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GIOVANI LOCATELLI
Panambi
2012
GIOVANI LOCATELLI
Banca Avaliadora:
1° Avaliador: Prof. Luiz Antonio Rasia, Dr. Eng.
2° Avaliador (Orientador): Prof. Antonio Carlos Vadiero, Dr. Eng.
AGRADECIMENTOS
O autor é agradecido ao Prof. Antonio Carlos Valdiero, orientador deste trabalho, pelos
conhecimentos adquiridos através de suas aulas e pela contínua orientação durante o projeto.
À família, pelo grande apoio durante todo o curso de Engenharia Mecânica.
Aos colegas dos Laboratórios do Campus Panambi, pelo convívio e integração.
À UNIJUÍ pelo apoio incondicional no desenvolvimento do projeto e pela excelente
estrutura laboratorial disponibilizada.
RESUMO
This paper presents the design of an automatic system to cover agricultural trucks’s
bodies, which are used to transport grains, where the use of canvas for the transport becomes
necessary. This need comes from the traffic law and proper stowage, as well as for protection
against climate changes. Today, the cover in most cases is done manually, without use any
equipment which makes possible a better range canvas by the machine operator. This causes a
great physical wear of the operator, also there’s a great waste of time. We use a design
methodology consists of the phases of need analysis, conceptual design, preliminary and
detailed design and construction of a reduced model. The mechanism design is developed
through a computational tool for CAD (Computer Aided Design) where it is possible to
simulate the attachment. It is intended to facilitate the cover of the truck body, avoiding
possible physical wear. The manual labor that consists in stretch, pull and tie the bag, would
be replaced by an automated system, easiest, fastest and simplest.
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 9
1.3 Metodologia........................................................................................................... 13
2.1 Introdução.............................................................................................................. 15
3.1 Introdução.............................................................................................................. 31
CONCLUSÕES ................................................................................................................... 43
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 44
1 INTRODUÇÃO
1.1 Generalidades
Esta seção apresenta uma breve descrição do estado da arte de enlonar caminhões, isto
serve como ponto de partida para estimular a criatividade e estimar parâmetros para o projeto
de acordo com o mercado.
Hoje em dia, o enlonamento, na maioria dos casos, é feito de forma manual, sem o uso
de qualquer equipamento que possibilite um melhor alcance da lona por parte do operador da
carroceria, como ilustra a Figura 2. Isso provoca um grande desgaste por parte do operador,
além do dispêndio de tempo e riscos de acidentes.
1.3 Metodologia
Sabe-se que projetar é uma atividade necessária ao bem estar das pessoas, onde um
projeto bem feito traz uma certa satisfação. No curso de Engenharia Mecânica são
apresentadas técnicas e métodos para o desenvolvimento de projetos, de maneira que seja
alcançado um aperfeiçoamento de uma solução em forma de um projeto evolutivo, ou até
mesmo desenvolvido um projeto inovador. Tal metodologia auxilia no desenvolvimento de
projetos ou melhorias para solucionar as necessidades existentes.
Visando ajudar o engenheiro a desenvolver seu projeto com mais facilidade, é
apresentada a morfologia do processo de projeto de acordo com VALDIERO (1997), que
pode ser dividida nas seguintes fases:
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Análise das Necessidades: Nesta fase identifica-se qual a necessidade do cliente para
a formulação de uma proposta de projeto;
Projeto Conceitual: Seguindo com o problema descrito, segue-se para a parte onde se
desenvolve uma concepção mais adequada, apresentando uma solução conceitual para
o problema;
Projeto Preliminar: Nesta fase o projeto conceitual passa por uma análise, onde são
desenvolvidos os cálculos, dimensionamentos e simulações. Podem ser utilizados
softwares que facilitam a realização dos cálculos e as simulações de desempenho;
Projeto Detalhado: Esta fase é feita quase que simultaneamente com a fase de Projeto
Preliminar, e são definidos os materiais, as dimensões das peças a serem fabricados, os
componentes padronizados, juntamente com a lista de materiais, visando as
facilidades, a rapidez e o menor custo de fabricação.
Construção do Protótipo: Aqui são confeccionadas e montadas peças detalhadas,
gerando então um modelo icônico tridimensional, ou até mesmo, um protótipo em
escala real;
Testes e Modificações: Com a construção do protótipo concluída, realizam-se testes
para avaliações, e se necessário são realizadas as modificações no protótipo;
Documentação do Projeto: Elaboram-se os manuais do equipamento como: de
montagem, de operação e de manutenção. Organiza-se também os relatórios, croquis,
cálculos, entre outros. Encaminha-se o registro da patente do produto.
Em cada uma destas fases são aplicadas técnicas e ferramentas para o melhor
desempenho do projeto. As fases podem ser desenvolvidas dentro do conceito de engenharia
simultânea. Com base nos equipamentos já desenvolvidos vistos no estado da arte, realizou-se
uma concepção do equipamento capaz de enlonar o caminhão automaticamente.
2 PROJETO DETALHADO
2.1 Introdução
Segundo Pahl & Beitz (1996), essa é a etapa na qual o projeto é desenvolvido de
acordo com critérios técnicos e econômicos até o ponto em que o projeto detalhado resultante
possa ser encaminhado à produção. Nessa etapa do projeto, o modelo do produto evolui da
concepção ao layout definitivo do produto, sendo expresso pela documentação completa
necessária à produção do produto projetado.
O layout definitivo deve ser desenvolvido até o ponto onde uma verificação clara da
função, durabilidade, produção, montagem, operação e custos, possa ser feita. O nível de
detalhamento a ser alcançado nessa etapa deve incluir, segundo Pahl e Beitz (1996):
a) estabelecimento do layout definitivo;
b) projeto preliminar das formas (formato de componentes e materiais);
c) procedimentos de produção;
d) estabelecimento de soluções para qualquer função auxiliar.
Além disto, a disposição, a forma, as dimensões e as tolerâncias de todos os
componentes devem ser finalmente fixadas. Normas e procedimentos padronizados devem ser
empregados conforme as necessidades dos meios de fabricação. Esta etapa envolve decisões
sobre como o produto será manufaturado, por exemplo, quais os passos necessários para
manufaturar o produto, quais processos de manufatura, máquinas e ferramentas serão
requeridas, e como as partes serão montadas. As atividades do planejamento do processo
envolvem a análise da produtibilidade, o desenvolvimento de fornecedores e o projeto do
ferramental.
As ferramentas empregadas nessa fase do projeto são aquelas comuns na área de
engenharia como: CAD, programas de simulação, construção de modelos, programas de
auxílio ao cálculo e dimensionamento.
A partir destas considerações, será apresentado na próxima secção o projeto detalhado
e a construção do modelo tridimensional.
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Visando uma maior praticidade para montar e desmontar, ou até mesmo, para
manutenção do implemento, é necessário a utilização de esticadores, os quais são
responsáveis por manterem as tensões na correia para manter a sincronia dos eixos. Contudo o
esticador projetado é formado de uma polia de alumínio (16), que é montada em um
rolamento (17), fixado por anéis elásticos (18 e 19), onde são fixados em um eixo (20). O eixo
será fixado por um parafuso M8 (21), e quando desapertar a porca M8 (22) poderá se deslocar
ao longo furo oblongo da chapa dobrada (23) que é fixada por três parafusos e porcas M10
(24) na carroceria. A alocação dos componentes do esticador pode ser vista, detalhadamente,
na Figura 13.
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Tal fixação através de cabos de aço pode ser vista, com detalhes, na Figura 17.
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Com a vista rendenizada do sistema e também montada sobre a carroceria pode-se ver
que o espaço ocupado pelo sistema não afeta a carga e descarga de grãos e nem o acesso à
carroceria.
Outro problema que poderá ocorrer é no trilho frontal em relação ao vento, pois o
trilho não possui um quebra vento, com isso poderá levantar a lona, causando problemas.
Uma solução para este problema é que durante a confecção do trilho seja soldada uma aba
reta (35) para cima conforme ilustra a Figura 22.
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Para o acionamento dos mecanismos descritos na seção anterior, fez-se uma análise do
motor adequado para a operação, definido como um motor elétrico de corrente contínua de
tensão de alimentação de 12 VDC, uma vez que o mesmo é de baixo custo e a ligação da
tensão de suprimento na própria bateria do caminhão. Eles também podem funcionar com
velocidade ajustável entre limites e se prestam a controles com flexibilidade e precisão
adequada. O atuador elétrico é o recomendado para ser um sistema barato e eficiente. O motor
elétrico tem outras vantagens tais como: facilidade de transporte, limpeza e simplicidade de
comando, com sua construção simples, custo reduzido, versatilidade de adaptação às cargas
dos mais diversos tipos e melhores rendimentos. Outra vantagem de um atuador elétrico é a
facilidade de controle do mesmo que pode ser feito por circuitos elétricos de baixo custo. Na
Figura 23 ilustra o motor que será usado no projeto.
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Características Técnicas
2.6 Discussões
3.1 Introdução
Com o esquema dos circuitos desenhados na placa de cobre mostrada na Figura 30,
coloca-se a mesma dentro de um ácido para corroer as partes da placa que não estão
protegidas pela tinta da caneta.
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Após a corrosão da placa, faz-se os furos para a fixação dos componentes eletrônicos
(capacitores, resistores, diodos, transistores e micro controlador), conforme ilustra a Figura
31.
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Outro problema para a realização dos testes foi em ligar o motor, pois o mesmo era um
motor de passo que possuía 4 bobinas, onde não foi possível identificá-las de imediato. Após
um tempo foi possível identificar as bobinas do motor na sequencia correta, porém houve
outro problema com a placa, onde não estava mandando a energia necessária para o
funcionamento do motor. Após a identificação deste problema foi trocado alguns
componentes e mesmo assim o problema persistiu, sendo necessário realizar uma revisão na
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placa analisando todas as soldas, para que não houvesse curto circuito entre os componentes
soldados.
A Figura 34 mostra o modelo tridimensional em funcionamento nas etapas iniciais de
teste.
Figura 34 – Enlonamento
Figura 35 – Desenlonamento
DISCRIMINAÇÃO VALOR R$ %
Água R$ 80,00
Energia R$ 200,00
Telefone R$ 250,00
Contador R$ 200,00
Depreciação R$ 308,29
Manutenção R$ 100,00
Outros 800,00
8 - Disponibilidade R$ 11.920,29
3.6 Discussões
Nesta seção foi apresentada a construção de um modelo tridimensional funcional em
escala reduzida que representa as características do protótipo do sistema de enlonamento
desenvolvido para caminhões. A partir deste modelo reduzido foi possível a realização de
testes para avaliação do funcionamento. Também foi apresentada sucintamente uma análise
da viabilidade financeira de produção do equipamento a partir de um plano de negócios.
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CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS