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REGISTRO DE REVISÃO DE DOCUMENTO

Rev.0 01/02/2021 Emissão Inicial.

CONTROLE DE EMISSÃO
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO E DETALHES DA EMPRESA.................................Erro! Indicador não definido.


2. DOCUMENTOS E FONTES DE REFERENCIA..........................................................................3
3. RESPONSABILIDADES.................................................................3Erro! Indicador não definido.
4. PESSOAL E TREINAMENTO.............................................................................................5
5. EQUIPAMENTOS DE ACESSO POR CORDA...........................................................................5
6. METODO DE TRABALHO...........................................................................................................9
7. LIMITES OPERACIONAIS.........................................................................................................26
8. RESGATE..................................................................................................................................29
9. DEFINIÇÕES..............................................................................................................................32
10. ANEXO.......................................................................................................................................37
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1. INTRODUÇÃO E DETALHES DA EMPRESA


Este documento FJR Engenharia e Construções detalha os procedimentos e controles
implementados para garantir a segurança, eficiência e conformidade com os
procedimentos de acesso por corda em suas operações.
Todo o pessoal da FJR atuante em atividades de acesso por corda é requerido a estarem
em concordância com estes procedimentos. Isto inclui o planejamento, gerenciamento,
supervisão e operação. Uma cópia destes procedimentos deve estar disponível na base e
pode ser acessada e referenciada por todo e qualquer funcionário da FJR a qualquer
momento.
Com o objetivo de contribuir com o processo de melhoria continua, é sugerido e solicitado
aos funcionários que comentários e sugestões sejam apresentados ao preposto da FJR.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
IRATA ICOP
IRATA ICOP Portugues
NBR 15.595 - Procedimento para aplicação do método
BS 7985 – Código de prática para uso de acesso por cordas para propósitos industriais
NR35 – Norma M.T.E de trabalho em altura e acesso por cordasTACS
Documentos e manuais dos fabricantes de equipamentos.
The Health andSafetyatWorkAct 1974 (HASAWA)
The Construction (Design and Management) Regulations 1994 (CDM)
Management of Health andSafetyatWorkRegulations 1999 (MHSWR)
Provisionand Use ofWorkEquipmentRegulations 1998 (PUWER)
ControlofSubstancesHazardousto Health Regulations 2002 (COSHH)
Manual HandlingRegulations 1992 (MHR)
PersonalProtectiveEquipmentatWorkRegulations 1992 (PPE)
NoiseatWorkRegulations 1989
Reportingof Injuries, DiseasesandDangerousOccurrencesRegulations 1995 (RIDDOR)
3. RESPONSABILIDADES
Engenheiro civil:
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Responsável por definir e implementar a estratégia de serviços de manutenção e garantir


que a estrutura de Operações (Técnica, Equipamentos e Comercial) esteja em
conformidade com as demandas do mercado e respeitando as exigências legais locais, e
os procedimentos propostos pela IRATA. Comunicar e disponibilizar aos Supervisores de
Acesso os Boletins de Segurança, representar a FJR nas reuniões, apoiar na avaliação
técnica dos equipamentos a serem adquiridos, Supervisionar as atividades do Almoxarife
quanto ao armazenamento dos mesmos.Garantir o envio de informações de segurança
dos locais de trabalho, tanto sobre uso de equipamentos e procedimentos, prover a
informações aos órgãos legais e manter atualizados os registros com dados solicitados
pela IRATA.
Supervisor de Acesso:
Responsável por liderar as equipes de escaladores industriais, supervisionar as
atividades de trabalho, os procedimentos de segurança, definir os equipamentos e tipos e
quantidades necessárias para a execução do serviço transmitir aos integrantes da equipe
as características do trabalho, bem como suas técnicas e manobras. Garantir a utilização
de equipamentos em bom estado de conservação evitando possíveis riscos de acidentes
e falhas durantes as atividades.
Almoxarife
Responsável guardar, armazenar, controlar e prover os equipamentos de para
operações em bom estado de conservação e próprio para a prática segura das
atividades de acesso por cordas. Garantir que sejam inspecionados conforme os
procedimentos dos fabricantes e da IRATA e treinamento recebido. Fazer o transporte
dos materiais aos locais designados pelo Engenheiro Civil, acompanhar atividades em
loco quando necessário apoio de controle local.
Escaladores Industriais
Responsáveis por realizar as tarefas e procedimentos de trabalho zelando pela sua
segurança e segurança da equipe e de terceiros seguir as orientações do Supervisor de
Acesso por Cordas adotando os procedimentos corretos para as atividades de acesso por
cordas. Verificar o estado e bom funcionamento de suas ferramentas de trabalho e seus
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documentos necessários para arquivo pessoal.

4. PESSOAL E TREINAMENTO
Qualificação
IRATA
As operações de Acesso por Corda só podem ser executadas de uma maneira segura
e confiável onde os profissionais são treinados e certificados, e elegíveis a
desempenhar níveis de supervisão.
Todo o pessoal da FJR empregado no Acesso por corda Industrial são certificados pela
IRATA a um dos três níveis de qualificação:
Nível 1 - Técnico de Acesso por Cordas Iniciante (Nível 1)
O nível 1 – Os Técnicos de Acesso por Corda Nível básico 1, passam por uma
avaliação independente. Eles serão constantemente supervisionados por um Nível 3 e
avaliados da capacidade profissional e atitude responsável para trabalhar como nível
1.
Nível 2 - Técnico de Acesso por Cordas Pleno (Nível 2)
O nível 2 – Os Técnicos de Acesso por corda Nível 2, terão que ter registrado em seu
logbook pelo menos 1000 horas de trabalho como Nível 1, e passado por uma
avaliação independente.
Nível 3 – Técnico de Acesso por corda Supervisor / Senior (Nível 3)
O nível 3 – Os Técnicos de Acesso por corda (Nível 3), terão que ter registrado em seu log
pelo menos 2500 horas de trabalho como Nível 2, e passado por uma avaliação
independente.
Uma vez por ano, os profissionais de acesso por cordas passam por uma avaliação formal
sobre as suas competências técnicas e sua postura de trabalho, esta avaliação é
arquivada na pasta pessoal do funcionário.

5. EQUIPAMENTO DE ACESSO POR CORDAS


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Controle de Materiais
Conformidade
Todo o equipamento de acesso por corda, e os itens associados estão em
conformidade com os padrões nacionais e/ou internacionais.
Todo o novo equipamento é adquirido pelo procedimento de compra da FJR, quando é
solicitado pelo Supervisor de Acesso o detalhamento do produto a ser comprado e
aprovado peloEngenheiro civil. Os equipamentos devem estar em acordo com as
diretrizes IRATA, após a validação das referências de mercado e de uma pessoa
tecnicamente capacitada para esta função, obedecendo aos procedimentos de uso e
limitações do equipamento.
Todo o equipamento adquirido tem uma autorização para a compra, e a compra é
evidenciada por um recibo ou nota de fiscal; isto é arquivado como a primeira parte da
rastreabilidade dos equipamentos. O equipamento é recebido dos fornecedores com um
certificado de conformidade; isto é combinado com a ordem de compra original e
conservado junto com folhas de informação sobre produto para futura referência.
Marcação (Tag)
Quando recebido o equipamento deve ser individualmente marcado com uma
identificação única e permita a rastreabilidade e individualização das inspeções. A
marcação é normalmente gravada para “ferragens”, no caso de cordas e itens mais
pesados podem ser usadas chapas ou tags de identificação.
Alguns fabricantes estão fornecendo equipamentos já marcados, estas marcações serão
adotadas da melhor forma de controle dos equipamentos.
Exclusivamente, os mosquetões podem vir a ter uma marcação por lotes ou conjuntos,
identificados por cores ou números. O que não invalida as inspeções de uso a serem
realizadas no local de trabalho.
Inspeção
Antes de ser posto à serviço, todo o equipamento é inspecionado por uma pessoa
capacitada pela FJR, isto é, normalmente um técnico de Nível 3 ou uma pessoa treinada
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ou capacitada, e sempre deverá haver apoio local de um Nível 3 para disseminar casos de
dúvidas.
Depois da primeira inspeção será criada uma ficha para o equipamento, ela é mantida
junto com o certificado de conformidade da família do equipamento, e a identificação da
ordem de compra.
O período máximo entre exame completo e inspeção do equipamento é de seis meses. Na
prática, o período entre exames é mais curto, como uma parte integrante de operações de
acesso por corda IRATA.
Regular e/ou semestral, a inspeção do equipamento de acesso por corda é executado
por uma pessoa competente, em caso do equipamento de acesso por corda isto
significaria normalmente um Nível 3, ou pessoa capacitada para este trabalho. Os
registros dessas inspeções são conservados por toda a vida do equipamento.
Os critérios de exame são descritos em fontes como, por exemplo:
Folhetos dos Fabricantes
Fichas de Inspeção ou Checklist
Web Site dos fabricantes (i.e.Petzel, Safetec)
Reparo e Disponibilidade
Quando um equipamento é identificado com um defeito irreversível, será danificado por
completo, posto fora de uso e registrada a inutilização e o descarte. Em caso de cordas
sem condições e uso estas são picotadas em partes menores e não mais utilizadas para
atividades de acesso por cordas, no caso de cintos, estes são cortados e depois
queimados. Os defeitos dos equipamentos e o descarte são comunicados previamente ao
Engenheiro Civil.
Quando um item do equipamento é destinado para o reparo será tirado de operação e
armazenado em um local não disponível para uso e marcado como tal, será isolado em
quarentena até que enviado para o reparo, para local considerado apropriado para o
reparo, isto seria executado pelo fabricante, seu representante local, ou oficina
especializada, com documentação comprovando o reparo.
Guarda e Armazenamento
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O equipamento de acesso por corda é armazenado em um almoxarifado, com acesso


restrito ao Almoxarife e Engenheiro civil. Quando existe a necessidade de se retirar um
equipamento do almoxarifado, o funcionário da FJR solicita os equipamentos que
necessita ao Almoxarife, que gera uma ficha ou (romaneio) em 3 vias com a relação dos
equipamentos solicitados com suas identificações, o Almoxarife guarda 1 das vias
eentrega as outras 2 ao solicitante. As 3 vias possuem a assinatura do Almoxarife,
Funcionário e Engenheiro civil. Quando o equipamento retorna ao almoxarifado o
Almoxarife faz a contagem e dá baixa na ficha. No caso de extravio, faz a notificação ao
Engenheiro Civil. Após o recebimento dos equipamentos estes ficam prontos para serem
inspecionados.
Todo o equipamento deve ser armazenado, preferencialmente, de forma suspensa. O
almoxarifado deve ser limpo e claro com alguma ventilação natural ou artificial, livre de
contaminações e não sujeito a fontes de luz de raios UV.
O equipamento deverá ser transportado com segurança empacotado em bolsas, malas ou
containers metálicos, devidamente trancados com as chaves de acesso fornecidas ao
Supervisor da equipe.

Equipamentos de Acesso por corda


Corda
Dois tipos principais de corda são utilizados:
Cordas dinâmicas com medidas de 10.5 mm ou de 11.0 mm de diâmetro padrão EN 1891
tipo A, para corda back-up e aplicações de resgate, e diâmetro entre 10 e 11 mm padrão
EN 892 para corda de trabalho e “cows-tails”.
Os comprimentos de corda mais comuns são de 25 m, 50 m e 100 m. As cordas são
sujeitas a uma inspeção diária pelo Nível 3 a cargo das operações e são imediatamente
substituídas quando apresentarem sinais da fadiga.
Cintos
A FJR adota os cintos inteiriços como padrão para atividades de acesso por cordas,
Todos devem ter a certificação nacional e/ou internacional, em conformidade com a NBR
15475.
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Mosquetões
Dois tipos estão em uso:
EN 362 – mosquetões de aço, esses são auto blocante com roscas de fechamento.
EN 12275 – maillons complacente de várias formas e normalmente de aço.
Descensores
Descensores têm uma auto facilidade de bloqueio e cumprem os itens típicos da EN 341 e
EN 12841 tipo C. É fortemente recomendado que os técnicos IRATA Nível 1, operem
com IDs ao invés de uso dos STOPs, recomendados apenas para os técnicos IRATAs
Níveis 2 e 3.
Ascensores
Os Ascensores Croll cumprem a EN 12841 tipo B
Dispositivos de “Back-Up” ou Trava-Quedas
Para operações de acesso por cordas convencionais atuais os trava-quedas são usadas
como sistema de “back-up”, as limitações e os perigos por manejo e abuso do dispositivo
são destacados aos alunos e profissionais de acesso por corda. O uso do dispositivo de
back-up é revisto constantemente, no caso de um dispositivo melhor apropriado este
dispositivo ficará disponível e será testado e revisto em campo para a conveniência, como
alternativa de um sistema de “back-up” que atenda a EN 12841 tipo A. Como por exemplo,
o uso do ENFORCE é recomendado em caso de resgate assistido, na descida junto com a
vítima.
Cowstails (colhedores ou rabos de vaca)
Os “cows-tails” são cortados de corda dinâmica de 10.5 mm ou 11 mm EN 892 e atados
individualmente ao cinto com a figura do “nó oito”. Os “cows-tails” são sujeitos à inspeção
diária no trabalho, pelo usuário e pelo Nível 3 e são imediatamente substituídos se
mostram sinais da fadiga ou contaminados com produtos químicos abrasivos.
Capacetes
Os capacetes industriais apropriados são usados, em cumprimento com as
recomendações do INMETRO e das normas EN 397 e EN 12492.
Outros equipamentos de proteção individual (EPI)
Vestimentas
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As vestes dos técnicos de acesso por cordas devem estar em boas condições para que a
segurança não seja prejudicada pelo frio ou calor extremo. A roupa deve ajustar-se
propriamente não para obstruir os movimentos. A roupa deve ser apropriada conforme a
necessidade de proteção.
Proteção de Olho
Os óculos de segurança ou os óculos de proteção devem ser usados para
operações que necessitam proteção dos olhos. De acordo com as normas
nacionais e a atividade a ser realizada.
Calçado
O calçado deve proteger o pé por inteiro, deve ter solas que evitem as condições
escorregadias, deve ajustar-se bem aos pés do trabalhador e dar a proteção conveniente
contra água, calor ou frio. Em alguns casos utilização de biqueiras de aço para proteção
dos dedos contra impactos.
Luvas
As luvas devem ser usadas de acordo com as normas nacionais e sempre que possível,
para proteger contra o tempo frio ou quando os equipamentos ou ferramentas possam
causar dano ou efeitos perigosos à pele. Os padrões relevantes são ENs 374, 388, 407 e
420.
Proteção Auricular
Obrigatório quando os níveis barulhentos estão acima do normal e podem causar um
risco de perda de audição, os protetores de orelha (auriculares ou modelos em concha)
devem cumprir as normas nacionais. Dependendo da atividade, devem ser utilizadas
duplas proteções auriculares.

6. METODOS DE TRABALHO

Preparação para o trabalho


Visita Técnica
No caso para avaliar as condições de executar um serviço, uma visita técnica pode ser
necessária, que será conduzida por pessoal da FJR, preferencialmente pelo supervisor
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competente para esta atividade, podendo ser executada por um profissional qualificado
IRATA. Será feita uma avaliação do serviço e da duração dos trabalhos e se o acesso por
corda é um dos métodos apropriados para a realização da atividade.
Quando uma visita técnica não for possível, uma avaliação do serviço será feita junto com
o cliente através de desenhos, fotos, plantas, vídeos, documentos e outras informações. É
entendido que alterações podem ter sido feitas à planta original, que poderão ser
identificadas quando da chegada ao local de trabalho.
Definição dos Métodos
Tendo considerado os parâmetros do serviço e o local do trabalho, os métodos
para o trabalho serão planejados na base, antes da mobilização para o serviço.
É entendido que as alterações substanciais podem ter de sido feitas ao projeto original.
Qualquer alteração deve ser primeiro discutida com o cliente e considerada em um
plano de trabalho atualizado.
Os métodos e procedimentos industriais como solda, inspeção e pintura são elaborados de
acordo com as definições do serviço. A FJR possui os procedimentos industriais
comumentes utilizados e no caso de um procedimento específico este será preparado por
profissional competente seguindo os padrões da indústria (inspetores, técnicos,
engenheiros e etc...)
Alguns dos procedimentos incluem o uso de substâncias químicas, equipamentos
elétricos ou trabalho à quente, nestes casos os riscos e cuidados com o uso são
descritos na análise de risco elaborada para tal serviço.
O planejamento de método é um plano e deve incluir as seguintes informações:
• Métodos de Acesso
• Composição de Equipe
• Cordas
• Resgate
• Materiais e Equipamento
• Metodologia e procedimentos de trabalho
• Comunicações
• Trabalho em sobreposição
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• Licenciamentos
• Outras considerações
O planejamento do método deve ser feito para ser utilizado em conjunto com a avaliação
dos riscos ou APR.
Equipamentos
Os equipamentos fornecidos vão acompanhados de suas fichas técnicas que são
arquivados na pasta do Supervisor.
Avaliação dos Riscos
Todas as operações da FJR deverão passar por uma Avaliação de Riscos, conforme o
Apêndice
Uma cópia deste documento será parte do pacote de documentação do trabalho de
acesso por corda. A avaliação dos riscos deve estar preparada para ser utilizada em
conjunto com a afirmação de método.
Três etapas do processo
Os procedimentos de segurança FJR necessitam que pelo menos que três etapas de
identificação de risco e avaliação dos riscos sejam consideradas:
• Etapa 1: Nesta etapa, a Avaliação dos Riscos normalmente realiza-se no escritório com
o provável supervisor da equipe de trabalho, um técnico de segurança e, quando possível
os representantes do cliente. As atividades específicas do trabalho serão avaliadas com a
intenção de especificar controles e as medidas necessárias de segurança para reduzir
todos os riscos previsíveis a um nível aceitável.
• Etapa 2: Nesta etapa, a Avaliação dos Riscos normalmente realiza-se no local de
trabalho, e atualizações podem ser acrescentadas à etapa 1 da avaliação dos riscos. A
etapa 2 é a etapa apropriada para introduzir e discutir o plano de resgate e os
procedimentos em casos de acidentes. Esta etapa da Avaliação dos Riscos é formalmente
documentada na forma de avaliação dos riscos FJR.
• Etapa 3: Nesta etapa, a Avaliação dos Riscos toma a forma de reuniões e diálogos,
revisando os riscos, as medidas de controles e as etapas do trabalho, antes da execução
do mesmo. A etapa 3
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da Avaliação dos Riscos pode realizar-se a cada turno e só novos riscos ou


controles tem de ser acrescentados à etapa 2.
Riscos Comuns
Riscos típicos e comuns são inerentes às operações de acesso por corda, mas não
limitados aos seguintes:
• Quedas
• Bordas agudas ou cortantes
• Linhas quentes de tubulações
• Superfícies frágeis
• Proximidade a maquinários
• Dificuldade de comunicação
• Risco da equipe ao público/outras pessoas
• Queda de materiais
• Trabalhos conflitantes, sobre ou superpostos
• Clima
O Processo de Avaliação dos Riscos
Uma avaliação dos riscos é um exame detalhado e sistemático dos riscos no local de
trabalho que pode causar dano à pessoas ou equipamentos. Uma avaliação dos riscos
deve ser executada antes que o trabalho se realize.
Um RISCO é algo que tem o potencial para causar o dano a qualquer pessoa ou
propriedade.
A FREQUÊNCIA é a probabilidade de aquele dano ocorrer.
Identificação de Risco
Primeiro Identifique os riscos apresentados pelo seu ambiente e o trabalho que você está
fazendo; não só à sua equipe de trabalho, mas a outras equipes ou pessoas no local de
trabalho. Também considere como as ações de outros podem afetar a segurança das
suas operações.
Avaliação dos Níveis de Risco (APRs)
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Depois de avaliar o nível do risco apresentado por essas possibilidades as precauções


existentes no lugar. A FJR utiliza uma matriz para acompanhar, ou em outro modelo
propostos pela equipe de SMS da planta do trabalho.
Obviamente seria temerário continuar com o trabalho desejado se a sua avaliação
do nível do risco for significante ou crítica. Quando esta situação ocorre deve ser
considerados os passos abaixo:
Medidas de Controle
Estabelecer medidas de controle para eliminar ou reduzir os riscos a níveis aceitáveis,
que é colocá-los no menor ou mais baixo tipo de risco. Existe uma hierarquia de
abordagem quando se considera medidas de controle.
1o. Retire o risco completamente
2o. Tente a utilização de material menos arriscado
3o. Previna a proximidade ao perigo
4o. Organize o trabalho para reduzir a exposição ao risco
5o. Aumente o nível de informação, treinamento e supervisão
6o. Utilize o EPI mais adequado e forneça facilidades para o trabalho
Registro
Depois registre os pontos da sua avaliação e enumere as medidas de controle
adotadas.
Assegure-se que todo o mundo que está diretamente envolvido e comunicado e quem
pode ser afetado pelo trabalho leu e entendeu os seus pontos e a extensão das
medidas de controle identificadas.
A avaliação dos riscos concluída conterá as seguintes informações:
• A relação dos riscos identificados
• As medidas de controle e mitigadoras controlar o nível dos riscos identificados às
pessoas e propriedades expostas aos riscos.
Revisão
A etapa final do plano deve rever constantemente a eficácia das suas medidas de
controle, e ajustar e revisar aquelas medidas onde necessárias para manter o nível do
risco dentro de limites aceitáveis.
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A Equipe de Acesso por corda


Níveis nas Equipes de Acesso por Corda
Os níveis dos profissionais das equipes de acesso por corda serão determinados pela
FJR para assegurar a capacidade de resgate autônomo em todas as situações
previsíveis.
Os seguintes níveis de mínimos de conhecimentos deverão ser aplicados:
• Trabalhos “on-shore” de execução simples, haverá um mínimo de dois escaladores
IRATA, nesta situação a equipe deve compor-se pelo menos de um Nível 3 e um Nível 1.
• Quando uma equipe de acesso por corda tiver mais de um Nível 3, só um destes será o
Supervisor e terá as responsabilidades do Supervisor.

Responsabilidades dos integrantes da equipe


Nível 3 - Supervisor de Acesso por corda
O Supervisor de Acesso por corda é responsável pela segurança e progresso do serviço,
ele poderá trabalhar nas cordas como a parte da equipe, fornecendo os planos adequados
sobre os aspectos da segurança da equipe durantes o período de trabalho. Esses planos
incluirão um sistema de resgate preparado antecipadamente e uma equipe totalmente
ciente deste plano. O supervisor é também responsável pelo relato formal de incidentes,
acidentes, condições perigosas e atos perigosos.
Sempre haverá um Nível de IRATA 3 presente no local de trabalho, fornecendo supervisão
constante durante as operações de acesso por corda.
Pessoal de Acesso por corda
A equipe de acesso por corda é responsável por executar as atividades indicadas para as
quais eles são qualificados e competentes, de uma maneira segura e profissional,
atendendo às exigências deste procedimento operacional e as instruções do supervisor.
Todo o pessoal tem uma responsabilidade de informar incidentes, acidentes, condições
perigosas e atos perigosos ao supervisor ou ao técnico de segurança da equipe ou do
local de trabalho.
Vigia
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Um “vigia", sem qualificações de acesso por corda, poderá para assistir operações de
acesso por corda, com capacidade de comunicação, caso o Supervisor o entenda como
capacitado desenvolver esta atividade.
Pessoal sub-contratado pela FJR
Profissionais sub-contratados pela FJR, ou que atuam sob a supervisão da FJR, sendo
técnicos em acesso por corda ou não, não devem ser envolvidos nas atividades de acesso
por cordas, sem que tenham tido ciência dos riscos e tenham sido discutidos os pontos e
métodos seguros das operações de acesso por cordas
Mobilização
Uma equipe de dimensão, habilidades, capacitação e perfil técnico apropriado se reunirão
antes da partida para o local do serviço.
Informações sobre o serviço
Cada integrante será informado sobre o serviço antes da partida para o serviço, e receberá
as orientações ou documentos sobre o serviço, inclusive toda a informação relevante para
o serviço. Isto incluirá, os procedimentos, avaliação dos riscos, escopo original do trabalho,
desenhos e todo outro material, informações técnicas e administrativas importantes para a
execução do serviço. Ao chegar ao local do serviço a análise de risco e os procedimentos
de emergência serão revisados de acordo com a situação da planta.
Preparação no local
Contatos
Chegando ao local de trabalho, a FJR, normalmente na figura do supervisor da equipe,
deve informar ao contato do cliente, sobre a chegada da equipe assegurando o acesso da
mesma ao local de trabalho e validando a necessidade de apresentação ou integração
junto aos times de operação, fiscalização e segurança da planta. Este contato deverá ser
feito logo na chegada da equipe ao local de trabalho.
Avaliação Local
Logo que seja possível, e depois de prontas as integrações das equipes, as permissões de
trabalho, etapas de consignações e outros procedimentos, a equipe de acesso por corda
deve se encaminhar ao local de trabalho, para confirmar as atividades, os procedimentos,
métodos de execução, avaliação dos riscos e etc...
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É provável que pontos de algum documento devam ser alterados em vista das condições
do local de trabalho. Qualquer alteração deve ser documentada e passada ao cliente e
para a base da FJR. As alterações que forem significativas para a execução do serviço,
como prazo estimado para o serviço e aspectos de segurança, devem ser registradas
antes do início do trabalho.
Área de Perigo: Atividades de acesso por corda
As áreas de trabalho devem ser isoladas como “áreas de risco”, com correntes e
sinalizações de acordo com as práticas do local de trabalho. Se possível, os isolamentos
devem ser de pelo menos a 5 metros de qualquer zona de perigo. Quando esta prática não
for possível, os profissionais da área de segurança e da área de operações do cliente
devem ser procurados para assegurarem a conscientização e segurança dos
trabalhadores do cliente e contratadas.
As barreiras e os sinais podem ser necessários em diferentes níveis de elevações que
incluam ou que estejam próximas ou sobrepostas às atividades de acesso por corda. Só a
equipe de acesso por cordas terá livre acesso na área controlada. Caso um visitante
precise entrar, ele será acompanhado enquanto estiver dentro da área controlada. Se o
visitante precisar de equipamento de proteção de queda isto deve ser fornecido pelo seu
empregador e ele deve ser competente para saber usá-lo.
Avisos e comunicações devem ser constantes para todos os integrantes das equipes de
atividades próximas, ou que podem afetar, ou serem afetadas, pelas operações de acesso
por corda. Trabalhando em decks, ou locais com pisos vazados, devem ser tomadas
medidas para prevenir que equipamentos, ferramentas e materiais não passem pelos
espaços vazados dos pisos.
Zona de Perigo de Acesso por corda
Dentro da área controlada pode ser necessário retirar corrimões ou partes do deck. Essas
aberturas são perigosas e deverão estar sempre isoladas pelas barreiras da área de
acesso por corda. As aberturas devem ser isoladas por meio de andaimes, tubulações,
corda, correntes ou outros meios adequados. Esta barreira delineará a “área de perigo de
acesso por corda”.
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A barreira de área de perigo deve prevenir alguém antes que esteja próximo do risco.
Embora circunstâncias ditem a distância conveniente em cada caso, é importante atentar
sobre a flexibilidade destas barreiras. A zona de perigo de acesso por corda pode ser
definida como qualquer posição dentro da área controlada onde há risco de acidentes e
danos durante as atividades de acesso por cordas.
Quando o trabalho é executado acima da água e portanto ocasionando uma a situação
de "trabalho sobre o mar” cada membro da equipe de acesso por corda que adentre na
zona de perigo deve usar coletes salva-vidas e estar com o uso do equipamento de
proteção de queda.
É recomendado que as grades de piso devam ser re-colocadas sempre que a equipe de
acesso por corda deixar o local de trabalho, por um período maior que um intervalo de
refeição, isto é no fim do turno ou outra ausência extensa da área controlada, a menos que
a gerência do cliente decida de outra forma.
Quando em aproximação à borda e às ancoragens e dentro da zona de perigo, todo o
pessoal de acesso por corda deve estar com equipamentos de proteção contra queda.
Zona de Proteção das Ancoragens
Deve ser evitado que pessoal que não seja da equipe de acesso por cordas transitar pela
área que estejam feitas as ancoragens, estes deverão estar sempre protegidos contra a
interferência, manipulação fraudulenta ou sabotagem. O acesso ao local de ancoragens
deve ser restrito, e recomenda-se que não deixe as ancoragens sem supervisão por
longos períodos de tempo. Ao início de cada dia de trabalho o Supervisor de Acesso
deverá garantir que as ancoragens estejam aptas para o uso da equipe.
Verificação “buddycheck” (verificação pelo colega) e “checklists” antes do uso
Sempre antes de entrar e ainda trabalhando dentro da área de perigo, os técnicos IRATA
são incentivadosa adotar os princípios e a boa prática da “verificação pelo colega” e de
supervisão dentro da equipe, inclusive:
• Depois que o escalador colocou seu cinto e seus equipamentos
• Depois que o escalador se conectou às cordas
• Antes do escalador estar no sistema de acesso
• Sempre quando o técnico está desenvolvendo atividades de acesso por cordas
No. Rev.
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Os escaladores IRATA são incentivados a fazer o checklist nos equipamentos antes de


utilizá-los
O Nível 3 controlará constantemente a condição de todos os pontos de ancoragem e
equipamentos de uso coletivo; além do mais ele controlará constantemente a eficácia
das medidas de controle para manter as condições seguras nos locais de trabalho.
Ancoragem e encordoamento
Ancoragens Primárias
Os pontos de ancoragem primários são os pontos de apoio estruturais aonde os
equipamentos de acesso por cordas são conectados ou “ancorados”. Estes pontos devem
ser capazes de resistir a cargas maiores que as tensões de quebra dos equipamentos de
acesso por cordas que estão conectados a eles. Se houver alguma dúvida quanto à
capacidade de carga dos pontos de ancoragem, uma análise técnica da capacidade de
carga deste ponto deve ser requerida.
Os pontos de ancoragem primários devem ser “inquestionavelmente confiáveis” e definidos
por uma pessoa competente – um Supervisor IRATA Nível 3. As ancoragens de acesso
por corda devem ter um ponto de ruptura de mínimo de 15kN e certificados por
procedimentos e profissionais certificados para tal.
Abaixo seguem exemplos de pontos de ancoragem primários convenientes:
• Membros estruturais primários e vigas de aço em bom estado.
• Olhais especialmente soldados e suportes de forma triangular.
• Andaimes especialmente projetados e montados.
• Cabos de aço especialmente projetados e bem fixados.
• Elementos substanciais que podem ser encontrados em edifícios. (vigas, colunas,
caixas de concreto...)
• Pesos Mortos Móveis.
• Parabolts (parafusos de rocha/concreto)
• Qualquer outro item ou característica cuja força de propriedade ou peso
é 100 % confiável e inquestionavelmente capaz de resistir cargas
maiores do que a carga de ruptura ou de quebra do equipamento
conectado à ele, bem como julgado por uma pessoa competente.
No. Rev.
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Os andaimes, corrimões e tubulações de processo e serviço não devem ser usados como
pontos de ancoragem primários. O uso de tais elementos aconteceria só depois de uma
consideração cuidadosa pela pessoa competente e discussão com um engenheiro de
campo. A ancoragem a tais elementos implicaria normalmente no arranjo complexo de
multipontos com o objetivo de distribuir cargas e minimizar as consequências de qualquer
fracasso de um único ponto dentro do sistema.
Ancoragens de Desvio
Sempre que possível as ancoragens de desvio devem ser feitas diretamente à estrutura.
Em certos casos as ancoragens de desvio devem estar restritas a equipamentos de
tração ou força com fitas de 4mm, ou pequenas cintas de diferentes comprimentos e
tamanhos. As ancoragens de desvio podem ser usadas para direcionar as cordas de
trabalho das ancoragens primárias até as áreas de acesso. As ancoragens de desvio não
devem ser confiadas como os únicos meios de proteção de queda ou ancoragem.
Os desvios usados para redirecionar cordas não devem exceder 20° da vertical, ou o
desvio não deve ter mais de 2m de distância lateral da ancoragem primária. Nos casos
em que o redirecionamento das cordas exceder 20º, recomenda-se a utilização de
desvio duplo
Ancoragem Geral
Um sistema de ancoragem típico vai se compor, de no mínimo, de 2 cintas atadas à
estrutura, 2 mosquetões e 2 cordas com nós individuais; esses podem ser manipulados em
várias configurações para ajustar as condições de trabalho individuais.
Os pontos de ancoragens primários podem suportar mais de um par de cordas. Contudo,
não devem ser usados simultaneamente como uma ancoragem para movimentação de
carga, ou como suporte da equipe a menos que nenhuma outra combinação seja
disponível então, considerações e avaliações adicionais deverão ser feitas considerando
as tensões das ancoragens.
Os sistemas de ancoragem devem ser totalmente verificados antes de cada uso por
competentes técnicos de acesso por corda, e devem orientar a todos os membros da
equipe quando as ancoragens foram de manipuladas de forma fraudulenta.
No. Rev.
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A consequência do fracasso de qualquer parte do sistema de ancoragem deve


ser cuidadosamente considerada.
As ancoragens em "Y" e eslingas de cargas não devem exceder 120 º
Em trabalho com cabos aéreos, cordas tensionadas ou “tirolesas”, o ângulo máximo de
abertura da corda quando aplicada a carga do trabalhador, não deve ser maior do que
160°, e que nesta condição máxima, a tensão exercida em cada ponto da ancoragem é 3
vezes maior do que a carga aplicada ao sistema. No caso de linhas de vida horizontais,
estas devem ser instaladas a altura do ombro do integrante mais alto da equipe, para
minimizar o risco de fator de queda maior do que “0”.
Um sistema de cabos paralelos é aconselhável para a distribuição da carga entre os
cabos, é aconselhável a utilização de cabos de aço, e quando do uso de corda, atentar
para o limite de tensão nos pontos de ancoragem. Um sistema de back-up e situações de
resgate do trabalhador no sistema de cabos aéreos, cordas tensionadas ou “tirolesas”
devem ser bem calculadas. Nessas situações os técnicos são avisados de métodos de
back-up e restrição de cargas e manobras.
Usando cabos aéreos, como meio do acesso é recomendado que um cabo seja usado
como a linha de vida, p. ex. um “Tifor” e que sistemas de back-ups sejam fornecidos por
ancoragens com cordas independentes.
As cordas devem ser bastante longas para cobrir apropriadamente a área de trabalho. O
excesso no comprimento de corda pode permitir que vento ou ondas a emaranhe,
restringindo a recuperação da corda e complicando os procedimentos de emergência.
Trabalhando acima do convés, o comprimento de corda deve permitir a descida do piso
para a área de trabalho. O excedente de corda deve ser enrolado e pendurado, e não
deixada no piso.
Obs: As bordas agudas e as superfícies quentes devem ser totalmente evitadas. Uma
corda ruim ou já gasta quando em contato com superfícies com estas características é
um dos maiores perigos e alto risco de queda para o profissional de acesso por corda.
Proteção das Cordas
Quando um risco de ruptura das cordas é identificado então medidas de proteção das
cordas, serão tomadas para assegurar que as cordas não sejam danificadas. Tais medidas
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implicarão normalmente protetores de corda, proteções de borda ou redirecionamento da


corda, considerando a existência de superfícies quentes ou presença de agentes químicos,
ou locais de muito atrito entre as cordas e superfícies cortantes, como quinas de paredes,
bordas de plataformas, contato com cabos de aço e condições de atrito com outras cordas.
Sempre que possível estas condições devem ser evitadas, mas existem manobras nos
caso em que não haja alternativa. Deverão ser utilizados 1 (hum) protetor de cordas para
cada corda, seja à base de borracha, plástico grosso, lona, metal. Sempre atentando para
que haja um protetor para cada passagem de corda do sistema.
Trabalho nas Cordas
Licenças e Permissões
Nas plantas de trabalho aonde houver um sistema de licença ou permissões, a equipe de
acesso por corda da FJR irá cumprir as exigências deste sistema, também em participação
de cursos, palestras ou treinamentos se necessário. Nenhum trabalho deve ser executado
sem uma permissão de trabalho.
Briefing antes do trabalho
O supervisor da FJR antes do início de cada turno, terá um diálogo com toda a equipe. Isto
incluirá detalhes e revisão de avaliação dos riscos, os métodos de acesso por corda,
procedimentos de execução do serviço, plano de resgate e o papel de cada integrante.
Todos os membros de equipe devem são incentivados a monitorar as condições de
segurança no local de trabalho e as estarem atentos sobre modificações nas condições
que impeçam a implementação das medidas de controle dos riscos. As ferramentas para
implementação destas medidas são as APRs, ARs, PTs, DDS e Checklists, que podem ser
utilizadas unicamente ou em conjunto.
Kit de Resgate
Antes de qualquer membro da equipe se conecte ao sistema de acesso por corda é
essencial que haja um plano de resgate planejado, aceito e viável. Todos da equipe
devem estar cientes quanto ao seu papel em qualquer plano de emergência, importante
certificar a funcionalidade do plano de resgate através de um teste ou simulados;
Um kit de resgate totalmente apropriado deve estar disponível no local de trabalho. Todo
o pessoal deve ser treinado no uso correto dos equipamentos de resgate.
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Em certas situações pode ser considerado apropriado deixar preparado o kit de


resgate, (p. ex. quando o Nível 3 supervisor estiver nas cordas).
Os equipamentos do kit de resgate devem ser para uso exclusivo para resgates e não
devem ser usados para operações de rotina e trabalho. Se outros equipamentos forem
necessários para o uso operacional ou de resgate, isto deverá ser solicitado e fornecido
separadamente.
Os kit de resgate será composto por equipamentos suficientes para executar o cenário
de resgate inicial e incluirá normalmente os seguintes elementos básicos em
quantidades apropriadas:
• Cintas ou fitas de ancoragem
• Mosquetões
• Cordas
• Polias
• Ascensores
• Descensores
• Sistemas de Back-up
• Kit de Primeiros Socorros
• Maca envelope ou KED
Lidar com o sistema de Corda
Os escaladores devem ter certeza de que estão protegidos quando se aproximarem ao
sistema de cordas. Os escaladores devem sempre verificar os seus pontos de ancoragem,
no caso de dúvidas pedir apoio ao supervisor Nivel III.
Antes de se conectar ao sistema de corda todos os técnicos devem executar um cheque
de pré-uso do seu equipamento de acesso pessoal.
Além da execução de um pré-uso pessoal verificam que os técnicos devem pedir um
colega de trabalho executar a “verificação do colega.”
Técnicas de Corda
Todo o acesso por corda, inclusive manobras especializadas, deve ser executado em
uma maneira aprovada e profissional.
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Os profissionais se conectam ao sistema de duas cordas de tal modo que o princípio de


back-up de 100% é sempre mantido em todas as partes do sistema, o profissional deve
ter sempre um mínimo de 2 pontos independentemente conectados, os “cowstails” são
individualmente e independentemente atados ao anel abdominal do cinto, outro “cowstail”
estará conectado ao dispositivo de “back-up”, e conectado à corda reserva, corda de
back-up ou corda de segurança, o ascensor ou descensor será conectado à corda de
trabalho.
No caso de uma escalada guiada, o profissional será sempre atado a um mínimo de dois
“cowstails”, estes serão conectados nas ancoragens separadas, assim mantendo
sempre o princípio de pontos de ancoragem independentes.
Os dispositivos de back-up ou trava-quedas devem ser mantidos no alto e distante
de instrumentos e equipamentos que possam encostá-los.
O descensores do tipo “stop” devem ser travados (lock-off) quando o trabalhador estiver
posicionado para a execução da tarefa, ou quando não estiverem em uso de descida.
As descidas controladas são essenciais – as descidas rápidas podem danificar o
equipamento e com maior probabilidade levarão ao dano. Esta exposição ao risco e dano
do equipamento não é autorizada pela FJR.
Embora muitas atividades só demandem de movimentações verticais, "para cima e para
baixo", os técnicos devem manter a competência em todas as manobras padrão,
inclusive: desvios, passagem de nó, transferência de cordas e progressões horizontais.
Caso um técnico esteja inseguro em alguma dessas técnicas, ele deve solicitar uma
revisão de treinamento por um Supervisor ou treinador Nível 3.
Quando o assento-conforto é usado deve estar claro para todos da equipe a orientação de
que ele é para o conforto e não fazem parte do sistema de proteção de queda. Isto é, o
técnico deve estar conectado independentemente em seu cinto, mantendo o seu sistema
de acesso por corda funcionando sempre. Este ítem é apenas e somente para o conforto
do escalador.
Adicionalmente, os “foot-loops” não são EPI e não devem ser usados como fitas de
conexão.
Comunicações e Trabalho de Equipe
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É essencial que uma boa comunicação audiovisual seja mantida por todos os membros
da equipe de acesso por corda – os escaladores, a supervisão e a equipe de segurança e
os vigias.
Dependendo do local de trabalho e da natureza atividades, medidas apropriadas
serão identificadas e adotadas segundo a necessidade de comunicação. Os
recursos para esta comunicação podem ser:
• Comunicação audiovisual
• Rádios intercomunicadores
• Sinais das mãos
• Telefones celulares
É essencial que todos os membros de equipe entendam o sistema da comunicação em
uso.
Os profissionais de por cordas devem ser incentivados a vigiar um ao outro e manter-se
vigilantes a qualquer surgimento de condições de perigo. (vazamentos, tempestades,
incêndio, maré alta, risco de iluminação deficiente e etc...) É imprescindível que 100% da
equipe esteja em contato visual ou através de áudio com o Supervisor de Acesso, e que
nenhum dos escaladores esteja sozinho, sem contato visual com outro escalador.
Trabalho com Instrumentos e Materiais
O equipamento de acesso por corda só deve ser usado para o seu objetivo final,
conforme as instruções do fabricante e de acordo com toda a “carga de trabalho segura”
e “limites de carga de trabalho.”
Os técnicos devem ter sido treinados nas ferramentas e equipamentos que eles estarão
usando.
Os pequenos equipamentos e ferramentas devem ser atados ao cinturão através de
cordeletes de 4 mm ou similar.
Os itens menores, como parafusos, porcas, pinos, devem ser transportados em uma
bolsa apropriada. O determinado cuidado deve ser tomado quando trabalhando acima
de outra equipe e as medidas adicionais deveriam ser tomadas se possível, isto é
zonas de exclusão, redes de proveito etc.
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Todos os instrumentos e equipamentos que pesam mais de 8 Kg devem ser suspensos


independentemente de qualquer parte do acesso ou sistema de proteção de queda.
Normalmente isto implicará em uma nova corda e ancoragem, ou um sistema de cordas
em separado.
O equipamento de acesso por cordas individual pode ser usado para levantar, abaixar
ou suspender uma carga de até 100 quilogramas, quando a natureza da carga é
compatível com o equipamento de acesso.
Todas outras cargas necessitam sistema de cordas dedicado e conveniente com o
projeto e plano de suspensão , p. ex. blocos, catracas, tifors etc.
Os materiais excepcionais ou pouco conhecidos devem ser sujeitos a avaliação de
segurança em separado. Especial atenção deve ser dada se afetar na segurança física
dos indivíduos e os EPIs recomendados devem ser fornecidos e obrigatoriamente
utilizados, Adicionalmente, uma avaliação de se os materiais podem afetar a integridade
do equipamento de acesso por corda deve ser feita.
Todos os produtos de manuseio perigoso devem estar acompanhados da FISPQ ou da
folha de dados de um fabricante; esta informação deve ser lida e entendida pelos
envolvidos na operação.
Os fabricantes de equipamento de acesso por corda devem ser capazes de fornecer a
informação de quais químicas, matérias e produtos podem afetar seus equipamentos de
acesso por corda. A determinada atenção deve ser dada aos componentes de nylon
utilizados no sistema

7. LIMITES OPERACIONAIS

Responsabilidade
O Supervisor de Acesso por corda tem a responsabilidade de assegurar que as
Operações de Acesso por corda procedem de forma segura e deve avaliar
acombinação de condições ambientais, local de trabalho, posicionamento, tarefas e
atividades simultâneas antes de iniciar as operações.
Apenas o supervisor pode tomar a decisão final de prosseguir com a atividade.
No. Rev.
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Título: Acesso por Cordas. Data Folha
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Os limites de equipamentos, materiais e condições de trabalho, são fornecidos e


informados para a orientação e conhecimento geral. As combinações desses fatores
podem reduzir o limite aceitável em cada caso.
Em caso de conflito com limites do local do cliente, o limite mínimo deve ser
considerado e aplicado no trabalho.
Vento
Devem ser observadas as operações em locais expostos em velocidades de vento que
se aproximam dos 21.6 nós (40km/h). As velocidades de vento com mais de 21.6nós
podem tornar as operações de acesso por corda muito perigosas.
Precipitaçôes
A chuva, o granizo e a neve, aumentam o risco de exposição e hipotermia. Onde a
tarefa de trabalho é for realizada com estas condições, o EPI conveniente deve ser
usado e a exposição ao risco limitada.
Temperatura
As operações de acesso por corda podem ser realizadas em condições de
temperatura ambiente com os EPIs apropriados. Na temperatura extrema, o grupo
deve ser informado dos sintomas da hipotermia e hipertermia através do diálogo de
segurança.
Em altas temperaturas a atenção deve ser prestada à hidratação.
O Supervisor tem a responsabilidade de estabelecer atividades e horários de trabalho
convenientes com os riscos de segurança e integridade da equipe.
Visibilidade
A visibilidade pode ser reduzida por nevoeiro, precipitação, vazamentos e etc. O local de
trabalho deve estar visível da posição do vigia ou supervisor. Quando o trabalho é
executado por cima da água, a visibilidade restritiva do navio de apoio para avistar um
homem ao mar (tipicamente 500 m) vai se aplicar para que o posicionamento da
embarcação de apoio e resgate, não seja superior à distância de 500 m do local em que
haja o risco de queda na água.
Relâmpago
No. Rev.
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Título: Acesso por Cordas. Data Folha
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O Supervisor deve avaliar o risco de descarga de relâmpagos, havendo o risco de


relâmpagos a interrupção de operações é recomendada. As extremidades altas e baixas
devem ser evitadas.
A equipe deve ser lembrada da tendência do relâmpago para buscar "fendas" na terra.
Barulhos e Ruídos
As operações de acesso por corda são sujeitas aos mesmos limites de ruídos que todas as
outras atividades. Os níveis de proteção de audição convenientes e os limites de
exposição devem ser determinados aonde o nível de ruído seja uma dúvida. As
instalações fornecerão normalmente sinais para indicar onde e quais os EPI para audição
são necessários. Os níveis de ação do barulho são 85dba, 90dba e 200dba.
O nível de ruído poderá ser uma razão para o cancelamento das atividades se impactar
a possibilidade de comunicação entre os integrantes, o supervisor ou o vigia. Nestes
casos é importante considerar a possibilidade de restringir a equipe em uma área com
contato visual possível entre os envolvidos.
A comunicação de rádio e visual deve ser estabelecida em áreas barulhentas.
Escuridão
As operações de acesso por corda devem ser conduzidas sob a luz natural e cessar
antes da chegada do anoitecer.
As operações de acesso por corda só podem prosseguir no escuro quando a
iluminação do local for adequada para operações seguras de resgate.
A iluminação com holofotes é preferida e deve permitir a visibilidade de todos os
componentes do sistema de acesso por corda e dos trabalhadores.
EPI adequados, por exemplo: o uso de faixas refletoras em macacão e capacete deve
ser usado por todos os técnicos de acesso por corda durante as operações no escuro.
As lanternas individuais podem ser usadas como equipamento de back-up, mas a
iluminação do local deve ser inteiramente adequada para que sem as lanternas, as
operações possam proceder seguramente.
As operações de acesso por corda não serão executadas sobre a água na escuridão.
Vibração
No. Rev.
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Título: Acesso por Cordas. Data Folha
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Os instrumentos e equipamentos têm limites de exposição estabelecidos pelo fabricante


e os controles nas instalações do cliente podem definir os períodos máximos de uso.
Os técnicos devem conhecer os limites relevantes do trabalho e respeitá-los e usar EPI
e as práticas de trabalho para minimizar os riscos de vibração. A exposição a vibração
deve ser tratada em planejamento e nas etapas de avaliação dos riscos.

8. RESGATE

Direção de Princípios
O princípio de qualquer plano de resgate deve ser de estabilizar a vítima, da posição de
queda, para uma posição em segurança aonde a atenção médica pode ser
administrada – tão rapidamente e eficientemente enquanto possível e sem expor outras
pessoas.
Em outras palavras um resgate deve ser executado:
• O mais rápido possível, sem comprometer a segurança dos envolvidos;
• Por pessoal propriamente equipado e treinado;
• Para um ponto existente e de acordo com o plano de resgate preparado
Os resgates de acesso por corda serão conduzidos segundo as práticas de trabalho
seguras estabelecidas pela FJR, pelos procedimentos de acesso por corda. Todo
cuidado deve ser tomado para não se operar em uma situação através de atalhos.
As equipes de acesso por corda terão capacidade de resgatar e de recuperar os membros
da equipe para um outro nível ou outra posição segura. Isto incluirá um conjunto de
resgate dedicado apropriado para cobrir cenários de resgate potenciais; inclusive cordas
suficientes, ancoragens, kits de apoio e primeiros socorros.
Os resgatistas devem assegurar em 1º lugar a sua própria segurança, a da equipe
de resgate quando aproximação do local do incidente ou de um acidente. A
natureza e a causa do incidente devem ser identificadas antes que os resgatistas
suponham que esteja seguro se aproximar.
Para muitas situações a opção de resgate mais fácil deverá abaixar a vítima
verticalmente, aproveitando a gravidade para efetuar melhor esta manobra.
No. Rev.
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Título: Acesso por Cordas. Data Folha
01/02/2021 30 de 36

A determinada atenção deve ser prestada aos comprimentos de corda com respeito a
opções de resgate.
Nem todos os resgates necessitam a emergência ou urgência. O tempo necessário deve
ser tomado para implementar uma resposta eficaz e executar a operação de forma muito
segura e profissional.
Responsabilidades
O Nível 3 supervisor determinará um sistema de resgate apropriado baseado em uma
avaliação dos riscos e as características físicas da área de trabalho, antes dos inícios dos
trabalhos. Os integrantes da equipe devem estar totalmente informados e familiarizados
com o sistema de resgate planejado e a técnica a ser utilizada. O equipamento a ser
utilizado no resgate será reunido, pré-instalado ou verificado e disponível sempre quando
necessário.
A ajuda competente pode ser aceita pelo pessoal do local de trabalho, contudo, a equipe
de acesso por corda poderá ser a única capaz de conseguir chegar ao local onde está a
vítima.
Em todas as situações de trabalho deve haver pelo menos um profissional de acesso por
corda competente imediatamente disponível para ir à ajuda dos outros profissionais. Um
escalador inconsciente ou ferido pode necessitar ser acompanhado para transpor
obstruções.
Durante as operações de rotina e revisão das ações de resgate, os membros devem
ser incentivados a pensar: “o que faríamos se?” e discutir as observações com o Nível
3 e demais integrantes da equipe.
Normalmente o Nível 3 supervisor coordenará o resgate. Se ele estiver incapacitado
então outro membro de equipe mais experiente assumirá esta posição. O vigia
normalmente deve se manter em uma função de reserva.
No caso do vigia de estiver sozinho em situação de um incidente, ele não deve entrar às
cordas até que ele tenha informado a qualquer mão-de-obra de assistência quanto às
suas funções. As funções da mão-de-obra de assistência são limitadas a:
• Vigia e comunicações de rádio.
• Manobra dos sistemas pré-instalados como instruído.
No. Rev.
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Título: Acesso por Cordas. Data Folha
01/02/2021 31 de 36

• Apoio na movimentação de carga ou da vítima, se necessário.


Ferimentos por Interrupção ou estrangulamento
Um assunto tratado como principal é uma condição conhecida como ferimento por
interrupção ou estrangulamento.
Um ferimento por interrupção é um resultado da restrição da circulação do sangue. Em
condições normais uma movimentação adequada dos membros tende a bombear o
sangue em volta do corpo.
Quando suspenso o sangue se acumula geralmente nas veias das pernas, isto é
conhecido como junção venosa. Devido ao fluxo restringido do sangue oxigenado para o
corpo, pode ocasionar dano em algum órgão e ter conseqüências sérias e potencialmente
fatais.
Esta condição também foi observada com soldados de guarda, que imóveis durante longos
períodos, neste caso o próprio corpo se protege e em conseqüência do desgaste é levado
a cair na horizontal onde o fluxo de sangue pode ser restaurado e o indivíduo
conseqüentemente volta à consciência.
Os estudos mostraram que o tempo médio ao ataque de sintomas é 5-10 minutos e o
tempo médio à inconsciência de 8-20 minutos. Desses estudos é assumido que o tempo
médio da perda da consciência à morte será de 5-20 minutos
As implicações de resgate devido a este tipo de ferimento ainda não são totalmente
entendidas, mas é suspeito que se o acidentado for movido muito rapidamente na posição
horizontal então isto pode causar um ímpeto maciço do sangue ao coração, que pode ser
capaz em resultar uma situação cardíaca.
A melhor recomendação atualmente disponível para o resgate e o tratamento de um
acidente suspenso é descrita a seguir:
Primeiro.
Levante os joelhos dentro de 5 primeiros minutos. Contudo isto pode ser difícil em
algumas situações de acidentes.
Segundo.
Se a consciência for marginal, proteja a linha aérea.
Terceiro.
No. Rev.
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Título: Acesso por Cordas. Data Folha
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A prioridade agora é chegar ao chão tão logo que for possível.


Quarto.
Não permita que o ferido se deite durante o resgate.
Quinto.
Chegando ao piso, ou onde for possível, colocar o ferido em uma posição sentada ou de
apoio durante 30-40 minutos e disponibilizar de oxigênio, ao ar livre ou por equipamentos
de respiração mandada.
Como a prevenção é melhor do que a cura, as equipes devem ter meios disponíveis
e a capacidade de executar a recuperação rápida de um colega de trabalho
suspenso nas cordas.
Relatos
No caso de um acidente, incidente ou ocorrência perigosa, então isto seria informado
às autoridades nacionais relevantes e para a IRATA, uma cópia será mantida nos
arquivos da FJR.
O Engenheiro civil com sua equipe de segurança é responsável por informar a
todos tais incidentes.

9. DEFINIÇÕES
Para um melhor entendimento da leitura deste procedimento, se aplicam as seguintes
definições:
Ponto de Ancoragem
O elemento estrutural, ou de fixação à estrutura, que fornece um ponto do
sistema de segurança do escalador.
Sistema de Back-Up
Um sistema secundário usado como apoio no caso da queda de uma estrutura,
falha em um ponto de ancoragem ou no caso do rompimento da corda de trabalho.
Ponto Fixo
Termo utilizado para referenciar à uma ancoragem estrutural para o sistema de segurança
do escalador.
Ponto Móvel
No. Rev.
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Título: Acesso por Cordas. Data Folha
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Um ponto de ancoragem intermediário que fornece proteção a um escalador


enquanto sobe por uma estrutura.
CA (Certificado de Aprovação)
Todo o equipamento de trabalho no Brasil deve ter um Certificação de Aprovação –
CA, este certificado é emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego depois de testes
no padrão da NBR apropriada.
Marcação de CE
A marcação de CE é um sistema projetado para proteger contra barreiras comerciais
dentro da União Européia – a marcação de CE indica que o item do equipamento é
apropriado para o uso na Europa e por isso cada item não necessita ser avaliado por
cada nação.
Os números de CE são comumente confundidos com os números EN. O número que
aparece depois do símbolo CE indica o número do corpo de certificação (empresa
que certificou o equipamento) e não tem nenhuma relação direta de identificação do
equipamento.
Certificado de Conformidade
Certificado de uma parte do equipamento que indica o padrão com o qual a parte do
equipamento se adequa.
Pessoa Competente
A pessoa indicada apropriadamente que se preparou ou foi preparada por conhecimento
teórico e experiência prática para permitir que a tarefa necessitada seja executada
propriamente.
Carregamento Dinâmico
Uma carga introduzida repentinamente para um sistema, como em caso de uma queda.
Padrões europeus (ENs)
No número indica que o item do equipamento foi manufaturado para conformar-se com
o padrão europeu relevante, para aquele item do equipamento. Os padrões europeus
são derivados dos padrões nacionaisindividuais que existiram antes da harmonização
européia. Os padrões europeus têm de ser aceitos por corpos de padrões nacionais e
No. Rev.
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portanto ficam padrões duais, p. ex. em Reino Unido – BS em 361, na Alemanha - EN


361.
Fator de Segurança (FOS)
É a relação entre a carga mínima de ruptura (mbl) ou rompimento da carga de trabalho
segura ou limite de carga de trabalho. O MBL é dividido por um fator (número) para
chegar ao SWL/WLL; isto fornece uma “margem de segurança” entre uso seguro e a
falha. O FOS é expresso como uma proporção, p. ex. 5:1.
Detentor de Queda ou Trava-quedas
Equipamento projetado para limitar a força de impacto da queda, conservar o usuário
preso ao cinto e evitar que uma pessoa que caia venha a se chocar ao piso ou
estruturas.
Fator de Queda
Método de realizar a gravidade proporcional de uma queda, ele é a relação entre o
comprimento da queda e o comprimento de corda disponível para distribuir a força de
impacto da queda.
Corda Fixa
Corda de segurança vertical/horizontal.
Corda de Segurança Horizontal
Uma corda ancorada na posição horizontal que fornece posicionamento de trabalho e
proteção ao escalador por meio de elementos anexos à seu cinto.
IRATA
(Industrial RopeAcess Trade Association)
Associação internacional que certifica empresas e técnicos de acesso por cordas e rege
formas de operações em acesso por cordas.
Carga Mínima de Ruptura (MBL)
Quantidade mínima de carga que pode ocasionar falha a um equipamento novo.
NBR
Norma Brasileira – Padrão Brasileiro. Equivalente ao EN – Padrão europeu. Os
laboratórios do governo testam equipamentos com base nas NBRs para conceder os
certificados de aprovação CA.
No. Rev.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PO-OPE - 0
003
Título: Acesso por Cordas. Data Folha
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Força de Impacto Máxima


A força máxima experimentada durante o ciclo de uma queda.
Sistema Pessoal de Proteção de Queda
Conjunto de componentes de proteção utilizados contra queda quando o risco de uma
queda existe.
Equipamento Proteção Individual (EPI)
O equipamento projetado para proteger o usuário de um, ou mais, riscos nas atividades de
trabalho.
Teste de Carga
Uma carga aplicada em um item do equipamento, em um ambiente controlado, para teste
e validação de que o ítem é apropriado para determinado uso.
Acesso por corda
Um sistema de acesso suspenso que incorpora ancoragens independentes, primárias e
secundárias, e sistemas complementares. No caso do fracasso de 100 % de um
sistema, existe um outro sistema de back-up. O acesso é fornecido pelo uso de cordas,
cintos e dispositivos de segurança e de trabalho nas cordas.
Corda de segurança (back-up)
A corda usada como back-up no caso de falha de uma estrutura ou na falha da corda de
trabalho.
Carga Estática
A introdução gradual de carga em um sistema.
Carga de Trabalho Segura (SWL)
A carga máxima (certificado por uma instituição competente) que um item do equipamento
pode sustentar em determinadas condições de serviço, isto é o SWL pode ser mais baixo
do que o WLL.
O equipamento de trabalho é especificamente projetado para ser utilizado por uma
pessoa, Por isso, é implícito no uso do equipamento – e os padrões que se relacionam
com o seu uso – o conceito de SWL ser equivalente a de uma pessoa em atividades
corriqueiras de trabalho.
No. Rev.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PO-OPE - 0
003
Título: Acesso por Cordas. Data Folha
01/02/2021 36 de 36

Excepcionalmente, nas circunstâncias, de um resgate, a carga de duas pessoas pode


ser aplicada ao equipamento na condição que o resgatistas seja apropriadamente
treinado e execute todas as medidas de segurança adicionais necessárias informadas
pelo fabricante e ministradas nos treinamentos das manobras de resgate.
Terminação
Meios de formar um laço em uma corda para permiti-lo para ser unido como a parte de um
sistema, isto pode ser um nó ou alguns meios como costura ou entrançamento
Corda de Segurança Vertical
Uma corda “ancorada” na posição vertical que detém a queda ou e permite o
posicionamento do escalador ao trabalho por meio de equipamentos conectados ao
cinto/cinturão.
Posicionamento de Trabalho
Técnicas para sustentar uma pessoa em um sistema de cordas, que através de EPIs que
previnam a queda do trabalhador.
Restrição de Trabalho
As técnicas de prevenção associadas com o uso de EPI para proteger uma pessoa em
uma área onde um risco de uma queda de altura existe.
Corda de Trabalho; Corda Primária
Corda de carga usada principalmente para posicionamento de trabalho e acesso
inclusive suspensão, ascensão e descida.
Ancoragem em “Y”
Um sistema pelo qual dois pontos de ancoragem são unidos em conjunto em 1 (um)
sistema de suporte, tal que a carga é compartilhada entre as duas ancoragens uma
servindo as ancoragens uma como back-up da outra.

10. ANEXO
 CHECK LIST DE INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E VERIFICAÇÃO

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