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MATÉRIA: TEMATICAS DE PESQUISA EM PSICOLOGIA | Profa.

Luan Flávia Barufi


NOME: João Victor Alves Caminha| RA: F341GH5 – Turma: PS7P36 – CAMPUS:
Cidade Universitária – UNIP

FICHAMENTO 1

1. Fonte da Artigo Científico


Leitura
2. Ano da 2016
Publicação do
texto
3. Nome da Estudos de Psicologia
revista ou da
editora (livro)
4. Número de 11
páginas
5. Título
Uma crítica à produção do TDAH e a administração de
drogas para crianças

6. Nome dos Bruna de Almeida Cruz, Flávia Cristina Silveira Lemos, Pedro
autores Paulo Freire Pian e Jacqueline Isaac Machado Brigagão

7. Referência CRUZ, B. DE A. et al. Uma crítica à produção do TDAH e a


completa do texto administração de drogas para crianças. Estudos de Psicologia.
de acordo com Natal,2016, disponível em: https://doi.org/10.5935/1678-
normas da ABNT 4669.20160027, 06 abril de 24.

8.Palavras-chave Crianças; TDAH; escola; diagnóstico; medicalização.


9.Ideias Critica a patologização do fracasso escolar com o surgimento
principais dos problemas de aprendizado, com enfoque do TDAH
(Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade).
Visão e a classificação das crianças que não se encaixavam ao
modelo de aluno ideal.

Crítica ao CID 10, como se da tal diagnostico e seus critérios de


avaliação.

Críticas ao processo de medicalização com um olhar positivista


no qual receitavam medicamentos para crianças diagnosticadas
com o TDAH.

10. Objetivo Este artigo tem como objetivo analisar a prática de realização
principal do texto de diagnósticos em seus efeitos de produção do TDAH como
transtorno em crianças em período escolar e operar uma crítica
aos encaminhamentos indiscriminados para psiquiatras, diante
de acontecimentos que são transformados em queixa escolar e
tomados como anormalidades.

11. Reprodução “Boa parte dos encaminhamentos realizados para psiquiatras e


de trechos da neuropsiquiatras a fim de diagnosticar crianças é feito pelas
leitura escolas e, com isso, há uma produção massiva de crianças
psicopatologizadas por meio de práticas que atravessam o
contexto escolarizado de aprendizagem.” (p.283).

“Existe uma importante associação dos transtornos


hipercinéticos às condições de transtornos de conduta.” (p.287).

“Uso desse psicofármaco: melhoria da atenção, o que


supostamente auxiliaria na execução das atividades escolares.
Para esta finalidade, o fármaco é comumente prescrito como
medida supostamente eficaz, sendo a alternativa de primeira
escolha no tratamento médico do TDAH” (p.289).
12. Conceitos Transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH): é um
utilizados termo utilizado para denominar um diagnóstico psiquiátrico, ou
acompanhados transtorno do neurodesenvolvimento.
da explicação do
Autor Medicalização e diagnóstico: estamos nos remetendo a um ato
de poder sobre o corpo. Nesse aspecto, a genealogia permite
desnaturalizar essa prática de poder e de saber sobre um corpo,
que o coloca na condição de anormal a partir de um conjunto de
critérios, construídos em uma época específica.
FICHAMENTO 2
1. Fonte da Artigo Científico
Leitura
2. Ano da 2022.
Publicação do
texto
3. Nome da Psicologia: Ciência e Profissão.
revista ou da
editora (livro)
4. Número de 13
páginas
5. Título Patologia do Desempenho: TDAH, Drogas Estimulantes
e Formas de Sofrimento no Capitalismo.
6. Nome dos Tiago Iwasawa Neve e Vinicius José de Lima Souza.
autores
7. Referência NEVES, T. I.; SOUZA, V. J. DE L.. Patologia do Desempenho:
completa do TDAH, Drogas Estimulantes e Formas de Sofrimento no
texto de acordo Capitalismo. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 42, p. e236353,
com normas da 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-
ABNT 3703003236353 06 de abril de 2024

8.Palavras Patologias do Desempenho; Estimulantes; Psicanálise


chave Lacaniana; Medicalização.

9. Ideias -Crescimento do consumo de medicamentos estimulantes no


principais Brasil.

-Como a patologização contribuiu para o aumento do consumo


de medicamentos estimulantes.

-Análise crítica das questões concernentes à medicalização da


vida e da educação.
-Exploração dos processos de patologização e medicalização da
vida, demonstrando como são efeitos da articulação entre a
racionalidade diagnóstica contemporânea e o discurso capitalista.

10. Objetivo O objetivo do presente artigo é demonstrar como o crescimento


principal do no consumo de estimulantes, seja por sujeitos em tratamento
texto médico ou não, está relacionado aos processos de socialização
hegemônicos nas sociedades capitalistas atuais.

11. Reprodução “Crianças e adolescentes, passaram a consumir estimulantes


de trechos da como a principal terapêutica utilizada para tratar o suposto
leitura transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)”. (p.2).

“Contudo, não é difícil constatar que o DSM, apesar de todos os


seus esforços supostamente totalizantes, não cumpre suas
expectativas de eliminar os equívocos e indeterminações do
campo da psicopatologia”. (p.3).

“…, mas para se sustentar numa carreira ilimitada, o sujeito


recorre à outra promessa do discurso do capitalista que é a
produção de satisfação por meio do consumo. Pois, como vimos
acima, no discurso do capitalista, o sujeito aparece em relação
direta com o objeto causa de desejo que aí se confunde com os
objetos de consumo produzidos pelo saber técnico. Ou seja, o
discurso do capitalista elege objetos que supostamente
realizariam a satisfação irrestrita do desejo.” (p.9).

“O que mais nos interessa destacar é como o discurso médico-


científico, materializado em manuais diagnósticos como o DSM, se
articula ao discurso do capitalista neoliberal, produzindo
categorias diagnósticas que estabelecem como desvios da norma
as formas de vida que não se enquadram às exigências de
conformação deste sistema. Nesse ponto, o crescimento no
número de diagnósticos de TDAH e o consequente consumo
massivo de medicamentos estimulantes nos parece um exemplo
nítido dessa articulação na atualidade. Ao associar o
comportamento de crianças e adolescentes a disfunções
neuroquímicas, o discurso médico torna patológica a existência de
milhares de crianças e adolescentes” (p.10).

12. Conceitos Capital humano: é o conjunto de capacidades produtivas que um


utilizados sujeito pode adquirir ao longo da vida.
acompanhados
da explicação do Diagnóstica: são, portanto, atos de reconhecimento que
Autor determinam a experiência social e individual da doença e da cura.
Dunker (2015) entende esses atos de reconhecimento não como
simples atos de nomeação e classificação do sujeito em
determinada contingência histórica, mas como racionalidade que
ele nomeia de diagnóstica
FICHAMENTO 3

1. Fonte da Artigo Científico


Leitura
2. Ano da 2020
Publicação do
texto
3. Nome da Psicologia & Sociedade
revista ou da
editora (livro)
4. Número de 15
páginas
5. Título CORPOS, “MENTES”, EMOÇÕES: UMA ANÁLISE SOBRE
TDAH E SOCIALIZAÇÃO INFANTIL.
6. Nome dos Tatiana de Andrade Barbarini
autores
7. Referência Barberini, T. de A. CORPOS, “MENTES”, EMOÇÕES: UMA
completa do ANÁLISE SOBRE TDAH E SOCIALIZAÇÃO INFANTIL.
texto de acordo Psicologia & Sociedade,32, e173058 disponível
com normas da em.https://doi.org/10.1590/1807-0310/2020v32173058, 06 abril de
ABNT 24.

8. Palavras- TDAH; Socialização infantil; Estigma; Gênero.


chave
9. Ideias Crítica a categoria do TDAH, buscando entender os contextos
principais clínicos e sociais.

Analisar as normas de conduta social que regem o


desenvolvimento da criança.

Os preconceitos sofridos por crianças diagnosticadas com o


transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.
10. Objetivo Este artigo tem o objetivo de problematizar a categoria TDAH,
principal do entendendo que sua delimitação clínica e social, assim como de
texto seus sintomas (hiperatividade, desatenção e impulsividade),
orienta-se por normas de conduta que configuram o processo de
inserção social da criança, isto é, a socialização. Parte-se da
questão de gênero suscitada pela prevalência do transtorno para
analisar algumas dessas normas de conduta social – sobretudo
aquelas relacionadas ao controle da corporalidade e das emoções,
bem como do estigma sofrido por crianças diagnosticadas para
compreender, por um lado, a legitimação de intervenções
especializadas e, por outro, a produção de identidades. Almeja-se,
desse modo, explorar a conjuntura da sociedade contemporânea,
que articula o domínio sobre o corpo, a “mente” e as emoções para
conferir sentido às condutas, crenças e desejos coletivos e
individuais. Para tanto, serão apresentados alguns dados e
discussões provenientes de dissertação de mestrado e tese de
doutorado, produzidas pela autora deste artigo.
11. Reprodução “A metanálise realizada por J. Gershon, em 2002, evidenciou
de trechos da que, até o início dos anos 2000, diversas pesquisas apontavam
leitura que os meninos eram mais facilmente diagnosticados
em decorrência da clara percepção de seus comportamentos
disruptivos (hiperatividade e impulsividade), enquanto as meninas
chamavam menos atenção, sobretudo dos professores
em sala de aula. Elas apresentam sintomas de hiperatividade e
impulsividade com menos intensidade e persistência, ao contrário
da manifestação de problemas de aprendizagem e condições
internalizastes, como ansiedade e depressão.” (p.6).

“…intolerância social a certos comportamentos, tais como


desobediência, agitação, extravasamento de emoções,
desatenção — entre outros “desvios” do que se consideram
comportamentos infantis adequados”. (p.6).
“A descrição de alguns comportamentos como indicações
sintomáticas do TDAH não tem a finalidade de imputar uma
natureza exclusivamente patológica a tais manifestações. Isto é,
nem todos que apresentam tais comportamentos têm problemas
psiquiátricos. Porém, como a noção de transtorno mental tem uma
carga simbólica negativa na sociedade, ocorre uma correlação
entre uma categoria patológica em oposição aos comportamentos
normais e uma classificação”. (p.11).

“Esse governo da conduta humana é demandado pelos


indivíduos, sobretudo em contextos de “vazio” de diálogo, de
responsabilidade e de referências sociais de sentido para a vida
cotidiana, como já foi mencionado neste texto. As crianças
também vivem em um “vazio”. Inseridas em um conflito entre
escola e família motivada pela culpabilização e responsabilização
do outro em torno da educação infantil, em um sistema de ensino
descompassado com contextos sociais particulares onde aquelas
crianças se inserem e com as exigências de desempenho e
comportamento e em um movimento histórico de reformulação da
família, da escola e da infância, as crianças adentram os
consultórios e os ambulatórios (neuro)psiquiátricos e têm seus
comportamentos reativos e defensivos, seus desejos, seus
sentimentos, enfim, sua vida ressignificada como uma disfunção
neuroquímica.” (p.13).

12. Conceitos Estigma: entendido como uma discrepância entre uma


utilizados expectativa social acerca de um comportamento e o
acompanhados comportamento real.
da explicação do
Autor “Política vital”: “nossas crescentes capacidades de controlar,
manejar, projetar, construir, remodelar e modular toda uma
variedade de capacidades vitais dos seres humanos enquanto
criaturas viventes” (Rose, 2007, p. 3).
Leigos: — entendendo o termo como uma referência aos
indivíduos que não são profissionais de saúde.
FICHAMENTO 4

1. Fonte da Artigo Científico


Leitura
2. Ano da 2016
Publicação do
texto
3. Nome da Psicologia Clínica
revista ou da
editora (livro)
4. Número de 16
páginas
5. Título TDAH entre o global e o singular: incursões a partir da
disjunção do corpo infantil
6. Nome dos Diego Rodrigues SilvaI; Maria Regina Brecht Albertini
autores
7. Referência SILVA, Diego Rodrigues; ALBERTINI, Maria Regina Brecht. TDAH
completa do entre o global e o singular: incursões a partir da disjunção do corpo
texto de acordo infantil. Psicol. clin., Rio de Janeiro, v. 28, n. 1, p. 123-138, 2016.
com normas da Disponível em
ABNT <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
56652016000100007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 06 abr. 2024.
8. Palavras- TDAH; corpo; psicologia clínica.
chave
9. Ideias
principais As mudanças nos padrões de lazer com o aumento do uso de
aparelho elétrico para entretenimento com o impacto nos
diagnósticos de TDAH (transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade).

Discussão sobre a medicalização do TDAH, considerando tanto os


aspectos biológicos quanto os psíquicos do transtorno.
As diferentes visões sobre o TDAH e as diferentes consequências
para com o tratamento da criança.
10. Objetivo Tem-se como objetivo problematizar o quadro clínico do TDAH
principal do frente à disjunção do corpo infantil na atualidade. Desse modo,
texto discute-se o corpo como uma unidade alocada pelo sujeito para se
expressar no ambiente. Os movimentos foram vistos como inseridos
na intencionalidade, de modo que o sujeito se move em direção a
um objeto/objetivo e visa evitar a angústia, se valendo tanto dos
recursos cognitivos quanto psíquicos, sendo essa articulação
efetivada pela linguagem. Tal modelo, somado ao contexto atual,
apresenta impasses que se relacionam com os sintomas de
desatenção e hiperatividade. Verificou-se a importância dos
aspectos singulares que se expressam; a necessidade de se discutir
paradigmas disjuntivos e o posicionamento do psicólogo.

11. “Nesse contexto, as múltiplas funcionalidades dos objetos, a


Reprodução de velocidade, o frenesi escópico e o imperativo de satisfação imediata,
trechos da ao invés de contribuírem para a polissemia da criação de sentidos,
leitura restringem o campo da experiência, levando à “cegueira” e à
“surdez”, enquanto os corpos continuam a se mover constantemente
(Rosa & Lacet, 2012). Ainda que o real do corpo das crianças
continue o mesmo, as demandas que lhe são colocadas promovem
mudanças que pedem uma atenção, principalmente frente à
ebulição de diagnósticos de Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade (TDAH) enquanto forma preponderante de se tomar
o corpo e suas expressões na infância” (p.125).

“A possibilidade de controle dos movimentos para a produção de


um comportamento é um processo complexo que não se restringe
ao campo biológico.Conceituando, Fonseca (2010, p. 42, grifo do
autor) define motricidade com “o conjunto de expressões corporais,
gestuais e motoras, não verbais e não simbólicas, de índole tónico-
emocional, postural, somatognósica, ecognósica e práxica, que
sustentam e suportam as manifestações do psiquismo”. Por
psiquismo, o compreende como “composto pelo funcionamento
mental total, isto é, pelas sensações, percepções, emoções,
fantasmas, representações, projecções e condutas relacionais e
sociais” (Fonseca, 2010, p. 42, grifo do autor). Articula-se assim o
movimento e o psiquismo de maneira dinâmica.” (p.129).

12. Conceitos
utilizados Diagnóstico: pode ser compreendido nesse momento de excessos
acompanhados e de falta de limites e fronteiras.
da explicação
do Autor TDAH: Acerca de sua nomenclatura, esclarece-se que o emprego
do termo tem por objetivo nomear o fenômeno e torná-lo
reconhecível – do ponto de vista fenomenológico.

Adaptação: no que se refere a responder as exigências do


ambiente, mas também atende às questões singulares
deste sujeito (buscar o objeto/objetivo do desejo e evitar a angústia).

Significação: atribuição de sentido, que, enquanto tal, carrega a


pluralidade e dubiedade da língua, inserindo as questões daquele
que promove a significação e daquele que é significado
(Dolto,1984/2002; Lacet, 2014).

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