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SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE

NBR ISO 9001


N° Documento:
INSTRUÇÃO OPERACIONAL
I-OPE-RA-004
Revisão: Pág:
Procedimentos de Treinamento de Acesso por Corda
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FOLHA DE REGISTRO DAS ALTERAÇÕES
REVISÃO DATA DESCRIÇÃO
0 07/04/11 Emissão Inicial.
1 01/12/11 Pequenas alterações em resposta a auditoria interna.
2 11/04/12 Pequenas alterações em resposta a auditoria interna.
3 18/11/13 Grande reestruturação para refletir o checklist de auditoria IRATA de 2013.
4 21/04/14 Pequenas mudanças antes da auditoria a cada três anos IRATA-3.
5 22/04/15 Revisão organograma Irata (6. 0) e inclusão de referência a TACS.

ESSE DOCUMENTO É CONFIDENCIAL E É PROPRIEDADE DA IRM, SENDO SUA DISTRIBUIÇÃO


CONTROLADA, E SUA REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL PROIBIDA SEM A AUTORIZAÇÃO DO
DEPARTAMENTO DE QUALIDADE.

IRM NOME ASSINATURA DATA


Alan Forrest
DESENVOLVIDO 04/04/2011
Célio Odilon

APROVADO Robert McInnes 07/04/2011

IRM SERVIÇOS LTDA.


Av. Prefeito Aristeu Ferreira da Silva, 1205 Galpão C
Granja dos Cavaleiros - Macaé - RJ, Zip code: 27930-070. Tel/Fax.: 22-2105-2800
www.irmserv.com.br
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OBJETIVO
Esta instrução não substitui o treinamento e deve ser usada como suplemento para o treinamento
prático da IRATA durante o curso, bem como agir como um memorando após o término do curso.

ESCOPO
Essa instrução de trabalho se aplica a todos os empregados da IRM Serviços envolvidos no
processo descrito.

REFERÊNCIAS
IRM
M-IRM-001 – Manual de Gestão de Qualidade

Referências externas
NBR ISO 9001
1. IRATA International Code of Practice – ICOP 2013
2. TACS – Training Assessment Certification System
3. ABNT NBR 15595 – Acesso por Corda – Procedimento para Aplicação do Método
4. NR 35 Trabalho em Altura
5. ISO 22846-1:2003 – Personal Equipment for Protection Against Falls – Rope Access Systems – Part 1:
Fundamental Principles for a System of Work.
6. ISO 22846-2:2012 – Personal Equipment for Protection Against Falls – Rope Access Systems – Part 2:
Code of Practice
7. BS 7985 – Code of practice for the use of rope access methods for industrial purposes 2002
8. The Work At Height Regulations 2005 (WAHR)
9. Lifting Operations and Lifting Equipment Regulations 1998 (LOLER)
10. NSL – International Working at Height Handbook (2004)
11. European Standards (EN) documents
12. Manufacturers’ Product Information and Brochures

Relacionado à Legislação Nacional ? Internacional em geral

1. Lei No. 8.213 (1991) / LEI Nº 7.036 - DE 10 DE NOVEMBRO DE 1944


2. NR 07- Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
3. NR-08 - Edificações
4. NR 12-Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos / NR 10 Segurança em Instalações e
Serviços em Eletricidade.
5. NR 09-Programas de Prevenção de Riscos Ambientais.
6. NR-17 - Ergonomia
7. NR 06 -Equipamentos de Proteção Individual - EPI
8. NR 15 - Atividades e Operações Insalubres

DEFINIÇÕES

São adotadas as definições da norma ISO 9001:2008 – Sistema de Gestão de Qualidade –


Fundamentos e vocabulário.

RESPONSABILIDADES

Diretores
Aprovar a Instrução de Trabalho.
Garantir a implementação e o cumprimento dessa Instrução.
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Departamento de Qualidade
Revisar a Instrução do Trabalho de Gestão antes da implementação.
Monitorar o cumprimento dessa instrução.
Revisar e aprovar a versão revisada quando necessário.

Departamento de Operações
Desenvolver / Participar da elaboração dessa Instrução de Trabalho.
Monitorar o cumprimento dessa Instrução.

Gerentes / Supervisores e Coordenadores ou responsáveis designados


Participar da implementação dessa Instrução e inspecionar o seu cumprimento pelos seus
subordinados.

Outros Funcionários
Seguir essa Instrução de Trabalho.

CONTEÚDO

1.0 Manutenção & Controle do Documento


2.0 Funções e Responsbabilidades da Gerência

3.0 Equipe de Acesso por Corda


3.1 Verificação da Qualificação
3.2 Referências
3.3 Médicos
3.4 Qualificação IRATA
3.5 Atualização da Certificação
3.6 Livros de Registro
3.7 Arquivos Pessoais
3.8 Indução
3.9 Treinamento
3.10 Estrutura da Empresa (Organograma)

4.0 Equipamentos de Acesso por Corda


4.1 Seleção
4.2 Avaliação da Adequação
4.3 Lista de Equipamentos Aprovados da IRM
4.4 Normas
4.5 Critérios Gerais de Seleção
4.6 Compra
4.7 Recebimento
4.8 Marcação
4.9 Registro do Equipamento
4.10 Pessoa Qualificada
4.11 Critérios de Inspeção
4.12 Inspeção Inicial
4.13 Inspeção de Recertificação
4.14 Inspeção Periódica
4.15 Reparo e Descarte
4.16 Armazenamento
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4.17 Equipamentos Alugados


4.18 Equipamentos de Treinamento

5.0 Outros Equipamentos


5.1 Vestimentas
5.2 Proteção para os Olhos
5.3 Sapatos
5.4 Luvas
5.5 Proteção Auditiva
5.6 Proteção Respiratória
5.7 Dispositivos de Flutuação
5.8 Ferramentas e Materiais

6.0 Métodos de Trabalho


6.1 Preparação Avançada
6.2 Declaração do Método
6.3 Avaliação de Risco
6.3.1 Processo de Três Estágios
6.3.2 Perigos Comuns
6.3.3 Processo de Avaliação de Risco
6.3.3.1 Identificação de Perigos
6.3.3.2 Avaliação dos Níveis de Risco
6.3.3.3 Medidas de Controle
6.3.3.4 Registro
6.3.3.5 Revisão
6.4 Equipe de Acesso por Corda
6.4.1 Quantidade de Membros da Equipe
6.4.2 Responsabilidade dos Membros
6.4.2.1 Nível 3 - Supervisor de Accesso por Corda
6.4.2.2 Equipe de Acesso por Corda
6.4.2.3 Vigia
6.4.2.4 Funcionários que não são da IRM
6.5 Mbilização
6.6 Arquivo do Local
6.7 Preparação no Local
6.7.1 Comunicação
6.7.2 Avaliação no Local
6.7.3 Área Controlada de Acesso por Corda
6.7.4 Zona de Perigo do Acesso por Corda
6.7.5 Verificação de Companheiro e Verificações Pré-Uso
6.8 Ancoragem e Instalação
6.8.1 Âncoras Primárias
6.8.2 Âncoras de Desvio
6.8.3 Instalação Geral
6.8.4 Extremidades Afiadas e Superfícies Quentes
6.9 Trabalhando nas Cordas
6.9.1 Permissões
6.9.2 Briefing Pré-Trabalho – Reunião Pré-Tarefa
6.9.3 Subindo no Sistema de Cordas
6.9.4 Técnicas de Corda
6.9.5 Cominicação e Trabalho em Equipe
6.9.6 Trabalhando com Ferramentas e Materiais
6.10 Limites Operacionais
6.10.1 Responsabilidades
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6.10.2 Vento
6.10.3 Precipitação
6.10.4 Temperatura
6.10.5 Visibilidade
6.10.6 Relâmpagos
6.10.7 Ruídos
6.10.8 Escuridão
6.10.9 Vibração
6.11 Trabalhando sobre a Água
6.11.1 Preparação
6.11.2 Aproximação do Nível do Mar
6.11.3 Trabalhando na Água/Zona de Splash

7.0 Resgate
7.1 Princípios Básicos
7.2 Responsabilidades
7.3 Trauma de Suspensão
7.4 Pós Resgate e Gerenciamento da Vítima
7.5 Reporte

8.0 Definições
9.0 Bibliografia

1.0 Controle & Manutenção de Documentos

1.1. Este documento: I-OPE-RA-004 detalha os procedimentos e controles de qualidade em vigor para
garantir a aplicação segura, eficiente e adequada das operações de acesso por corda conforme as
normas da IRATA pela IRM SERVICES LTDA – de agora em diante referida como IRM.
1.2. Todas as equipes da IRM que participarem das Operações de Acesso por Corda devem estar
completamente de acordo com este procedimento. Isso inclui todo o pessoal envolvido no planejamento,
gestão, supervisão e execução das operações de acesso por corda.
1.3. Como uma parte essencial do processo de contratação e indução, todos os funcionários terão seus
papéis e responsabilidades dentro do processo minuciosamente explicados no início do emprego. Eles
assinarão o Formulário de Confirmaçãodo Instrutor para indicar que concordam em seguir o conteúdo
de todos os documentos da IRM, incluindo o conteúdo do método de execução descrito neste manual
de treinamento, avaliação de risco da área de treinamento, formulário IRATA 006 e o conteúdo deste
procedimento de treinamento. B8
1.4. É responsabilidade do gerente de acesso por corda manter esse procedimento em um formulário
atualizado e relevante, principalmente com relação a mudanças na legislação, códigos de prática,
diretrizes, normas, boletins de segurança ou outros na indústria de acesso por corda. Em particular, a
IRM reconhece a importância da consulta frequente às comunicações IRATA, boletins de segurança e
documentos chave atualizados, bem como a comunicação com outros dentro da indústria através da
participação nas reuniões IRATA. A2 / A12
1.5. Além disso e para contribuir com o processo de melhoria contínua, a participação de todos os
funcionários na manutenção da atualização e relevância desse procedimento é encorajada ativamente.
Para facilitar esse processo, o gerente de acesso por corda deve garantir que todas as informações
relevantes recebidas com relação à indústria de acesso por corda , pricipalmente boletins críticos de
segurança, devem ser disseminados de forma rápida e eficaz a todos que possam ser afetados. O
gerente deve distribuir as atualizações de procedimentos a todos os funcionários chave através de
email, que deverão assinar um formulário de recebimento indicando que receberam, leram e
compreenderam a última versão d documento. As funções chave incluem a gerência e supervisão. A10
1.6. O acesso à última versão desse procedimento está disponível a todos os funcionários, a qualquer
momento. Os funcionários devem estar cientes que esse documento não é controlado quado impresso.
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Logo, devem confirmar que estão lendo a última versão, especialmente ao tomar decisões difíceis fora
da rotina. O gerente terá sempre em mãos a última versão do procedimento. A1
1.7. Uma auditoria interna anual, com base nesse procedimento e nas atividades operacionais da empresa
nos últimos 12 meses, deve ser realizada com relação à última versão do checklist de auditoria IRATA
(Formulário 059 - 05/03/2013). O máximo de funcionários seniores de acesso por corda deve ser
incluído nesta revisão anual. Quando forem sugeridas ou requeridas mudanças neste procedimento,
elas devem ser executadas pelo Gerente de Acesso por Corda. Essas revisões e quaisquer alterações
resultantes devem ser detalhadas na página inicial desse procedimento. A data e o número da revisão
deste documento estarão no rodapé de cada página. A1 / A8

2.0 Funções & Responsabilidades da Gerência

2.1. O Diretor Gerente é em última análise o responsável por todas as questões de saúde e segurança
relacionada aos funcionários, trainees e outros envolvidos ou afetados pelas atividades de acesso por
corda da IRM. A2
2.2. A IRM reconhece completamente os requisitos técnicos e específicos paraa realização de atividades
seguras e eficazes de acesso por corda. Para melhor satisfazer tais requisitos, a IRM confia essas
responsabilidades chave ao gerente de acesso por corda. Ele possui o conhecimento, experiência,
treinamento e autoridade necessários para gerenciar e monitorar os sistemas de acesso por corda da
empresa diariamente, conforme exigido pelos procedimentos e requisitos da IRM e da IRATA. A2
2.3. Caso o Gerente de Acesso por Corda deixe a empresa, a IRATA será informada, e uma pessoa
qualificada será colocada no lugar. A IRM compreende que há um limite de três meses para apontar um
novo gerente. A3
2.4. O Gerente é o contato técnico e gerencial, conforme definido pela IRATA, e como tal é qualificado como
a autoridade técnica da empresa, o que o possibilita a interpretar as orientações e comunicações da
indústria, resultando no estabelecimento e implementação da política de acesso por corda da empresa.
As responsabilidades do gerente incluem, mas não apenas, as seguintes áreas principais: A3
2.5. Responsabilidade por todas as questões de procedimentos e regulamentares relacionadas ao acesso
por corda, incluindo conformidade com as últimas versões dos ICOP IRATA, Requisitos Gerais,
Memorandos, Artigos e Estatudos Sociais. A2 / A3
2.6. Responsabilidade pelos programas de auditoria interna. Especificamente uma auditoria interna anual
deve ser realizada com base nesse procedimento e atividades operacionais da empresa nos últimos 12
meses, conforme a última versão do checklist de auditoria IRATA. O máximo possível de funcionários
serão incluidos no processo de auditoria. Os resultados dessas auditorias internas, principalmente as
não conformidades e ações corretivas resultantes, serão rapidamente e claramente disseminados a
todos os funcionários relevantes através de emails auditáveis. A2 / A8 / A10
2.7. Pagamento da taxa de inscrição anual de associado da IRATA, junto com a submissão da declaração
de conformidade anual e de auditoria interna atestando conformidade contínua com os requisitos. A8 / A9
2.8. Manutenção de uma visão geral ativa dos acontecimentos na indústria, especialmente os ligados a
IRATA e outros órgãos relevantes. Isso inclui a participação do gerente ou representante apropriado em
pelo menos uma Reunião Geral ou outra reunião da Associação, por exemplo, Executiva, de
Treinamento, Saúde, Segurança e Equipamentos e Comitês de Assessoria Regionais a cada ano, de
forma que esteja completamente ciente das atividades, trabalhos e requisitos da Associação. A12
2.9. O Gerente de Acesso por Corda deve garantir que todas as informações relevantes recebidas com
relação À indústria de acesso por corda, principalmente boletins críticos de segurança, sejam
rapidamente dissemindos a todos os funcionários relevantes. Isso normalmente é feito por email. Cópias
impressas podem ser colocadas em áreas comuns e incluídas nos arquivos do local. A10
2.10. O desenvolvimento e planejamento de todos os aspectos dos programas de treinamento IRATA,
principalmente: A2
• Desenvolvimento, manutenção e revisão dos procedimentos de treinamento de acesso por corda.
• Desenvolvimento, manutenção e revisão dos materiais de treinamento.
• Avaliação e seleção dos equipamentos de treinamento adequados. C2
• Identificação de perigos e avaliação de risco detalhada e específica das áreas de treinamento. A15
• Preenchimento do Formulário IRATA 006.
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• Conteúdo do curso de treinamento e método de execução. A16


• Preparação de planos de resgate específicos e detalhados. A16
2.11. Manutenção e submissão das estatísticas de segurança e trabalho de acordo com os requisitos IRATA -
incluindo o preenhimento online do formulário de retorno de acidentes IRATA 020R a cada três meses.
Essas horas serão compiladas no local pelo instrutor sênior usando o formulário IRATA 055 - Registro
de Horas de Acesso por Corda do Técnico. O instrutor sênior irá submeter formulários preenchidos ao
escritório semanalmente. Esses formulários serão compilados pelo gerente e submetidos à IRATA em
até duas semanas no período trimestral de relatórios. A4 / A5
2.12. Além disso, e quando necessário, o gerente de acesso por corda será responsável pelo preenchimento
imediato do relatório de incidente IRATA 021R. De acordo com IRATA, os membros devem fornecer
informações reais em até 7 dias após o incidente, caso ele envolva fatalidades, ferimentos graves ou
não ou ocorrências perigosas, conforme descrito nos formulários de incidente, incluindo a necessidade
de resgate/recuperação, falha de qualquer parte de suporte de carga do sistema de acesso por corda,
outro "quase acidente" significativo ou incidente onde funcionários possam ser beneficiados pela
produção de um notificado de segurança. Esse relatório inicial inclui o tipo de trabalho e o tipo de
acidente/incidente. A6 / A7
2.13. No caso improvável de um acidente, incidente, ou ocorrência perigosa, o Gerente de Acesso por Corda
é responsável pelo registro, investigação e reporte às autoridades relevantes em linha com os requisitos
da Lei n° 8.213 (1991). A6 / A7
2.14. O Gerente de Acesso por Corda é responsável pela entrevista inicial, envolvimento e indução minuciosa
da equipe de treinamento. Novos instrutores serão monitorados de perto até que o gerente os considere
qualificados para seguir sem supervisão. Quando um possível funcionário não for conhecido, suas
reerências serão verificadas. Além de uma entrevista abrangente, um teste do treinamento e resgate
pode ser conduzido pelo Gerente. A19
Todos os novos funcionários de treinamento que tenham passado com sucesso pela entrevista, verificação
das referências e teste de habilidades receberão a indução da IRM feita pelo Gerente de Acesso por Corda,
ou seu delegado. A indução deve incluir:

• Background da Empresa
• Estrutura da Empresa
• Linhas de Comunicação
• Responsabilidades Individuais
• Termos e Condições do Emprego
• Procedimentos Disciplinares & reclamações
• Segurança em Geral
• Procedimento de Treinamento de Acesso por Corda da IRM
• Manual de Treinamento de Acesso por Corda da IRM
• Instalações de Treinamento da IRM
• Avaliações de Risco das Instalações de Treinamento
• Planos de Resgate das Instalações de Treinamento
• Formulário IRATA 006
• IRATA ICOP
• Requisitos Gerais IRATA
• Formulário de Indução do Trainee
• Gestão dos Equipamentos
• Formulário de Confirmação do Instrutor
• Avaliadores de Preferência

O funcionário assinará o formulário de indução para indicar que recebeu e compreendeu a indução
da empresa.
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2.15. Supervisão e gerenciamento contínuo dos instrutores e programa de treinamento, incluindo atualização
das técnicas e equipamentos e mudanças no manual de treinamento e métodos de execução. A
atualização do instrutor é encorajada através das reuniões de revisão regulares.
2.16. Manter atualizados e assinados os livros de registro IRATA para a equipe de instrutores.
2.17. Produção e manutenção de uma avaliação de risco completa e detalhada para todas as áreas de
treinamento. Isso estará exposto o tempo todo na área de treinamento junto com o formulário IRATA
006.
2.18. Seleção, compra e gerenciamento dos equipamentos, em particular garantindo que sejam mantidos em
condições seguras. Além disso, garantir recertificação semestral, realização de avaliações e inspeções
minuciosas, registro e manutenção do registro do equipamento.
2.19. O Gerente é responsável pelos itens acima, podendo delegar certas funções a membros qualificados,
como instrutores e funcionários administrativos. A2

3.0 Instrutor Sênior – Papéis e Responsabilidades

3.1 Será um Nível 3 IRATA experiente, de preferência com classificação “T”.

3.2 Será funcionário de tempo integral ou subcontratado.


3.3 Quando for subcontratado, então toda vez que for contratado deverá ler esse procedimento e avaliação
de risco da área para garantir que não tenha perdido nenhuma mudança. Além disso, deverá assinar o
“Formulário de Confirmação do Instrutor”. Esse requisito pode ser omitido, a critério do Gerente, se o
mesmo subcontratado for usado regularmente.
3.4 As suas principais funções incluem:
3.4.1 Apoiar o Gerente para manter conformidade com os requisitos de treinamento IRATA e última versão o
procedimento de treinamento.
3.4.2 Indução e orientação dos trainees, incluindo revisão detalhada da avaliação de risco da área.
3.4.3 Todos os aspectos da gestão do curso, seguranç e supervisão.
3.4.4 Execução eficaz e cuidadosa do programa do curso.
3.4.5 Execução qualificada e metódica dos métodos e técnicas de treinamento da empresa conforme a
última versão do manual. A sugestão de mudanças deve primeiro ser acordadas com o Gerente de
Treinamento ou Outro funcionário de Instrução nas reuniões de revisão regulares.
3.4.6 Garantir conformidade com a avaliação de risco da área o tempo todo e sugerir atualizações onde
necessário.
3.4.7 Gerenciar, monitorar e supervisionar os outros funcionários de treinamento.
3.4.8 Supervisionar os trainees de perto o tempo todo.
3.4.9 Manter a instalação e os equipamentos de treinamento em condições seguras, limpos e organizados.
3.4.10 Remover equipamentos com problemas da área de treinamento e entregá-los ao Gerente para
quarentena ou descarte.
3.4.11 Informar e acordar com o Gerente sobre a substituição ou compra de equipamentos.
3.4.12 Comunicação com o avaliador IRATA, antes e durante a avaliação. Garantir que o Avaliador
preencha completamente o formulário de avaliação.
3.4.13 Desmontar, inspecionar e armazenar os equipamentos no final de cada curso.
3.4.14 Manter o Gerente atualizado sobre o progresso do curso, principalmente sobre problemas com
trainees.
3.4.15 Informar o Gerente imediatamente sobre os resultados das avaliações.
3.4.16 Organizar toda a papelada relevante a ser enviada para IRATA para o registro e execução do
Administrador do Curso.
3.4.Manter toda a certificação pessoal IRATA, incluindo: Livro de Registros, certificação de Nível IRATA e de
Primeiros Socorros. A empresa se esforçará para lembrar o pessoal caso a documentação tenha que
ser renovada. No entanto, como Técnico Sênior IRATA, a empresa espera que o indivíduo assuma
essa responsabilidade. D17

4.0 Instrutores Assistentes – Papéis & Responsabilidades


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4.1 Pode ser funcionário em tempo integral ou subcontratado.


Quando for subcontratado, então toda vez que for contratado deverá ler esse procedimento e avaliação
de risco da área para garantir que não tenha perdido nenhuma mudança. Além disso, deverá assinar o
“Formulário de Confirmação do Instrutor”. Esse requisito pode ser omitido, a critério do Gerente, se o
mesmo subcontratado for usado regularmente.
4.2 Devem ser qualificados no Nível 3 T IRATA, Nível 3 IRATA, ou Nível 2 IRATA, nessa ordem de
preferência.

4.3 Suas principais responsabilidades incluem:

4.3.1 Apoiar o Gerente e o Instrutor Sênior.


4.3.2 Todos os aspectos de segurança do curso e supervisão de trainee.
4.3.3 Executar de maneira qualificada e detalhada o programa do curso.
4.3.4 Execução qualificada e metódica dos métodos e técnicas de treinamento da empresa conforme a
última versão do manual. A sugestão de mudanças deve primeiro ser acordadas com o Gerente de
Treinamento ou Outro funcionário de Instrução nas reuniões de revisão regulares.
4.3.5 Garantir conformidade com a avaliação de risco da área o tempo todo e sugerir atualizações onde
necessário.
4.3.6 Supervisionar os trainees de perto o tempo todo.
4.3.7 Manter a instalação e os equipamentos de treinamento em condições seguras, limpos e organizados.
4.3.8 Remover equipamentos com problemas da área de treinamento e entregá-los ao Gerente para
quarentena ou descarte.
4.3.9 Desmontar, inspecionar e armazenar os equipamentos no final de cada curso.
4.3.10Manter toda a certificação pessoal IRATA, incluindo: Livro de Registros, certificação de Nível IRATA e
de Primeiros Socorros. A empresa se esforçará para lembrar o pessoal caso a documentação tenha
que ser renovada. No entanto, como Técnico Sênior IRATA, a empresa espera que o indivíduo
assuma essa responsabilidade. D17

5.0 Administrador do Treinamento – Papel & Responsabilidades

Suas principais funções são apoiar o Gerente de Treinamento e Instrutor Sênior nas questões
administrativas e execução do curso de treinamento IRATA, incluindo:

5.1 Informar as datas dos cursos IRATA pelos websites relevantes e manter o website da IRM atualizado,
incluindo datas e detalhes atuais dos cursos.
5.2 Responder rapidamente a questões do curso no website, email ou telefone.
5.3 Caso a questão necessite de informações mais precisas, passar imediatamente para o Gerente de
Treinamento ou Instrutor Sênior.
5.4 Enviar as informações do curso para os trainees imediatamente quando solicitado.
5.5 Agendar o curso com as proporções recomendadas pela IRATA de trainee / instrutor e garantir a
disponibilidade de funcionários para cumprir essa proporção. Discutir problemas com relação a isso
com o Gerente em tempo hábil.
5.6 Garantir que os Avaliadores IRATA sejam agendados em tempo hábil: proporção trainee/avaliador de
1:8. O Avaliador deve ter o número de contato do Instrutor para permitir comunicação antes do dia da
avaliação.
5.7 Lidar com questões de viagem e acomodações para Avaliador, Instrutor, ou Trainees.
5.8 Garantir que a papelada esteja disponível para o instrutor no início do curso, incluindo: IRATA ICOP,
Requisitos Gerais IRATA, Formulários de Registro, Declarações Médicas, Manual de Treinamento e
Folhas de Perguntas. Documentos e informações extras estarão no arquivo do Treinador no site da
IRATA
5.9 A fatura dos trainees ou das suas empresas é feita no início do curso.
5.10 Coleta e pagamento das taxas do curso.
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5.11 Manutenção das instalações e dependências em boas condições de organização e limpeza e garantia
de provisões suficientes de materiais o tempo todo, incluindo materiais de primeiros socorros.
5.12 Manutenção dos arquivos pessoais. Um arquivo pessoal é mantido para todos os funcionários de
treinamento de acesso por corda, e inclui no mínimo:

• CV atualizado, detalhando a experiência em acesso por corda.


• Cópia do certificado IRATA válido atual.
• Todos os outros certificados de treinamento e qualificação apropriados ao emprego do
indivíduo.
• Certificação médica atual (auto-certificação no mínimo).
• Certificação de primeiros socorros atualizada – obrigatório para Nível 3.
• Cópia assinada do formulário de certificação do instrutor.
• Cópia assinada do formulário de indução.
5.13 Lembrar os instrutores em tempo hábil sobre o término da validade da sua certificação e manter um
registro eletrônico de validades críticas, especialmente da Certificação IRATA e de Primeiros Socorros.
A data de validade desses certificados deve ser colocada do lado de fora do arquivo pessoal.
Todos os funcionários devem manter seu status IRATA através da reavaliação a cada três anos por
um avaliador independente IRATA. Pessoal com certificação IRATA inválida não será empregado
pela empresa. Isso inclui a certificação de primeiros socorros do Nível 3.
Funcionários não envolvidos em operações de acesso por corda por seis meses ou mais deverão
passar por um treinamento de reciclagem com uma empresa de treinamento IRATA para provar
que ainda possuem as habilidades necessárias para o nível. É improvável que tais pessoas
estejam envolvidas na equipe de treinamento.
5.14 O registro das horas de corda do pessoal de instrução para ajudar o Gerente de Treinamento no
preenchimento preciso e rápido d Feedback de Acidentes IRATA.
5.15 Pagamento da equipe de treinamento.
5.16 Manutenção dos registros do curso, incluindo cópias de:
• Formulário de Registro
• Atestado Médico
• Cópia rosa do formulário de avaliação
• Folhas de Questões
• Foto do trainee
• Formulário de Indução
• Avaliação de risco e formulário IRATA 006 para locais irregulares
• Formulário de avaliação do curso.
5.17 Garantir que a papelada relevante seja preenchida e enviada para IRATA para processamento,
incluindo:

• Formulário de Registro preenchido


• Cópia branca do formulário de avaliação
• Foto do trainee
• Taxa de registro apropriada
• Dia da avaliação para o registro eletrônico
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5.18 Recebimento da certificação IRATA, e distribuição para os trainees e suas empresas.

6.0 Estrutura da Empresa (Organograma) A2


DIRETORES

AUTORIDADE
TÉCNICA

OPERAÇÕES
HSE

TREINAMENTO E
GARANTIA DE
OPERAÇÕES DESENVOLVIMENTO
QUALIDADE
IRATA
INSPEÇÃO DOS
EQUIPAMENTOS

7.0 Equipamentos de Acesso por Corda


Para o controle dos equipamentos de acesso por corda, consultar I-SMS-006.

7.1Seleção
A IRM possui um sistema de gestão de equipamentos em linha com os requisitos ICOP IRATA para a seleção,
cuidado, manutenção e inspeção dos equipamentos. Os seguintes princípios gerais são descritos na Seção 1
do ICOP:
• A seleção e compra dos equipamentos deve ser aprovada por uma pessoa com conhecimento das
especificações técnicas necessárias.
• Os equipamentos usados em um sistema de acesso por corda devem ser compatíveis e estar
apropriados a sua aplicação.
• Os equipamentos devem ser capazes de suportar cargas inesperadas sem danos catastróficos aos
seus componentes.
• Os equipamentos devem ser selecionados com características, onde possível, à prova de falha.
• Os equipamentos devem ser inspecionados antes de cada uso (verificação pré-uso) e mais
cuidadosamente em intervalos regulares (inspeção detalhada). Os resultados das inspeções
detalhadas devem ser registrados, além dos registros de uso e manutenção.
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• Os equipamentos devem ser corretamente armazenados e mantidos, e devem ser rastreados até seus
fabricantes ou representantes autorizados.
• Os técnicos de acesso por corda devem possuir roupas ou equipamentos similares adequados à
situação e condições de trabalho. ICOP 1.4.2.4.1 – 1.4.2.4.7.C2

7.2 Avaliação de Adequação


O gerente de treinamento, em conjunto com a equipe de instrução, deve considerar cuidadosamente a gama
de equipamentos a ser usada durante o curso. Todos esses itens estão sujeitos à avaliação de adequação e
previsão de uso incorreto, incluindo os equipamentos que provavelmente são os mais usados pelos trainees.
Eles farão parte da lista de aprovados da IRM apresentada abaixo.
Quando um novo item for considerado, uma avaliação será conduzida antes da sua inclusão na lista.
Treinamentos específicos extras serão fornecidos quando necessário. C2 / C11 – C21

7.3 Lista de Equipamentos Aprovados pela IRM C2

Item Fabricante Modelo Normas *Aprovação ICOP


Corda de baixa Diversos Diversos EN1891 Info do 2.7.2
elasticidade usuário
Corda dinâmica Diversos Diversos EN892 Info do 2.7.2
usuário
Proteção de Diversos Diversos NA Info do 2.7.10
corda usuário
Eslingas de aço Diversos Diversos EN795-B Info do 2.7.8.3
(EN 13414-1) usuário
Eslingas têxteis Diversos Diversos EN795-B Info do 2.7.8.3
(EN566) usuário
(EN1492-2)
Mosquetões Diversos Diversos EN362 Info do 2.7.4
usuário
Conectores Diversos Diversos EN362 Info do 2.7.4
Maillon (EN12275) usuário
Cinto de Petzl Avao / Navaho EN813 (EN 358) √ IRM 2.7.3
Segurança tipo Top Croll EN361
Paraquedista
Descensor Petzl Stop EN341 √ IRM 2.7.5
Descensor Petzl I’D S EN12841-C √ IRM 2.7.5
Rig (EN341)
Ascensor Petzl Ascension EN12841-B √ IRM 2.7.6
Croll (EN567)
Dispositivo de Petzl ASAP EN12841-A √ IRM 2.7.7
Back-up (EN353-2)
Dispositivo de Petzl Shunt EN567** √ IRM 2.7.7
Back-up
Cow’s tails Diversos Diversos EN892 Info do 2.7.1.2
usuário
Talabartes Diversos Diversos EN355 Info do 2.7.1.5
trava quedas usuário
Capacetes Diversos Diversos EN397 & Info do 2.7.12
EN12492 usuário
*Veja o documento de aprovação: avaliação detalhada do equipamento e previsão de uso incorreto
para cada item.
**Consideração especial para Shunt.
Se um funcionário não for treinamdo no uso dos dispositivos dessa tabela, ele deve deixar isso
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imediatamente claro para o supervisor, ou deretamente para o gerente.

7.4 Normas
Onde possível, todos os equipamentos estarão de acordo com as normas nacionais e internacionais
relevantes, certos itens comumente usados podem não cumprir com certos itens específicos EN, no entanto,
eles podem ser comprovadamente os mais adequados para a tarefa, por exemplo, Petzl Shunt. Tais itens
serão selecionados apenas após consideração cuidadosa de todos os fatores relevantes pelo gerente.

Se o uso pretendido estiver fora do coberto pelo padrão do equipamento ou instruções do fabricante, ou se as
instruções do fabricante foram inadequadas, a adequação do item será avaliada e o potencial para uso
incorreto previsível será identificado para demonstrar sua adequação ao uso pretendido.

"Geralmente, não é um requisito legal que os equipamentos estejam de acordo com as normas. No entanto,
deve-se observar que elas podem ser usadas para apoiar as leis". ICOP 2.7.1.2.2 C2

7.5 Critérios Gerais de Seleção

Todos os equipamentos são selecionados apenas após consideração cuidadosa dos seguintes aspectos:

• IRATA: ICOP / Boletins de Segurança / Diretriz

• Fabricante: Teste / Recomendação / Informações do Produto

• Legal: Normas / Regulamentos

• Experiência: Usuários / Requisitos de Treinamento / Complexidade

• Empresa: Testes Específicos / Documentos de Aprovação / Preço / Disponibilidade

• Funcionalidade: Resistência / Registro de rastreamento em uso / Cargas potenciais de resgate /


Potencial para queda livre em uso normal / Peso / Tamanho / Facilidade para manutenção e inspeção
/ Ergonomia / Compatibilidade com outros itens

• Materiais de trabalho e Meio Ambiente: Areia / Tinta / Graxa / Vento / Umidade / etc

• Outras considerações

Após a consideração dos aspectos acima, uma avaliação detalhada da adequação do equipamento e uso
incorreto previsível devem ser feitos para cada item. Consultar os documentos de aprovação de todos os itens
em uso no sistema de acesso por corda. C2

7.6 Compra
Todos os equipamentos são comprados usando a ordem de compra, a qual é mantida como primeira parte do
processo de rastreabilidade. C1

7.7 Recebimento
Os equipamentos são recebidos do fornecedor com a nota fiscal. A nota fiscal é ligada à oredem de compra
original e ambas são registradas juntas nos numeros de série do fabricante na pasta de recebimento. Uma
cópia impressa da ficha de informações do produto do fabricante também é mantida para fins de referência. As
fichas de informações do produto são mantidas eletronicamente e incluídas nas pastas de trabalho. C1/C8

7.8 Marcação
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Quando o fabricante possuir um sistema único de marcação, esse será mantido. Quando não possuir, o item
será marcado como descrito abaixo.

A IRM prefere comprar de fabricantes e fornecedores que forneçam o equipamento pré-marcado. Essas
marcações únicas, junto com os números da ordem de compra e nota fiscal, são registrados na pasta de
recebimento e registros do equipamento R-SMS-007.

Em certos casos, os equipamentos serão marcados pela empresa. Isso é feito normalmente com uma gravura
leve para itens de metal menores, manga termorretrátil para cordas e placas de identificação para tiens mais
pesados. Em todos os casos, deve-se tomar cuidado para garantir que o método de marcação não afete a
integridade do equipamento. Detalhes dos métodos e localizações de marcação podem ser encontrados no
documento de aprovação de cada item. Assim que o equipamento estiver adequadamente marcado, isso será
registrado no registro do equipamento. C1 / C7

7.9 Registro do Equipamento


A IRM possui um registro master do equipamento - R-SMS-007 - o qual possui todas as informações
necessárias para que o item possa ser rastreado, junto com o seu status de inspeção. C1 / C6 / C7

7.10 Pessoa Qualificada


Uma inspeção de certificação formal dos equipamentos de acesso por corda é realizada na empresa por uma
pessoa qualificada. A IRM define a qualificação para a "inspeção e avaliação detalhada" dos equipamentos
como uma combinação adequada e suficiente de treinamento e experiência que possibilite o fácil
reconhecimento de defeitos. Isso significa um IRATA Nível 3 experiente, ou uma pessoa do depósito
experiente que tenha participado de um curso formal de treinamento oferecido pelo fornecedor ou fabricante.
De forma ideal, uma pessoa qualificada seria um Nível 3 com treinamento específico extra. Caso a empresa
tenha dúvidas quanto ao fornecimento eficaz de inspeção, então ajuda externa deve ser procurada. C4

7.11 Critérios de Inspeção


Os critérios de inspeção são retirados de várias fontes, incluindo:

• Números dos Formulários da IRM F-OPE-23 (a-i): Checklist para Inspeção e Manutenção de
Equipamentos
• ICOP Anexo H
• Fichas de dados e websites do fabricante
• Documentos de aprovação da IRM
• Experiência do campo
• Cursos formais de treinamento C5

7.12 Inspeção Inicial


Todos os equipamentos são retirados da embalagem, identificados de forma única, e então passam por uma
inspeção inicial detalhada feita por uma pessoa qualificada antes de entrar no registro de equipamentos.

7.12 Inspeção de Certificação


Seguindo ICOP IRATA e Regulamentos LOLER UK, o período máximo entre inspeção e avaliação detalhada
do equipamento é de seis meses. Essa é a inspeção formal de certificação, feita por uma pessoa qualificada.
Essas inspeções são registradas no registro do equipamento.

Equipamentos de acesso por corda usados para cursos de treinamento IRATA serão armazenados e
gerenciados separadamente dos equipamentos operacionais. Os equipamentos de treinamento terão seu
próprio registro e regime de inspeção. A cada seis meses o centro de treinamento será completamente
desmontado e passará por uma inspeção e avaliação minuciosa, junto com todos os equipamentos e pontos
de ancoragem, por uma pessoa qualificada. Essas inspeções serão registradas no registro. Na prática, o
período entre as avaliações é menor, pois é parte integrante do curso de treinamento IRATA. C4
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7.14 Inspeção Periódica


Na prática, o período entre a inspeção detalhada é muito menor do que seis meses. Os trainees são
motivados a normalmente conduzir verificações pré-uso nos seus próprios equipamentos e nos dos outros
trainees.
A equipe de treinamento monitorará continuamente a condição de todos os equipamentos e pontos de
ancoragem para garantir sua integridade. Ela é responsável pela inspeção regular e manutenção dos
equipamentos, incluindo seu armazenamento no local. A IRM espera que todos os defeitos nos equipamentos
sejam identificados imediatamente no local, e que as medidas sejam tomadas para garantir que tal item não
seja usado. C4

7.15 Reparo e Descarte


Quando um equipamento estiver danificado, ele será claramente marcado "NÃO USE" e ficará em quarentena
até que seja reparado ou descartado. Quando o reparo for apropriado, deve ser feito pelo fabricante ou
agente, e nova certificação emitida. Itens que não puderem ser reparados devem ser retirados do uso e
descartados. Um formulário de defeito no equipamento será preenchido para registrar o motivo no novo teste.
O registro do equipamento também será atualizado. C9

7.16 Armazenamento
Os equipamentos de acesso por corda são armazenados de forma segura. O acesso é restrito àqueles com
envolvimento direto nas operações. Todos os equipamentos são arrumados de acordo com o tipo. O depósito
é limpo, fresco e sem contaminantes, não estando sujeito a fontes de luzes UV.

Os equipamentos sendo transportados para o local de treinamento serão adequadamente embalados e


fixados para garantir que não sejam danificados durante o trânsito. É responsabilidade do Nível 3 organizar um
local adequado para armazenamento dos mesmos durante a execução do projeto. C3

7.17 Equipamentos Alugados


Caso ferramentas e equipamentos especializados sejam alugados, eles devem estar de acordo com as
normas relevantes e acompanhados de certificados de inspeção e testes atualizados. Técnicos
subcontratados não podem usar seus próprios equipamentos.

7.18 Requisitos para EPI nos Cursos de Treinamento


São os mesmos para as atividades de trabalho normal, incluindo: capacete de escalada, macacão,
botas de segurança, luvas e óculos de segurança.

8.0 Conformidade com o Formulário 006


Todas as instalações de treinamento da IRM devem, no mínimo, estar de acordo com o formulário
IRATA 006: “Requisitos Mínimos para Locais de Treinamento IRATA”. Ele será preenchido e claramente
exposto em todos os locais de treinamento. Esse formulário é um complemento à avaliação de risco, e
não um substituto. Os formulários preenchidos serão retidos como parte dos registros do curso de
treinamento, principalmente quando um local irregular (que não é a base principal) for usado.
Ele detalhará as seguintes informações:

8.1 O nome da empresa e o local de treinamento devem ser claramente inseridos. Os certificados IRATA para
toda a equipe de treinamento devem estar expostos no local. O instrutor líder será claramente indicado.
8.2 Os certificados de primeiros socorros do Nível 3 também devem estar expostos.
8.3 A última versão do IRATA ICOP e Requisitos Gerais devem ser entregues a todos os trainees, na versão
impressa ou eletrônica. Onde possível, e disponível, os trainees devem receber esses documentos na sua
própria língua. Na falta da tradução adequada, o trainee receberá a versão atualizada em inglês. Pode ser
válido em alguns casos colocar os parágrafos chave em um tradutor para explicar melhor certos pontos.
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Deve-se garantir a compreensão adequada das questões de segurança, teóricas e práticas por todos os
trainees.

8.4 A última versão desse procedimento deve estar disponível no local e acessível à equipe de treinamento.
Todos devem ter lido como parte da indução. Além disso, eles assinarão o Formulário de Certificação do
Instrutor (F-TD-045), indicando que leram e compreenderam o conteúdo desse procedimento, do manual
de treinamento, da avaliação de risco da área de treinamento e o formulário 006.

Esse procedimento claramente estabelece a política da empresa para:

• Responsabilidades da equipe de treinamento


• Manutenção dos procedimentos
• Requisitos para as dependências
• Gestão dos equipamentos, incluindo: manutenção, inspeção e manutenção de registros
• Inspeção das Âncoras e teste quando necessário
• Execução de treinamento, com base no conteúdo do manual de treinamento
• Indução e segurança dos trainees
• Planos de resgate
• Registros do curso de treinamento

8.5 Toda a equipe de treinamento deverá estar ciente sobre como acessar o “Arquivo do Treinador” no site
IRATA. Ele contém todas as versões atuais dos formulários IRATA e outras informações necessárias
para a execução e administração do treinamento IRATA. Além disso, um arquivo contendo os Boletins
de Segurança IRATA recentes será mantido pelo gerente de treinamento e estará disponível para todos.

8.6 Os equipamentos serão armazenados adequadamente, isso se aplica para locais na base ou não.
Todas as áreas de armazenamento serão protegidas, limpas, frescas, sem contaminantes e não sujeitas
à luz UV.
O armazenamento dos equipamentos usados em outros locais de treinamento é responsabilidades do
Instrutor Líder Nível 3, que deve organizá-los durante todo o programa de treinamento.

8.7 Todos os equipamentos são marcados de forma única para permitir que sejam rastreados para os
registros de inspeção, conforme descrito aqui. É responsabilidade do Instrutor Líder Nível 3 monitorar a
condição das marcações e imediatamente corrigi-las em caso de perda, por exemplo, substituir tags em
cordas, ou colocar em quarentena itens de metal para que sejam remarcados.

8.8 As instruções do fabricante devem estar disponíveis. Elas podem ser expostas no local de treinamento.
Alternativamente, versões em pdf podem ser baixadas do site do fabricante. Elas podem ser mantidas
como versões eletrônicas, ou impressas e mantidas em um arquivo.

8.9 Os registros dos equipamentos devem ser mantidos conforme descrito aqui. Deve ser possível
relacionar de forma fácil e rápida um equipamento à sua entrada. O princípio “pronto para auditoria”
deve ser mantido.

8.10 Independente do local, deve haver equipamentos suficientes disponíveis para uma cobertura
abrangente do programa de treinamento, levando em conta o número de pessoas e mistura de níveis no
curso. É responsabilidade da equipe de treinamento monitorar constantemente a condição da área e
dos equipamentos, estando constantemente alerta a danos ou defeitos. Os Trainees devem ser
motivados a participar desse processo.

8.11 A IRM deve manter seguro para todos os trainees, equipe de treinamento e instalações. O certificado
do seguro deve ser exposto no local, indicando claramente a data de validade e especificando que
cobre o treinamento de acesso por corda. E1
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8.12 Todos os locais devem ter provisões de primeiros socorros na forma do Instrutor Nível 3. Além disso,
deve haver um kit de primeiros socorros disponível. É responsabilidade do Instrutor Nível 3 manter os
níveis de estoque no kit. Um relatório de acidente e incidente deve ser preenchido para incidentes
exigindo primeiros socorros, exceto para situações básicas, como aplicação de band-aid para pequenos
cortes.

8.13 Todos os locais devem possuir instalações adequadas para sessões teóricas e exames. Devem ser
confortáveis e equipadas como uma sala de aula. C23

8.14 Instalações normais de recreação devem estar disponíveis, incluindo banheiros e área para comer e
para intervalos. A equipe de treinamento deve manter esses locais limpos e manter as provisões. C24

8.15 Um local será considerado para treinamento apenas se possuir estrutura inquestionável para instalação
de pontos de ancoragem. Normalmente isso significa estrutura com vigas de aço, no entanto, há outras
possibilidades, como concreto. De forma ideal, desenhos de engenharia estarão disponíveis, indicando
as capacidades de carregamento na direção do uso pretendido. Na ausência de tais desenhos, testes
de carga são possíveis. Eles serão documentados com as informações sobre os métodos usados e as
cargas aplicadas. Em estruturas de aço, pode ser aceitável que o Instrutor Líder Nível 3 “avalie pela
experiência” certos elementos estruturais como inquestionavelmente confiáveis. Isso pode ser
necessário em treinamentos em locais irregulares. Se houver dúvidas, a estrutura não deve ser usada e
suporte de engenharia deve ser solicitado. D5

8.16 Independente do tipo de estrutura e ancoragem, é claro que o requisito de força mínima absoluta de
qualquer ponto usado para suspensão, ou suporte (plataformas) da equipe é de 15kN,
aproximadamente 1.5 ton, ou 1500 kg. Qualquer construção de aço moderna e substancial suporta
facilmente essa margem de segurança. Tendo estabelecido um valor para a capacidade da estrutura,
outro fator de segurança será então aplicado, normalmente 5. Por exemplo, se a estrutura possui
capacidade de 20kN, um fator 5 seria aplicado, resultando em Carga Segura de Trabalho de 4kN, igual
a 400kg, ou 4 pessoas.

A capacidade deve ser cuidadosamente considerada e calculada para todos os membros estruturais
usados para suspender a equipe. Além disso, cálculos similares devem ser feitos para andaimes, ou
outras plataformas usadas para apoiar a equipe. Tendo estabelecido a Carga Segura de Trabalho para
todos os membros estruturais e plataformas temporárias no local, esses valores devem ser claramente
marcados. Sinalizações devem indicar claramente tais valores em quilos, ou número de pessoas. Onde
a direção do carregamento afetar a capacidade, isso também deve estar claramente indicado. D5

8.17 A área deve ter altura mínima de 7 metros. Todas as manobras de corda padrão devem ser facilmente
atingidas, incluindo: desvios (para proteção ou posicionamento), re-amarração (re-belay) (grande ou
pequeno), transferência de corda, passagem por nó, proteção no meio ou na ponta da corda. C22, C26, C27

8.18 Uma extremidade adequada pode ser instalada onde cordas estiverem a 90°. Além disso, podem ser
realziados exercícios para simular o uso de protetores no meio das cordas. De forma ideal, uma gama
de métodos de proteção será apresentada. Ênfase será dada na seleção do método mais adequado ao
perigo e posicionamento preciso na corda. Um protetor será necessário para cada corda. A extremidade
também deverá ser protegida. Os Trainees devem usar técnicas seguras para passar pela extremidade
sem se expor a ferimentos.

Esses métodos são necessários como parte do conteúdo programático, mas ficará claro para os
trainees que em áreas de trabalho real são o último recurso, após a consideração de outras soluções de
amarração. Isso inclui o uso de ancoragem em Y, re-amarração ou desvios para evitar contato com
superfícies perigosas. C28, C29, D6, D7
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8.19 A estrutura do local de treinamento permitirá todas as formas de escalada, incluindo: vertical e
horizontal suspensa em âncoras fixas, horizontal suspensa em âncoras móveis e pelo menos uma área
para simular (possivelmente no nível do chão) o uso correto de corda de segurança horizontal para
segurança ao andar em superfícies expostas. C30, C31

8.20 Uma estrutura em treliça adequada deve estar disponível para permitir escalada usando talabartes
trava-quedas em Y. Deve-se considerar o distância em relação ao comprimento e tipo do talabarte.
Configurações de carregamento também devem ser consideradas em relação à estrutura e os
conectores sendo fixados a ela. A força mínima necessária para uma âncora trava quedas é 12kN, no
entanto, será seguido o padrão mínimo de 15kN. C32

8.21 Todos os pontos de ancoragem principais consistem de pontos de fixação primários e pontos
secundários de backup completamente separados. Todas as cordas são ancoradas separadamente.
No entanto, as duas âncoras podem ser conectadas entre si de forma que dividam a carga. D5, D8

Uma gama de eslingas de ancoragem pode ser usada para se fixar em pontos de ancoragem
estruturais. Como requisito mínimo, a força de ancoragem é 15kN, e as eslingas presas a tais âncoras
devem ter força equivalente. Na prática, todas as eslingas em uso excedem esse requisito mínimo.
Todas as eslingas de âncoragem principais são suspensas em pares e, dependendo do tipo, estão de
acordo com uma das seguintes normas:

• Tecido ou Aço: EN 795 - B (Dispositivos de ancoragem temporários transportáveis)

• MBL mínimo dependerá do tipo - veja abaixo:

• Tecido: EN 566 (eslingas de montanhismo): MBL mínimo 22kN

• Tecido: EN1492-2 (eslingas de fixação): Mínimo 1Te WLL (roxo) MBL 70kN

• Aço: EN 13414-1 (eslingas de aço para serviços de içamento em geral): Mínimo 7mm, 6x19FC
= MBL 29.2kN

• Corrente: EN 818-6 (içamento): Mínimo 10mm, MBL 155kN

Quando eslingas de içamento em geral forem usadas para a suspensão de pessoas, o Fator de
Segurança será ampliado conforme as recomendações LOLER.

Todo treinamento será realizado em sistema de duas cordas. No caso de falha da primária (corda de
trabalho) ou de qualquer parte do sistema a qual ela está presa, então um sistema secundário (back-up)
fornece segurança ao trainee ou instrutor. D5

Os Trainees e instrutores se prendem ao sistema de duas cordas de forma que o princípio de 100% de
back-up seja mantido o tempo todo:

• Cow’s-tails e talabartes são individualmente e independentemente presos ao cinto de


segurança.

• Um cow’s-tail, ou talabarte levará o dispositivo de back-up, que ficará preso à corda de back-up

• Equipamentos de ascensão e descensão serão presos à corda de trabalho


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• Para escalada (Aid-Climbing), o técnico ficará o tempo todo preso a dois cow’s-tails, ou
talabartes. Eles por sua vez ficarão presos a pontos de ancoragem separados, mantendo o
princípio de back-up independente o tempo todo. D10

8.22 Forças de ancoragem, direções de carregamento e ângulos de carregamento devem ser


cuidadosamente considerados em relação aos exercícios envolvendo movimentações na horizontal e
na diagonal de cargas usando linhas tensionadas (tramways) conforme cargas prograssivas podem
ser impostas. As políticas da empresa incluem:

• Ângulos de fixação para ancoragem em “Y”, amarração com eslingas de cargas ou transporte
que não exceda 90°.
• Desvios usados para redirecionar cordas que não excedam 20° da vertical, ou desvios que não
tenham mais do que 2m de deslocamento lateral da âncora principal.
• Ao treinar com linhas tencionados (tramways), os trainees são informados que o ângulo máximo
para eles é de 160° e nesse ângulo a tensão em cada ponto de ancoragem é 3 x a carga. Logo,
o ponto de ancoragem precisa de seleção cuidadosa e avaliação para cargas maiores e direção
de tração. Além disso, as cordas devem ser tensionadas no sistema máximo 3:1, tensionada
com apenas a força de uma pessoa. Nessas situações, os trainees são informado sobre os
métodos adequados de back-up e técnicas de limitação de carga.
• Em qualquer situação de pêndulo potencial, ou seja, manobras envolvendo deslocamento
horizontal excedendo 2m, dispositivos secundários de back-up são empregados nas duas
direções. C33, D9

8.23 Uma avaliação de risco detalhada e específica para o local do treinamento IRATA deve ser feita pelo
funcionário sênior de treinamento, para qualquer instalação usada. Toda equipe de treinamento
assinará o “formulário de certificação do instrutor” indicando que leram e compreenderam. Isso será
claramente exposto no local de treinamento e coberto pela indução dos trainees, sendo continuamente
monitorado e revisado para qualquer mudança nas condições normais de operação. Todos os locais
de treinamento terão avaliação de risco usando o mesmo formato, antes do início do treinamento. Os
perigos típicos a serem considerados podem incluir:
• Queda das cordas
• Queda de estruturas ou escadas
• Queda de objetos
• Falha dos equipamentos / ancoragem ou excesso de carga
• Planos de resgate para trainees presos ou incapacitados por ferimentos ou doenças
• Treinamento de resgate com vítimas vivas – cargas de 2 pessoas
• Exaustão por calor
• Ferimentos no colovelo
• Escorregos e Tropeços
• Manuseio Manual

8.24 Onde possível, o uso de vítimas vivas será evitado. No entanto, em algumas manobras um-a-um isso
não é possível. A maioria dos tipos de resgate na horizontal e com transporte podem facilmanete ser
realizados usando um manequim ou outra carga adequada. Cargas de no mínimo 70kg são
necessárias para o treinamento IRATA. A segurança e integridade dessas cargas não deve ser
ignorada, todas as ancoragens e pontos do cinto de segurança devem ser adequadamente
inspecionados e registrados em linha com a política de equipamentos da empresa. Deve-se tomar
cuidado para evitar manuseio dos ferimentos ao mover essas cargas pelo local de treinamento. C34

8.25 Como parte do processo de avaliação de risco, um plano de resgate específico e detalhado deve ser
produzido para todos os locais de treinamento. Ele deve ser claramente exposto e coberto como parte
do processo de indução.
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Ele inclui:

• Todos os locais de treinamento usados pela IRM, que serão organizados de tal forma que os
trainees possam sair imediatamente de qualquer dificuldade na qual possam se encontrar.
• Considerar a dequação e necessidade de instalar cordas com sistemas de ancoragem pré-
fixados ou liberáveis, isso pode ser adequado no estágio inicial do treinamento. D4
• Considerar a disponibilidade e possibilidade de métodos de resgate que não sejam através do
acesso por corda, como andaimes móveis. D4
• Instrutor Nível 3 à disposição o tempo todo.
• Equipamentos de resgate exclusivos suficientes e separados no local.
• Acesso prontamente disponível a trainees o tempo todo.
• Prática regular dos planos de resgate pelos Instrutores Nível 3.
• Nível 3 treinado em primeiros socorros e kit no local.

O plano de resgate genérico para qualquer instalação usado pela IRM envolve levar a vítima até o
chão o mais rápido possível, onde os promeiros socorros podem ser administrados de forma eficaz
enquanto se espera a chegada dos serviços de primeiros socorros.

Especificamente, onde for identificado um trainee ferido ou inconsciente:

• Serviços médicos de emergência serão chamados, o número está no formulário 006.

• Todos os outros trainees serão instruídos a ir para o chão o mais rápido possível.

• Trainees experientes podem ser solicitados a ajudar no resgate.

• O instrutor ficará perto do ferido o mais rápido possível. Pode ser em um sistema separado de
cordas, ou usando meios alternativos, como andaime móvel.

• O instrutor se prenderá à vítima com dois pontos padrão de fixação.

• A vítima será içada pelo instrutor para o seu sistema usando técnicas apropriadas. O
equipamento da vítima será liberado e o instrutor descerá a vítima até o chão para administrar os
primeiros socorros.

• Excepcionalmente, tendo estabelecido 2 pontos de contato, o instrutor pode escolher soltar a


vítima das corda cortando-as (com extremo cuidado).

• A pr´tica padrão de primeiros socorros inclui a verificação e manutenção das vias aéreas,
respiração e circulação até a chegada dos serviços de emergência.

8.26 Todas as instalações devem ter acesso a telefone. O número de serviços de emergência deve estar
claramente indicado no formulário 006.

8.27 Durante o treinamento, o acesso à instalação é restrito ao pessoal diretamente envolvido. Medidas de
proteção incluem sinalização e barreiras colocadas na entrada da área. Visitantes só poderão entrar na
área com permissão direta do instrutor líder, e serão acompanhados o tempo todo por áreas seguras,
tendo que usar EPI. D12

8.28 Onde for possível que pessoas não autorizadas se aproximem de pontos de ancoragem, as áreas
devem ser adequadamente protegidas com placas e barreiras. A maioria dos pontos de ancoragem é
acessível apenas usando técnicas de acesso por corda. D13
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8.29 As instalações de treinamento são ambientes controlados, sem atividades conflitantes. Comunicação
audio-visual constante pode ser facilmente mantida entre instrutor e trainees. Qualquer medida especial
necessária para manter boa comunicação será adotada. D15

8.30 Toda equipe nova de treinamento receberá uma indução para a instalação em uso e métodos de
treinamento da IRM. Toda equipe de treinamento recebe uma cópia deste procedimento e uma cópia é
sempre mantida no local. Todos devem assinar o “formulário de certificação do instrutor” indicando que
leram, compreenderam e seguirão os seguintes documentos:

• Proccedimento de Treinamento da Empresa


• Manual de Treinamento da Empresa
• Avaliação de Risco da Área de Treinamento
• Formulário IRATA 006

Esses formulários serão mantidos nos arquivos pessoais. Revisões e atualizações dos documentos acima
precisarão de assinatura.

9.0 Organização Geral do Treinamento

9.1 Uma cópia do programa do treinamento é enviada previamente a todos os participantes. Candidatos
novos Nível 1 também reeberão uma cópia do Fluxograma do Esquema de Treinamento IRATA, o qual
explica como o sistema IRATA é estruturado e como se pode progredir nele. Os candidatos serão
informados previamente sobre a vantagem de um background relevante na área para posteriormente
encontrar emprego com o seu certificado IRATA.

9.2 Todos os candidatos serão previamente informados sobre as demandas físicas e mentais do
treinamento de acesso por corda. Antes do início do treinamento todos os trainees deverão entregar
certificação médica atual. Isso envolve no mínimo uma auto-certificação declarando que não possui
contraindicação para esse tipo de treinamento usando o formulário IRATA: “Declaração de Condição
Médica Condition”. Esse formulário será fornecido a todos os trainees no início do curso.

9.3 No início do curso, todos os trainees receberão uma indução cobrindo a descrição do curso, questões de
saúde, segurança e bem estar e as instruções da avaliação de risco. Os Trainees deverão assinar o
formulário da indução indicando que a compreenderam.

9.4 No início do curso, cópias dos Requisitos Gerais IRATA, IRATA ICOP e manual de treinamento da IRM
serão fornecidas. Onde viável, e disponível, serão fornecidas na língua dos trainees.

9.5 Os Trainees estarão sob supervisão direta do Instrutor Nível 3 o tempo todo.

9.6 Os cursos acontecerão na proporção máxima trainee x instrutor:


• Nível 3 T (Instrutor) – 6:1
• Nível 3 (Técnico) – 4:1
• Nível 2 (Assistente) – 2:1. Instrutores Assistentes estarão sempre sob a supervisão direta do Instrutor
Sênior Nível 3 que possui a responsabilidade geral pela segurança e organização do curso.
• Técnicos Nível 1 não podem treinar candidatos, mas podem ajudar o Instrutor Líder Nível 3.

As proporções acima são máximas e normalmente recomendadas em condições ideias. Onde fatores
como níveis misturados, dificuldades com idiomas, ou treinadores ou assistentes inexperientes
existirem, proporções menores devem ser observadas.
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9.7 O conteúdo do curso incluirá e execução dos elementos teóricos e práticos exigidos pela IRATA,
conforme a edição atual dos Requisitos Gerais IRATA. Isso inclui a legislação nacional relevante onde
apropriado e disponível. Em países sem tal legislação, informações gerais seão retiradas de fontes
internacionais.

9.8 O conteúdo, tempo, técnicas e métodos de execução do curso serão ditados e gerenciados pelo
Instrutor Sênior encarregado pelo treinamento. Podem variar conforme o tamanho do curso, mistura de
níveis e níveis de qualificação do grupo de trainees. O conteúdo e o método de execução estarão
detalhados na última versão do manual de treinamento da IRM.

9.9 A IRM se reserva o direito de remover qualquer um do curso de demonstre ser inadequado por qualquer
motivo Às demandas do treinamento. Nesses casos, as taxas serão devolvidas a critério do Gerente de
Treinamento.

9.10 Os princípios “verificação do companheiro” e supervisão de equipe serão adotados e motivados,


incluindo:
• Depois que o trainee ou instrutor vestiu seu cinto de segurança e montou o seu equipamento.
• Depois que o trainee ou instrutor prendeu as cordas.
• Antes que o trainee ou instrutor suba no sistema.
• O tempo todo enquanto o trainee ou instrutor estiver em manobras. D14

9.11 Desde o início os trainees serão motivados a conduzir verificações pré-uso nos equipamentos. D14

9.12 A equipe de treinamento monitorará continuamente a condição dos equipamentos e pontos de


ancoragem; além da eficácia das medidas de controle.

9.13 Atenção especial será dada ao lidar com a carga de resgate de 2 pessoas. Maiores detalhes na
avaliação de risco da área de treinamento. B5

9.14 Quando houver perigo de abrasão, medidas serão tomadas para garantir que as cordas não sejam
danificadas, como uso de protetores, revestimento das arestas ou redirecionamento das cordas. D6, D7

9.15 Quando adequado, ou seja, quando os técnicos forem suspensos por períodos prolongados, assentos
de suporte serão usados, além do sistema, apenas para conforto. D11

9.16 Para evitar a queda de objetos, as regras a seguir devem ser observadas:

• Bolsos devem estar vazios, ou fechados. Particularmente, celulares, chaves e cigarros devem ser
retirados dos bolsos.
• Ferramentas e outros itens pequenos devem ser presos ao cinto de segurança usando corda acessória
de 4mm, ou similar.
• É impossível usar talabarte em todos os itens pequenos, principalmente porcas, parafusos e arruelas.
Eles devem ser levados em bolsas com fechamento apropriado. D18

9.17 Ao treinar com ferramentas e equipamentos pesados, as regras a seguir devem ser observadas:

• Ferramentas e equipamentos acima de 8kg devem ser suspensas de forma independente do sistema.
Normalmente isso envolve instalações em sistema de cordas separado.
• Os Equipamentos Pessoais de Acesso por Corda podem ser usados para içar, descer ou suspender
cargas do projeto até 100 kg, quando a natureza da carga for compatível com os equipamentos.
• Todas as outras cargas exigem equipamentos exclusivos e adequados, como talhas, Tirfors etc. D19
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10. Definições

Para este procedimento, as seguintes definições se aplicam:

Pontos de Ancoragem:
Elemento(s) estrutural(ais) ou reparos na estrutura, que fornecem um ponto de fixação para o sistema de
segurança do escalador.

Sistema de Backup:
Um sistema secundário usado como backup em caso de queda de uma estrutura, ou em um sistema de
acesso por corda em caso de falha na corda de trabalho.

Amarração - Belay (Fixa):


Terminologia de escalada usando um ponto de ancoragem estrutural para o sistema de segurança do
escalador.

Amarração - Belay (Móvel):


Um ponto de ancoragem intermediário que fornece proteção a um escalador enquanto realiza lead climbing
em uma estrutura.

Marcação CE:
A marcação CE é um sistema destinado à proteção contra as barreiras comerciais da União Européia – a
marcação CE indica que o equipamento é apropriado para o uso intereuropeu, e dessa forma, os
equipamentos não terão de ser avaliados por cada nação.
As numerações CE são normalmente confundidas com números EN. O número que aparece após o símbolo
CE indica o número do órgão avaliador (casa de testes) e não possui relação direta com o equipamento.

Certificado de Conformidade:
Um certificado fornecido com um novo equipamento que indica o seu padrão de conformidade.

Pessoa Qualificada:
Pessoa designada e adequadamente treinada ou qualificada a partir do conhecimento teórico e da
experiência prática de forma a permitir que a atividade requerida seja realizada adequadamente.

Carregamento Dinâmico:
A introdução repentina de uma carga em um sistema, como no caso de uma queda.

Normas Europeas (ENs):


Um número EN indica que o equipamento foi fabricado em conformidade com Norma Europeia relevante
relativo ao equipamento. As Normas Europeas são derivadas das normas nacionais individuais que existiam
desde antes da harmonização Européia. As Normas Europeas devem ser aceitas pelos órgãos nacionais de
padronização, tornando-se normas duplas, como por exemplo, no Reino Unido – BS EN 361 e na Alemanha –
DIN EN 361.

Fator de Segurança (FOS):


É a relação entre a Carga Mínima de Ruptura (MBL) e a Carga Segura de Trabalho (SWL) ou o Limite de
Carga de Trabalho (WLL). A MBL é dividida por um fator (número) para chegar à SWL/WLL; isso fornece uma
“margem de segurança” entre o uso seguro e a falha. A FOS é expressa como uma relação, por exemplo, de
5:1.

Trava-Quedas:
Um sistema que utiliza o EPI destinado a impedir uma pessoa em queda atinja o chão ou obstruções, e são
projetados para limitar a força de impacto da queda e reter o usuário na posição vertical no cinto de
segurança.
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Fator de Queda:
Método que avalia a gravidade relativa da queda. É a relação entre a distância da queda e a quantidade de
corda disponível para distribuir a força do impacto.

Corda Fixa:
Veja cabo de segurança horizontal/ vertical.

Cabo de Segurança Horizontal:


Uma corda ancorada na posição horizontal fornecendo o travamento da queda ou a proteção do
posicionamento do trabalho para o escalador por meio do cinto de segurança e dos elementos de fixação
.
IRATA:
Associação Comercial de Acesso por Corda

LOLER:
Regulamentos das Operações de Içamento e dos Equipamentos de Içamento de 1998

Carga Mínima de Ruptura (MBL):


A carga mínima com a qual um equipamento pode falhar quando ele é novo.

MHSWR:
Regulamentos para a Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho de 1999

Força de Impacto Limite: A força máxima experimentada durante o ciclo de uma queda.

Sistema de Proteção Individual contra Quedas:


Montagem de componentes para a proteção contra quedas de certa altura no trabalho quando houver risco de
queda, incluindo pelo menos um dispositivo para segurar o corpo conectado a uma ancoragem confiável.

Equipamento de Proteção Individual (EPI):


Equipamento projetado para a proteção do usuário contra um ou mais perigos no ambiente de trabalho.

PUWER:
Regulamentos para a Provisão e o Uso de Equipamento para o Trabalho de 1998

Carga de Teste:
Uma carga aplicada a um equipamento em um ambiente controlado, para demonstrar que ele está apto ao uso
pretendido.

Acesso por Corda:


Um sistema de acesso suspenso que incorpora os sistemas de fixação independentemente ancorados
primários e secundários. Em caso de falha em um dos sistemas, o outro proporcionará 100% de backup. O
acesso é proporcionado pelo uso das cordas, cintos de segurança e dispositivos de ajuste da corda.

Corda de Segurança; Corda de Backup; Corda Secundária:


A corda usada como backup em caso de queda de uma estrutura, ou em um sistema de acesso por corda em
caso de falha da corda de trabalho.

Carga Estática:
A introdução gradual da carga em um sistema.

Carga Segura de Trabalho (SWL):


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A carga máxima (conforme certificado por uma pessoa qualificada) com a qual um equipamento deve
ascender, descer ou ficar suspenso sob condições particulares de serviço, ou seja, o SWL pode ser menos
que o WLL.

Os equipamentos de posicionamento de trabalho foram especificamente projetados para suportar uma pessoa.
Dessa forma, o uso implícito do equipamento – e os padrões relativos ao seu uso – corresponde ao conceito
de SWL equivalente a uma pessoa, em uso normal.
Em casos excepcionais; circunstâncias como em caso de resgate, pode-se aplicar a carga de duas pessoas
sobre o equipamento, desde que o resgatista esteja devidamente treinado, e capaz de realizar quaisquer
medidas adicionais de segurança exigidas pelo fabricante.

Terminação:
Método de formação de um laço na corda para que ela seja conectada como parte de um sistema. Pode ser
feito um nó ou usado algum método pré-determinado, como costura ou emendas.

Corda de Segurança Vertical:


Uma corda ancorada na posição vertical proporcionando o travamento da queda ou a proteção do
posicionamento do trabalho para o escalador pelo uso de cintos de segurança e de elementos de fixação.

Limite de Carga de Trabalho (WLL):


A máxima carga de trabalho, como determinada pelo fabricante, que um equipamento é designado para
elevar, baixar ou suspender (ver também SWL).

Posicionamento do Trabalho:
Técnicas para suportar uma pessoa durante o trabalho por meio do EPI tensionado, de forma a evitar uma
queda.

Restrição de Trabalho:
Técnicas que utilizam o EPI para evitar que uma pessoa entre em uma área onde há risco de queda.

Corda de Trabalho; Corda Primária:


Uma corda tensionada utilizada primeiramente para o posicionamento e o acesso, incluindo a suspensão,
ascender e descer.

Ancoragem em “Y”:
Um arranjo em que dois pontos de ancoragem são conectados juntos a um sistema de suporte, de forma que
a carga é distribuída entre duas ancoragens e uma provém backup à outra.

11. Bibliografia

Todas as informações estão na página 2 em “Referências”.

12. REGISTROS

12.1 F-SMS-008a - Avaliação De Riscos


12.2 F-OPE-007 – Registro Técnico De Horas De Acesso
12.3 F-SMS-014 - Relatório de Incidente e Acidente
12.4 F-OPE-006 – Inspeção De Conjunto De Acesso
12.5 F-OPE-088 - Checklist Para Inspeção e Manutenção de Equipamentos
12.6 F-OPE-008 - Controle de Corda
12.7 F-MAT-008 - Relatório de Descarte de Equipamento
12.8 F-OPE-027 - Trabalho IRATA de Acesso por Corda e Plano de Resgate
12.9 F-OPE-022 - Reunião de Segurança Pré- Trabalho
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12.10 F-PLAN-003 - Checklist Pré Trabalho


12.11 F-TD-045 - Irata Instructor Acknowledgement Form (Formulário de Confirmação do Instrutor IRATA)

11. ANEXO
11.1 Não se aplica

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