times de operação, fiscalização e segurança da planta. Este contato deverá ser
feito logo na chegada da equipe ao local de trabalho.
Avaliação Local
Logo que seja possível, e depois de prontas as integrações das equipes, as permissões de
trabalho, etapas de consignações e outros procedimentos, a equipe de acesso por corda
deve se encaminhar ao local de trabalho, para confirmar as atividades, os procedimentos,
métodos de execução, avaliação dos riscos e etc...
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É provável que pontos de algum documento devam ser alterados em vista das condições
do local de trabalho. Qualquer alteração deve ser documentada e passada ao cliente e
para a base da FJR. As alterações que forem significativas para a execução do serviço,
como prazo estimado para o serviço e aspectos de segurança, devem ser registradas
antes do início do trabalho.
Área de Perigo: Atividades de acesso por corda
As áreas de trabalho devem ser isoladas como “áreas de risco”, com correntes e
sinalizações de acordo com as práticas do local de trabalho. Se possível, os isolamentos
devem ser de pelo menos a 5 metros de qualquer zona de perigo. Quando esta prática não
for possível, os profissionais da área de segurança e da área de operações do cliente
devem ser procurados para assegurarem a conscientização e segurança dos
trabalhadores do cliente e contratadas.
As barreiras e os sinais podem ser necessários em diferentes níveis de elevações que
incluam ou que estejam próximas ou sobrepostas às atividades de acesso por corda. Só a
equipe de acesso por cordas terá livre acesso na área controlada. Caso um visitante
precise entrar, ele será acompanhado enquanto estiver dentro da área controlada. Se o
visitante precisar de equipamento de proteção de queda isto deve ser fornecido pelo seu
empregador e ele deve ser competente para saber usá-lo.
Avisos e comunicações devem ser constantes para todos os integrantes das equipes de
atividades próximas, ou que podem afetar, ou serem afetadas, pelas operações de acesso
por corda. Trabalhando em decks, ou locais com pisos vazados, devem ser tomadas
medidas para prevenir que equipamentos, ferramentas e materiais não passem pelos
espaços vazados dos pisos.
Zona de Perigo de Acesso por corda
Dentro da área controlada pode ser necessário retirar corrimões ou partes do deck. Essas
aberturas são perigosas e deverão estar sempre isoladas pelas barreiras da área de
acesso por corda. As aberturas devem ser isoladas por meio de andaimes, tubulações,
corda, correntes ou outros meios adequados. Esta barreira delineará a “área de perigo de
acesso por corda”.
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A barreira de área de perigo deve prevenir alguém antes que esteja próximo do risco.
Embora circunstâncias ditem a distância conveniente em cada caso, é importante atentar
sobre a flexibilidade destas barreiras. A zona de perigo de acesso por corda pode ser
definida como qualquer posição dentro da área controlada onde há risco de acidentes e
danos durante as atividades de acesso por cordas.
Quando o trabalho é executado acima da água e portanto ocasionando uma a situação
de "trabalho sobre o mar” cada membro da equipe de acesso por corda que adentre na
zona de perigo deve usar coletes salva-vidas e estar com o uso do equipamento de
proteção de queda.
É recomendado que as grades de piso devam ser re-colocadas sempre que a equipe de
acesso por corda deixar o local de trabalho, por um período maior que um intervalo de
refeição, isto é no fim do turno ou outra ausência extensa da área controlada, a menos que
a gerência do cliente decida de outra forma.
Quando em aproximação à borda e às ancoragens e dentro da zona de perigo, todo o
pessoal de acesso por corda deve estar com equipamentos de proteção contra queda.
Zona de Proteção das Ancoragens
Deve ser evitado que pessoal que não seja da equipe de acesso por cordas transitar pela
área que estejam feitas as ancoragens, estes deverão estar sempre protegidos contra a
interferência, manipulação fraudulenta ou sabotagem. O acesso ao local de ancoragens
deve ser restrito, e recomenda-se que não deixe as ancoragens sem supervisão por
longos períodos de tempo. Ao início de cada dia de trabalho o Supervisor de Acesso
deverá garantir que as ancoragens estejam aptas para o uso da equipe.
Verificação “buddycheck” (verificação pelo colega) e “checklists” antes do uso
Sempre antes de entrar e ainda trabalhando dentro da área de perigo, os técnicos IRATA
são incentivadosa adotar os princípios e a boa prática da “verificação pelo colega” e de
supervisão dentro da equipe, inclusive:
• Depois que o escalador colocou seu cinto e seus equipamentos
• Depois que o escalador se conectou às cordas
• Antes do escalador estar no sistema de acesso
• Sempre quando o técnico está desenvolvendo atividades de acesso por cordas
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Os andaimes, corrimões e tubulações de processo e serviço não devem ser usados como
pontos de ancoragem primários. O uso de tais elementos aconteceria só depois de uma
consideração cuidadosa pela pessoa competente e discussão com um engenheiro de
campo. A ancoragem a tais elementos implicaria normalmente no arranjo complexo de
multipontos com o objetivo de distribuir cargas e minimizar as consequências de qualquer
fracasso de um único ponto dentro do sistema.
Ancoragens de Desvio
Sempre que possível as ancoragens de desvio devem ser feitas diretamente à estrutura.
Em certos casos as ancoragens de desvio devem estar restritas a equipamentos de
tração ou força com fitas de 4mm, ou pequenas cintas de diferentes comprimentos e
tamanhos. As ancoragens de desvio podem ser usadas para direcionar as cordas de
trabalho das ancoragens primárias até as áreas de acesso. As ancoragens de desvio não
devem ser confiadas como os únicos meios de proteção de queda ou ancoragem.
Os desvios usados para redirecionar cordas não devem exceder 20° da vertical, ou o
desvio não deve ter mais de 2m de distância lateral da ancoragem primária. Nos casos
em que o redirecionamento das cordas exceder 20º, recomenda-se a utilização de
desvio duplo
Ancoragem Geral
Um sistema de ancoragem típico vai se compor, de no mínimo, de 2 cintas atadas à
estrutura, 2 mosquetões e 2 cordas com nós individuais; esses podem ser manipulados em
várias configurações para ajustar as condições de trabalho individuais.
Os pontos de ancoragens primários podem suportar mais de um par de cordas. Contudo,
não devem ser usados simultaneamente como uma ancoragem para movimentação de
carga, ou como suporte da equipe a menos que nenhuma outra combinação seja
disponível então, considerações e avaliações adicionais deverão ser feitas considerando
as tensões das ancoragens.
Os sistemas de ancoragem devem ser totalmente verificados antes de cada uso por
competentes técnicos de acesso por corda, e devem orientar a todos os membros da
equipe quando as ancoragens foram de manipuladas de forma fraudulenta.
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É essencial que uma boa comunicação audiovisual seja mantida por todos os membros
da equipe de acesso por corda – os escaladores, a supervisão e a equipe de segurança e
os vigias.
Dependendo do local de trabalho e da natureza atividades, medidas apropriadas
serão identificadas e adotadas segundo a necessidade de comunicação. Os
recursos para esta comunicação podem ser:
• Comunicação audiovisual
• Rádios intercomunicadores
• Sinais das mãos
• Telefones celulares
É essencial que todos os membros de equipe entendam o sistema da comunicação em
uso.
Os profissionais de por cordas devem ser incentivados a vigiar um ao outro e manter-se
vigilantes a qualquer surgimento de condições de perigo. (vazamentos, tempestades,
incêndio, maré alta, risco de iluminação deficiente e etc...) É imprescindível que 100% da
equipe esteja em contato visual ou através de áudio com o Supervisor de Acesso, e que
nenhum dos escaladores esteja sozinho, sem contato visual com outro escalador.
Trabalho com Instrumentos e Materiais
O equipamento de acesso por corda só deve ser usado para o seu objetivo final,
conforme as instruções do fabricante e de acordo com toda a “carga de trabalho segura”
e “limites de carga de trabalho.”
Os técnicos devem ter sido treinados nas ferramentas e equipamentos que eles estarão
usando.
Os pequenos equipamentos e ferramentas devem ser atados ao cinturão através de
cordeletes de 4 mm ou similar.
Os itens menores, como parafusos, porcas, pinos, devem ser transportados em uma
bolsa apropriada. O determinado cuidado deve ser tomado quando trabalhando acima
de outra equipe e as medidas adicionais deveriam ser tomadas se possível, isto é
zonas de exclusão, redes de proveito etc.
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7. LIMITES OPERACIONAIS
Responsabilidade
O Supervisor de Acesso por corda tem a responsabilidade de assegurar que as
Operações de Acesso por corda procedem de forma segura e deve avaliar
acombinação de condições ambientais, local de trabalho, posicionamento, tarefas e
atividades simultâneas antes de iniciar as operações.
Apenas o supervisor pode tomar a decisão final de prosseguir com a atividade.
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8. RESGATE
Direção de Princípios
O princípio de qualquer plano de resgate deve ser de estabilizar a vítima, da posição de
queda, para uma posição em segurança aonde a atenção médica pode ser
administrada – tão rapidamente e eficientemente enquanto possível e sem expor outras
pessoas.
Em outras palavras um resgate deve ser executado:
• O mais rápido possível, sem comprometer a segurança dos envolvidos;
• Por pessoal propriamente equipado e treinado;
• Para um ponto existente e de acordo com o plano de resgate preparado
Os resgates de acesso por corda serão conduzidos segundo as práticas de trabalho
seguras estabelecidas pela FJR, pelos procedimentos de acesso por corda. Todo
cuidado deve ser tomado para não se operar em uma situação através de atalhos.
As equipes de acesso por corda terão capacidade de resgatar e de recuperar os membros
da equipe para um outro nível ou outra posição segura. Isto incluirá um conjunto de
resgate dedicado apropriado para cobrir cenários de resgate potenciais; inclusive cordas
suficientes, ancoragens, kits de apoio e primeiros socorros.
Os resgatistas devem assegurar em 1º lugar a sua própria segurança, a da equipe
de resgate quando aproximação do local do incidente ou de um acidente. A
natureza e a causa do incidente devem ser identificadas antes que os resgatistas
suponham que esteja seguro se aproximar.
Para muitas situações a opção de resgate mais fácil deverá abaixar a vítima
verticalmente, aproveitando a gravidade para efetuar melhor esta manobra.
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A determinada atenção deve ser prestada aos comprimentos de corda com respeito a
opções de resgate.
Nem todos os resgates necessitam a emergência ou urgência. O tempo necessário deve
ser tomado para implementar uma resposta eficaz e executar a operação de forma muito
segura e profissional.
Responsabilidades
O Nível 3 supervisor determinará um sistema de resgate apropriado baseado em uma
avaliação dos riscos e as características físicas da área de trabalho, antes dos inícios dos
trabalhos. Os integrantes da equipe devem estar totalmente informados e familiarizados
com o sistema de resgate planejado e a técnica a ser utilizada. O equipamento a ser
utilizado no resgate será reunido, pré-instalado ou verificado e disponível sempre quando
necessário.
A ajuda competente pode ser aceita pelo pessoal do local de trabalho, contudo, a equipe
de acesso por corda poderá ser a única capaz de conseguir chegar ao local onde está a
vítima.
Em todas as situações de trabalho deve haver pelo menos um profissional de acesso por
corda competente imediatamente disponível para ir à ajuda dos outros profissionais. Um
escalador inconsciente ou ferido pode necessitar ser acompanhado para transpor
obstruções.
Durante as operações de rotina e revisão das ações de resgate, os membros devem
ser incentivados a pensar: “o que faríamos se?” e discutir as observações com o Nível
3 e demais integrantes da equipe.
Normalmente o Nível 3 supervisor coordenará o resgate. Se ele estiver incapacitado
então outro membro de equipe mais experiente assumirá esta posição. O vigia
normalmente deve se manter em uma função de reserva.
No caso do vigia de estiver sozinho em situação de um incidente, ele não deve entrar às
cordas até que ele tenha informado a qualquer mão-de-obra de assistência quanto às
suas funções. As funções da mão-de-obra de assistência são limitadas a:
• Vigia e comunicações de rádio.
• Manobra dos sistemas pré-instalados como instruído.
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9. DEFINIÇÕES
Para um melhor entendimento da leitura deste procedimento, se aplicam as seguintes
definições:
Ponto de Ancoragem
O elemento estrutural, ou de fixação à estrutura, que fornece um ponto do
sistema de segurança do escalador.
Sistema de Back-Up
Um sistema secundário usado como apoio no caso da queda de uma estrutura,
falha em um ponto de ancoragem ou no caso do rompimento da corda de trabalho.
Ponto Fixo
Termo utilizado para referenciar à uma ancoragem estrutural para o sistema de segurança
do escalador.
Ponto Móvel
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10. ANEXO
CHECK LIST DE INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E VERIFICAÇÃO