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HEUFT SYSTEMTECHNIK GMBH HEUFT DO BRASIL Ltda HOTLINE / REMOTE SERVICE INTERNET
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Versão Data Observações
03.00.20170605 05/06/17 Apostila de treinamento avançado –
Inspetor de recipientes vazios – HEUFT
inline
Aparelho básico
O inspetor Heuft InLine foi desenvolvido para a inspeção de danos, sujidades vísiveis e líquidos
residuais em recipientes vazios, controlando também a expulsão automática de unidades com erro.
A caixa contém um terminal de comando com uma tela touchscreen com a interface gráfica do
utilizador HEUFT Pilot. Através desta é possível monitorizar, entre outros, o controle de rejeito de
cada inspeção e o estado do aparelho. O acesso aos menus de operação e ajustes é protegido por
senhas específicas para cada nível de usuário.
O SPECTRUM TX é a unidade eletrônica de operação e controle do inspetor InLine. Este sistema é
formado por CPUs trabalhando em paralelo e operando com o sistema LINUX – UNIX. Com esta
nova plataforma é dada a possibilidade de ligação de vários inspetores e computadores em
ambiente de rede.
A velocidade de operação pode atingir até 72 mil recipientes por hora com velocidade máxima do
transporte de 1,6 m/s e os tipos de recipientes analisados abrangem garrafas de vidro e PET (de 50
mm a 100 mm de diâmetro de corpo e 26 mm a 66 mm de diâmetro de gargalo) com uma altura
máxima de 350 mm dos modelos de recipientes de produção.
O inspetor foi construído de forma modular, partindo da unidade básica (inspeção de fundo),
podendo-se agregar outros módulos, tornando-o um inspetor ASEBI (Inspeção completa de garrafas
vazias). Os componentes essenciais da máquina são:
• O aparelho básico do controlador de garrafas vazias
• A instalação da esteira transportadora do aparelho básico, constituída por uma esteira
transportadora na zona de entrada e de saída e correias transportadoras na zona central
• Um sistema de transporte HEUFT adicional incluído no material fornecido ou um sistema de
transporte da empresa
• Um controlo de entrada (normalmente incluído no material fornecido)
• Uma ou várias caixas adicionais (caso incluídas no material fornecido)
• Um ou vários geradores de impulsos na esteira transportadora (caso incluídos no material
fornecido)
• Um ou vários expulsores (caso incluídos no material fornecido)
Aparelho básico
Controle de entrada
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Os recipientes são transportados sobre um dispositivo de transporte. Este é constituído por uma
esteira transportadora na zona de entrada e uma outra na zona de saída. Na zona central do
controlador, os recipientes são transportados por correias transportadoras, que permitem também a
rotação orientada dos recipientes em função da distribuição das tarefas.
O controlo de entrada impede que recipientes fora da especificação de inspeção possam danificar ou
provocar falhas no fluxo de recipientes (ex.: recipientes altos, com um diâmetro excessivo e/ou
deitados). Dependendo do equipamento do controlo de entrada, sempre que for detectado um
recipiente nas referidas condições, é emitido um sinal de paragem da esteira ou então o recipiente é
expulso.
Depois de entrar no controlador, os recipientes de produção são transportados ao longo de diversas
fases de inspeção, dependendo do equipamento. Estas inspeções controlam a existência de danos e
impurezas visíveis nas zonas do fundo, da parede lateral e das cápsulas dos recipientes. Podem
acrescentar-se a estas outras inspeções através da utilização de outros dispositivos de medição,
como por exemplo sensores para detecção de líquidos residuais. Os sistemas de processamento de
imagens no aparelho básico disparam flashes para iluminar os recipientes, captam imagens dos
recipientes que vão passando através de câmaras com módulos ópticos e analisam essas imagens.
Para cada recipiente de produção é emitido um resultado da avaliação por parte do sistema de
processamento de imagens. A posição atual de cada um dos recipientes na zona de controle do
aparelho básico é acompanhada mediante um ou vários geradores de impulsos e fotocélulas do
trigger. Com ajuda do acompanhamento de recipientes, os resultados da avaliação de cada
recipiente são reunidos numa folha de dados electrónica. Os recipientes registrados na folha de dados
como apresentando erros são removidos do fluxo de produção com ajuda de um expulsor. Abaixo é possível
verificar abaixo as possíveis inspeções que podem conter o aparelho:
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2. Componentes
Sistema de transporte
O controlador é normalmente integrado num sistema de transporte da empresa ou num transporte
da HEUFT. O sistema de transporte do aparelho básico é composto por uma esteira de entrada e
outra de saída, correias transportadoras e transmissão.
Correias transportadoras
na zona central
Sentido de passagem
A instalação da esteira transportadora do aparelho básico pode ter três variantes diferentes,
dependendo do modelo de transmissão de forças na esteira de entrada e das correias
transportadoras:
• Transmissão de forças pelo motor e pela corrente da esteira transportadora da esteira de
saída;
• Versão InLine IS
No caso da versão InLine IS, cada uma das correias transportadoras é acionada por um
servomotor próprio. A esteira de entrada é igualmente acionada através de um servomotor
separado. Desta forma, é dispensada a transmissão de forças da esteira de saída para a esteira
de entrada através de engrenagens angulares e de correias dentadas.
Na zona de saída do sistema de transporte estão instalados um ou vários expulsadores, através dos
quais são removidos do fluxo de produção os recipientes com erro. O expulsor pode estar ligado a
um container de rejeito, uma mesa de expulsão ou uma outra esteira transportadora que faça o
transporte dos recipientes com erro.
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Sistema de transporte e acionamentos mecânico
O sistema de transporte é composto por uma esteira de entrada, uma esteira de saída, um sistema
de correias transportadoras e um sistema de transmissão por engrenagem.
A esteira de entrada tem por finalidade o transporte dos recipientes para a entrada do inspetor,
passando pelo controlador de entrada e levando os recipientes até a zona central de inspeção, onde
são recolhidos pela correia transportadora.
Na zona central, os recipientes são transportados suspensos através da pressão exercida pelos
pares de correias nos mesmos. Estas correias possuem velocidades diferentes de forma a fazer com
que os recipientes girem aproximadamente 90º . Ao final destas correias, os recipientes são
entregues à esteira de saída.
A esteira de saída transporta os recipientes para fora do inspetor com direção a enchedora. O motor
que aciona a esteira de saída é responsável por todo o acionamento do sistema.
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Sistema de transporte e acionamentos eletrônicos
O motor (1) aciona o pinhão (2) do transporte de saída. O pinhão desloca o transporte de saída e
transmite a energia para a roda dentada (3) no dispositivo padrão. Uma engrenagem angular (4),
com uma correia dentada (5), e uma outra engrenagem angular (6), na alimentação do dispositivo
padrão de transmitir o movimento de rotação para a roda dentada (7) do transportador de
alimentação. Um servomotor (8 e 9) é usada em cada lado para o da unidade de correias
transportadoras. Desta forma, os recipientes na zona das correias de transporte podem ser rodado
por um ângulo de rotação ajustável.
Por motivos de clareza na ilustração somente mostra as correias transportadoras do lado esquerdo.
Cada correia transportadora é acionada pelo seu próprio servomotor no caso do InLine IS. O
transportador de entrada também é acionado por um servo-motor separado. Deste modo, a
transmissão a partir do transportador de saída para o transportador de alimentação através das
engrenagens angulares e da correia dentada não é necessário.
A largura das correias de transporte (a distância entre as correias transportadoras) pode ser
mecanicamente ajustada pela mudança de formato. O dispositivo de ajuste vertical das correias
transportadoras é um equipamento opcional.
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Caixa de câmera
A caixa de câmera inclui as câmeras e os dispositivos óticos das inspeções de fundo e embocadura.
Para a inspeção de embocadura e da rosca (opção), podem ser instalados flashes LED ou lâmpadas
de flash. As lâmpadas de flash funcionam com tensões até 1400 VDC.
Controlador de
embocadura
Controlador de
embocadura com
flashes de LED
A fim de proceder as mudanças de tipo, a caica de câmera está equipada com um ajustador vertical
motorizado. O ajustador vertical só pode ser ativado se a caixa de câmera estiver fechada.
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Soprador de fundo
Antes da captação da imagem, o fundo dos recipientes é limpo por meio de um soprador de fundos,
com vista a remover restos de lubrificação da esteira e água.
Óculos de proteção
Ao trabalhar na zona do soprador de fundo, deve ser usado óculos de proteção
para proteger a vista contra projeção a alta pressão das impurezas por parte do
soprador.
Armário de distribuição
O armário de distribuição do aparelho básico tem capacidade suficiente para os componentes
eletrônicos necessário para a supervisão dos dispositivos de medição e de inspeção, assim como
para a ativação dos sistemas de expulsão opcionais. Internamente no armário de distribuição,
incluem-se placas CPU, placas de processamento de imagem (HVPC) e fontes de alimentação.
Armário de distribuição
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Bloco de alimentação do flash DSD
Este bloco de alimentação está localizado no gabinete superior frontal da máquina junto com o
sistema de proteção (disjuntores). O bloco de alimentação dos flashes DSD das paredes laterais são
separados e estão localizados em cada unidade do strobe da parede lateral de entrada e saída. As
paredes laterais com flash LED não possuem DSD.
HIGH VOLTAGE: Este LED acende quando há presença de alta tensão nos strobes
de luz (Condição normal de trabalho).
FAULT: Este LED acende quando ocorre alguma falha interna ou quando ocorre uma
interrupção nos circuitos de segurança.
RESET: O botão reset deverá ser pressionado toda vez em que o gerador for ligado
(ON). Ele verifica se está tudo com a alta tensão.
ON / OFF: Este botão liga e desliga o gerador de alta tensão dos strobes. Sempre
que ligar, será necessário
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Placas de encaixe
Todos os sinais de entrada e de saída, digitais e analógicos, provenientes do exterior ou emitidos
para o exterior do equipamento passam através das réguas de bornes das placas de encaixe (placas
de I/O – input e output)
Placas de encaixe
Fontes de alimentação
As fontes de alimentação reguladas que se encontram no aparelho básico disponibilizam todas as
tensões reduzidas necessárias, dentro do aparelho básico, para a alimentação dos sensores
externos ligados ao equipamento, assim como para o comando da máquina.
Fontes de alimentação
Servoconversores (opção)
O aparelho básico poderá dispor de servoconversores destinados ao comando das unidades de
acionamento. As unidades de acionamento são utilizadas, por exemplo, para acionar as correias
transportadoras com ângulo ajustável de giro do recipiente ou para ativar sistemas de transporte com
um rendimento reduzido.
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Comando da máquina
O comando da máquina serve de interface para ligar o aparelho básico ao comando do sistema de
transporte existente na empresa. A ligação é efetuada através de vários cabos sem potencial.
Start
Botão e lâmpada: Ligar o acionamento da esteira transportadora. Também
utilizado para resetar falhas do inspetor.
Stop
Botão: Desliga o acionamento da esteira transportadora. Normalmente para o
transporte com um tempo de parada longo para evitar deslocamento de posição
dos recipientes.
Paragem de emergência
Botão e lâmpada: Desliga o acionamento da esteira transportadora de forma
emergência (sem se preocupar com o deslocamento dos recipientes). A lâmpada
acende quando o circuito de emergência estiver ativado.
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Trigger
Em caso de interrupção da fotocélula por um recipiente, um trigger (fotocélula do trigger) emite um
sinal para o aparelho básico. Os triggers são determinantes para o acompanhamento correto dos
recipientes (registo de deslocamento).
O sensor da fotocélula do trigger a laser, é composto por um emissor e um receptor. O emissor emite
continuamente um feixe de luz laser na direção de um refletor. A luz laser é refletida pelo refletor
(espelho) e bate no receptor no sensor. Se o trajeto óptico entre o emissor e o receptor for
interrompido, o sinal de saída do sensor muda.
O sinal gerado pelo trigger no aparelho básico serve para determinar com exatidão a posição do
recipiente antes da entrada na zona dos detectores do aparelho. Além disso, podem existir triggers
suplementares.
Sensor
Refletor
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Terminal de comando
O terminal de comando forma a unidade de serviço para o aparelho básico e é constituído por um
monitor colorido LCD touchscreen com interface PILOT e pelo painel de comando.
Liga e desliga o aparelho básico. O mesmo deverá ser pressionado por 5 segundos
para desligar. (Sistema operativo e terminal de comando).
Botão rotativo com função de interruptor para utilizar a interface PILOT para
introdução de parâmetros. Um destaque amarelo marca a posição
selecionada que é destacada ou confirmada pressionando o botão rotativo.
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3. Dispositivos de proteção
Os dispositivos de proteção protegem o pessoal operador contra acidentes e ferimentos e não
podem ser retirados nem desativados.
Interruptor principal
Toda a alimentação de tensão do controlador é ligada e desligada por meio
do interruptor principal acima do grupo redutor.
Toda a alimentação de tensão será interrompida se girar o interruptor
principal para a posição “0” OFF. Ao mesmo tempo, o controlador anula o
sinal de desbloqueio para o comando das esteiras.
Manômetro 1
Este manômetro é responsável pelo resfriamento do STROBE do fundo,
pressão positiva na caixa de câmera, gabinete de parede lateral, adicionais e
placas. Deve ser regulado para a pressão máxima de 1,5 BAR.
Manômetro 2
Este manômetro é responsável pela pressão fornecida ao soprador de fundo.
Após o manômetro encontra-se um filtro responsável por filtrar e eliminar
possíveis sujidades na linha de alimentação de ar comprimido.
Paragem de emergência
O botão de paragem de emergência no comando da máquina interrompe o
circuito de segurança da máquina. O controlador só pode iniciar quando o
interruptor estiver desbloqueado.
Em caso de perigo, o controlador emite o sinal de paragem de emergência
para o comando das esteiras. As correias transportadoras param. Ao mesmo
tempo, o controlador para os ajustadores motorizados.
Para trabalhos de manutenção e reparação, bem como durante a eliminação
de avarias, tem de se pressionar também o botão de paragem de emergência
para excluir a possibilidade de o controlador ser posto em funcionamento
inadvertidamente.
Em caso de trabalhos de limpeza, manutenção e reparação, é igualmente
necessário desligar o interruptor principal no aparelho básico, assim como
protegê-lo contra uma potencial religação indevida.
O botão de paragem de emergência tem de estar desbloqueado para
que se possam ativar os ajustadores motorizados (Ex.: Altura da
caixa da câmera).
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Contato da porta da caixa da câmera
O ajuste em altura só pode ser efetuado com a porta da caixa da câmera
fechada. O mesmo contato é utilizado nas portas de proteção das correias
(opção)
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4. Vista Geral do Equipamento
Logout (sair)
Neste ícone é possível escolher diferentes níveis de usuário para acessar parâmetros da
máquina. Os diferentes utilizadores têm configurações de acesso distintas sendo acessadas
através de senhas pré-cadastradas.
*
Nível Operação – Nesse nível é possível visualizar
todas as inspeções, contadores, falhas e trocar
programas, porém não é possível alterar
parâmetros nenhum.
Avançado
Nível Eletricista – Esse nível envolve o nível
operação, porém é possível alterar todos os
parâmetros, habilitar/desabilitar inspeções e
rejeitores.
Systemmanager
Nível Administrador – Nível de acesso para
técnicos da HEUFT.
É possível cadastrar diversos usuários com níveis de acesso diferentes em cada inspetor. Essa
opção possibilita um melhor controle e monitoramento na alteração de parâmetros dos programas.
Somente funcionário HEUFT tem acesso para criação de um novo usuário.
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6. Troca de Programa
Mudança de tipo
Neste ícone, o usuário pode alterar o programa referente ao tipo de recipiente que será produzido.
Ao realizar uma mudança de tipo, deve-se executar o assistente de ajuste de altura para que os
ajustadores motorizados possam se movimentar para a posição nominal pré-ajustada.
Verificar também os ajustes mecânicos de guias, pontes de triggers, correias verdes e
expulsadores que deverão ser feitos para cada tipo de recipiente pré-ajustado além de verificar os
filtros da inspeção de fundo e embocadura.
Neste ícone o usuário realiza a troca de programa de inspeção. Segue abaixo os valores que é
preciso observar ao se mudar de programa:
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Módulo encaixe óptico – Inspeção de embocadura
Adicionalmente, para controladores equipados para inspecionar os recipientes com capsula tipo
coroa e de tampa de enroscar, é necessário mudar o processo de exposição. Para tal, troca-se o
módulo de encaixe ótico. Os módulos de encaixe ótico estão dispostos na parte traseira da caixa
de câmera.
Caixa da
lâmpada
do flash
Compartimento para
módulo de encaixe
ótico não utilizado Módulo de encaixe
ótico
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Módulo encaixe óptico – Inspeção de fundo
No caso de equipamentos que inspecionem recipientes com transparências muito variadas, o filtro
do módulo ótico ter que ser substituído em função do tipo.
Módulo ótico
Compartimento para
módulo de encaixe
ótico não utilizado
No caso de equipamentos que inspecionem recipientes com transparências muito variadas, o filtro
do módulo ótico ter que ser substituído em função do tipo.
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Ajustadores manuais
Sempre devemos ficar atentos aos ajustadores manuais para que o acompanhamento de
recipiente e as inspeções não fiquem prejudicadas. Um mal ajuste ou um ajuste indevido pode
ocasionar tombamento de garrafas no transporte, na rejeição, crash nas paredes laterais de
inspeção
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Ajustar a altura e profundidade dos expulsores
Os ajustadores do vertical e horizontal tem que ser ajustados conforme padrão pré configurado.
Escala (opção)
Volante do ajustador
Manípulo de aperto do
transversal (opção)
ajustamento transversal
(opção)
Escala (opção)
Volante do ajustador
vertical (opção)
Manípulo de aperto
do ajustador vertical
(opção)
Os ajustadores (opção) do expulsor DELTA-K estão instalados do lado do expulsor. Uma escala
permite ver sempre qual o valor regulado
Volante do
ajustador
transversal
(opção)
A manivela do ajustador transversal (opção) do expulsor mono está situada na parte de trás do
expulsor. Uma escala exibe o valor regulado.
O ajustador vertical (opção) do expulsor mono está situada no suporte do expulsor. Uma escala
exibe o valor regulado.
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Ajustadores motorizados
Para concluir uma mudança de tipo, tem que ativar os ajustadores motorizados automáticos. Os
ajustadores automáticos colocam as pontes de medição e outros dispositivos de detecção na
posição correta para o novo tipo de recipiente
Clique em Continuar
Os ajustadores motorizados sairão da posição inicial e
irão para a posição pré-configurada.
Após a movimentação de todos os ajustadores motorizados, o
inspetor indicará que os mesmos já se encontram nas suas
posições nominais.
Clique em Concluir
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7. Contadores de Produção
Valores de contagem
Neste ícone de contadores, o usuário consegue visualizar dados referentes a eficiência da linha
de produção como também quantos recipientes foram expulsos separados por cada módulo de
inspeção.
Expandindo o contador de cada inspeção é possível visualizar de forma detalhada o motivo das
garrafas rejeitadas.
Detalhamento
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8. Visualização Ampliada do Contador
Análise de rendimento
Também é possível visualizar o gráfico de eficiência da linha por tempo de produção.
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Parâmetros para análise
Estes gráficos são configuraveis de acordo com a necessidade de produção conforme tela abaixo.
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9. Resumo do Estado e das Mensagens
Clicando sobre a falha, é possível ter um resumo detalhado sobre a falha apresentada, as
possíveis causas e possível eliminação do problema.
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Este inspetor ainda possui um semáforo sinalizador que indicam de forma luminosa o estado do
inspetor.
Indicação VERMELHO
Funções do aparelho avariadas: Falha seriada, expulsor desativado.
Indicação AMARELO
Funções do aparelho com falhas: Sensibilidade alterada.
Indicação VERDE
O aparelho funciona sem problemas: Inspetor em operação
Impulsos de desligamento
Neste ícone é possível configurar os impulsos de desligamento do inspetor. Cada impulso de
desligamento gera uma mensagem de alerta na tela principal. Caso a falha apresentada esteja
habilitada no impulso de desligamento, o transporte tem a opção de parar devido à troca de sinais
com o transportador. Essas falhas são mostradas no IHM do inspetor.
Existe ao todo quatro impulsos de desligamento (impulsos stop), que são simbolizados pelas
cores seguidamente ilustradas. Estes impulsos têm como função reagir a diferentes situações de
erro ou eventos. Os impulsos de desligamento podem ser livremente editados, ou seja, podem ser
reunidas várias mensagens de erro ou eventos em apenas um impulso.
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Conforme o tipo de aparelho, os impulsos de desligamento também podem ser
necessários para o próprio aparelho.
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11. Informações do Sistema
Diagnóstico de sistema
Neste ícone é possível verificar as tensões do inspetor e a temperatura interna de trabalho.
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Log book de alteração de parâmetros
Neste ícone é possível visualizar todas as alterações de parâmetros feitas por todos os usuários
do inspetor, porém só é possível restaurar a última de cada vez.
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12. Acompanhamento de recipientes
Acompanhamento de recipientes
Através deste ícone, o usuário configura os pré-divisores do encoder para os trechos de máquina,
bem como ajusta as distâncias dos sensores.Este ícone é responsável pela sincronização da
máquina.
O inspetor sabe a posição de cada recipiente através do encoder e da distância entre os sensores
(triggers). Cada recipiente possui uma “folha de dados” (registro de deslocamento) contendo
caracteristicas de análise encontrado neste recipiente (se é um recipiente aprovado ou não) que
passa de sensor para sensor até o momento da rejeição e/ou aprovação do recipiente para o
envazamento.
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Existem trechos da máquina que são “conectados” e outros não. O termo “conectado” significa se
a folha de dados do recipiente será mantida para o próximo trecho de máquina ou não.
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A interrupção da fotocélula por um recipiente gera uma folha de dados no registro de
deslocamento. Juntamente a folha de dados, o registro de deslocamento fornece um gráfico da
qualidade do sinal do trigger.
Abaixo, segue o modelo do histograma ideal para o sinal do trigger. O histograma é representado
para cada recipiente o desvio entre o alcançar da folha de dados e o sinal do trigger real.
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13. Vista Geral
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Abaixo é possível visualizar e testar os sinais de alguns sensores e inspeções. Esse método de
visualização permite facilitar uma detecção de problema sem que manipulemos o compartimento
das placas eletrônicas de I/O.
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14. Teste do Flash
Teste do flash
Nesta tela é possível verificar a quantidade de pulso já efetuada pelas lâmpadas de cada
inspeção. Lembrando que os inspetores podem possuir 2 tipos de strobe: Lâmpada ou LED.
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15. Sensibilidade da Inspeção
Lembrando que a partir do momento que uma inspeção teve sua sensibilidade alterada para um
valor menor do que o padrão, uma mensagem aparecerá na tela e só desaparecerá quando do
reajuste da mesma para o valor nominal (0 dB).
0 dB Sensibilidade máxima
-1 dB Sensibilidade reduzida para 90%
-2 dB Sensibilidade reduzida para 80%
-3 dB Sensibilidade reduzida para 70%
-4 dB Sensibilidade reduzida para 63%
-6 dB Sensibilidade reduzida pela metade (50%)
-8 dB Sensibilidade reduzida para 40%
-10 dB Sensibilidade reduzida para 32%
-14 dB Sensibilidade reduzida para 20%
-20 dB Sensibilidade reduzida para 10%
-40 dB Sem inspeção
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16. Desabilitar expulsão
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17. Vista Geral
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18. Garrafas de Teste
O ínicio deste procedimento se dá quando for selecionado na tela principal “iniciar verificação
man. garrafas teste” ou também através de configuração de intervalo de tempo ou de garrafas.
Enquanto o teste não for cumprido, tem-se na tela a mensagem indicativa.
Na tela de sinalização, tem-se o histórico com data e hora da realização do teste e se o mesmo foi
concluído ou não.
A máquina identifica essas garrafas com o uso de fitas refletivas colocadas na parte superior da
garrafa embaixo do boca conforme exemplo abaixo através de um sensor de garrafas teste.
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Nesta tela é possível ajustar a distância do sensor de garrafa teste até o trigger anterior, além de
ajustar o tamanho da janela de medição e a quantidade mínima de impulsos para aceitar o
recipiente como sendo de teste.
Método 1: É possível um número máximo de 32 garrafas teste com 10 falhas por inspeção.
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Método 2: É possível um número máximo de 16 garrafas teste com 16 falhas por inspeção.
Intervalos e condições
Nesta tela é possível configurar o intervalo de solicitação automática do teste de garrafas teste.
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Imagem das últimas garrafas de teste
Nesta tela é possível observar as imagens das últimas garrafas teste passadas pelo inspetor e
verificar se as mesmas foram detectadas com erro ou não.
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19. Inspeção de Entrada
Detector de entrada
Na inspeção de entrada são inspecionados recipientes que possam causar um dano físico ao
inspetor. Quando é reconhecido um recipiente com essas características, o controlador de entrada
emite um sinal de paragem do transporte ou sinal de ativação para o expulsor de entrada.
• Recipientes pequenos;
• Recipientes grandes;
• Recipientes deitados;
• Recipientes inclinados;
• Recipientes espessos;
• Recipientes finos;
• Recipientes com cápsula de metal (opcional).
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20. Expulsor de Recipientes HEUFT
O sistema de rejeição HEUFT tem como finalidade remover todo tipo de embalagem de uma linha
de produção. Abaixo é possível verificar os tipos de expulsadores HEUFT e suas aplicações.
Expulsor Mono
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Expulsor Delta-FW
Expulsor Delta-K
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O ajuste de altura deve ser tal que atinja o centro de gravidade do recipiente, fazendo com que
seja realizada uma rejeição estável (sem tombamento). Mas também para isso, é necessário que
as esteiras da mesa de rejeição estejam lubrificadas com sabão, niveladas e com as velocidades
adequadas. Sugere-se que as três esteiras seguintes às de garrafas boas estejam na mesma
velocidade.
Sua diferença com relação ao DELTA-FW é a limitação em retirar garrafas deitadas, pois como já
descrito acima, a sua altura é ajustada para o centro de gravidade da garrafa.
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Razões das últimas expulsões
É possível acessar e consultar o histórico das últimas expulsões feitas pelo expulsor selecionado.
Na tela abaixo é possível configurar a distância e o tempo de ativação do rejeitor Delta-FW / Delta-
K. Também é possível configurar o número mínimo e máximo de segmentos a serem utilizados
em função da velocidade da esteira transportadora.
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Fotocélula de fundo
A fotocélula de fundo detecta recipientes deitados, menores que os de produção ou partidos sobre
a esteira transportadora. Ele utiliza o trigger anterior como referência de parametrização.
Na tela abaixo é possível ajustar o gráfico referente a fotocélula de fundos (ou de garrafa deitada).
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21. Inspeção de Líquido Resídual
A detecção tem por objetivo a detecção de líquido residual internamente no recipiente por dois
métodos:
• Infravermelho (IR)
• Alta frequência (HF)
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Detector de líquido residual – Alta frequência (HF)
Uma cabeça de medição emissora e receptora são montadas em ambos os lados da esteira
transportadora à altura do fundo dos recipientes. Estas medem o acoplamento HF entre ambas as
cabeças de medição. Caso encontre um recipiente com líquido residual, isso provoca alteração do
acoplamento do emissor para o receptor.
Este módulo de inspeção de líquido residual por alta frequência visa detectar principalmente
recipientes que contenham níveis elevados de resíduos cáusticos (soda cáustica) e água
proveniente da lavadora.
Na tela abaixo pode configurar a distância da inspeção até o trigger anterior e o tamanho da janela
de medição.
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Na tela abaixo é possível visualizar o comissionamento da inspeção e os valores apresentados
dos recipientes com maior e menor leitura do HF. Caso o recipiente inspecionado apresente um
valor maior que o limite inferior, o recipiente é considerado com erro. A janela de medição deve
ser menor do que o diâmetro da garrafa. O valor para falha seriada também pode ser ajustado
nesta tela.
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22. Princípio de Funcionamento das Inspeções
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Métodos de detecção – Vista geral
Após a imagem ser captada pela câmera, ela é processada e analisada por diferenças de
contraste pixel por pixel, sendo atribuído a cada pixel um valor dentro de uma escala de cinza que
varia de 0 a 255. A partir daí cria-se oito faixas de valores dentro da escala de cinza e atribui-se
cores a elas.
A figura abaixo exibe o resultado da conversão de uma imagem original da câmera numa imagem
de contraste (no exemplo foi representada uma imagem de 20 x 20 pixels).
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Método por histograma
Neste método, os pixels são contados e divididos em classes independentemente de onde
estejam localizados. A figura abaixo exemplifica o modo de funcionamento deste método.
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23. Inspeção de Fundo
Para a inspeção, é utilizado um sistema de procesamento de imagens que dispõe de uma câmera,
iluminação e uma unidade de processamento de imagens.
O sistema eletrônio do trigger emite um sinal para iluminar brevemente o recipiente com uma
lâmpada de flash. Ao mesmo tempo, o recipiente é captado por uma câmera CCD atrvés de um
módulo otico especial. Na unidade de processamento de imagens, a imagem é analisada e
detectada como boa ou como tendo um erro, dependendo das tolerências ajustadas no
comissionamento dos métodos de inspeção.
Esta inspeção tem por objetivo identificar falhas na parte inferior (fundo) da garrafa. O filtro óptico
(localizado na parte traseira da caixa de câmera) nunca deve ser removido durante a produção.
Esse filtro deverá ser usado de acordo com a cor e/ou tipo de recipiente produzido.
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Vista geral do controlador do fundo
Modos de visualização
Existem diversos modos de visualização. Cada modo é utilizado para ajusta algum tipo de
parâmetro, porém para visualização dos recipientes em produção, os modos utilizados são:
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Exemplo:
Imagem original
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Soprador de fundo
Esta máquina dispõe de três sopradores localizados na parte central do inspetor, com a finalidade
de remover o excesso de espuma ou até mesmo algum tipo de sujeira que esteja grudada na
parte externa do fundo do recipiente, do vidro de proteção do flash e do espelho refletivo do
sensor de base (de baixo).
Soprador do
vidro de
proteção e
do espelho
refletor
Caso o ajuste do soprador do fundo esteja mal ajustado, gotículas de água que estão na parede
lateral podem ser soprados para os vidros de proteção da inspeção de boca e fundo, causando
sujeira excessiva e falso rejeito dessas inspeções.
Nesta tela é possível ajustar o tempo de duração do sopro de ar no vidro do flash e no espelho
refletor e o intervalo de recipientes que ele se repetirá. Também é possível configurar o tempo de
sopro do soprador de fundo. Esse valor de duração do sopro varia de acordo com o diâmetro do
recipiente.
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Disparo do sinal do trigger e disparo do flash
O parâmetro “elim. ressaltos (trig.)” corresponde o intervalo que inibe eventuais disparos de flash
causados por distúrbios no sinal do trigger do fundo (cima). Ele leva em consideração apenas a
primeira obstrução do trigger durante o trajeto do recipiente e irá avalliar uma próxima interrupção
depois da distância configurada.
O “retardamento (trigger)” é ajustado para que a imagem fique centralizada (na horizontal) na tela
quando do disparo do flash. Para ajustar a imagem na vertical, é preciso regular as correias
verdes.
Parâmetros da câmera
O ajuste dos limites inferiores e superiores da definição da área dinâmica é feito para definir a
zona do sinal da câmera interessante para avaliação. O objetivo é uma resolução perfeita na zona
de claridade mais importante para a detecção.
A zona dinâmica pode ser ajustada separadamente para cada uma das câmeras. Ao fazê-lo, é
definido o recorte da zona de graduação de cinzento da câmera (0 a 4095), que deverá ser
utilizado para detecção.
Na “imagem original” ou na “imagem de contraste pseudo-cores”, as zonas de graduações de
cinzento situadas abaixo do limite inferior tornam-se os pixels negros e as situadas acima do limite
superior tornam-se os pixels brancos.
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Ajuste do limite superior e inferior
O limite inferior é ajustado uma única vez e vale para todos os programas, pois depende
exclusivamente da câmera e não do recipiente e nem da qualidade do strobe.
Já o limite superior depende do recipiente. Corresponde ao ganho da câmera. Quanto mais baixo,
mais clara será a imagem.
Para se ajustar o limite inferior, primeiramente com o transporte parado, coloca-se o limite superior
em 4095, trigger interno, visualização “imagem original – pseudo-cores”, tapar a câmera com
um objeto opaco e ajustar para um valor tal que se obtenha uma imagem com aproximadamente
50% de pixels pretos e 50% de pixels azuis, como ilustra a figura abaixo:
O limite superior é ajustado também com visualização “imagem original – pseudo-cores”, porém
deve-se passar algumas garrafas e fazer com a imagem fique como a abaixo.
Com o uso, o brilho das lâmpadas enfraquece, fazendo com que o ajuste do limite superior feito
com uma lâmpada nova não seja o mesmo feito com uma lâmpada muito usada. Para evitar esse
problema, substituir as lâmpada do fundo de acordo com o plano de manutenção HEUFT.
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Centragem do fundo
A centragem do fundo é feita por dois triggers (superior e inferior) localizados na mesma direção
vertical da câmera.
A centragem por software se baseia no recartilhado da garrafa (knurling marks) para realizar a
centragem. Como na maioria das aplicações, o parque de garrafas é variado (garrafas velhas e
novas), esse tipo de centragem não é utilizado por isso utilizamos sempre a centragem por sensor
de fundo (Sensor de baixo).
Na tela abaixo é possível verificar os ajustes na tela de centragem por sensor. Não utilizar os
valore abaixo como referência.
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350 Valor do diâmetro do recipiente em pixels: Diâmetro em pixels da máscara externa
110 Fator de correção da posição da imagem: Para que a mesma esteja sempre circular
53 Valor médio da centragem dos recipientes: Valor para cada recipiente de produção
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Na imagem abaixo, verifica-se que a imagem está centralizada, porém a máscara de inspeção
está fora de posição. Será necessário alterar o posicionamento das máscaras.
Máscaras de inspeção
O campos de visão das câmeras utilizadas é maior que a imagem do recipiente avaliado. Ao
mesmo tempo, as superfícies analisadas tem propriedades distintas. Por isso, a avaliação da
informação da imagem é feita apenas dentro da máscara de avaliação definida.
As máscaras de avaliação pode ser formada por 15 partes de máscara no máximo. Além disso,
existe ainda a parte da máscara 0, na qual não é feita nenhuma avaliação. Todas as zonas da
imagem, nas quais não deverão ocorrer quaisquer avaliação, são cobertas com uma parte da
máscara 0. Cada parte da máscara é composta por um ou mais dos seguintes comando de
desenho:
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Quando um recipiente é analisado, se faz necessária a criação de áreas (máscaras) de inspeção.
No caso desta inspeção, utilizam-se áreas circulares, de diferentes raios e com diferentes
sensibilidades.
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Detecção por histograma
No método de avaliação por histograma, todas as partes da máscara são reunidas em grupos de
avaliação. São definidos valores limites para cada um desses grupos. Os pixels de cada um dos
grupos de graduação de cinzento são contados dentro de cada um dos grupos de avaliação,
sendo os resultados comparado com os valores limites.comparado com os valores limites
comparado com os valores limites.
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Detecção por objeto
Por objeto entende-se uma quantidade de pixels juntos com caracteríticas similare. Os objetos
detectados são analisados quanto ao seu tamanho e contraste. Cada uma dessas características
funciona praticamente como um filtro. Os filtros permitem distinguir objetos com erro de objetos
“naturais”. Caso continuem o recipiente ainda apresentar erro durante a passagem de todos os
filtros, o recipiente será considerado como tendo um erro e será rejeitado.
Para cada máscara é definido um filtro de objetos próprio para o tamanho do objeto. Os valores
introduzidos para os limites de cada uma das áreas de contraste tem igual influência sobre a
detecção por histograma e a detecção por objeto.
Caso o tamanho do objeto for definido como sendo maior que o limite aceitável, o recipiente é tido
com um erro.
Este menu fornece ao usuário informações sobre recipientes com falha em cada uma das
máscaras e classes de contraste -> não-transparente (amarelo, branco e vermelho) e semi-
transparente (violeta, azul e verde-claro).
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Definição para detecção de objeto
Para as oito zonas de contraste G1 a G8 defini-se qual a dimensão a partir da qual o objeto ficará
retido. Atravez dos oito parâmetros de “tamanho do objeto admissível no limite da zona de
contraste: cor X” é formada uma curva, que define um filtro de objetos relativo ao tamanho do
objeto.
Na prática, um objeto é constítuido não só por pixeis de objeto de uma zona de contraste, mas
também por pixeis de objeto de várias zona de contraste. Além disso, o objeto pode ser distribuido
por várias máscaras. A partir desta distribuição de pixeis de objeto de diversos valores de
contraste, a inspeção determina um único tamanho de objeto com uma atribuição lógica a uma
das oito zonas de contraste e uma das 15 máscaras de avaliação.
O exemplo abaixo mostra um objeto, que ao seu tamanho, se situa acima da curva e que, por
esse motivo, é rejeitado. O objeto encontra-se na máscara 3 e possui um tamanho 21. O objeto foi
atribuido a zona de contraste G2.
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Corresponde aos intervalos atribuídos a cada grupo de contraste (cor).
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Definição de filtro de objeto – filtro circular
Nesta tela podemos ativar o filtro circular em diversas máscaras. Esse filtros mascaram as
possíveis falhas circulares (provenientes da imperfeição dos recipientes) evitando o falso rejeito,
entretando deve ser usado cuidadosamente os valores dos seus limites pois dependendo do
ajuste, algumas falhas são filtradas.
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24. Inspeção de Parede Lateral
Esta inspeção tem por objetivo identificar falhas na parede lateral da garrafa. Quando o recipiente
atinge a zona do trigger da parede lateral, um flash de luz é gerado através de um strobe, e
posteriormente essa “imagem” é refletida através de um jogo de espelhos, sendo captada em
seguida por duas câmeras CCD antes de ser processada nas CPUs. A câmera de baixo é focada
no corpo da garrafa e a câmera de cima é focada na região do gargalo. Lembrando que
diferentemente da inspeção de fundo onde a imagem é única, esta inspeção gera, em cada
câmera, 4 ângulos diferentes do mesmo recipiente (4 imagens). As figuras abaixo mostram este
princípio.
Após ser analisada pela primeira parede lateral, o recipiente então sofre um giro em relação ao
seu eixo de aproximadamente 90º, para então ser analisado pela segunda parede lateral como
mostra a ilustração abaixo. Com isso, obtém-se a inspeção completa (360o) da garrafa, ou seja,
são obtidas dezesseis fotos de cada garrafa levando em conta as quatro câmeras das duas
paredes laterais.
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80
Para inspeção de parede lateral se aplicam os mesmos métodos de avaliação usado na inspeção
de fundo, entretanto, a centragem e área de zoom são um pouco diferentes.
Regulação de luminosidade
Nesta tela pode-se aumentar a intensidade de luz da lâmpada para compensar a perda de
luminosidade que ocorre com o passar do tempo ou intensificar a luminosidade em uma garrafa
mais escura. O valor máximo é 15.
Obs.: Sempre que for alterado este valor, observar a imagem no modo “imagem original -
pseudo-cores” para ver se não é necessário realizar alguns ajustes no limite superior dos
parâmetros da câmera.
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Na tela abaixo pode-se definir a região a ser visualizada (a região na qual dentro dela serão
desenhadas as mascaras para inspeção) bem como a centragem das imagens dentro do seu
quadrante.
Define a imagem a ser trabalhada (no exemplo estamos comissionando a imagem 1).
Habilita ou desabilita a centragem e pode ser definido o valor limiar para detecção do
contorno da garrafa.
Alterna em modo da câmera com zoom ou sem zoom (Para visualização no modo
sem zoom, não deve estar passando garrafas no inspetor).
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Edição gráfica de máscaras
Os comando aplicados para edição das máscaras de inspeção são os mesmos aplicados à
inspeção de fundo. A única diferença é que pelo fato de possuir 4 imagens da mesma câmera,
elas devem ser feitas para cada área separadamente.
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25. Inspeção de Embocadura
Esta inspeção tem por objetivo identificar falhas na superfície de vedação da garrafa. Quando o
recipiente atinge a zona do trigger da boca, um flash de luz é gerado através de um strobe, e
posteriormente essa “imagem” é refletida através de um conjunto óptico, sendo captada em
seguida por uma câmera CCD antes de ser processada nas CPUs. As figuras abaixo mostram
este princípio:
A superfície de contato é iluminada a partir de diferentes direções, de forma a que seja captada
uma área mais ampla da superfície de contato para detecção de danos (ruptura). Para cada
direção de iluminação é utilizada uma única cor. Desta forma, surgem até 4 aneis de reflexão
estreitos na imagem da câmera, que se deixam separar impecavelmente para avaliação
específica das imagens devido as suas diferentes cores. Os danos na superfície de contato são
indicados pela interrupção de um ou vários destes anéis de reflexão coloridos.
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A câmera colorida trabalha pelo método RGB. No sinal RGB, as cores vermelho, verde e azul são
transmitidas respectivamente em um próprio canal (canal de cores). Cada canal de cores pode
aceitar valores de intensidade entre 0 e 255.
Se observar apenas um único canal de cores, os seus valores de intensidade também podem ser
representados como uma imagem em escala de cinza com 256 graduações de cinzento.
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Vista geral do controlador de embocadura
Modos de visualização
Existem diversos modos de visualização. Cada modo é utilizado para ajusta algum tipo de
parâmetro, porém para visualização dos recipientes em produção, os modos utilizados são:
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Disparo do sinal do trigger e disparo do flash
O parâmetro “elim. ressaltos (trig.)” corresponde o intervalo que inibe eventuais disparos de flash
causados por distúrbios no sinal do trigger do fundo (cima). Ele leva em consideração apenas a
primeira obstrução do trigger durante o trajeto do recipiente e irá avalliar uma próxima interrupção
depois da distância configurada.
O “retardamento (trigger)” é ajustado para que a imagem fique centralizada (na horizontal) na tela
quando do disparo do flash. Para ajustar a imagem na vertical, é preciso regular as correias
verdes.
Regulação de luminosidade
As unidades de iluminação individuais do flash podem ser ajustadas individeualmente para os
diferentes tipos de recipientes. As introduções permitem determinar se será utilizado um, dois, três
ou quatro círculos para iluminação. Para cada círculo é possível selecionar uma duração individual
da illuminação (luminosidade do flash). O valor introduzido 0 significa que o respectivo círculo está
desligado. O valor introduzido 240 corresponde à duração máxima de iluminação e
consequentemente à luminosidade máxima do flash.
Geralmente para cada inspeção de embocadura é sempre ativado um círculo de LED por
completo. Contudo, também é possível dividir cada um dos três círculos de LED em 8 zonas, do
ponto de vista de ativação. Para cada uma das 8 zonas de iluminação é possível selecionar uma
duração individual da iluminação.
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Parâmetros da câmera
Os parâmetros da câmera permitem ajustar a imagem da câmera, de modo a que a embocadura
do recipiente seja representada de forma ideal para avaliação. Uma ótima visualização da imagem
significa:
• Uma imagem nítida da embocadura;
• Nenhuma representação distorcida da imegem;
• Representação dos anéis de reflexão com a cor verdadeira (equilíbrio de brancos).
A câmera a cores utilizada fornece o sinal RGB. No sinal RGB as cores são transmitidas por um
canal próprio que pode aceitar valores de intensidade entre 0 e 255.
Os conversores digitais convertem os sinais analógicos da câmera em sinais digitais de 12 bits.
Em seguida, ocorre uma seleção objetiva das faixas de sinal relevantes mediante a redução de 12
bits para 8 bits do canal.
Limite inferior
O parâmetro “limite inferior” define o valor do sinal de 12 bits, que representa o valor 0 (Valor
mínimo) do sinal de 8 bits. Todos os valores do sinal de 12 bits, situado abaixo do limite inferior,
são fixados em “0” para o restante da avaliação.
Limite superior
O parâmetro de netrada define o valor superior do sinal de 12 bits, que representa o valor máximo
255 (Valor máximo) do sinal de 8 bits. Todos os valores de 12 bits situados acima do limite
superior, são fixados no sinal de 8 bits no valor máximo.
Os valore de entrada baixo aumentam a luminosidade da imagem (as imagens escuras ficam
assim maiis claras), ao passo que os valores de entrada alto reduzem a luminosidade da imagem
(as imagens mais claras ficam mais escuras).
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Centragem
Devido as oscilações durante o transporte dos recipientes e as variações da forma e altura dos
recipientes, os anéis de reflexão aparecem semre em posições diferentes dentro da imagem da
câmera. A centragem desloca os anéis de reflexão para dentro das máscaras de avaliação. A
centragem é uma das principais funções de detecção, dado que o anel de reflexão só poderá ser
corretamente avaliado se estiver posicionado corretamente dentro da máscara de avaliação.
Pré-centragem
A centragem é feita em dois níveis. Em primeiro lugar, ocorre uma pré-centragem e em seguida,
ocorre a centragem por meio do scan de centragem.
A pré-centragem avalia a imagem da câmera e pesquisa-a quanto a presença de estruturas
circulares. A imagem é deslocada para a posição do ponto do meio da centragem definido com
base nas estruturas circulares encontradas.
Para a colocação em funcionamento da pré-centragem, só a máscara de pré-centragem tem de
ser ajustada. A máscara de pré-centragem surge apenas na imagem da câmera “original –
diagnóstico de centragem”. Dentro desta representação da imagem, as zonas fora da máscara de
pré-centragem são representadas em azul.
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A centragem da inspeção de embocadura recorre a 32 scans (visíveis na imagem como linhas
verdes). No decorrer do scan de centragem apura-se a posição atual do anel de reflexão onde são
procuradas arestas. A passagem de pixeis escuropara o claro é deseignada por estas arestas. O
valor de entrada “valor limiar para detecção de rebordo” determina a intersecção do scan com
rebordo da embocadura. Essa intersecção é marcada em pontos vermelhos ou amarelos.
Corresponde ao método para detecção de rebordo (análise dos scans de dentro para
fora do bocal).
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Edição gráfica de máscaras
Quando um recipiente é analisado pela inspeção de boca, são utilizados anéis de inspeção. Cada
anel é dividido em vários segmentos necessários para a avaliação da inspeção. No exemplo são
utilizados somente um anel de inspeção, onde se encontra a superfície de vedação.
Podem ser utilizados no máximo 8 máscaras de avaliação (anéis circulares). Para cada canal de
cores é possível dispor até 2 máscaras de avaliação na imagem da câmera, nas quais as
graduações da cor cinza (valores de intensidade) do respectivo canal de cor são analisadas pelo
software.
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Detecção por histograma
O método de análise é feito de acordo com a quantidade de pixels em cada segmento. As
entradas necessárias para um método de avaliação dividem-se em duas áreas de entrada.
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Valores limites
Na imagem abaixo, está sendo utilizado dois métodos de avaliação:
• Método 1: Ampliação normal – Esse método é focado em falhas com interrupção do anel
de vedação e excesso de material no mesmo de maneira estática.
Representa o limite superior para o valor de medição, ou seja, acima desse valor
existe uma falha e o recipiente é detectado como tendo um erro.
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Zona de graduação de cinzento e regulação de luminosidade
A detecção avalia os canais de cores em separado. Se os canais de cores forem observados
individualmente, produzem um efeito como uma imaem em escala de cinzento com 256
graduações de cinzento (As graduações de cinzento correspondem à luminosidade da cor de
cada pixel).
Dependendo da graduação de cinzento apurada, cada pixel é atribuido a uma das quarto zonas
de graduação de cinzento. A divisão das zonas de graduação de cinzento é passível de ser
definida.
Dependendo da sua atibuição, cada pixel recebe uma das quatro cores na “imagem de câmera
processada”.
A subdivisão em quatro zonas de graduação de cinzento provoca uma redução da informação da
imagem. As zonas de graduação de cinzento devem ser orientadas de forma a cobrirem
determinadas características da imagem.
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26. Inspetor de Contorno – Sorting SX
Esta inspeção tem por objetivo verificar o contorno das garrafas. O detector compara o formato de
um recipiente com o formato de recipiente para amostras programadas e conhecidas. Quando o
recipiente atinge a zona do trigger, um flash de luz é gerado através de um strobe e
posteriormente a imagem refletida através de espelhos é captada por uma câmera CCD. A
imagem é então processada e os valores comparados dentro da tolerância especificada em
função de amostras de produção.
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Primeiro é determinada a altura do recipiente. Para este efeito, deslocam-se cinco scans verticais
(de cima para baixo), até um rebordo do recipiente. Com base no comprimento do trajeto
percorrido pelos scans, é determinada a altura do recipiente.
A em altura calculada é comparada com os valores-limite para cada uma das classes de altura e o
recipiente é atribuído a uma classe de altura. Como normalmente estão programados vários
recipientes para amostra numa classe de altura, é necessário determinar diâmetro em diferentes
pontos, através de scans de formato. Para o efeito, doze pares de scans deslocam-se posições
previamente definidas de fora para dentro até encontrarem o rebordo do recipiente.
A partir dos diâmetros dos recipientes obtidos deste modo, é formado um vetor do formato e
determinada a distância deste em relação aos vetores do formato dos recipientes para amostras
programadas.
Quanto menor à distância em relação a um destes vetores das amostras, mais evidente fica a
atribuição do recipiente analisado ao recipiente amostra. Com base nos dois valores determinados
(classe de altura e distância em relação aos vetores), é determinada a probabilidade de os
recipientes corresponderem aos recipientes para a amostra programada.
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Inspeção de formato de recipiente – Vista geral da inspeção
Nesse ícone é possível ter acesso as diferentes ferramentas de análise de contorno.
Entrada de trajetos
Nesse menu é possível ajustar a distância do trigger principal o centro da inspeção de contorno. A
alteração dessa distância impacta no momento de disparo do flash fazendo com que a imagem a
ser analisada não fique no centro da tela.
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Módulo do flash
Nesta tela é possível visualizar a quantidade de vezes que a lâmpada da inspeção de contorno foi
utilizada. Lembrando que a iluminação é feita por um strobe de LED.
Referência de luminosidade
Nessa tela é possível ajustar o posicionamento das janelas para referência de luminosidade da
imagem, bem como definir o valor da luminosidade média das imagens. O importante é ter um
contraste bem definido entre o recipiente a ser inspecionado e o fundo (o mais branco possível).
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Funcionamento:
A correção da luminosidade permite uma qualidade de detecção homogênea no caso da
luminosidade do flash ser fraca ou inconstante.
Parâmetros da câmera
São ajustados o ganho e o offset de modo que se possa ter uma imagem nítida com o melhor
grau de contraste entre as garrafas de produção.
Offset
Com o ajuste do offset define-se uma linha de intersecção dentro do sinal da câmera. A parte do
sinal que fica acima desta linha beneficia de um ganho e é digitalizada através de um conversor
A/D.
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Determinação de altura do recipiente
A classe de altura é o primeiro critério de triagem do detector de formatos. O recipiente é atribuído
a uma determinada classe de altura em função da altura do recipiente apurada. A imagem atual é
comparada apenas com as amostras de recipiente da mesma classe de altura.
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Definição dos scans de altura
A altura dos recipientes é apurada a partir dos valores medidos dos scans de altura. A atribuição a
determinada classe de altura é feita com base na altura apurada do recipiente.
O ponto de partida y dos scans de altura tem de situar-se acima da altira máxima
do recipiente, mas ainda dentro da imagem da câmera.
A distância dos scans de altura tem de ser indicado de maneira a que pelo
menos 3 scans de altura se encontrem na embocadura do recipiente (máximo de
5 scans de altura).
Os scans de presença servem para detectar recipientes cuja altura ultrapasse a classe 1. Os
recipientes nestas condições mantem como valor medido da altura o ponto de partida y dos scans
de altura. Para evitar falso rejeito durante a produção, a medição só é válida quando o objeto
encontrado pelos scans de presença for maior do que o “diâmetro mínimo do scan de
presença”.
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Inspeção – Formato do recipiente
A centragem é feita através da utilização de scans (linhas horizontais) azuis e da linha central
(violeta). O objetivo é fazer com que se tenha a imagem na mesma posição da tela.
A avaliação se dá pela medição de quanto é interrompido os scans (linhas horizontais) verdes e
azuis, dependendo do formato do recipiente.
O “raio de detecção” representa um limite máximo da avaliação. Se o valor resultante da avaliação
(distância vector amostra) for maior que o “raio de detecção”, a garrafa é rejeitada. Observa-se
também a porcentagem de certeza que a garrafa é do formato descrito. Essa porcentagem pode
ser configurada de acordo com a variação de garrafas que temos na produção.
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Colocação em funcionamento dos scans de formato
Um vetor de formato se constrói a partir dos diâmetros dos scans de formato. O detector de
formatos apura a distância do vetor de formato atual em relação aos vetores das amostras
programados de todos os recipientes e atribui-lhes determinada probabilidade de detecção.
A supressão de rótulo tem de ser ativada para todos os scans cuja posição
possam ocorrer rótulos descolados. Com a supressão de rótulo ativa, o scan é
representado pela cor azul-claro ou verde-claro.
103
Programar scans de formato
Durante o processo de programação, é apurado o diâmetro do recipiente e a dispersão (variância)
de cada scan. Um vetor de formato constrói-se a partir da tonalidade dos 12 diâmetros e
variâncias dos scans, cujo ambiente seja determinado através do raio de detecção.
Nesta tela é possível executar o comando de autoaprendizagem (iniciar processo de
programação). Nesse processo, o inspetor avalia uma quantidade máxima de 255 garrafas
recipientes através de cada scan configurado criando um valor médio de leitura de cada
recipientes assim como a variância de cada scan.
Importante salientar que durante esse processo de programação não se passe nenhum recipiente
ruim para que não prejudique os valores programados.
Após o processo de programação, deverá ser aceito os valores programados, assim salvando o
valor do raio de detecção que corresponde ao limite de avaliação de cada recipiente.
104
Detecção do recipiente
Nesse menu é exibido o resultado global da detecção, bem como é possível estabelecer o valor
limite de detecção (em porcentagem) para recipientes estranhos.
105
27. Menu do Sistema
Idioma
Definições de sistema
Grupos de utilizadores
Pode se criar novos usuários com diversos nível de
acesso. Somente o administrador do equipamento pode
criar novos usuários.
106
Gestão de memória
Salvaguarda de dados
Existem 9 posições disponíveis para salvar backups.
Nunca sobreescrever o backup da posição 1 (backup
HEUFT).
Documentos on-line
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28. Manutenção Preventiva
Alguns cuidados devem ser tomados quanto à manutenção preventiva dos inspetores HEUFT.
Antes de iniciar a limpeza, pressione o botão de emergência do inspetor. A manutenção
preventiva é baseada na quantidade de horas de trabalho do inspetor.
• Utilizar limpa vidros (a base de água) apenas para remoção de sujeiras pesadas como:
Excesso de sabão seco no vidro, resquício de cola, etc.
• Para limpeza diária, utilizar um pano úmido com água e um outo pano seco.
• Limpeza dos sensores de HF.
• Limpeza dos triggers e espelhos refletores.
• Verificar a conexão dos cabos dos periféricos.
• Limpar os filtros de ar comprimido e eliminar os possíveis resíduos de água no copo
coletor.
108
A cada 4 horas
• Limpeza dos vidros de proteção da caixa de câmeras (inspeção de embocadura e fundo).
A cada 8 horas
• Limpeza dos módulos óticos da inspeção thread inspection
• Limpeza do vidro de proteção do strobe da inspeção de fundo
A cada 40 horas
• Limpeza das fotocélulas e refletores na caixa de câmeras.
• Limpeza dos sensores de centregam da inspeção de fundo.
• Limpeza dos vidros e triggers das paredes lateral de inspeção.
• Verificar a tensão das correias transportadoras.
• Verificar filtros de ar e pressão nos manômetros do inspetor.
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A cada 160 horas
• Limpeza do terminal de operação (IHM).
• Lubrificar as correias transportadoras (manual ou automaticamente).
• Verificar os ajustadores mecânicos
• Lubrificar as correias de transmissão
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29. Plano de Manutenção
Abaixo, é possível verificar o passo-a-passo no menu para limpeza do IHM quando a inspetor
estiver ligado. Esse modo impossibilita que os menus do IHM sejam acionados durante 60
segundos.
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Trabalhos de limpeza Intervalos de tempo recomendados em Trabalhos a executar
h/serviço
Componente 4 8 40 160 L: pessoal de limpeza
Embocadura / fundo Remover as manchas de calcário com um detergente à base de vinagre (ver n.º de referência na lista de peças sobressalentes)
L e, de seguida, secar com o estojo de limpeza de lentes. HEUFT (ver n.º de referência na lista de peças sobressalentes).
Vidro de proteção da caixa da câmara
Vidros de proteção para flash do fundo L Lavar com água quente
Limpar parte exterior dos vidros proteção dos módulos óticos com estojo limp. grupo ópt. HEUFT (ver n.º de referência na lista de
Módulo óptico de rosca (opção) L
peças sobressalentes) sem deixar marcas nem pêlos.
Fotocélulas e refletores Limpar com um pano macio humedecido
Controladores da parede lateral entrada/saída Lavar com água quente e secar com o estojo de limpeza de lentes HEUFT (ver n.º de referência na lista de peças
Vidros de proteção e triggers
L sobressalentes)
Terminal de comando L Limpar e secar com um pano macio humedecido
Peças da caixa (exceto vidros e terminal de
L Limpar com um pano húmido (⇒ Manual do operador, Limpeza e conservação)
comando)
Trabalhos de manutenção Intervalos de tempo recomendados em: Trabalhos a executar
h/serviço dias O assistente de manutenção na interface de diálogo do utilizador PILOT alerta para a tarefa de
manutenção com uma mensagem exibida antes do intervalo de manutenção acabar.
160 500 1000 2000 12000 8 365 M: pessoal de manutenção, F: pessoal com formação
Componente
Accionamento por correia Verificar a tensão da correia e, caso necessário, voltar a apertá-la. Verificar as correias quanto a sujidade, danos e desgaste.
Correias transportadoras M Desmontar as correias transportadoras sujas e lavá-las com água quente. Substituir as correias transportadoras danificadas e
desgastadas. Untar o lado dentado das correias com sebo (ref.ª: HPB200336 ST) antes da montagem
Faixas abrasivas (correias transportadora) M Verificar quanto a danos, substituir se necessário
Lubrificação central (opção) M Lubrificar as correias transportadoras através da lubrificação central com 4 bombadas de sebo (refª.: HPB200336 ST)
Ajustador transversal Verificar se o fuso roscado e as guias apresentam boa mobilidade e, se necessário, lubrificar a guia com pasta lubrificante
M
multiuso (HPB800012 ST).
Ajustador vertical (acionamento por correia) Lubrificar os niples de lubrificação em cada ajustador vertical com 2-3 bombadas de lubrificante para rolamentos (HPB800015
M
ST)
Lubrificação automática das correias (opção) M Substituir o cartucho de lubrificação automática das correias
Accionamento
Aplicar 4 bombadas de lubrificante para rolamentos (ref.ª: HPB800015 ST) com a pistola de lubrificação
Lubrificação central da transmissão (opção) M F
Substituir as correias dentadas da transmissão
Transmissão
Sopro/umedecimento (opção)
Elementos filtrantes do soprador de roscas Esterilizar o filtro com vapor quente (10 min a 140 °C, 30 min a 120 °C)
Elemento filtrante de entrada M Substituir o elemento filtrante de entrada (filtro de carvão ativado para a ref.ª, consulte a lista de peças sobressalentes)
Elemento filtrante de entrada M Substituir o elemento filtrante de entrada (filtro em material esponjoso para a ref.ª, consulte a lista de peças sobressalentes)
Elemento filtrante esterilizável M Substituir o elemento filtrante esterilizável (ver n.º de referência na lista de peças sobressalentes)
Segmentos de expulsão M Verificar as pontas dos segmentos quanto a desgaste e quanto à firmeza da fixação
Peças pneumáticas M Verificar cilindros, mangueiras, válvulas quanto a assento fixo e estanqueidade, verificar da solidez das ligações eléctricas
Verificar se as hastes do êmbolo se movimentam com facilidade, verificar se o amortecedor de choques e as porcas
Cilindros e hastes dos êmbolos do cilindro M
amortecedoras dos cilindros, bem como as borrachas de impacto dos segmentos apresentam fissuras ou fadiga do material.
Filtro fino - aparelho básico M Substituir o filtro (para a ref.ª, consulte a lista de peças sobressalentes)
Refrigerador (opção) M Limpar bem o pacote do permutador de calor com ar comprimido
Filtros do ar do armário de distribuição da parede
M Substituir o algodão do filtro de ar
lateral
Flashes (lâmpadas do flash) F: Substituir a lâmpada do flash após a produção de 100 000 000 recipientes
Flash (LED) F: Limpar o módulo do flash após a produção de 100 000 000 recipientes