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Com mais de 40 anos no segmento de construção e administração

de obras, a Construtora JMC tem a satisfação de ter administrado e


estar agora repassando a seus proprietários mais uma obra.
Elaboramos este guia com o caráter exclusivamente de orientação para os pro-
prietários, no que tange à operacionalidade de suas instalações e equipamen-
tos. Cabe ressaltar que a observância das informações e orientações contidas
no mesmo, são fundamentais para o desempenho e segurança de todos os
sistemas que envolvem a edificação.

É muito importante que no caso de venda ou locação do imóvel, uma cópia


deste manual seja entregue ao novo condômino.
Sumário 4. DISPOSIÇÕES GERAIS 26

5. INFORMAÇÕES GERAIS 27
1. DEFINIÇÕES E CONCEITOS 6
6. GARANTIAS DOS SISTEMAS 28
2. REFERÊNCIA NORMATIVA 8
7. PROGRAMA DE MANUTENÇÃO 29
3. OPERAÇÃO, USO E MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS 8
3.1. SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS – ÁGUA POTÁVEL 8
8. PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO 30
3.1.1. ÁGUA FRIA 9
8.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÕES 30
3.1.2. ÁGUA QUENTE 9
8.2. RESPONSABILIDADES RELACIONADAS À MANUTENÇÃO DA EDIFICAÇÃO 31
3.1.3. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÃO 9
8.3. ADMINISTRADORA DA CONSTRUÇÃO 31
3.2. SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS – ÁGUA NÃO POTÁVEL 11
8.4. SÍNDICO 32
3.2.1. ESGOTO 11
8.5. CONSELHO DELIBERATIVO OU FISCAL 32
3.2.2. ÁGUA SERVIDA 11
8.6. PROPRIETÁRIO/USUÁRIO 33
3.2.3. ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM 11
8.7. ADMINISTRADORAS DO CONDOMINIO EDILÍCIO 33
3.2.4. REDE COLETORA DE GORDURA 12
8.8. ZELADOR/GERENTE PREDIAL 33
3.2.5. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÃO 12
8.9. EQUIPE DE MANUTENÇÃO LOCAL 33
3.3. SISTEMA ELETROELETRÔNICOS 13
8.10. EMPRESA CAPACITADA 34
3.3.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÃO 14
8.11. EMPRESA ESPECIALIZADA 34
3.4. TELEFONIA E SISTEMA DE INTERFONES 15
3.4.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÃO 15
9. SEGURANÇA 34
3.5. CHURRASQUEIRA PARA USO A CARVÃO 15
9.1. RECOMENDAÇÕES PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA 34
3.5.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÃO 15
9.2. INCÊNDIO 35
3.6. SISTEMA DE GÁS NATURAL ENCANADO 16
9.3. VAZAMENTOS DE GÁS 35
3.6.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÃO 17
9.4. VAZAMENTO EM TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS 35
9.5. ENTUPIMENTO EM TUBULAÇÕES DE ESGOTO E ÁGUAS PLUVIAIS 35
3.7. SISTEMA DRYWALL EM TETOS 18
9.6. CURTO-CIRCUITO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 35
3.7.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÕES 18
9.7. INTERRUPÇÃO DO FUNCIONAMENTO DOS ELEVADORES 36

3.8 IMPERMEABILIZAÇÃO 20
10. OPERAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E SUAS LIGAÇÕES 36
3.8.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÕES 20
10.1. PEDIDO DE LIGAÇÕES 36

3.9. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO 20


11. MODIFICAÇÕES E REFORMAS 37
3.9.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÕES 21
12. ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS UTILIZADOS 39
3.10. REVESTIMENTOS CERÂMICOS INTERNOS E EXTERNOS 22
3.10.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÕES 22
13. PRESTADORES DE SERVIÇOS 40

3.11. VEDAÇÕES FLEXÍVEIS (REJUNTE) 23


14. PROJETISTAS 41
3.11.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÕES 23
ANEXO 42
3.12. PINTURAS, TEXTURAS, VERNIZES (INTERNO E EXTERNO) 24
3.12.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÕES 24

3.13.VIDROS 25
3.13.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÕES 25
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1. DEFINIÇÕES E CONCEITOS Empresa Autorizada pelo Fabricante – Organização ou profissional liberal que exerce função na qual
são exigidas qualificação e competência técnica específica e que são indicados e treinados pelo fabri-
cante.
Com finalidade de facilitar o entendimento desta guia, esclarecemos o significado
das nomenclaturas utilizadas: Empresa Capacitada – Nos termos da ABNT NBR 5674, organização ou pessoa que tenha recebido ca-
pacitação, orientação e responsabilidade de profissional habilitado e que trabalhe sob responsabilidade
ABNT NBR 5674:2012 – Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que estabelece os requi- de profissional habilitado.
sitos do sistema de gestão de manutenção de edificações.
Empresa Especializada – Nos termos da ABNT NBR 5674, organização ou profissional liberal que exer-
ABNT NBR 14037:2014 – Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece os re- ce função na qual são exigidas qualificação e competência técnica específica.
quisitos mínimos para elaboração e apresentação dos conteúdos do Manual de Uso, Operação e Ma-
nutenção das Edificações, elaborado e entregue pelo construtor e/ou incorporador ao condomínio por Equipe de Manutenção Local – Nos termos da ABNT NBR 5674, pessoas que realizam serviços na edi-
ocasião da entrega do empreendimento. ficação que tenha recebido orientação e possuam conhecimento de prevenção de riscos e acidentes.
Observação: O trabalho somente deverá ser realizado se estiver em conformidade com o contrato de
ABNT NBR 15575:2013 – Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece e avalia trabalho, convenção coletiva e em conformidade com a função que o mesmo desempenha.
os requisitos e critérios de desempenho que se aplicam as edificações habitacionais, tanto como um
todo quanto como de forma isolada para um ou mais sistemas específicos. Lei 4591 de dezembro de 1964 – É a lei que dispõe sobre as incorporações imobiliárias e, naquilo que
não regrado pelo Código Civil, sobre o Condomínio em Edificações.
ABNT NBR 16280:2015 – Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece os re-
quisitos para os sistemas de gestão de controle de processos, projetos, execução e segurança a serem Manutenção – Nos termos da ABNT NBR15575, conjunto de atividades a serem realizadas ao longo da
adotados na execução de reformas em edificações. Anomalia – Irregularidade, anormalidade, exceção à vida útil da edificação para conservar ou recuperar a sua capacidade funcional e de seus sistemas cons-
regra. tituintes e atender as necessidades e segurança dos seus usuários.
Auto de Conclusão – Documento público expedido pela autoridade competente municipal onde se Manutenção Rotineira – Nos termos da ABNT NBR 5674, caracteriza-se por um fluxo constante de
localiza a construção, confirmando a conclusão da obra nas condições de habitabilidade. Também de- serviços, padronizados e cíclicos, citando-se por exemplo, limpeza geral e lavagem de áreas comuns.
nominado “Habite-se”.
Manutenção Corretiva – Nos termos da ABNT NBR 5674, caracteriza-se por serviços cuja realização
Código Civil Brasileiro – É a lei 10406/10 de janeiro de 2002, que regulamenta a legislação aplicável seja programada com antecedência, priorizando as solicitações dos usuários, estimativas da durabilida-
as relações civis em geral, dispondo, entre outros assuntos, sobre o Condomínio Edifício. Nele são esta- de esperada dos sistemas, elementos ou componentes das edificações em uso, gravidade e urgência, e
belecidas as diretrizes para elaboração da convenção de Condomínio e ali também estão contemplados relatórios de verificações periódicas sobre o seu estado de degradação.
os aspectos de responsabilidades, uso e administração das edificações.
Profissional Habilitado – Pessoa física e/ou jurídica, prestadora de serviço, legalmente habilitada, com
Código de Defesa do Consumidor – É a lei 8078/90, que institui o Código de Defesa do Consumidor, registro válido em órgãos legais competentes para exercício da profissão, prevenção de respectivos ris-
definindo os direitos e obrigações de consumidores e fornecedores, bem como das empresas constru- cos e implicações de sua atividade nos demais sistemas do edifício.
toras e/ou incorporadoras.
Solidez na construção – São itens relacionados a solidez da edificação e que possam comprometer
Construção à preço de custo, pelo regime de administração – A obra em questão foi executada a sua segurança, neles incluídas peças e componentes da estrutura do edifício, tais como lajes, pilares,
pelo regime de administração à preço de custo, na qual o grupo de interessados constituiu uma asso- vigas, estruturas de fundação, contenções e arrimos.
ciação pró construção e esta executou a obra em nome próprio. Para a execução da obra em si foi con-
tratada uma Administradora, a qual administrou a obra toda, desde as atividades relativas as receitas e Vícios Ocultos – São aqueles não detectáveis no momento da entrega do imóvel.
despesas, contratação de serviços especializados, bem como a supervisão técnica entre outros. Neste
tipo de construção a responsabilidade pela obra é da própria associação, ou seja, os condôminos/pro- Vida útil (VU) – Nos termos da ABNT NBR 15575, a vida útil é o período de tempo em que um edifício
prietários não “compraram” um imóvel, mas, sim, “construíram” o mesmo em conjunto. e/ou seus sistemas se prestam as atividades para as quais foram projetados e construídos, com aten-
dimento dos níveis de desempenho previstos nas normas técnicas, considerando a periodicidade e a
Durabilidade – É a capacidade da edificação – ou de seus sistemas – de desempenhar suas funções correta execução dos processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso, Operação
ao longo do tempo e sob condições de uso e manutenção especificadas no Manual de Uso, Operação e Manutenção.
e Manutenção. O termo “durabilidade” é comumente utilizado como qualitativo, para expressar a con-
dição em que a edificação ou seus sistemas mantêm o desempenho requerido, durante a vida útil. A
durabilidade de um produto extingue quando ele deixa de atender às funções que lhe foram atribuídas,
quer seja ela pela degradação, que o conduz a um estado insatisfatório de desempenho, quer seja por
obsolescência funcional.
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2. REFERÊNCIA NORMATIVA Sistema de redução de pressão: são instalados componentes redutores de pressão do 3º ao 29º pa-
vimento junto a saída dos hidrômetros.
As normas técnicas relacionadas a seguir contêm várias disposições que Subsistemas de apoio: Sistema de extravasão: conjunto de componentes destinado a escoar o even-
constituem o referencial técnico normativo deste manual. tual excesso de água de reservatórios nos quais foi superado o nível de transbordamento;
Sistema de aviso: tubulação de extravasão destinada a conduzir parte do excesso de água para um
ABNT NBR 5671:1991 – Participação dos intervenientes em serviços e obras de Engenharia e local visível, servindo de aviso de falha no sistema de reserva do edifício;
Arquitetura. Sistema de limpeza dos reservatórios: utilizado para o esvaziamento dos reservatórios para limpeza ou
ABNT NBR 13531:1995 – Elaboração de projetos de edificações – Atividades técnicas. manutenção.
ABNT NBR 14037:2011 – Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das
edificações – Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos. Sistema de pressurização de água: Sistema destinado a garantir a alimentação de água fria com
ABNT NBR 5674:2012 – Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de pressão mínima estabelecida em projeto nos pontos mais críticos do edifício.
manutenção.
ABNT NBR 15575:2013 – Edificações Habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos Gerais. Identificação: os componentes do sistema de água fria (ex. tubulação, registros) deverão ser identifica-
dos conforme a ABNT NBR 6493.

3.1.2. ÁGUA QUENTE


3. OPERAÇÃO, USO E MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS
Origem: os sistemas de instalações de água quente se originam no equipamento de aquecimento da
água, até o ponto de mistura e fornecimento;
3.1. SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS – ÁGUA POTÁVEL Distribuição: sua distribuição é feita da mesma forma que a da água fria. Essas tubulações (embutidas
ou não) recebem uma proteção térmica, quando necessário, para minimizar a perda de calor;
Conjunto de tubos, conexões, válvulas, reservatórios, medidores, eletromecânicos, peças de utilização,
equipamentos e outros componentes destinados a conduzir água fria potável da fonte de abastecimen- Identificação: quando aparentes, deverão ser identificadas conforme a ABNT NBR 6493.
to aos pontos de utilização, mantendo o padrão de potabilidade, podendo ser direto, quando a água
provém diretamente da fonte de abastecimento, ou indireto, quando a água provém de um reservatório Normas Técnicas
da edificação. ABNT NBR 5626, ABNT NBR 6493, ABNT NBR 7198, ABNT NBR 15575-6, ABNT NBR 15884-1, ABNT NBR
15884-2, ABNT NBR 15884-3, ABNT NBR 15575-6 e ABNT NBR 15939-2
3.1.1. ÁGUA FRIA
Origem do Sistema: o sistema de instalações de água fria se origina no ponto de abastecimento da 3.1.3. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÃO
empresa concessionária dos serviços públicos de fornecimento de água potável;
Medição de consumo: passando pelo hidrômetro do cavalete, onde é medido o consumo total do edifício Não apertar em demasia os registros, torneiras, misturadores;
e, quando houver legislação pertinente, por meio da medição individualizada para as unidades autôno- Durante a instalação de filtros, torneiras, chuveiros, atentar-se ao excesso de aperto nas conexões, a
mas; modo de evitar danos aos componentes;
Nos sistemas com previsão de instalação de componentes por conta do cliente (exemplo chuveiros,
Reserva: do hidrômetro segue para um ou mais reservatórios no edifício, que poderão ser inferiores, duchas higiênicas, aquecedores), os mesmos deverão seguir as características definidas no manual de
superiores ou ambos; uso e operação para garantir o desempenho do sistema, os quais devem definir com clareza todas as
características dos equipamentos, incluindo vazão máxima e mínima prevista em projetos.
Bombas de recalque: do(s) reservatório(s) inferior(es) a água é bombeada para o(s) reservatório(s) su-
perior(es), caso exista, ou pressurizada diretamente para abastecer os pontos de consumo de água fria. Nas unidades que optarem pela instalação de banheira modelo ofurô, o banheiro da suíte master possui
O bombeamento é controlado por um sistema eletromecânico; previsões dos pontos para instalação: ponto de esgoto no piso, ponto de água para misturador de pare-
de e ponto elétrico para motor de hidromassagem.
Distribuição: as tubulações seguem para o barrilete quando provêm do reservatório superior, ou di-
A rede de água quente está ligada ao sistema de aquecimento a gás individualizado, localizado na área
retamente aos andares, quando provêm do sistema de pressurização. Após o barrilete, as tubulações técnica do apartamento, com a previsão de instalação de aquecedor de passagem com capacidade de
alimentam os andares, quando se denominam “prumadas de água fria”, ascendentes ou descendentes. 32,5 litros/minuto.
Nas unidades, as prumadas sofrem derivações dotadas de registros de manobra, após os quais passarão
a ser chamados de ramais de distribuição de água, que alimentam os diversos pontos, tais como: vasos Não efetuar alterações na regulagem das válvulas redutoras de pressão;
sanitários, chuveiros, pias etc. Conforme projeto, todas as unidades possuem medidores de consumo
individual; No caso de existência de sistema de pressurização de água, os equipamentos deverão estar regulados
para manter a parametrização da pressão e não comprometer os demais componentes do sistema.
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Toda a rede de água quente foi executada com o sistema PPR e a rede de água fria em conjunto de PPR Desgaste Natural
com PVC, sendo a tubulação de PPR do 4º ao 23º pavimento e PVC do térreo, 2º e 3º pavimento; 24º até
cobertura, possuindo em cada cômodo com abastecimento de água, registros de comando de água fria.
Todo produto possui um período de validade para o qual foi projetado, existindo a necessidade que
O comando de água quente está localizado na saída do aquecedor, na área técnica. seja trocado nos prazos estabelecidos pelo fabricante em razão do seu desgaste natural pelo tempo
A rede de água quente está ligada ao sistema de aquecimento a gás individualizado, localizado na área ou uso, essa substituição é de responsabilidade do proprietário.
técnica do apartamento.

Cada andar possui no hall, na circulação pertencente a cada apartamento os hidrômetros de água fria 3.2. SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS – ÁGUA NÃO POTÁVEL
e medidores de gás. Estes possuem registros que podem ser acionados numa eventual manutenção e/
ou imprevisto. Compõe toda a rede de esgoto e águas pluviais, que foram devidamente testadas antes da entrega
do apartamento. Lembrando que todo o projeto foi desenvolvido por empresas especializadas e que
Não deverão ser abertos furos nas paredes e tetos nas áreas de riscos (áreas que podem passar tubula- seguem as normas técnicas vigentes.
ções) determinadas nos detalhes constantes no final deste guia.
Todos os pontos de água quente, água fria e coleta de esgoto estão devidamente descritos no projeto
Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente; hidrossanitário.

Manter os registros gerais das áreas molhadas fechados quando da ausência do imóvel por longos
períodos. 3.2.1. ESGOTO
Responsabilidade do Proprietário Origem: as instalações de esgoto se originam nos pontos que coletam os despejos líquidos dos la-
vatórios, vasos sanitários, ralos secos, ralos sifonados, pias de cozinha ou qualquer ponto previsto em
Danos decorrentes de limpeza inadequada (produtos químicos, solventes, abrasivos do tipo saponáceo, norma e seguem para os ramais de coleta;
palha de aço, esponja dupla face) em acabamentos dos componentes nos metais sanitários;
Distribuição: dos ramais de coleta, o esgoto segue para as colunas de esgoto através dos andares
Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações que prejudi- até os coletores, que serão conectados à rede pública de esgotos. No caso dos pavimentos que estão
quem ou impossibilitem o seu funcionamento; abaixo do nível da rede pública de esgoto, os coletores conectam-se a um reservatório, de onde um
sistema eletromecânico fará o bombeamento dos efluentes até a rede pública;
Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado, instalações de equipamentos
inadequados ao sistema; Identificação: quando aparentes, essas tubulações deverão ser conforme a ABNT NBR 6493.

Danos decorrentes por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou revestidas);


Uso incorreto dos equipamentos; 3.2.2. ÁGUA SERVIDA
Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas; Origem: água coletada em grelhas, extravasores ou ralos de subsolos, conforme normalização vigen-
te;
Reparos em equipamentos por pessoas não autorizadas pelo Serviço de Assistência Técnica;
Distribuição: dos ramais de coleta são encaminhadas para as redes de esgoto ou pluviais, conforme
Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de peças adicio- normalização vigente;
nais sem autorização prévia do fabricante;
Identificação: quando aparentes, essas tubulações deverão ser conforme a ABNT NBR 6493.
Se constatada falta de limpeza nos aeradores, provocando acúmulo de resíduos nos mesmos;

Se constatada falta de troca dos vedantes (courinhos) das torneiras;


3.2.3. ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM
Se constatado nos sistemas hidráulicos pressões alteradas por desregulagem da válvula redutora de
pressão ou sistema de pressurização e temperaturas alteradas nos geradores de calor, aquecedores, etc., Origem: ramais de tubulação destinados a coletar as águas de chuva, tais como ralos de floreiras,
discordantes das estabelecidas em projeto. canaletas, calhas etc., e seguem para os ramais de coleta;
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Distribuição: os ramais conduzem a água da chuva até as tubulações de prumadas de águas pluviais, Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações que prejudi-
que as transportam através dos andares, chegando até os coletores, que levarão até o sistema público quem ou impossibilitem o seu funcionamento;
de coleta. Caso necessário, poderá haver um sistema eletromecânico que bombeia a água de chuva
para o sistema público de coleta. Podem ainda fazer parte deste sistema as instalações de drenagem, Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado, instalações de equipamen-
que se destinam a conduzir as águas do lençol freático que estiverem em contato com a edificação de tos inadequados ao sistema;
um determinado pavimento para baixo;
Danos decorrentes por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou revestidas);
Identificação: quando aparentes, essas tubulações deverão ser conforme a ABNT NBR 6493.
Uso incorreto dos equipamentos;

3.2.4. REDE COLETORA DE GORDURA Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas;

Origem: pontos de captação, específicos e previstos em projeto; Reparos em equipamentos por pessoas não autorizadas pelo Serviço de Assistência Técnica;

Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de peças adi-
Distribuição: a gordura acumulada deverá ser retirada manualmente em pontos específicos e destina- cionais sem autorização prévia do fabricante;
dos a este fim, e os fluidos seguem para os ramais de coleta e tratamento;
Se constatada falta de limpeza nos aeradores, provocando acúmulo de resíduos nos mesmos;
Identificação: quando aparentes, essas tubulações deverão ser conforme a ABNT NBR 6493.
Se constatada falta de troca dos vedantes (courinhos) das torneiras;
Normas Técnicas:
ABNT NBR 6493, ABNT NBR 7367, ABNT NBR 8160, ABNT NBR 14486, ABNT NBR 10569, ABNT NBR Se constatado nos sistemas hidráulicos pressões alteradas por desregulagem da válvula redutora de
10570, ABNT NBR 15857, ABNT NBR 10281, ABNT NBR 7367, ABNT NBR 15575-6 e ABNT NBR 9649 e pressão ou sistema de pressurização e temperaturas alteradas nos geradores de calor, aquecedores
ABNT NBR 12207 etc., discordantes das estabelecidas em projeto.

3.2.5. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÃO 3.3. SISTEMA ELETROELETRÔNICOS


Nosso sistema de coleta e destinação de esgoto atende as normas vigentes, porém, de acordo com a São destinados a distribuir a energia de forma segura e controlada em toda a edificação, conforme pro-
utilização, deve-se prever limpeza das caixas sifonadas, evitando-se para tal serviço, a utilização de jeto específico elaborado dentro das normas técnicas.
objetos pontiagudos.
Todas as tomadas e interruptores dos ambientes são separadas em circuitos que estão disponíveis no
Não se deve lançar objetos nos vasos sanitários, pois os mesmos podem entupir o sistema, ocasionan- quadro de distribuição do apartamento, conforme projeto no anexo.
do retorno de esgoto para o seu apartamento ou de outros proprietários.
As tubulações de telefone possuem fiação, e da antena é seca, ou seja, constando apenas o cabo guia.
Nunca despejar gordura ou resíduos sólidos nos ralos de pias ou lavatórios.
Foram deixados pontos com infraestrutura para instalação de aparelhos de ar condicionado tipo split
nas suítes e na sala de estar/jantar.
Banheiros, cozinhas e área de serviço sem utilização podem desencadear mau cheiro, em função da
ausência de água no fecho hídrico dos sifões. O sistema split é composto por duas partes distintas, a unidade condensadora e a evaporadora, que
são conectadas por meio de tubulações de cobre, sendo a primeira colocada na área externa e a
Cada andar possui no hall, os hidrômetros de água fria e medidores de gás. Estes possuem registros segunda, na área interna do cômodo. O sistema conta ainda com o dreno responsável por escoar a
que podem ser acionados numa eventual manutenção e/ou imprevisto. umidade gerada por meio da condensação do ar.
Não deverão ser abertos furos nas paredes e tetos nas áreas de risco determinadas nos detalhes cons- A infraestrutura é composta por rede frigorígena de cobre com isolamento térmico, drenos de PVC e
tantes no final deste guia. eletrodutos com guia para passagem de cabos elétricos.
Banheiros de serviços, áreas técnicas, lavanderias e sacadas possuem ralos mas esses ambientes de- Esta infraestrutura atende o sistema para ar condicionado split tipo convencional ou split tipo cassete
vem ser limpos com panos umedecidos e devem ter o excesso de água puxados para os ralos com os 1 via.
rodos, pois são pisos não projetados para ter caimento natural para as saídas de água.
Para a locação das unidades condensadoras, existem duas áreas técnicas no apartamento. A área
Responsabilidade do Proprietário técnica próxima à lavanderia atende a rede das suítes e a área técnica da sacada atende a rede da sala
de jantar/estar.
Danos decorrentes de limpeza inadequada (produtos químicos, solventes, abrasivos do tipo saponá-
ceo, palha de aço, esponja dupla face) em acabamentos dos componentes nos metais sanitários; Na sacada do apartamento existe uma espera para futura infraestrutura e instalação de cassete 1 via
versão multi split, com capacidade de 18.000 btu/h.
14 15

3.4.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÃO


Cômodo Capacidade da Evaporadora
No caso de ampliação do sistema, não utilizar vários equipamentos em um mesmo circuito;

Suíte master 12.000 btu/h Recomenda-se o uso de nobreak ou fonte auxiliar, a fim de evitar descontinuidade do sistema em caso
de interrupção do fornecimento de energia;

Evitar queda, superaquecimento, contato com umidade e manuseio inadequado dos equipamentos;
Demais suítes 9.000 btu/h Seguir as recomendações do fabricante.

Sala de estar/jantar 30.000 btu/h


Responsabilidade do Proprietário
Em caso de acidentes, uso inapropriado ou abusivo dos equipamentos e reparos efetuados por pesso-
Normas Técnicas: as ou empresas não especializadas;
ABNT NBR 6493, ABNT NBR 7367, ABNT NBR 8160, ABNT NBR 14486, ABNT NBR 10569, ABNT NBR
10570, ABNT NBR 15857, ABNT NBR 10281, ABNT NBR 7367, ABNT NBR 15575-6 e ABNT NBR 9649 e Alterações no sistema, infraestrutura, posicionamento e equipamentos originalmente instalados;
ABNT NBR 12207
Em caso do não atendimento às especificações do manual do fabricante dos equipamentos;

3.3.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÃO Se for evidenciada sobrecarga nos circuitos devido a ligação de vários equipamentos no mesmo
circuito;
Não devem ser alteradas as especificações dos disjuntores localizados no quadro de distribuição, pois Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção necessária.
estes estão dimensionados em conformidade com a capacidade dos circuitos e diâmetro das fiações.
Não colocar líquidos em contato dos componentes elétricos.

Não abrir furos nas proximidades dos quadros de distribuição e caixas de tomadas e interruptores.
Desgaste Natural
Utilizar somente equipamentos com resistências blindadas, que impedem a fuga de corrente, pois os
quadros possuem disjuntor DR, que tem a função de medir as correntes, e na eventual fuga (choque Todo produto possui um período de validade para o qual foi projetado, existindo a necessidade que
elétrico) eles desligarão automaticamente. seja trocado nos prazos estabelecidos pelo fabricante em razão do seu desgaste natural pelo tempo ou
uso, essa substituição é de responsabilidade do proprietário.
Para qualquer modificação nas instalações elétricas, desde que não altere as cargas previstas em pro-
jeto, consulte profissional capacitado.
3.5. CHURRASQUEIRA PARA USO A CARVÃO
A solicitação de ligação de energia do seu apartamento deverá ser feita diretamente na Copel.
Churrasqueira: componente tecnicamente preparado e composto por elementos refratários e adequa-
dos ao preparo de alimentos assados.
3.4. TELEFONIA E SISTEMA DE INTERFONES
Telefonia - Sistema de telecomunicação por voz, que compartilha números de linhas externas com
concessionárias para a realização de chamadas de voz externas; 3.5.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÃO
Sistema de interfones - Sistema que conecta os telefones internos, por meio de uma central, sem Para o melhor aproveitamento do sistema e maior duração do equipamento deve-se seguir as orienta-
acesso às concessionárias. ções de uso do fabricante conforme descritos abaixo;
- Utilizar somente carvão;
Normas Técnicas: - Não utilizar líquidos para apagar as chamas;
ABNT NBR 5410, ABNT NBR 14306 e ABNT NBR 15465
16 17

- Os revestimentos refratários não deverão ser lavados, a fim de evitar o desprendimento e a fissura das 3.6.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÃO
peças;
- Evitar choques térmicos em peças e revestimentos, pois poderão ocasionar desprendimento e fissura O fornecimento é constante e contínuo, ou seja, a não ser que haja interferência para reparo, o sistema
das peças; funciona com uma pressão e vazão constante.
- Não utilizar produtos derivados de petróleo (gasolina, querosene, óleo diesel, solventes) para o
acendimento; Dos medidores até os pontos de consumo dentro das unidades a responsabilidade é dos condôminos,
- Limpar os ambientes ao término do uso; pois esse trecho atende exclusivamente cada unidade.
- Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente; Deve-se atentar que todos os pontos de gás demandam a instalação de válvula reguladora de pressão.
- Acionar o dumper (alçapão metálico dentro da churrasqueira), abrindo totalmente, antes de iniciar o Esta válvula regula automaticamente o fluxo do gás a uma determinada pressão necessária e segura
acendimento. ao funcionamento dos equipamentos.
- Solicitar a ligação do exaustor principal antes do uso;
- As churrasqueiras possuem resistência elétrica para auxílio na exaustão individual, integrada com in- Efetuar a manutenção periódica dos aparelhos a gás. É essencial também investir na manutenção da
terruptor da iluminação. Deve-se ligar a resistência aproximadamente 30 minutos antes de iniciar o fogo tubulação de gás do condomínio, evitando assim, ferrugens que podem danificar a estrutura.
na churrasqueira.
- Existem também as resistências de prumada, o acionamento delas é feito através de comando na por- Realizar a revisão conforme orientação do fabricante, contratando o serviço de profissionais habilita-
taria. Solicitar a ligação antes do uso. dos e/ou com assistências técnicas autorizadas;

Não realizar alteração na pressão de fornecimento do gás, pois isso pode danificar os aparelhos e au-
Responsabilidade do Proprietário mentar o consumo;
Utilização incompatível com o uso especificado; Observar o aspecto da chama, ela deve ser firme e manter coloração azulada. Uma boa maneira de
verificar se um equipamento de gás precisa de manutenção é notar se a chama está oscilando;
Não atendimento às prescrições de cuidados de uso.
Acender o forno com a porta aberta;
Desgaste Natural Caso não seja possível acender o queimador, fechar a válvula de controle ou registro de gás. Esperar
alguns segundos para que haja a dissipação e tentar novamente;
Todo produto possui um período de validade para o qual foi projetado, existindo a necessidade que
seja trocado nos prazos estabelecidos pelo fabricante em razão do seu desgaste natural pelo tempo ou Manter a ventilação permanente no ambiente onde estão instalados os aparelhos a gás;
uso, essa substituição é de responsabilidade do proprietário.
Deve-se observar que para funcionar, os equipamentos a gás devem ser adaptados para gás natural.
Verificar no aparelho ou no manual do aparelho para qual combustível ele está adaptado. Aparelhos
3.6. SISTEMA DE GÁS NATURAL ENCANADO convertidos para gás natural não funcionam com GLP e vice-versa. A conversão dos aparelhos para
o gás natural é simples e se resume na troca de algumas peças do sistema, mas este serviço deve ser
Origem do sistema: este sistema consiste no fornecimento de gás natural (GN) feito a partir da sempre realizado por uma assistência técnica autorizada.
canalização do gás pela concessionária habilitada (Compagás) através de uma rede de distribuição
subterrânea nos logradouros públicos em profundidade adequada com sinalização indicativa de sua Cada andar possui no hall os hidrômetros de água fria e os medidores de gás individuais de cada uni-
presença, chegando diretamente na central de passagem de gás natural do condomínio. dade. Estes possuem registros que podem ser acionados numa eventual manutenção e/ou imprevisto;
Distribuição: A partir da central de passagem do gás natural do condomínio, o GN é distribuído para Deve ser feito teste de estanqueidade no sistema sempre que houver manutenção na qual a rede pre-
as prumadas, onde deriva para ramais que fazem o abastecimento interno das unidades. O encana- cise ser despressurizada e tenha algum componente substituído;
mento de gás foi feito em tubulação de cobre e está instalado de forma embutida no piso.
Por apresentar densidade específica menor que a do ar, em casos de vazamento, a dispersão do gás
natural na atmosfera é mais rápida, reduzindo os riscos de acidentes;
Normas técnicas
Não deverão ser abertos furos no piso nas áreas de risco determinadas nos detalhes constantes no
NBR 13103, NBR 14177, NBR 15526, NBR 15590, NBR 15923 final deste guia;

Em caso de mudança, solicite à Compagás o desligamento do fornecimento de gás da unidade;


18 19

Responsabilidade do proprietário: Tipos de fixador


Danos decorrentes de mau uso, manuseio inadequado, instalações de equipamentos inadequados ao
sistema;

Danos decorrentes por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou revestidas);

Uso incorreto dos equipamentos;

Manobras indevidas, com relação a registros e válvulas;

Reparos em equipamentos por pessoas não autorizadas pelo Serviço de Assistência Técnica;

Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de peças adi-
cionais sem autorização prévia do fabricante;

Se constatada falta de manutenção preventiva e periódica do sistema;

Se constatado pressões alteradas por desregulagem da válvula ou do registro, discordantes das esta-
belecidas em projeto;

Desgaste Natural
Todo produto possui um período de validade para o qual foi projetado, existindo a necessidade que
seja trocado nos prazos estabelecidos pelo fabricante em razão do seu desgaste natural pelo tempo ou
uso, essa substituição é de responsabilidade do proprietário.

3.7. SISTEMA DRYWALL EM TETOS


O sistema de forro de drywall (chapa de gesso acartonado) é utilizado para dar acabamento na estru-
tura superior interna do projeto. Além de ocultar redes e dutos, também é capaz de atender exigências
de desempenho acústico.

3.7.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÕES


Para a fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas apropriadas e evitar
impacto nos revestimentos que possam causar danos ou prejuízo ao desempenho do sistema.
No caso de forros de gesso, não fixar suportes para pendurar vasos, televisores ou qualquer outro obje-
to, pois não estão dimensionados para suportar peso. Para fixação de luminárias, verificar recomenda-
ções e restrições quanto ao peso.

Evitar o choque causado por batidas de portas.

Não lavar paredes e tetos.

Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados, que atendam aos requisitos definidos
pela Administradora.
20 21

3.8. IMPERMEABILIZAÇÃO 3.9.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÕES


As orientações abaixo foram fornecidas pelo fabricante e devem ser seguidas para aumentar a vida útil
É o conjunto de operações e técnicas construtivas cuja finalidade é proteger as construções contra a do sistema.
ação deletéria de fluídos ou vapores e da umidade em áreas molhadas.
Para todo e qualquer tipo de esquadria em alumínio, incluindo guarnições de borrachas e escova, a
As áreas molháveis não são estanques e, portanto, o critério de estanqueidade não é aplicável. limpeza deve ser executada com uma solução de água e detergente neutro, a 5%, com auxílio de um
pano macio.
3.8.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÕES
Portas e janelas de correr exigem que seus trilhos inferiores sejam constantemente limpos, para se
Não permitir a fixação de antenas, postes de iluminação ou outros equipamentos, por meio de fixação evitar o acúmulo de poeira, que com o passar do tempo vão se compactando com o seu abrir e fechar,
com buchas, parafusos, pregos ou chumbadores sobre lajes impermeabilizadas. É recomendado o uso mudando seu estado para uma crosta de difícil remoção, ao mesmo tempo dificultando o movimento
de base de concreto sobre a camada de proteção da impermeabilização, sem a necessidade de remo- da folha, exigindo a substituição precoce da roldana.
ção ou causa de danos. Para qualquer tipo de instalação de equipamento sobre superfície impermea-
bilizada, o serviço deverá ser realizado por meio de empresa especializada em impermeabilização, com Em situação alguma utilizar fórmulas de detergentes ou saponáceos, esponjas de aço, de qualquer
o devido registro das obras, conforme descrito na ABNT NBR 5674. espécie, ou qualquer outro material abrasivo similar.

Não usar produtos ácidos ou alcalinos. Sua aplicação poderá tornar a pintura opaca.
Manter ralos, grelhas e extravasores nas áreas descobertas sempre limpos.
Não utilizar objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza de cantos fechados “cantinhos”,
Não introduzir objetos de qualquer espécie nas juntas de dilatação. recomendamos a utilização de um pincel com cerdas macias.
No caso de danos à impermeabilização, não executar reparos com materiais e sistemas diferentes ao Não utilizar produtos derivados do petróleo (vaselina, removedor, thinner, etc.). O uso de tais produtos,
aplicado originalmente, pois a incompatibilidade poderá comprometer o desempenho do sistema. num primeiro momento, pode deixar a superfície mais brilhante e bonita. Porém, em sua fórmula exis-
tem componentes que vão atrair partículas de poeira, que agirão como abrasivo, reduzindo, em muito,
a vida do acabamento superficial do alumínio. De outro lado, os derivados de petróleo, podem ressecar
plásticos e borrachas, fazendo com que percam sua ação vedadora.
Responsabilidade do Proprietário
Jamais utilizar materiais de cerdas longas e grossas, como exemplo: vassoura, vassoura de mão ou simi-
- Reparo e/ou manutenção executados por empresas não especializadas; lares. Sua utilização pode causar riscos na pintura, ocasionando o ofuscamento da pintura.
- Danos ao sistema decorrentes de instalação de equipamentos ou reformas em geral;
- Produtos e equipamentos inadequados para limpeza dos reservatórios ou regiões que possuam trata- As esquadrias dos quartos possuem o mecanismo de persiana integrada automatizada, que consiste
mento impermeabilizante; em um sistema de abertura e fechamento facilitados através de dispositivo eletrônico de acionamento
- Danos causados por perfuração das áreas impermeabilizadas. (controle remoto).

Equipamentos específicos como as persianas automatizadas possuem garantia própria definida pelo
fornecedor do sistema.
Desgaste Natural
Em portas e janelas de correr, evitar o fechamento rápido e violento da folha pois isto pode ocasionar o
Todo produto possui um período de validade para o qual foi projetado, existindo a necessidade que afrouxamento da trava, causando a sua queda e até mesmo danificar funcionamento do fecho concha.
seja trocado nos prazos estabelecidos pelo fabricante em razão do seu desgaste natural pelo tempo ou
uso, essa substituição é de responsabilidade do proprietário.
Responsabilidade do Proprietário
3.9. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO Se forem instaladas cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como persianas e ar condicionado, direta-
mente na estrutura das esquadrias, ou que nelas possam interferir;

Componente construtivo de alumínio cuja função principal é permitir ou impedir a passagem de pesso- Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de instalação, na modificação de seu acaba-
as, animais, objetos, iluminação e ventilação entre espaços ou ambientes. mento (especialmente pintura) que altere suas características originais;
As esquadrias também abrangem corrimão, guarda-corpo, batentes, gradis, alçapões, painéis de facha-
da e outros elementos arquitetônicos. Se houver dano por pane no sistema eletroeletrônico, motores e fiação da esquadria causados por
sobrecarga de tensão.
Normas Técnicas:
ABNT NBR 10821-1, ABNT NBR 10821-2, ABNT NBR 10821-3 e ABNT NBR 13756
22 23

Desgaste Natural Impacto em desacordo com o descrito na ABNT NBR 15575, que ocasione danos no revestimento;

Todo produto possui um período de validade para o qual foi projetado, existindo a necessidade que Danos causados por furos para instalação de peças em geral;
seja trocado nos prazos estabelecidos pelo fabricante em razão do seu desgaste natural pelo tempo ou
uso, essa substituição é de responsabilidade do proprietário. Uso de máquinas de alta pressão nas superfícies.

3.10. REVESTIMENTOS CERÂMICOS INTERNOS E EXTERNOS Desgaste Natural


Revestimento habitualmente utilizado em áreas molháveis ou molhadas, que protege as superfícies,
além de sua função decorativa. Todo produto possui um período de validade para o qual foi projetado, existindo a necessidade que
seja trocado nos prazos estabelecidos pelo fabricante em razão do seu desgaste natural pelo tempo ou
uso, essa substituição é de responsabilidade do proprietário.
Normas Técnicas:
ABNT NBR 13816, ABNT NBR 138175, ABNT NBR 13818 e ABNT NBR 9817
3.11. VEDAÇÕES FLEXÍVEIS (REJUNTES)
3.10.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÕES
Tratamento dado às juntas de assentamento dos materiais cerâmicos e pedras naturais para contribuir
Antes de perfurar qualquer peça, consultar os projetos de instalações entregues ao condomínio, a fim no desempenho da estanqueidade e o acabamento final dos sistemas de revestimentos de pisos e
de evitar perfurações acidentais em tubulações e camadas impermeabilizadas. paredes, assim como absorver pequenas deformações.

Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas apropriadas e evitar
impacto nos revestimentos, que possam causar danos ou prejuízo ao desempenho do sistema. 3.11.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÕES
Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas apropriadas e evitar
pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na lim- impacto nos rejuntes que possam causar danos ou prejuízo ao desempenho do sistema.
peza, pois podem danificar o sistema de revestimento.
Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados, que atendam os requisitos definidos pela
Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados (não utilize removedores do tipo “limpa Administradora.
forno”, por exemplo), que atendam os requisitos definidos pela Administradora.
Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente
Atentar-se para não danificar o revestimento durante a instalação de telas de proteção, grades ou
equivalente.
equipamentos e vedar os furos com silicone, mastique ou produto com desempenho equivalente, para
evitar infiltrações.
Danos causados por furos intencionais para instalação de peças em geral.
Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, para que não haja desgaste excessivo ou
provoque danos à superfície do revestimento. Prever revisão anual e recomposição quando necessário dos rejuntes, principalmente próximo aos ralos
e louças sanitárias.
Somente lavar áreas denominadas molhadas.

Em áreas molháveis ou molhadas (banheiros, cozinha, lavanderia, sacada e áreas técnicas), manter o Responsabilidade do Proprietário
ambiente ventilado para evitar o surgimento de fungos ou bolor.
Utilização de equipamentos, produtos ou uso do revestimento em desacordo com os especificados
Banheiros de serviços, áreas técnicas, lavanderias e sacadas possuem ralos mas esses ambientes acima;
devem ser limpos com panos úmidos. No caso de excesso de água, a mesma deve ser puxada para os
ralos com rodos, pois são pisos não projetados para ter caimento natural para as saídas Impacto em desacordo com o descrito na ABNT NBR 15575, que ocasione danos no revestimento;

Responsabilidade do Proprietário Danos causados por furos para instalação de peças em geral;

Utilização de equipamentos, produtos ou uso do revestimento em desacordo com os especificados Uso de máquinas de alta pressão nas superfícies.
acima;
24 25

Desgaste Natural Desgaste Natural


Todo produto possui um período de validade para o qual foi projetado, existindo a necessidade que Todo produto possui um período de validade para o qual foi projetado, existindo a necessidade que
seja trocado nos prazos estabelecidos pelo fabricante em razão do seu desgaste natural pelo tempo ou seja trocado nos prazos estabelecidos pelo fabricante em razão do seu desgaste natural pelo tempo ou
uso, essa substituição é de responsabilidade do proprietário. uso, essa substituição é de responsabilidade do proprietário.

3.13. VIDROS
3.12. PINTURAS, TEXTURAS E VERNIZES (INTERNOS E EXTERNOS) Sistema de vedação com vidros é utilizado em esquadrias, divisórias ou painéis internos e externos,
forros, coberturas, parapeitos, fachadas etc, com a finalidade de proteger os ambientes de intempéries,
Acabamento final que visa proporcionar proteção e impermeabilização das superfícies além de dar permitindo, ao mesmo tempo passagem de luz.
acabamento e efeito estético.
Os vidros utilizados nas unidades do Edifício Soho Jardins são:
3.12.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÕES - Guarda corpo sacada: vidro laminado Light Blue 52 On Clear 4 mm + PVB incolor + incolor 6 mm
- Janelas banheiros e closet suíte master: vidro comum miniboreal 4 mm
Não utilizar produtos químicos na limpeza, principalmente produtos ácidos ou cáusticos. - Porta área técnica lavanderia: vidro comum incolor 6 mm
- Peles de vidro e demais portas/janelas: vidro laminado Light Blue 52 On Clear 4 mm + PVB incolor +
Em caso de necessidade de limpeza, jamais utilizar esponjas ásperas, buchas, palhas de aço, lixas e incolor 4 mm
máquinas com jato de pressão.

Nas áreas internas com pintura, evitar a exposição prolongada ao sol, utilizando cortinas nas janelas.
Normas Técnicas:
ABNT NBR 7199, ABNT NBR 11706, ABNT NBR 14698, ABNT NBR 14697, ABNT NBR 14207, ABNT NBR
14696, ABNT NBR 15198, ABNT NBR 14718, ABNT NBR 16015, ABNT NBR9494, ABNT NBR 9493, ABNT
Para limpeza e remoção de poeira, manchas e sujeiras, utilizar espanadores, flanelas secas ou levemen- NBR 16023, ABNT NBR 7334, ABNT NBR 9497, ABNT ABNT NBR 9498, ABNT NBR 9501, ABNT NBR
te umedecidas com água e sabão neutro. Tomar cuidado para não exercer pressão demais na superfí- 9502, ABNT NBR 9503, ABNT NBR 9504, ABNT NBR 9492 e ABNT NBR 9499
cie.

Em caso de contato com substâncias que provoquem manchas, limpar imediatamente com água e
sabão neutro. 3.13.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÕES
A limpeza deverá ser feita com uso de pano levemente úmido e conforme procedimento específico. Os vidros possuem espessura compatível com a resistência necessária para o seu uso normal. Por essa
Em caso de necessidade de retoque, deve-se repintar todo o pano da parede (trecho de quina a quina razão, evitar qualquer tipo de impacto na sua superfície ou nos caixilhos.
ou de friso a friso), para evitar diferenças de tonalidade entre tinta velha e a nova em uma mesma pare-
de. Não abrir janelas ou portas empurrando a parte de vidro. Utilizar os puxadores e fechos.

Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente Para a limpeza, utilizar somente água e sabão neutro. Não utilizar materiais abrasivos, por exemplo,
equivalente; palha de aço ou escovas com cerdas duras. Usar somente esponja macia ou pano.

Repintar as áreas e elementos com as mesmas especificações da pintura original. No caso de trocas, trocar por vidro de mesma característica (cor, espessura, tamanho etc).

Paredes que recebem muita incidência de sol ou em ambientes com pouca ventilação, é comum o Evitar esforços em desacordo com o uso específico da superfície.
aparecimento de pequenas fissuras de dilatação térmica na pintura.
Em caso de quebra ou trinca, trocar imediatamente, para evitar acidentes.

Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente


equivalente;
Responsabilidade do Proprietário
A limpeza deverá ser feita com uso de pano levemente umedecido e aderente às especificações de
Evitar atrito, riscos ou pancadas nas superfícies pintadas, pois podem acarretar remoção da tinta, man- cuidados de uso;
chas ou trincas;

Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor ou mofo.


26 27

Responsabilidade do Proprietário A garantia de 5 (cinco) anos, fornecida pela Administradora não é irrestrita e diz respeito apenas aos
vícios ou defeitos de construção. Ou seja, a manutenção do condomínio deve ser feita normalmente, e
Se não forem utilizados para a finalidade estipulada. se não for, os problemas decorrentes não cabem à Administradora.

Obras de melhoria no prédio durante 5 (cinco) anos iniciais podem tirar a validade da garantia da cons-
Desgaste Natural trução, por alterar os itens assegurados.
Todo produto possui um período de validade para o qual foi projetado, existindo a necessidade que seja
trocado nos prazos estabelecidos pelo fabricante em razão do seu desgaste natural pelo tempo ou uso, essa 5. INFORMAÇÕES GERAIS
substituição é de responsabilidade do proprietário.
Não perfure a laje (tanto pisos como tetos) nas faixas de proteção indicadas em projeto, na pasta de
anexos.
4. DISPOSIÇÕES GERAIS
Nos primeiros dois anos da construção ocorre a acomodação estrutural das cargas da edificação.
O condomínio possui um Plano de Manutenções elaborado por empresa terceirizada, deve ser cobrado do
síndico a execução dos serviços indicados. Não sobrecarregar as lajes além dos limites normais de 150 kgf/m², pois sobrecargas além deste valor
podem comprometer os elementos estruturais e de vedação.
O condomínio e o proprietário ao constatar uma anormalidade devem entrar em contato com a Assistência
Técnica da Administradora para que efetue a verificação e quando aplicável, tomar as providências neces-
sárias. Recomenda-se não instalar armários, estantes e painéis nas paredes externas do apartamento sem que
seja feito um isolamento com mantas aluminizadas, ou que a chapa de fundo seja revestida em ambos
Constando-se, em visita de avaliação dos serviços solicitados, que esses serviços não estão enquadrados os lados, o que minimiza o aparecimento de mofo e bolor. Isto devido à grande variação de temperatura
nas condições de garantia, poderá ser cobrada uma taxa fixa de visita. entre o ambiente interno e externo, somados à falta de ventilação necessária para a renovação do ar.

No caso de alteração do síndico ou responsável legal pelo edifício, ele deverá transmitir as orientações sobre Antes de perfurar qualquer parede, consulte o caderno de anexos, contido neste guia, a fim de evitar
o uso adequado, manutenção e garantia das áreas comuns ao seu substituto e entregar formalmente os perfurações acidentais em tubulações e/ou camadas impermeabilizadas.
documentos e manuais correspondentes.
Para fixação de luminárias nos tetos, não utilize furadeiras, para não correr risco de perfurar tubulações
No caso de revenda ou locação, o proprietário deverá transmitir as orientações sobre o uso adequado, ma- elétricas ou hidráulicas que percorrem o teto. Utilize uma chave de fenda do diâmetro da bucha, e faça
nutenção e garantia do seu imóvel ao novo condômino, entregando a ele os documentos e manuais corres- movimentos giratórios.
pondentes.
Em caso de aparecimento de manchas no forro de gesso, em especial nos banheiros, verificar a exis-
O proprietário é responsável pela manutenção de sua unidade e corresponsável pela manutenção do con- tência de falhas nos rejuntes de pisos e azulejos no pavimento superior.
junto de edificação, conforme estabelecido nas Normas Técnicas Brasileiras, do Manual do Proprietário, obri-
gando-se a permitir o acesso do profissional destacado pela Administradora, sob pena de perda de garantia. Em todos os apartamentos estão instalados dutos corrugados para previsão de exaustão no fogão e
aquecedor.
O proprietário da unidade autônoma se obriga a efetuar a manutenção do imóvel, conforme as orientações
constantes no Termo de Garantia, bem como no Manual do Proprietário, sob pena de perda de garantia. As áreas de serviço devem ser limpas com panos umedecidos e produtos, não sendo indicado o uso de
água corrente.
O condomínio é responsável pela execução e o síndico pela implantação e gestão do Programa de Ma-
nutenção de acordo com a ABNT NBR 5674 – Manutenção de Edificações – Requisitos para o sistema de Nos apartamentos os banheiros de serviços, áreas técnicas, lavanderias e sacadas possuem ralos, mas
gestão de manutenção. esses ambientes devem ser limpos com panos umedecidos e devem ter o excesso de água puxados
Todo serviço de manutenção executado nas unidades autônomas e/ou nas áreas comuns da edificação para os ralos com rodos, pois são pisos não projetados para ter caimento natural para as saídas de
devem ser registrados e documentados. Estes registros devem ser arquivados com a documentação do água.
edifício e apresentados sempre que forem solicitados, sob pena de perda de garantia.
Áreas técnicas e áreas de garagem, quando lavadas, devem ter seu excesso de água puxados para os
O condomínio deve cumprir as Normas Técnicas Brasileiras, legislações e normas das concessionárias e ralos com os rodos, pois são pisos não projetados para ter caimento natural (apenas por gravidade)
deve ficar atento para as alterações que estes instrumentos possam sofrer ao longo do tempo para as saídas de agua.

As características operacionais de cada edifício deverão estar contidas no manual específico do empreendi- Sistemas e equipamentos específicos (como persianas automatizadas, instalação de gás, esquadrias de
mento, conforme planejado, construído e entregue. alumínio, churrasqueiras, etc) possuem garantia própria definida pelo fornecedor do sistema.

A contagem dos prazos de garantia é iniciada a partir do auto de conclusão da edificação (Habite-se) ou da Os elevadores privativos das unidades possuem sistema biotracking, que consiste na identificaçao
entrega da obra, o que ocorrer primeiro e não se somam aos prazos legais de garantia. através biometria e/ou senha para permissao de acesso aos pavimentos. As senhas serao cadastradas
no ato da entrega e futuras alteraçoes deverao ser feitas pela Administradora do Condomínio.
28 29

6. GARANTIAS DOS SISTEMAS Responsabilidade do Proprietário


A garantia da construção, no que se refere a estrutura e vícios construtivos são de 5 (cinco) anos a - Caso haja reforma ou alteração que comprometa o desempenho de algum sistema das áreas comuns,
contar da data de emissão do habite-se, de acordo com o disposto no artigo 618 do Novo Código Civil: ou que altere o resultado previsto em projeto para o edifício, áreas comuns e autônomas;
“...Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de - Caso haja mau uso ou não forem tomados os cuidados de uso;
materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança
do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo. - Caso seja realizada limpeza inadequada;
Parágrafo único: Decairá do direito assegurado neste artigo o dono da obra que não propuser a ação
contra o empreiteiro, nos 180 dias seguintes ao aparecimento do vício ou defeito.”
- Caso não seja implantado e executado de forma eficiente os Programas de Manutenção de acordo
Logo, cada sistema da construção possui um prazo próprio de garantia conforme estabelecido pela com a ABNT NBR 5674 – Manutenção em Edificações – para o sistema de gestão de manutenção, ou
NBR 15.575 – Norma de desempenho de edificações: apresentada à efetiva realização das ações descritas no plano;

- Caso seja realizada substituição de qualquer parte do sistema com uso de peças, componentes que
não possuam características de desempenho equivalente ao original entregue pela Administradora;
Prazos de garantia conforme a NBR 15575 (ABNT, 2013)
- Caso os proprietários não permitam o acesso do profissional destacado pela Administradora às de-
pendências de suas unidades ou às áreas comuns, quando for o caso de proceder a vistoria técnica ou
Sistemas, elementos, componentes e instalações Prazo de garantia os serviços de assistência técnica;

Fundações 5 anos - Caso seja executada reforma, alteração ou descaracterizações dos sistemas na unidade autônoma ou
nas áreas comuns;
Estrutura 5 anos
- Caso sejam identificadas irregularidades em eventual vistoria técnica e as providências sugeridas não
Impermeabilização 5 anos forem tomadas por parte do proprietário ou do condomínio;

Integridade e vedação das instalações hidrossanitárias 5 anos - Se, durante o prazo de vigência da garantia não for observado o que dispõe o Manual do Proprietário,
Manual das Áreas Comuns e a ABNT NBR 5674, no que diz respeito à manutenção correta para edifica-
Paredes de vedação 5 anos ções em uso ou não;

Aderência dos revestimentos em argamassa/gesso 5 anos - Se nos termos do artigo 393 do Código Civil, ocorrer qualquer caso fortuito, ou de força maior, que
impossibilite a manutenção da garantia concedida.
Estanqueidade de fachadas 3 anos
- Falta de comprovação da realização de manutenção eventualmente estabelecida, conforme previsto
Funcionamento da instalação elétrica 3 anos na norma ABNT NBR 5674;

Funcionamento das instalações hidrossanitárias 3 anos

Fissuras nos revestimentos argamassados 2 anos


7. PROGRAMA DE MANUTENÇÃO
Aderência dos revestimentos em cerâmica/granito 2 anos Um imóvel é planejado e construído para atender a seus usuários por muitos anos. Isso exige realizar a
manutenção do imóvel e de seus vários componentes, considerando que estes, conforme suas nature-
Pintura 2 anos zas, possuem características diferenciadas e exigem diferentes tipos de prazos e formas de manuten-
ção.
Fechaduras, ferragens, metais sanitários e equipamentos elétricos 1 ano
A manutenção, no entanto, não deve ser realizada de modo improvisado e casual, este deve ser enten-
Fixação de vidros 1 ano dido como um serviço técnico e realizada por empresas capacitadas ou especializadas ou, ainda, com
equipe de manutenção local, conforme complexidade.
Esquadrias em madeira e aço 1 ano

Rejuntamento 1 ano
30 31

Para que a manutenção obtenha os resultados esperados de conservação e crie condições para que A definição da periodicidade das verificações e sua forma de execução fazem parte da elaboração do
seja atingida a vida útil do imóvel, é necessária a implantação de um sistema de gestão de manutenção programa de manutenção de uma edificação, que deve ser feita logo após o auto de conclusão da
que contemple o planejamento de atividades e recursos, bem como a execução de cada um deles de obra, conforme responsabilidades definidas pela ABNT NBR 14037 e ABNT NBR 5674.
acordo com as especificidades de cada empreendimento.
As informações contidas no Manual do Proprietário e no Manual das Áreas Comuns fornecidos pela
A manutenção deve ser iniciada tão logo inicie o uso da edificação, no caso de unidades privativas Administradora e o programa de manutenção elaborado auxiliam no processo de elaboração das listas
mesmo que estejam desocupadas deve ser implantado o Programa de Manutenção. de conferência padronizadas (check-list) a serem utilizadas, considerando:
- Um roteiro lógico de inspeção e verificações das edificações
Os critérios para elaboração do sistema de gestão de manutenção devem estar baseados, nas Normas - Os componentes e equipamentos mais importantes da edificação.
ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 14037. Constitui condição da garantia do imóvel a correta manutenção - As formas de manifestação esperadas do desgaste natural da edificação.
da unidade e das áreas comuns do condomínio. - As solicitações e reclamações dos usuários.
Nos termos da ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 15575, o proprietário é responsável pela manutenção de Os relatórios das verificações avaliam eventuais perdas de desempenho e classificam os serviços de
sua unidade e corresponsável pela realização e custeio da manutenção das áreas comuns. manutenção conforme o grau de urgência nas seguintes categorias:
- Serviços de urgência para imediata atenção.
O programa consiste na determinação de atividades essenciais de manutenção, sua periodicidade, os - Serviços a serem incluídos em um programa de manutenção.
responsáveis pela execução e os recursos necessários.
A elaboração de planilhas (check-list) de verificações deve seguir modelo feito especialmente para
Cabe ao proprietário (para as unidades) e ao síndico (para áreas comuns) atualizar o respectivo progra- cada edificação, com suas características e grau de complexidade, com definição de ações, prazos e
ma, podendo contratar uma empresa ou profissional especializado para auxiliar na elaboração e geren- responsáveis, conforme ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 14037.
ciamento do projeto, conforme ABNT NBR 14037 e ABNT NBR 5674.
As verificações periódicas permitem que os responsáveis pela administração da edificação percebam
O programa de manutenção vem atender também o Artigo 1348 inciso V do Código Civil, que define a rapidamente pequenas alterações de desempenho de materiais e equipamentos, viabilizando seu
competência do síndico em diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela pres- reparo com maior rapidez e menor custo, sem contar a melhoria na qualidade de vida e segurança dos
tação dos serviços que interessam aos condôminos. moradores e na valorização do empreendimento.
A contratação de empresas especializadas, de profissionais qualificados e o treinamento adequado da
equipe de manutenção para a execução dos serviços são de extrema importância. 8.2. RESPONSABILIDADES RELACIONADAS À MANUTENÇÃO DA EDIFICAÇÃO
Recomenda-se também a utilização de materiais de boa qualidade na construção, preferencialmente A convenção de condomínio, elaborada de acordo com as diretrizes do Código Civil Brasileiro (nos
seguindo suas especificações. No caso de peças de reposição de equipamentos, utilizar artigos origi- seus artigos 1332, 1333 e 1334), estipula as responsabilidades, direitos e deveres dos condôminos, síndi-
nais. co e conselho consultivo e/ou fiscal. O regimento interno, aprovado conjuntamente com a convenção
na assembleia de instalação do condomínio, complementa as regras de utilização do empreendimento.
8. PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO Ressalta-se a importância dos envolvidos em praticar os atos que lhe são atribuídos pela legislação,
pela convenção e pelo regulamento interno.
Todos os serviços de manutenção devem ser definidos em períodos de curto, médio e longo prazo, em Relacionamos abaixo algumas responsabilidades referentes à manutenção das edificações, diretamen-
consonância com o programa de manutenção e de maneira a: te relacionadas às ABNT NBR 5674, ABNT NBR 14037, ABNT NBR 15575 e normas específicas de diver-
sos sistemas que possuem descrição de manutenções necessárias, além de outras sugestões:
Coordenar os serviços de manutenção para reduzir a necessidade de sucessivas intervenções.

Minimizar a interferência dos serviços de manutenção no uso da edificação e a interferência dos usuá- 8.3. ADMINISTRADORA DA CONSTRUÇÃO
rios dos serviços de manutenção.
Entregar o Termo de Garantia, Manual do Proprietário, conforme ABNT NBR 14037;
Otimizar o aproveitamento de recursos humanos, financeiros e equipamentos. Entregar as notas fiscais dos equipamentos para o síndico do condomínio;
Entregar um jogo completo de plantas e especificações técnicas do edifício, conforme ABNT NBR
14037;
8.1. CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÕES Prestar esclarecimentos técnicos sobre materiais e métodos construtivos utilizados e equipamentos
instalados e entregues ao edifício;
Coordenar os serviços de manutenção para reduzir a necessidade de sucessivas intervenções. Providenciar serviços de assistência técnica dentro do prazo e condições de garantia;
Minimizar a interferência dos serviços de manutenção no uso da edificação e a interferência dos usuá- A Administradora entrega o Plano de Manutenção do edifício junto a entrega do condomínio.
rios dos serviços de manutenção.
32 33

8.4. SÍNDICO 8.6. PROPRIETÁRIO/USUÁRIO


Administrar os recursos para a realização da manutenção; Ao realizar a manutenção em seu imóvel, observar e seguir o estabelecido no Manual do Proprietário;

Assegurar que seja estabelecido o modo de comunicação apropriado em todos os níveis da edificação; Fazer cumprir e prover os recursos para a realização das atividades de manutenção, bem como para o
programa de gestão da manutenção das áreas comuns;
Coletar e manter arquivados os documentos relacionados às atividades de manutenção (notas fiscais,
contratos, certificados, respectivos registros de sua realização etc.), durante o prazo de vida útil dos Coletar e armazenar documentação que comprove a realização da manutenção da sua unidade;
sistemas da edificação;
No caso de revenda ou locação, o proprietário deverá transmitir as orientações sobre o adequado uso,
Contratar e treinar funcionários para a execução das manutenções; manutenção e garantia do seu imóvel ao novo condômino, entregando a ele os documentos e manuais
correspondentes.
Contratar empresas (capacitadas ou especializadas, conforme complexidade e riscos) para realizar as
manutenções;
8.7. ADMINISTRADORAS DO CONDOMINIO EDILÍCIO
Convocar assembléia geral, a fim de aprovar os recursos para a realização das manutenções; Efetuar o
controle do processo de manutenção; Realizar, total ou parcialmente, as funções administrativas do síndico, conforme condições de contrato
entre o condomínio e a administradora aprovado em assembleia;
Efetuar o controle do processo de manutenção;
Prestar assessoria para a elaboração e implantação do programa de gestão de manutenção do edifício.
Elaborar e implantar plano de transição e esclarecimento de dúvidas que possam garantir a operacio-
nalidade do empreendimento sem prejuízos por conta da troca do responsável legal. Toda a documen-
tação deve ser formalmente entregue ao sucessor; 8.8. ZELADOR/GERENTE PREDIAL
Encaminhar para prévia análise do incorporador, construtor ou projetista ou, na sua falta, de um res- Fazer cumprir os regulamentos do edifício e as determinações do síndico e da administradora;
ponsável técnico, qualquer alteração nos sistemas estruturais da edificação ou sistemas de vedações Coordenar os serviços executados pela equipe de manutenção local e das empresas terceirizadas;
horizontais e verticais, conforme descrito na ABNT NBR 14037; Registrar as manutenções realizadas e comunicar à administradora e ao síndico;

Encaminhar para prévia análise do incorporador, construtor ou projetista ou, na sua falta, de um res- Comunicar imediatamente ao síndico ou à administradora qualquer anomalia ou problema em sistemas
ponsável técnico, consulta sobre limitações e impedimentos quanto ao uso da edificação ou de seus e/ou subsistemas do edifício, ou seja, qualquer detalhe funcional do edifício;
sistemas e elementos, instalações e equipamentos, conforme descrito na ABNT NBR 14037;
Prestar suporte ao síndico ou à administradora para coleta e arquivamento dos documentos relacio-
Encaminhar para prévia análise do incorporador, construtor ou projetista, ou na sua falta, de um res- nados às atividades de manutenção (notas fiscais, contratos, certificados etc.) e dos componentes
ponsável técnico, toda e qualquer modificação que altere ou comprometa o desempenho do sistema, do controle de registro das manutenções, desde que em conformidade com contrato de trabalho e
inclusive da unidade vizinha, conforme descrito na ABNT NBR 14037; convenção coletiva;

Fazer cumprir as normas técnicas pertinentes ao condomínio, bem como normas e leis de segurança e Fiscalizar para que as normas de segurança e saúde dos trabalhadores sejam rigorosamente cumpridas
saúde dos trabalhadores; por todos os funcionários e/ou terceirizados no condomínio.

Gerenciar e manter atualizada a documentação, seus registros e seu fluxo pertinente à gestão da ma-
nutenção do edifício; 8.9. EQUIPE DE MANUTENÇÃO LOCAL
Gerir as atividades de manutenção, conservação das áreas comuns e equipamentos coletivos do con- Executar os serviços de manutenção, de acordo com as normas técnicas, atender ao sistema de gestão
domínio. de manutenção do edifício, desde que tenha recebido orientação e possua conhecimento de preven-
ção de riscos e acidentes;

8.5. CONSELHO DELIBERATIVO OU FISCAL Cumprir as normas vigentes de segurança e saúde do trabalhador;

Acompanhar e sugerir melhorias na gestão do programa de manutenção. O trabalho somente deverá ser realizado se estiver em conformidade com contrato de trabalho, con-
venção coletiva e com a função por ele desempenhada.
34 35

8.10. EMPRESA CAPACITADA 9.2. INCÊNDIO


Realizar os serviços de acordo com as normas técnicas e capacitação ou orientação recebida, confor- 1. No caso de princípio de incêndio, ligar para o Corpo de Bombeiros e acionar o alarme de
me a gestão da manutenção; incêndio. Automaticamente, os membros da brigada de incêndio devem entrar em ação. Dirigir-se às
rotas de fuga;
Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de manutenção, tais como contratos, 2. Desligar o gás;
notas fiscais, garantias, certificados etc.; 3. Desligar as chaves ou disjuntores gerais de energia. Em situações extremas, mantenha a
calma e siga as orientações da brigada de incêndio.
Utilizar materiais, equipamentos e executar os serviços em conformidade com normas e legislação,
mantendo, no mínimo, o desempenho original do sistema;
9.3. VAZAMENTOS DE GÁS
Utilizar peças originais na manutenção dos equipamentos;
Caso seja verificado vazamento de gás em algum aparelho, como fogão ou aquecedor, fechar imediata-
Cumprir as normas vigentes de segurança e saúde do trabalhador. mente os registros de segurança do equipamento e da área.

Manter os ambientes ventilados, abrir as janelas e portas, não utilizar nenhum equipamento elétrico
8.11. EMPRESA ESPECIALIZADA nem acionar qualquer interruptor.
Realizar os serviços de acordo com as normas técnicas, projetos, orientações do Manual do Proprietá- Informar ao zelador/gerente predial e acionar a concessionária competente, fornecedor dos equipa-
rio, Manual das Áreas Comuns e orientações do manual do fabricante do equipamento; mentos ou Corpo de Bombeiros para as providências de solução do problema.
Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de manutenção, tais como contratos,
notas fiscais, garantias, certificados etc.; 9.4. VAZAMENTO EM TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS
Utilizar materiais e produtos de qualidade na execução dos serviços, mantendo ou melhorando as con- No caso de algum vazamento em tubulação de água quente ou água fria, a primeira providência a ser
dições originais; tomada é fechar os registros correspondentes.
Utilizar peças originais na manutenção dos equipamentos; Caso perdure o vazamento, fechar o ramal abastecedor do setor ou da unidade. Quando necessário,
avisar a equipe de manutenção local e acionar imediatamente uma empresa especializada.
Fornecer, quando necessário, documentação de responsabilidade técnica pela realização dos serviços
e suas implicações;

Cumprir as normas vigentes de segurança do trabalho.


9.5. ENTUPIMENTO EM TUBULAÇÕES DE ESGOTO E ÁGUAS PLUVIAIS
No caso de entupimento na rede de coleta de esgoto e águas pluviais, avisar a equipe de manutenção
local e acionar imediatamente, caso necessário, uma empresa especializada em desentupimento.
9. SEGURANÇA

9.1. RECOMENDAÇÕES PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA 9.6. CURTO-CIRCUITO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

São recomendações básicas para situações que requerem providências rápidas e imediatas, visando à No caso de algum curto-circuito, os disjuntores (do quadro de comando) desligam-se automaticamen-
segurança pessoal e patrimonial dos condôminos e usuários, no momento da entrega do empreendi- te e consequentemente as partes afetadas pela anormalidade. Para corrigir, voltar o disjuntor corres-
mento. pondente à sua posição original. Mas, antes, verifique a causa do desligamento do disjuntor. Chamar
imediatamente a empresa responsável pela manutenção das instalações do condomínio, por intermé-
Ressaltamos a importância da divulgação das recomendações de segurança do Corpo de Bombeiros, dio do zelador/gerente predial e/ou administradora.
concessionárias, fabricantes e prestadores de serviços aos usuários.
No caso de curto-circuito em equipamentos ou aparelhos, desarmar manualmente o disjuntor corres-
É importante alertar os usuários, proprietários e ao condomínio sobre os riscos decorrentes da negli- pondente ou a chave geral. No caso de ausência prolongada, por exemplo, em viagens, desligar a rede
gência ou não observação das situações de emergência. elétrica da unidade.

O edifício deve estar sinalizado com as indicações das Rotas de Fuga. Os usuários devem ser informa-
dos sobre os procedimentos de evacuação do edifício.
36 37

9.7. INTERRUPÇÃO DO FUNCIONAMENTO DOS ELEVADORES


11. MODIFICAÇÕES E REFORMAS
Caso sejam executadas reformas nas áreas comuns e nas unidades, é importante que se tomem os
No caso de parada súbita do elevador, o funcionário do condomínio deverá acionar a empresa respon- seguintes cuidados:
sável pela manutenção e conservação do elevador ou o Corpo de Bombeiros, quando necessário.
O edifício foi construído a partir de projetos elaborados por empresas especializadas, obedecendo à
O nome e telefone da empresa responsável pelo atendimento de emergência deverão estar disponíveis legislação brasileira e às normas técnicas. A Administradora não assume responsabilidade sobre mu-
em local de fácil acesso. Para identificação, informar o endereço do condomínio e/ou elevador que está danças (reformas). Esses procedimentos acarretam perda da garantia;
com problema.
Alterações das características originais podem afetar os seus desempenhos estrutural, térmico e
Se a edificação possuir gerador de energia auxiliar, no caso de falta de abastecimento elétrico pela acústico, etc. Portanto, devem ser feitas sob orientação de profissionais/empresas especializadas para
concessionária os elevadores descerão gradativamente até o pavimento de saída da edificação. tal fim. As alterações nas áreas comuns, incluindo a alteração de elementos na fachada, só podem ser
feitas após aprovação em assembleia de condomínio, conforme definido na convenção de condomínio;
Para sua segurança, seguir as instruções da empresa responsável pela manutenção e conservação dos
elevadores. Consulte sempre um profissional habilitado tecnicamente para avaliar as implicações nas condições de
estabilidade, segurança, salubridade e conforto, decorrentes de modificações efetuadas;
As reformas deverão seguir as diretrizes das normas da ABNT referentes aos sistemas que sofrerão
alterações;
10. OPERAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E SUAS LIGAÇÕES As reformas somente deverão ocorrer em consonância com a norma ABNT NBR 16280 específica sobre
É responsabilidade dos proprietários e do condomínio manter as condições especificadas em TAC (Ter- a gestão das reformas;
mo de Ajustamento de Conduta) e no licenciamento pelo órgão ambiental, quando houver.
As reformas do edifício deverão atender na íntegra as definições descritas no regimento interno do
Caso o edifício tenha obtido certificação ambiental, o condomínio deve seguir as orientações da Admi- condomínio e legislações que tratam desse assunto;
nistradora para que o desempenho ambiental esperado durante o uso do imóvel possa ser alcançado.
Após as reformas, os manuais da edificação deverão ser adequados conforme determina a ABNT NBR
14037.
10.1. PEDIDO DE LIGAÇÕES
Responsável(is) legal(is) da edificação
O edifício já é entregue com as ligações definitivas de água, gás, telefone e luz. Os responsáveis devem Antes do início da obra de reforma, cabe ao responsável legal da edificação:
providenciar nas concessionárias os pedidos de ligações locais individuais de telefone, luz, água e gás,
pois elas demoram para ser executadas. Disponibilizar os requisitos e ações necessárias para realização de reformas além das previstas na con-
venção de condomínio e regimento, quando condomínio (por exemplo, documentos exigíveis, horário
Verifique se a sua cidade possui programas específicos que permitem ao condomínio solicitar taxas de trabalho, trânsito de insumos e prestadores de serviço, entre outros);
reduzidas de consumo e inscreva-o.
Requerer a necessária atualização do manual de operação, uso e manutenção da edificação, observa-
Para solicitação da ligação da energia elétrica junto a Copel, deve – se seguir as orientações descritas das as normas pertinentes vigentes;
abaixo:
Receber as documentações ou propostas da reforma;
I. A solicitação pode ser feita via online pelo site da copel (www.copel.com) ou pessoalmente na agên-
cia da Copel localizada na Rua Ermelino de Leão 869, próxima ao Parque Ambiental. Encaminhar a proposta de reforma para análise técnica e legal;

II. A Administradora irá informar por e-mail o protocolo e as orientações necessárias para ligação junto Formalizar, com base na análise, resposta à solicitação nos seguintes termos e justificativas (aprovado,
a Copel. aprovado com ressalvas ou rejeitado);

Autorizar a entrada na edificação de insumos e pessoas contratadas para realização dos serviços de
reforma somente após atendimento a todos os requisitos do plano de reforma;

Promover a comunicação e disseminação entre os demais usuários sobre as obras de reforma na edifi-
cação que estiverem aprovadas.
38 39

Durante as obras de reforma


12. ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS UTILIZADOS
Verificar ou delegar a terceiros o devido atendimento ao plano de reforma, para assegurar condições
necessárias à realização segura das obras;
Pintura paredes - Tinta acrílica fosco látex premium gelo Alessi
Cumprir e fazer cumprir as deliberações em relação às obras aprovadas, em atendimento à convenção,
ao regimento interno e às determinações da assembleia, quando condomínio;
Pintura tetos - Tinta acrílica fosco látex premium branco Alessi
Tomar as ações legais necessárias, sob qualquer condição de risco iminente para a edificação, seu
entorno ou seus usuários.

Após as obras de reforma Base monocomando chuveiro - Docol 3/4’’


Vistoriar ou delegar para terceiros as condições de finalização da obra concluída;
Receber o termo de encerramento das obras emitido pelo executante e o manual atualizado, nos ter-
mos da ABNT NBR 14037; Base monocomando ducha higiência - Docol 1/2’’

Encerrada a obra nos termos descritos em 6.1.3 (b), cancelar as autorizações para entrada e circulação
de insumos ou prestadores de serviço da obra; Bases de registros - Docol
Arquivar toda a documentação oriunda da reforma, incluído o termo de encerramento das obras emiti-
do pelo executante, conforme Seção 7.
Piso sacada, cozinha, lavanderia e áreas técnicas - Eliane Munari Branco Acetinado 90x90
Proprietário de unidade autônoma, quando edificação em condomínio.

Antes do início da obra de reforma Piso banheiros suítes e lavabo - Portinari Onice Al Naturale 60x120
Encaminhar ao responsável legal da edificação o plano de reforma e as documentações necessárias
que comprovem o atendimento à legislação vigente, normalização e regulamentos para a realização de
reformas.
Revestimento paredes - Eliane Forma Branco Acetinado 32,5x59
Durante as obras de reforma
Diligenciar para que a reforma seja realizada dentro dos preceitos da segurança e para que atenda a
todos os regulamentos. Revestimento 3D parede box banheiros - Portinari Charm Cubic White Matte 30x60

Após as obras de reforma


Atualizar o conteúdo do manual de uso, operação e manutenção do edifício e o manual do proprietário, Rejuntes pisos e paredes - Portokoll P-Flex Branco Brilhante e Portokoll P-Flex Cinza Platina
nos pontos em que as reformas interfiram conforme os termos da ABNT NBR 14037. No caso de inexis-
tência deste manual da edificação reformada, as intervenções que compõem a reforma devem ter o
manual de uso, operação e manutenção elaborado conforme a ABNT NBR 14037.
Acabamentos elétricos - Weg Linha Refinatto Style acetinado branco

Portas e vistas madeira lisas - Pormade Branco ou Pormade Madeirado Curupixá

Fechaduras portas madeira - Malba 55 cm

Pintura esquadrias de alumínio - Acabamento Cinza Moss e Acabamento Branco Real


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13. PRESTADORES DE SERVIÇOS 14. PROJETISTAS


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Projeto de gás Elos Projetos administrativo@elosprojetos.com.br (41) 3347-8100


Instalações elétricas Michael Soares michaeleletricapg@gmail.com (42) 99966-9771

Projeto estrutural Tecnicalc moacir@tecnicalc.com.br (41) 3224-9339


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PROJETO ELETRICO - APARTAMENTO TIPO


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PROJETO HIDRÁULICO - PLANTA BAIXA PROJETO HIDRÁULICO - VISTA 1

PROJETO HIDRÁULICO - VISTA 2


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PROJETO HIDRÁULICO - VISTA 3 PROJETO HIDRÁULICO - VISTA 5

PROJETO HIDRÁULICO - VISTA 4 PROJETO HIDRÁULICO - VISTA 6


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PROJETO HIDRÁULICO - VISTA 7 E 8 PROJETO HIDRÁULICO - VISTA 10

PROJETO HIDRÁULICO - VISTA 9 PROJETO HIDRÁULICO - VISTA 11


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PROJETO HIDRÁULICO - VISTA 12 PROJETO HIDRÁULICO - VISTA 14

PROJETO HIDRÁULICO - VISTA 13 PROJETO HIDRÁULICO - VISTA 15 E 16


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PROJETO DRENO AR - PLANTA ESTAR PROJETO DRENO AR - VISTAS 1 E 2

PROJETO DRENO AR - VISTAS 3 E 4


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PROJETO DRENO AR - VISTA 5 PROJETO DRENO AR - VISTAS 8 E 9

PROJETO DRENO AR - VISTAS 6 e 7 PROJETO DRENO AR - VISTA 10


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PROJETO GÁS

Esperamos que as informações apresentadas auxiliem na fase de montagem e personalização das uni-
dades de seus proprietários. Relembrando que todas as informações completas e técnicas, como todos
os projetos pertinentes, se encontram no pendrive entregue juntamente com o Guia Prático.

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