Você está na página 1de 46

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO

Caderno do Professor

Terceiro ano

Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Língua Portuguesa e Matemática

São Paulo
3º Bimestre de 2019
24ª edição
APRESENTAÇÃO

A Avaliação da Aprendizagem em Processo – AAP - se caracteriza como ação


desenvolvida de modo colaborativo entre a Coordenadoria Pedagógica e a
Coordenadoria de Informação, Tecnologia, Evidência e Matrícula.
Iniciada em 2011, em apenas dois anos/séries, foi gradativamente sendo
expandida e desde 2015 está abrangendo todos os alunos do Ensino Fundamental e
Ensino Médio além de, continuamente, aprimorar seus instrumentos e formas de
registro.
A AAP, fundamentada no Currículo do Estado de São Paulo, propõe o
acompanhamento da aprendizagem das turmas e alunos, de forma individualizada,
tendo caráter diagnóstico. Tem como objetivo apoiar as unidades e os docentes na
elaboração de estratégias adequadas, a partir da análise de seus resultados, que
contribuam efetivamente para melhoria da aprendizagem e desempenho dos alunos,
especialmente nas ações de recuperação contínua.
As habilidades selecionadas para a AAP, em Língua Portuguesa e Matemática,
passaram a ter como referência, a partir de 2016, a Matriz de Avaliação Processual
elaborada pela COPED e já disponibilizada à rede. Nas edições de 2019 prossegue
esse mesmo referencial assim como, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
permanece a articulação com as expectativas de aprendizagem de Língua Portuguesa
e Matemática e com os materiais do Programa Ler e Escrever e Educação Matemática
nos Anos Iniciais – EMAI.
Além da formulação dos instrumentos de avaliação, na forma de cadernos de
provas para os alunos, também foram elaborados os respectivos Cadernos do
Professor, com orientações específicas para os docentes, contendo instruções para a
aplicação da prova (Anos Iniciais), quadro de habilidades de cada prova, exemplar da
prova, gabarito, orientações para correção (Anos Iniciais), grade de correção e
recomendações pedagógicas gerais.
Estes subsídios, agregados aos registros que o professor já possui e
juntamente com as informações incorporadas na Plataforma Foco Aprendizagem, a
partir dos dados inseridos pelos docentes no SARA – Sistema de Acompanhamento
dos Resultados de Avaliações – devem auxiliar no planejamento, replanejamento e
acompanhamento das ações pedagógicas, mobilizando procedimentos, atitudes e
conceitos necessários para as atividades de sala de aula, sobretudo aquelas
relacionadas aos processos de recuperação das aprendizagens.

COORDENADORIA PEDAGÓGICA COORDENADORIA DE INFORMAÇÃO,


COPED TECNOLOGIA, EVIDÊNCIA E MATRÍCULA - CITEM

2
Sumário

Apresentação............................................................................................................................. 2
I. Uma conversa sobre o assunto......................................................................................... 4
II. Passo a Passo da aplicação................................................................................................ 5
III. Exemplar “Prova do professor” Língua Portuguesa.......................................................... 7
IV. Exemplar “Prova do Professor” Matemática.................................................................... 28
V. Referências....................................................................................................................... 43

3
I. UMA CONVERSA SOBRE O ASSUNTO...

Olá professor, olá professora!


Apresentamos a você o novo “Caderno do Professor”, que traz em suas páginas os
principais procedimentos a serem levados em consideração antes, durante e após a aplicação
da Avaliação da Aprendizagem em Processo (AAP) em sua 24ª edição 2019, nas disciplinas
de Língua Portuguesa e de Matemática.
A AAP assume, no âmbito escolar, um papel específico de colaborar com o seu
trabalho diário, pois visa diagnosticar os saberes que os alunos possuem em relação ao uso
social da língua materna e seus conhecimentos sobre o Sistema de Escrita Alfabética (SEA), a
autonomia da leitura e da escrita e da Matemática, quanto aos blocos de conteúdos
Números e Operações, Grandezas e Medidas, Tratamento da Informação, Espaço e Forma.
Desta forma, a avaliação fornece informações preciosas para o planejamento de
situações de aprendizagem que favoreçam o avanço de todos os alunos da sala, no
planejamento e na organização dos agrupamentos produtivos.
As habilidades descritas nas matrizes de Língua Portuguesa e de Matemática devem
ser tomadas como objeto de reflexão no âmbito da sala de aula e com isso, observar e
acompanhar as aprendizagens de cada aluno.
A matriz de referência para a elaboração das provas está organizada por um conjunto
de habilidades que precisam ser desenvolvidas pelos alunos durante cada ano de seu
percurso escolar. As habilidades que compõem a matriz de Língua Portuguesa e de
Matemática são as seguintes:

LÍNGUA PORTUGUESA
✓ MP13 - Escrever trecho de um poema (do ponto de vista do sistema de escrita).
✓ MP14 - Escrever trecho de um poema (do ponto de vista da segmentação).
✓ MP15 - Ler e escrever música (do ponto de vista da ortografia).
✓ MP17 - Reescrever o final de um conto conhecido fazendo uso da linguagem escrita
própria dos contos de fadas.
✓ MP18 - Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da coerência
textual.
✓ MP19 - Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da coesão
textual.
✓ MP20 - Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da pontuação.
✓ MP21 - Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da ortografia.
4
✓ MP22 - Localizar informação explícita em texto informativo.
✓ MP23 - Localizar informação implícita em texto informativo.
✓ MP24 - Produzir uma ficha técnica de um animal a partir de um texto que traz
informações a respeito, com características do gênero.
✓ MP25 - Produzir uma ficha técnica de um animal a partir de um texto que traz
informações a respeito, com características da linguagem escrita.

MATEMÁTICA
✓ MP20 - Resolver problema, compreendendo diferentes significados da adição e da
subtração.
✓ MP21 - Calcular o resultado de adições ou subtrações, usando uma técnica
convencional.
✓ MP22 - Resolver problema, compreendendo diferentes significados da multiplicação
e da divisão.
✓ MP23 - Calcular o resultado de multiplicações ou divisões, recorrendo aos fatos
básicos e a algumas regularidades ou propriedades.
✓ MP24 - Identificar características de figuras poligonais.
✓ MP26 - Resolver problema que envolva a compreensão de medidas de capacidade
mais usuais (litro, mililitro).
✓ MP27 - Fazer a leitura de horas e resolver problemas que envolvam a compreensão
de horas.
✓ MP28 - Ler e interpretar dados apresentados em gráficos de colunas.

II. Passo a passo da aplicação


▪ Criar um clima agradável e tranquilo que envolva todos os alunos na tarefa.
▪ Organizar a sala de forma que os alunos possam realizar a avaliação individualmente.
▪ Conversar com a turma antes da distribuição dos cadernos de prova informando-os que a
prova é de Língua Portuguesa ou de Matemática.
▪ Estimular os alunos para que respondam com cuidado e atenção a todas as questões.
▪ Distribuir os cadernos de prova para todos os alunos da turma, considerando que há
cadernos ampliados e em Braile, específicos para alunos com baixa visão e cegos.
▪ Seguir as orientações para a aplicação no exemplar da prova do professor, composta por
itens abertos com respostas construídas pelos alunos.

5
▪ Explicar às crianças a comanda das questões, sem que isso signifique resolver por elas as
questões propostas.
▪ Ficar atento a todos os fatos que ocorrerem, procurando resolvê-los sem dispersar a
turma.
▪ Circular pela sala de aula, dando orientações aos alunos que necessitem de intervenções
pontuais no que diz respeito à compreensão dos enunciados.
▪ Garantir as condições necessárias aos alunos com necessidades especiais, quanto ao
apoio e maior tempo para a realização da prova.
▪ Atentar ao ritmo da realização da prova, para que a turma a realize mais ou menos ao
mesmo tempo.
▪ Certificar se todos os alunos responderam a todas as questões da prova.
▪ Recolher todos os cadernos de prova para posterior correção.

6
EXEMPLAR DAS “PROVAS DO PROFESSOR” – LÍNGUA PORTUGUESA
EXEMPLAR DA PROVA DO PROFESSOR

Língua Portuguesa
3° ano do Ensino Fundamental Turma _________
3º Bimestre de 2019 Data _____ / _____ / _____
Escola _____________________________________________
Aluno _____________________________________________

Questão 1

Escrita de trecho de poema (auto ditado)

INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: recite o poema o Gato, de Vinicius de Moraes,


com os alunos. Verifique se todos sabem de cor. Se souberem, peça que cada um
escreva o trecho determinado, completando o poema. Se houver alunos que não
o conheçam ou não consigam decorá-lo rapidamente, dite solicitando a escrita da
melhor forma.

ESCREVA O TRECHO FINAL DO POEMA

O GATO
VINICIUS DE MORAES

COM UM LINDO SALTO


LESTO E SEGURO
O GATO PASSA
DO CHÃO AO MURO
LOGO MUDANDO
DE OPINIÃO
PASSA DE NOVO
DO MURO AO CHÃO
E PEGA CORRE
BEM DE MANSINHO
ATRÁS DE UM POBRE
DE UM PASSARINHO
7
SÚBITO, PARA
COMO ASSOMBRADO
DEPOIS DISPARA
PULA DE LADO
E QUANDO TUDO
SE LHE FATIGA
TOMA O SEU BANHO
PASSANDO A LÍNGUA
PELA BARRIGA.

Questão 2
Leitura e escrita de trecho de música
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: leia a contextualização da atividade para os alunos,
solicite que os alunos leiam o trecho da música a ”A festa dos insetos” e verifiquem
quais erros foram cometidos, circulando-os. Após essa etapa, solicite que os alunos
escrevam o trecho no espaço abaixo corrigindo os erros cometidos pela criança.

A PROFESSORA DALVA TRANSCREVEU A ESCRITA DA MÚSICA “A FESTA DOS INSETOS” CONFORME UM

DOS SEUS ALUNOS PRODUZIU, PORÉM ELE COMETEU ALGUNS ERROS. ENCONTRE E CIRCULE OS ERROS
COMETIDOS. EM SEGUIDA, ESCREVA NOVAMENTE A MÚSICA, CORRIGINDO-OS:

A PULGA E O PERCEVEJO FIZERAM COMBINAÇÃO,


FIZERAM UMA CERENATA DEBAICHO DO MEU COLXÃO.

TORSE, RETORCE, PROCURO MAS NÃO VEJO,


NÃO SEI SE ERA PULGA OU SE ERA O PERCEVEJO.

A PULGA TOCA BANJO, O PERCEVEJO VIOLÃO;


E O DANADO DO PIOLIO, TAMBÉM TOCA RABECÃO.
OBSERVAÇÃO: AS PALAVRAS ESCRITAS COM ERRO ORTOGRÁFICO SÃO – CERENATA,
DEBAICHO; COLXÃO; TORSE; PIOLIO.

8
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________

Questão 3
Reescrita de trecho de um conto conhecido pelos alunos
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: leia a história inteira de “A Bela Adormecida” para os
alunos, depois leia novamente, pare no lugar marcado e peça para escreverem o
restante da história.

FALA DO PROFESSOR: “Primeiro, vou ler a história inteira e vocês devem ouvir com
atenção. Depois, vou ler de novo, mas não até o final. Vocês continuam escrevendo a
história a partir do ponto em que parei”.

Observação: os alunos podem se orientar pelo que ouviram da história lida e pelo
que conhecem dela.

Atenção: Os alunos que não conseguem escrever o texto sozinhos não devem
realizar essa atividade.

A versão do conto utilizado nesta avaliação está presente no LIVRO DE TEXTOS DO ALUNO,
pp. 57-60, do Programa Ler e Escrever.

A BELA ADORMECIDA
IRMÃOS GRIMM

Era uma vez, há muito tempo, um rei e uma rainha jovens, poderosos e ricos,
mas pouco felizes, porque não tinham filhos.
— Se pudéssemos ter um filho! —suspirava o rei.
— E, se deus quisesse, que nascesse uma menina! — animava-se a rainha.
— E, por que não gêmeos? — acrescentava o rei.
Mas os filhos não chegavam, e o casal real ficava cada vez mais triste. Não se
alegravam nem com os bailes da corte, nem com as caçadas, nem com os gracejos
dos bufões, e em todo o castelo reinava uma grande melancolia.
Mas, numa tarde de verão, a rainha foi banhar-se no riacho que passava no
fundo do parque real. E, de repente, pulou para fora da água uma rãzinha.
— Majestade, não fique triste, o seu desejo se realizará logo: daqui a um ano a
senhora dará à luz uma menina.

9
E a profecia da rã se concretizou. Alguns meses depois nasceu uma linda
menina. O rei, louco de felicidade, chamou-a flor graciosa e preparou a festa de
batizado. Convidou uma multidão de súditos: parentes, amigos, nobres do reino e,
como convidadas de honra, as fadas que viviam nos confins do reino: treze. Mas,
quando os mensageiros iam saindo com os convites, o camareiro-mor correu até o
rei, preocupadíssimo.
— Majestade, as fadas são treze, e nós só temos doze pratos de ouro. O que
faremos? A fada que tiver de comer no prato de prata, como os outros convidados,
poderá se ofender. E uma fada ofendida…
O rei refletiu longamente e decidiu:
— Não convidaremos a décima terceira fada — disse, resoluto. — Talvez nem
saiba que nasceu a nossa filha e que daremos uma festa. Assim, não teremos
complicações.
Partiram somente doze mensageiros, com convites pare doze fadas, conforme
o rei resolvera.
No dia da festa, cada uma delas chegou perto do berço em que dormia flor
graciosa e ofereceu à recém-nascida um presente maravilhoso.
— Será a mais bela moça do reino — disse a primeira fada, debruçando- se
sobre o berço.
— E a de caráter mais justo — acrescentou a segunda.
— Terá riquezas a perder de vista — proclamou a terceira.
— Ninguém terá o coração mais caridoso que o seu — afirmou a quarta.
— A sua inteligência brilhará como um sol — comentou a quinta.
Onze fadas já tinham desfilado em frente ao berço; faltava somente uma
(entretida em tirar uma mancha do vestido, no qual um garçom desajeitado tinha
virado uma taça de sorvete) quando chegou a décima terceira, aquela que não tinha
sido convidada por falta de pratos de ouro.
Estava com a expressão muito sombria e ameaçadora, terrivelmente ofendida
por ter sido excluída. Lançou um olhar maldoso para flor graciosa, que dormia
tranquila, e disse em voz baixíssima:
— Aos quinze anos a princesa vai se ferir com o fuso de uma roca e morrerá.
E foi embora, deixando um silêncio desanimador. Então aproximou-se a
décima segunda fada, que devia ainda oferecer seu presente.
— Não posso cancelar a maldição que agora atingiu a princesa. Tenho
poderes só para modificá-la um pouco. Por isso, a flor graciosa não morrerá; dormirá
por cem anos, até a chegada de um príncipe que a acordará com um beijo. Passados
os primeiros momentos de espanto e temor, o rei, considerada a necessidade de
tomar providências, instituiu uma lei severa: todos os instrumentos de fiação
existentes no reino deveriam ser destruídos. E, daquele dia em diante ninguém mais
fiava, nem linho, nem algodão, nem lã. Ninguém além da torre do castelo.
Flor graciosa crescia, e os presentes das fadas, apesar da maldição, estavam
10
dando resultados. Era bonita, boa, gentil e caridosa. Os súditos a adoravam.
No dia em que completou quinze anos, o rei e a rainha estavam ausentes,
ocupados numa partida de caça. Talvez, quem sabe, em todo esse tempo tivessem
até esquecido a profecia da fada malvada.
Flor graciosa, porém, estava se aborrecendo por estar sozinha e começou a
andar pelas salas do castelo. Chegando perto de um portãozinho de ferro que dava
acesso à parte de cima de uma velha torre, abriu-o, subiu a longa escada e chegou,
enfim, ao quartinho.
Ao lado da janela estava uma velhinha de cabelos brancos, fiando com o fuso
uma meada de linho. A garota olhou maravilhada. Nunca tinha visto um fuso.
— Bom dia, vovozinha!
— Bom dia a você, linda garota!
— O que está fazendo? Que instrumento é esse?
Sem levantar os olhos do seu trabalho, a velhinha respondeu com ar
bonachão:
— Não está vendo? Estou fiando!
A princesa, fascinada, olhava o fuso que girava rapidamente entre os dedos da
velhinha.
— Parece mesmo divertido esse estranho pedaço de madeira que gira assim
rápido. Posso experimentá-lo também?
Sem esperar resposta, pegou o fuso. E, naquele instante, cumpriu-se o feitiço.
Flor graciosa furou o dedo e sentiu um grande sono. Deu tempo apenas para deitar-
se na cama que havia no aposento, e seus olhos se fecharam.
Na mesma hora, aquele sono estranho se difundiu por todo o palácio.
Adormeceram no trono o rei e a rainha, recém-chegados da partida de caça.
Adormeceram os cavalos na estrebaria, as galinhas no galinheiro, os cães no
pátio e os pássaros no telhado.
Adormeceu o cozinheiro que assava a carne e o servente que lavava as louças;
adormeceram os cavaleiros com as espadas na mão e as damas que enrolavam seus
cabelos.
Também o fogo que ardia nos braseiros e nas lareiras parou de queimar,
parou também o vento que assobiava na floresta. Nada e ninguém se mexia no
palácio, mergulhado em profundo silêncio.
Em volta do castelo surgiu rapidamente uma extensa mata. Tão extensa que,
após alguns anos, o castelo ficou oculto. Nem os muros apareciam, nem a ponte
levadiça, nem as torres, nem a bandeira hasteada que pendia na torre mais alta.
Nas aldeias vizinhas, passava de pai para filho a história de flor graciosa, a bela
adormecida que descansava, protegida pelo bosque cerrado. Flor graciosa, a mais
bela, a mais doce das princesas, injustamente castigada por um destino cruel.

11
Alguns, mais audaciosos, tentaram sem êxito chegar ao castelo. A grande
barreira de mato e espinheiros, cerrada e impenetrável, parecia animada por vontade
própria: os galhos avançavam para cima dos coitados que tentavam passar:
seguravam-nos, arranhavam-nos até fazê-los sangrar, e fechavam as mínimas frestas.
Aqueles que tinham sorte conseguiam escapar, voltando em condições lastimáveis,
machucados e sangrando. Outros, mais teimosos, sacrificavam a própria vida.
Um dia, chegou nas redondezas um jovem príncipe, bonito e corajoso. Soube
pelo bisavô a história da bela adormecida que, desde muitos anos, tantos jovens
procuravam em vão alcançar.
— Quero tentar eu também a aventura — disse o príncipe aos habitantes de
uma aldeia pouco distante do castelo.
Aconselharam-no a não ir.
— Ninguém nunca conseguiu!
— Outros jovens, fortes e corajosos como você, falharam…
— Alguns morreram entre os espinheiros…
— Desista!
— Eu não tenho medo — afirmou o príncipe. — Eu quero ver flor graciosa.
No dia em que o príncipe decidiu satisfazer a sua vontade se completavam
justamente os cem anos da festa do batizado e das predições das fadas. Chegara,
finalmente, o dia em que a bela adormecida poderia despertar.
Quando o príncipe se encaminhou para o castelo, viu que, no lugar das
árvores e galhos cheios de espinhos, se estendiam aos milhares, bem espessas,
enormes carreiras de flores perfumadas. E mais: aquela mata de flores cheirosas se
abriu diante dele, como para encorajá-lo a prosseguir; e voltou a se fechar logo, após
sua passagem.
O príncipe chegou em frente ao castelo. A ponte levadiça estava abaixada e
dois guardas dormiam ao lado do portão, apoiados nas armas. No pátio havia um
grande número de cães, alguns deitados no chão, outros encostados nos cantos; os
cavalos que ocupavam as estrebarias dormiam em pé.
Nas grandes salas do castelo reinava um silêncio tão profundo que o príncipe
ouvia a própria respiração, um pouco ofegante, ressoando naquela quietude. A cada
passo do príncipe se levantavam nuvens de poeira.
Salões, escadarias, corredores, cozinha… por toda a parte, o mesmo
espetáculo: gente que dormia nas mais estranhas posições. E todos exibiam as
roupas que haviam sido moda exatamente há cem anos.
O príncipe perambulou por longo tempo no castelo. Enfim, ...

PROFESSOR, PARE AQUI NA SEGUNDA LEITURA.

... Achou o portãozinho de ferro que levava à torre, subiu a escada e chegou
12
ao quartinho em que dormia flor graciosa. A princesa estava tão bela, com os cabelos
soltos espalhados nos travesseiros, o rosto rosado e risonho, que o príncipe ficou
deslumbrado. Logo que se recobrou, inclinou-se e deu-lhe um beijo.
Imediatamente, flor graciosa abriu os olhos e olhou à sua volta, sorrindo:
— Como eu dormi! Agradeço por você ter chegado, meu príncipe!
Na mesma hora em que flor graciosa despertava, o castelo todo também
acordou. O rei e a rainha correram para trocar os trajes de caça empoeirados, os
cavalos na estrebaria relincharam forte, reclamando suas rações de forragem, os cães
no pátio começaram a ladrar, os pássaros esvoaçaram, deixando seus esconderijos
sob os telhados e voando em direção ao céu.
Acordou também o cozinheiro que assava a carne; o servente, bocejando,
continuou lavando as louças, enquanto as damas da corte voltavam a enrolar seus
cabelos. Também dois moleques retomaram a briga, voltando a surrar-se com força.
O fogo das lareiras e dos braseiros subiu alto pelas chaminés, e o vento fazia
as folhas das árvores murmurarem.
Logo, o rei e a rainha correram à procura da filha e, ao encontrá-la,
agradeceram, chorando, ao príncipe por tê-la despertado do longo sono de cem
anos.
O príncipe, então, pediu a mão da linda princesa que, por sua vez, já estava
apaixonada pelo seu valente salvador.

REESCRITA DE UM TRECHO DE UM CONTO


AGORA CONTINUE A ESCREVER A HISTÓRIA “A BELA ADORMECIDA" A PARTIR DESTE PONTO:

O PRÍNCIPE CHEGOU EM FRENTE AO CASTELO. A PONTE LEVADIÇA ESTAVA ABAIXADA E DOIS


GUARDAS DORMIAM AO LADO DO PORTÃO, APOIADOS NAS ARMAS. NO PÁTIO HAVIA UM
GRANDE NÚMERO DE CÃES, ALGUNS DEITADOS NO CHÃO, OUTROS ENCOSTADOS NOS
CANTOS; OS CAVALOS QUE OCUPAVAM AS ESTREBARIAS DORMIAM EM PÉ.

NAS GRANDES SALAS DO CASTELO REINAVA UM SILÊNCIO TÃO PROFUNDO QUE O PRÍNCIPE
OUVIA A PRÓPRIA RESPIRAÇÃO, UM POUCO OFEGANTE, RESSOANDO NAQUELA QUIETUDE. A
CADA PASSO DO PRÍNCIPE SE LEVANTAVAM NUVENS DE POEIRA.

SALÕES, ESCADARIAS, CORREDORES, COZINHA... POR TODA A PARTE, O MESMO ESPETÁCULO:


GENTE QUE DORMIA NAS MAIS ESTRANHAS POSIÇÕES. E TODOS EXIBIAM AS ROUPAS QUE
HAVIAM SIDO MODA EXATAMENTE HÁ CEM ANOS.

O PRÍNCIPE PERAMBULOU POR LONGO TEMPO NO CASTELO. ENFIM, (...)

___________________________________________________________________________

13
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Questão 4

Leitura de um texto informativo

INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: peça para os alunos lerem o texto informativo sozinhos e
responderem às perguntas.

Cabe ao aplicador:

▪ orientar os alunos a lerem, silenciosamente, primeiro o texto.


▪ solicitar que leiam, silenciosamente, as questões sobre o texto e escrevam as
respostas.
▪ informar que talvez seja necessário voltarem ao texto para poderem responder
as questões.

LEITURA DE UM TEXTO INFORMATIVO


LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES.

MAIS UM DINO COM PENAS

(foto: Lida Xing)

Adaptado de: http://chc.org.br/mais-um-dino-com-penas/ Acesso em: 05 de junho de 2019.

EM D E Z E M B RO D E 2016, C I E N TI S TA S C HI NE S E S E C A N A D E N S E S E NC O N TR A R A M
UM A P E Ç A D E Â M BA R , UM M A T E RI A L F Ó S S IL L IB E R A DO PO R PL A N T A S , Q UE C O N T IN HA
14
UM P E D A Ç O DE C A U D A D E UM D I NO S S A U R O BE M P RE S E RV A DO , C O M PE NA S Q UA S E
IN TA C T A S . VOCÊ DE V E E S TA R SE P E R G UN T A N DO A GO R A : DE S D E Q UA N DO
DI NO S S A URO T E M PE N A ? SIM, É I S S O M E S M O Q UE VO C Ê LE U . A LG U N S T IN HA M ! (...)

NAS ÚL T I M A S DU A S DÉ C A DA S , D IV E R S O S T RA B A L HO S C IE N TÍF I C O S M O S T RA RA M
Q UE A L GU N S D I NO S S A URO S PO S S U Í A M P E N A S . ESSAS D E S C O BE R TA S F O R A M F E I TA S A
PA R TI R DE M A R C A S C O N T I DA S E M O S S O S D E DI NO S S A URO F O S S IL IZ A DO S .

H Á C E R C A D E 65 M I L HÕ E S DE A NO S , O S D INO S S A U RO S F O R A M E X TI NTO S , M A S
DE IX A RA M D E S C E N D E N TE S Q U E PE RS I S TE M N O S D IA S A T UA I S : A S A VE S ! E S S E S NO VO S
A C H A DO S S Ã O A PE NA S M A I S UM A DA S E V I DÊ N C IA S P A R A S US TE N TA R E S S A H IPÓ TE S E .

4.1. EM QUE ÉPOCA OS CIENTISTAS ENCONTRARAM MATERIAL FÓSSIL DO DINO


COM PENAS?
___________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
4.2. O QUE OS CIENTISTAS ENCONTRARAM QUE CONTINHA UM PEDAÇO DE
CAUDA DE DINOSSAURO?
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________

Questão 5

Leitura de um texto informativo

INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: peça para os alunos lerem o texto informativo sozinhos
e responderem às perguntas.

Cabe ao aplicador:

▪ orientar os alunos a lerem, silenciosamente, primeiro o texto.


▪ solicitar que leiam, silenciosamente, as questões sobre o texto e escrevam as
respostas.
▪ informar que talvez seja necessário voltarem ao texto para poderem
responder às questões.

LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES.

15
Imagem: CH das crianças

O nono planeta

O SISTEMA SOLAR TEM OITO PLANETAS. OS ASTRÔNOMOS


ANUNCIARAM QUE PROVAVELMENTE EXISTE UM NONO PLANETA EM
NOSSO SISTEMA!
ELE DEVE TER APROXIMADAMENTE TRÊS VEZES O TAMANHO DA
TERRA E MASSA DEZ VEZES MAIOR. MAS ESTÁ MUITO, MUITO MAIS
LONGE DO SOL, SUA ÓRBITA ESTÁ ENTRE 300 E 1.000 VEZES MAIS
DISTANTE DO ASTRO-REI QUE A TERRA. PARA DAR UMA VOLTA EM
TORNO DO SOL, ELE LEVARIA CERCA DE 20 MIL ANOS TERRESTRES!
SABEM COMO O PLANETA FOI DESCOBERTO? PELAS ESQUISITICES DA
ÓRBITA DE OUTROS CORPOS RECENTEMENTE ENCONTRADOS, QUE
VIAJAM EM TORNO DO SOL. PELO CAMINHO QUE PERCORREM, SERIA
MUITO PROVÁVEL QUE ESTIVESSEM ACOMPANHANDO UM PLANETA BEM
MAIOR QUE ELES.
OS ASTRÔNOMOS FIZERAM CÁLCULOS MATEMÁTICOS DE COMO
DEVERIA SER O PLANETA PARA JUSTIFICAR A ÓRBITA DESSES OUTROS
CORPOS CELESTES. ENTÃO, CHEGARAM À CONCLUSÃO DE QUE NOSSO
VIZINHO DISTANTE DEVE SER ASSIM, GRANDÃO E MUITO PESADO.
NA VERDADE, NINGUÉM SABE AINDA SE O NONO PLANETA
REALMENTE EXISTE, E NEM COMO VAMOS CONSEGUIR OBSERVÁ-LO TÃO
CEDO, JÁ QUE ESTÁ MUITO, MUITO DISTANTE. MAS TEM MUITA GENTE
TORCENDO PARA QUE O PLANETÃO SEJA REAL E DEVOLVA AO SISTEMA
SOLAR O NÚMERO DE NOVE PLANETAS.

Adaptado de: http://chc.org.br/o-nono-planeta/ Acesso em 10 de agosto de 2017

5.1 QUANTO TEMPO O NONO PLANETA LEVARIA PARA DAR UMA VOLTA EM
TORNO DO SOL?

__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________

5.2. PORQUE NÃO SE SABE COMO SERÁ OBSERVADO O NONO PLANETA?

__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________

16
Questão 6

Produção de ficha técnica

INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: Leia a contextualização da questão para o aluno e


solicite a eles, primeiramente que leiam atentamente o texto de divulgação científica
presente na folha de prova, que será como fonte para a escrita da ficha técnica.

Cabe ao aplicador:
▪ orientar os alunos a lerem, silenciosamente, o texto.
▪ solicitar que escrevam a ficha técnica do animal.

PRODUÇÃO DE FICHA TÉCNICA

E S C R E V A , A P A R T I R D O T E X T O , U M A F I C H A T É CN I C A S O B R E O S J A B U T I S , P A R A S E R
C O L O C A D A N O M U R A L D A T U R M A , N O P Á T I O D A E S CO L A .

F O N T E : https://pixabay.com/pt/photos/jabuti-tartaruga-animal-natureza-2382402/. Acesso em: em 06/06/2019.

R E S P O N D A J Á : Q U A L R É P T I L P O S S U I C A S CO , T E M H Á B I T O S T E R R E S T R E S E É F A MO S O P O R
S U A L E N T I D Ã O ? S E V O C Ê D I S S E T A R T A R U GA , S A I B A Q U E S U A R E S P O S T A E S T Á E R R A D A !
E S S E S D Ó C E I S E S I M P Á T I C O S A N I M A I S D E P E R N A S GR O S S A S Q U E V E MO S E M MU I T O S
J A R D I N S P O R A Í S Ã O J A B U T I S ! I S S O P O R Q U E A S T A R T A R U G A S H A B I T A M A Á GU A MA R I N H A
O U D O C E , T E N D O , P O R E S S E M O T I V O , P A T A S CO M E X T R E MI D A D E S A F I N A D A S , CO MO S E
FOSSEM NADADEIRAS.

(...)

DEVAGAR SE VAI AO LO NGE

(...) S E G U N D O A B I Ó L O G A L U C I A N A U E H A R A , D O Z O O L Ó GI CO D E S Ã O P A U L O (...) É CO M
S E U J E I T I N H O V A G A R O S O B E M P E C U L I A R Q U E O S J A B U T I S V I V E M , E M MÉ D I A , 80 A N O S ,
P O D E N D O C H E G A R A O S 100. (...)

O S J A B U T I S S E A L I M E N T A M D E C A R N E , F R U T A S , V E R D U R A S E L E GU M E S . N A F A S E A D U L T A ,
PODEM ATINGIR ATÉ 4 0 Q U I L O S E 80 CE N T Í ME T R O S . E MB O R A E X I S T A M M A I S D E 40
ESPÉCIES NO MUNDO, APENAS DUAS SÃO ENCONTRADAS NO BRASIL: O JABUTI-PIRANGA
( C H E L O N O I D I S C A R B O N A R I A ) — N O N O R D E S T E , CE N T R O - O E S T E , S U D E S T E E S U L D O P A Í S
17
— E O J A B U T I - T I N G A ( C HE LO NO I D I S D E N TI CU L A TA ) , N A R E GI Ã O A M A Z Ô N I CA . (...)

E M G E R A L , O S J A B U T I S S E R E P R O D U Z E M A P A R T I R D O S C I N CO A N O S D E I D A D E . CE R C A D E
D O I S M E S E S A P Ó S A F E C U N D A Ç Ã O , A F Ê ME A C A V A U M B U R A CO E P Õ E , E M MÉ D I A , D E
CINCO A 15 O V O S . O P E R Í O D O D E I N CU B A Ç Ã O V A R I A E N T R E S E I S E N O V E ME S E S .

(...)

P R O V A V E L M E N T E , V O C Ê J Á V I U M U I T A S P E S S O A S CR I A N D O J A B U T I S N O Q U I N T A L D E C A S A .
N O E N T A N T O , D E A C O R D O C O M L U C I A N A U E H A R A , O I D E A L É Q U E E S S E S B I CH O S V I V A M
LIVRES E NÃO SEJAM MANTIDOS EM CATIVEIROS. “NO ESTADO DE SÃO PAU LO, A VENDA
D E J A B U T I S É I L E G A L . J Á E M O U T R O S E S T A D O S , A CO ME R C I A L I Z A ÇÃ O É P E R MI T I D A , D E S D E
Q U E S E J A F E I T A A T R A V É S D E C R I A D O U R O S A U T O R I Z A D O S P E L O I B A MA ( I N S T I T U T O
B R A S I L E I R O D O M E I O A M B I E N T E E D O S R E CU R S O S N A T U R A I S R E N O V Á V E I S )”, CO N T A A
BIÓLOGA.

FONTE: ADAPTADO DE: http://chc.org.br/protecao-e-sossego-dentro-do-casco/ . Acesso em: 10 Jul. 2019.

AGORA, ESCREVA A FICHA TÉCNICA:

FICHA TÉCNICA: OS JABUTIS

ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DAS PROVAS

Com o objetivo de traçar um diagnóstico preciso da aprendizagem dos alunos


e alinhar o resultado dessa avaliação com as provas externas da SECRETARIA DE ESTADO
DA EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO, e também as de âmbito nacional, esse manual foi
elaborado utilizando os critérios estabelecidos para a correção do SARESP.

18
Nas próximas páginas, você encontrará categorias de resposta para cada item
que o aluno respondeu nas provas do 3º ano de Língua Portuguesa e Matemática.
Essas categorias de resposta estão identificadas por letras A, B, C, D, E, F e G.

Pensando na proposta do PROGRAMA LER E ESCREVER da Secretaria de Estado da


Educação do Estado de São Paulo, leia atentamente cada item verificando a resposta
do aluno. Classifique a resposta do aluno com a letra correspondente.

Ao final da análise e correção das provas, insira os dados coletados de cada


aluno, no Sistema de Acompanhamento dos Resultados de Avaliações (SARA),
hospedado na Secretaria Escolar Digital (SED).

Língua Portuguesa

QUESTÃO 1 – Escrita de trecho de poema

Esta questão pretende avaliar os seguintes aspectos:


▪ sistema de escrita e
▪ segmentação do texto em palavras
A questão 1 se desdobra em dois itens 1.1 e 1.2

QUESTÃO 1.1 – MP13: Escrever trecho de um poema (do ponto de vista do


sistema de escrita).
Categorias de resposta:

A) Escreveu com correspondência sonora alfabética e grafia convencional.


Atenção: Incluir nesta categoria mesmo que a grafia de uma (01) palavra esteja
incorreta. Não exigir correção na acentuação gráfica e pontuação.
B) Escreveu com correspondência sonora alfabética com grafia não
convencional.
Atenção: incluir nessa categoria a escrita com correspondência sonora alfabética e
grafia correta de apenas duas (02) palavras

C) Escreveu com correspondência silábico-alfabética.


Atenção: Este critério envolve a escrita silábico-alfabética que marca a transição do
aluno da hipótese silábica para a escrita alfabética.
D) Escreveu silabicamente com correspondência sonora.
Atenção: Este critério envolve a escrita silábica com valor sonoro convencional.
E) Escreveu silabicamente sem correspondência sonora.
19
Atenção: Este critério envolve a escrita silábica sem valor sonoro convencional.
F) Escreveu sem correspondência sistemática entre partes do falado e partes
do escrito.
Atenção: Este critério envolve as escritas pré-silábicas.
G) Ausência de resposta.

QUESTÃO 1.2 – MP14: Escrever trecho de um poema (do ponto de vista da


segmentação)

Categorias de resposta:

A) Segmentou convencionalmente o texto em palavras.


Atenção: Incluir nesta categoria mesmo que a segmentação de duas (02) palavras
esteja incorreta. Não exigir correção na acentuação gráfica.
B) Presença sistemática de hipossegmentação e/ou hipersegmentação.
Atenção: sistemática, neste caso, quer dizer conduta repetitiva, observada em mais
de uma ocasião em três (03) ou mais palavras/expressões diferentes:
hipossegmentação
– o aluno escreve junto o que é para escrever separado (ex.: “erumaveis”;
“derepente”; nacasa...); e hipersegmentação – o aluno separa o que se escreve junto
(ex.: “de va- gar”; “des cola do”; “gela deira”...).
C) Não segmentou o texto em palavras – o aluno escreveu as palavras
continuamente, sem qualquer separação entre elas.
D) Ausência de resposta.

QUESTÃO 2 – MP15: Ler e escrever música (do ponto de vista da ortografia).

Categorias de resposta:

A) Escreveu com ortografia regular todas as palavras que apresentavam erros


ortográficos.
B) Escreveu com ortografia regular quatro (04) palavras que apresentavam erros
ortográficos.

20
C) Escreveu com ortografia regular três (03) palavras que apresentavam erros
ortográficos.
D) Escreveu com ortografia regular entre duas (02) e uma (01) palavras que
apresentavam erros ortográficos.
E) Não escreveu com ortografia regular as palavras que apresentavam erros
ortográficos.
F) Presença de escrita, mas não a solicitada.
G) Ausência de escrita.

OBSERVAÇÃO: as palavras escritas com erro ortográfico são – SERENATA, DEBAIXO,


COLCHÃO, TORCE, PIOLHO.

QUESTÃO 3 – Reescrever trecho de um conto


Essa questão pretende avaliar se, ao reescrever o final de um conto, os alunos
apropriaram-se das características desse gênero em relação ao encadeamento dos
episódios narrados e se mantém a coerência.
Para garantir a coerência na reescrita do final de conto, é fundamental ao
aluno a compreensão das ideias e informações do início do texto, lidas pelo
professor. Para que se possa garantir a unidade, o sentido global do texto, é preciso
observar a perspectiva adotada pelo narrador, a progressão temática, as personagens
e os ambientes/lugares com suas respectivas caracterizações e o registro de
linguagem.
Esta questão se desdobra em cinco itens: 3.1, 3.2, 3.3, 3.4 e 3.5.

QUESTÃO 3.1 – MP17: Reescrever o final de um conto conhecido fazendo uso da


linguagem escrita própria dos contos de fadas.

Categorias de resposta:

A) Produziu texto com características da linguagem escrita, dentro do gênero


proposto (conto).
B) Produziu texto com algumas características da linguagem escrita, dentro do
gênero proposto (conto), ainda que com algumas falhas.
21
C) Produziu frases que remetem ao conteúdo do texto solicitado, mas não
chegam a formar um texto.
D) Presença de escrita, mas não a solicitada.

E) Ausência de escrita

QUESTÃO 3.2 – MP18: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de


vista da coerência textual.

Categorias de resposta:

A) Conseguiu articular coerentemente as ideias e as informações em relação ao


que veio antes no texto e entre si, sem provocar problemas de
compreensão.
B) Conseguiu articular coerentemente as ideias e as informações em relação ao
que veio antes no texto e entre si, ainda que com uma ou duas falhas que
não chegam a comprometer o sentido global do texto produzido.
Atenção: considerar como falha a ausência, a ampliação e/ou troca de
informações secundárias que não prejudicam a manutenção do sentido do
texto.
C) Articulou parcialmente as ideias e as informações do texto – entre si e em
relação ao que veio antes – com quebras da coerência resultando em alguns
problemas de compreensão.
Atenção: considerar como quebra a ausência de informações, de
personagens e/ou de episódios essenciais para a manutenção do sentido da
história reescrita; ou a repetição de episódio do texto fonte, representando
um retrocesso na linha temporal/sequência narrativa. Incluir nessa categoria
a reescrita em que não há articulação com o texto fonte, mesmo que
articule entre si os episódios que escreveu, e/ou quando não terminou a
história.
D) Não conseguiu articular as ideias e as informações do texto com coerência,
resultando em problemas de compreensão, dando a impressão de que não
entendeu a história.
E) Presença de escrita, mas não a solicitada.

22
Atenção: Incluir nesta categoria o texto ilegível, ou que conta outra história,
ou que é cópia do texto fonte, ou se pertence a outro gênero.
F) Ausência de escrita.

Item 3.3 – MP19: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista


da coesão textual.

Categorias de respostas:
A) Utilizou adequadamente elementos característicos da narrativa escrita para
articular os enunciados (por exemplo: “mas”, “porém”, ”então”, “enquanto
isso”, “no entanto”, “na manhã seguinte”, “muito tempo depois”, entre outros),
sem fazer uso de recursos típicos da linguagem oral (daí, né, aí, por exemplo).
B) Utilizou adequadamente elementos característicos da narrativa escrita para
articular os enunciados (por exemplo: “mas”, “porém”, ”então”, “enquanto
isso”, “no entanto”, “na manhã seguinte”, “muito tempo depois”, entre outros),
mesmo que ainda faça raramente uso de recursos típicos da linguagem oral
(daí, né, aí, por exemplo).
C) Não utilizou adequadamente elementos característicos da narrativa escrita
para articular os enunciados e observa-se forte presença da conjunção “e”
unindo os enunciados, ou de recursos típicos da linguagem oral (daí, né, aí,
por exemplo).
D) Presença de escrita, mas não a solicitada.
Atenção: Incluir nesta categoria o texto ilegível; ou o que é composto por frases
desconectadas entre si.
E) Ausência de escrita.

QUESTÃO 3.4 – MP20: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de


vista da pontuação.
Categorias de respostas:
A) Pontuou o texto adequadamente, empregou pontuação medial, interna às
frases como vírgula, dois pontos etc. e, caso tenha utilizado o discurso direto,
empregou pontuação adequada (qualquer que tenha sido a escolha feita:
parágrafo e travessão; aspas sem parágrafo, por exemplo).

23
B) Pontuou o texto adequadamente empregando pontuação medial, interna às
frases, como vírgula, dois pontos etc. (ainda que nem sempre) e, no caso de
ter utilizado o discurso direto, empregou pontuação adequada (qualquer que
tenha sido a escolha feita: parágrafo e travessão; aspas sem parágrafo, por
exemplo), mesmo que não em todas as ocasiões.
C) Redigiu o texto empregando pontuação inicial (maiúscula) e final (qualquer
que tenha sido a escolha feita: ponto final, de interrogação, de exclamação,
reticências etc.) – nas frases ou parágrafos, mesmo que não em todas as
ocasiões e a pontuação medial interna (como vírgula, dois pontos etc.),
quando aparece, não é de forma sistemática nem adequada.
D) Redigiu o texto, ainda que sem utilizar pontuação no final dos enunciados
nem a letra maiúscula no início de frase.
E) Ausência de escrita.

QUESTÃO 3.5 – MP21: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de


vista da ortografia.
Categorias de respostas:
A) Escreveu com ortografia regular (com não mais que dois erros).
B) Escreveu com ortografia regular (com até cinco erros).
C) Escreveu de forma alfabética sem conseguir se concentrar nas questões
ortográficas.
D) Presença de escrita, mas não a solicitada.
Atenção: Incluir nesta categoria o texto ilegível; ou o que é cópia do texto fonte.
E) Ausência de escrita.

QUESTÃO 4 – Ler um texto informativo

Esta questão pretende verificar se, a partir, da leitura autônoma (isto é, sozinho,
sem ajuda) de um texto informativo, o aluno consegue selecionar informações
explícitas no texto.
Esta questão se desdobra em dois itens: 4.1 e 4.2.

24
QUESTÃO 4.1 – MP22: Localizar informação explícita em texto informativo.

Categorias de respostas:
A) Respondeu mostrando que foi capaz de ler com autonomia.
B) Respondeu, mas não mostrou que foi capaz de ler com autonomia.
Atenção: Incluir nesta categoria a resposta ilegível ou o que fale de outro assunto.
C) Ausência de resposta.

QUESTÃO 4.2 – MP22: Localizar informação explícita em texto informativo.

Categorias de respostas:
A) Respondeu mostrando que foi capaz de ler com autonomia.
B) Respondeu, mas não mostrou que foi capaz de ler com autonomia.
Atenção: Incluir nesta categoria o texto ilegível ou o que fale de outro assunto.
C) Ausência de resposta.

QUESTÃO 5 - Ler um texto informativo

Esta questão pretende verificar se, a partir, da leitura autônoma (isto é, sozinho,
sem ajuda) de um texto informativo, o aluno consegue selecionar informações
explícitas no texto e inferir outras.
Esta questão se desdobra em dois itens: 5.1 e 5.2

QUESTÃO 5.1 – MP22: Localizar informação explícita em texto informativo.

Categorias de respostas:
A) Respondeu mostrando que foi capaz de ler com autonomia.
B) Respondeu, mas não mostrou que foi capaz de ler com autonomia.
Atenção: Incluir nesta categoria a resposta ilegível.
C) Ausência de resposta.

QUESTÃO 5.2 – MP23: Localizar informação implícita em texto informativo.

Categorias de respostas:

25
A) Respondeu mostrando que foi capaz de ler com autonomia.
Atenção: A completude ou não da resposta e a presença de grafia não convencional não
afetam o resultado.
B) Respondeu, mas não mostrou que foi capaz de ler com autonomia.
Atenção: Incluir nesta categoria o texto ilegível ou o que fale de outro assunto.
C) Ausência de resposta.

QUESTÃO 6 – Produção de ficha técnica de animal.

Essa questão pretende avaliar se, ao produzir uma ficha técnica a partir de um
texto de divulgação científica, o aluno consegue utilizar-se das características da
linguagem escrita, presentes no texto fonte, transpondo-a para a ficha e também se
emprega as características do gênero ficha técnica.
Com a realização do Projeto “Animais do mar”, os alunos se familiarizaram com a
leitura de textos de divulgação científica e a produção de fichas técnicas com
informações retiradas dos textos expositivos.
A ficha técnica é um texto expositivo e traz consigo a sistematização, muitas
vezes, de um estudo realizado e por esse motivo tem uma linguagem direta e
objetiva, em tópicos. A partir do que se elege como importante, no texto fonte, são
criados tópicos ou campos que reúnem tais informações, como por exemplo, ao
estudarmos a vida de um animal, importa saber sobre sua alimentação, peso, local
onde vive, quantos filhotes têm em cada gestação etc. e essas devem ser as
informações a serem eleitas para constarem na ficha.

Esta questão se desdobra em dois itens: 6.1 e 6.2.

Item 6.1 – MP24: Produzir uma ficha técnica de um animal a partir de um


texto que traz informações a respeito, com características do gênero.

Categorias de resposta:

A) Produziu um texto com a maioria das características do gênero ficha técnica.


B) Produziu um texto com algumas das características do gênero ficha técnica.
C) Produziu um texto com poucas características do gênero ficha técnica.
D) Produziu escritos que não remetem às características do gênero ficha técnica.
26
E) Presença de escrita, mas não a solicitada.
F) Ausência de escrita

Item 6.2 – MP25: Produzir uma ficha técnica de um animal a partir de um


texto que traz informações a respeito, com características da linguagem
escrita.

Categorias de resposta:
A) Produziu texto com características da linguagem escrita, de forma direta e
objetiva.
B) Produziu texto com algumas características da linguagem escrita, ainda que
com algumas falhas.
C) Produziu texto com poucas características da linguagem escrita.
D) Presença de escrita, mas não a solicitada.
E) Ausência de escrita.

27
EXEMPLAR DA “PROVA DO PROFESSOR” – MATEMÁTICA

Matemática
3º ano do Ensino Fundamental Turma ______________
3º Bimestre de 2019 Data ___ / ____ / ____
Escola______________________________________________________
Aluno (a) __________________________________________________

QUESTÃO 1 - MP20 - RESOLVER PROBLEMA, COMPREENDENDO DIFERENTES


SIGNIFICADOS DA ADIÇÃO E DA SUBTRAÇÃO.
INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): Leia pausadamente o enunciado completo, sem
entonações e sem enfatizar nenhuma palavra. Em seguida, oriente os alunos para que
resolvam “do seu jeito”, a situação apresentada, e que, depois, escrevam suas respostas
nos locais indicados. Informe que, para encontrar a resposta, eles podem fazer
desenhos, esquemas ou contas. Deixe que os alunos utilizem suas próprias estratégias
para resolução da atividade proposta. Peça que não apaguem seus registros.

adaptado de https://pixabay.com/pt/ Acesso: 05/06/2019.

NA ESTANTE DO QUARTO DE RODRIGO CABEM 68 LIVROS, ELE JÁ GUARDOU 45. QUANTOS

LIVROS FALTAM PARA RODRIGO GUARDAR?

UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA RESOLVER A QUESTÃO.

28
QUESTÃO 2 – MP 21 - CALCULAR O RESULTADO DE ADIÇÕES OU SUBTRAÇÕES,
USANDO UMA TÉCNICA CONVENCIONAL.

INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): Diga aos alunos que calculem o resultado da
conta "do seu jeito" e que, depois, escrevam sua resposta no local indicado. Informe
que, para encontrar a resposta, eles podem fazer desenhos, contas ou calcular
mentalmente.

AJUDE GUILHERME A CALCULAR A OPERAÇÃO 164 + 38:

UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA RESOLVER A OPERAÇÃO

29
QUESTÃO 3 – MP22 - RESOLVER PROBLEMA, COMPREENDENDO DIFERENTES
SIGNIFICADOS DA MULTIPLICAÇÃO E DA DIVISÃO.

INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): Leia pausadamente o enunciado completo, sem
entonações e sem enfatizar nenhuma palavra. Em seguida, oriente os alunos para
que resolvam “do seu jeito”, a situação apresentada, e que, depois, escrevam suas
respostas nos locais indicados. Informe que, para encontrar a resposta, eles podem
fazer desenhos, esquemas ou contas. Deixe que os alunos utilizem suas próprias
estratégias para a resolução da atividade proposta. Peça que não apaguem os seus
registros.

EM SUA DOCERIA LUCAS VENDE SAQUINHOS COM 6 BALAS. ELE PRECISA PREPARAR 32
SAQUINHOS PARA UMA FESTA. QUANTAS BALAS LUCAS PRECISARÁ PARA MONTAR OS

SAQUINHOS?

Disponível em: https://pixabay.com/pt/ Acesso: 04/06/2019.

UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA RESOLVER O PROBLEMA.

30
QUESTÃO 4 – MP23 - CALCULAR O RESULTADO DE MULTIPLICAÇÕES OU DIVISÕES,
RECORRENDO AOS FATOS BÁSICOS E A ALGUMAS REGULARIDADES OU
PROPRIEDADES.

INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): Diga aos alunos que calculem o resultado da
conta "do seu jeito" e que, depois, escrevam sua resposta no local indicado. Informe
que, para encontrar a resposta, eles podem fazer desenhos, contas ou calcular
mentalmente.

Disponível em: https://pixabay.com/pt/ Acesso: 04/06/2019.

AJUDE PRISCILA A CALCULAR A OPERAÇÃO 368 X 3:

UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA REALIZAR A OPERAÇÃO.

31
QUESTÃO 5 - MP24 - IDENTIFICAR CARACTERÍSTICAS DE FIGURAS POLIGONAIS.

INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): Ler pausadamente o enunciado que antecede a
atividade. Orientar os alunos para assinalarem com um "X" a alternativa que
escolherem.

OBSERVE OS GRUPOS DE FIGURAS QUE MARCOS DESENHOU. FAÇA UM X EMBAIXO DO


GRUPO QUE É FORMADO APENAS POR POLÍGONOS.

GRUPO A GRUPO B

32
QUESTÃO 6 – MP 26 - RESOLVER PROBLEMA QUE ENVOLVA A COMPREENSÃO DE
MEDIDAS DE CAPACIDADE MAIS USUAIS (LITRO, MILILITRO).

INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR(A): leia pausadamente o enunciado completo, sem


entonações e sem enfatizar nenhuma palavra. Em seguida, oriente os alunos para
que resolvam “do seu jeito”, a situação apresentada, e que, depois, escrevam suas
respostas nos locais indicados. Informe que, para encontrar a resposta, eles podem
fazer desenhos, esquemas ou contas. Deixe que os alunos utilizem suas próprias
estratégias para a resolução da atividade proposta. Peça que não apaguem os seus
registros.

ALINE REGISTROU EM SEU CADERNO A QUANTIDADE DE SUCO QUE CONSUMIU EM CINCO

DIAS DA SEMANA.

CONSUMO DE SUCO DA SEMANA

SEGUNDA-FEIRA: 150ml

TERÇA-FEIRA: 400ml

QUARTA-FEIRA: 650ml

QUINTA-FEIRA: 200ml

SEXTA-FEIRA: 250ml

A. EM QUAL DIA DA SEMANA ALINE CONSUMIU MENOS SUCO?

_______________________________________________________________

B. QUAL O TOTAL DE MILILITROS QUE ELA CONSUMIU NA QUARTA E NA QUINTA-FEIRA?

_______________________________________________________________

33
QUESTÃO 7 – MP27 - FAZER A LEITURA DE HORAS E RESOLVER PROBLEMAS QUE
ENVOLVAM A COMPREENSÃO DE HORAS.

INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): leia pausadamente o enunciado completo, sem
entonações e sem enfatizar nenhuma palavra. Em seguida, oriente os alunos para
que resolvam “do seu jeito”, a situação apresentada, e que, depois, escrevam suas
respostas nos locais indicados. Informe que, para encontrar a resposta, eles podem
fazer desenhos, esquemas ou contas. Deixe que os alunos utilizem suas próprias
estratégias para a resolução da atividade proposta. Peça que não apaguem os seus
registros.

Disponível em: https://pixabay.com/pt/ Acesso: 05/06/2019.

MARIANA ENTRA NA AULA DE DANÇA ÀS 8H30MIN. E SAI ÀS 8H55MIN. SUA IRMÃ JULIANA
ENTRA LOGO EM SEGUIDA NA AULA DE TEATRO DAS 9H ÀS 9H35MIN.

QUANTOS MINUTOS DE AULA JULIANA TEM A MAIS QUE SUA IRMÃ?

UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA RESOLVER O PROBLEMA.

34
QUESTÃO 8 – MP 28 -LER E INTERPRETAR DADOS APRESENTADOS EM GRÁFICOS
DE COLUNAS.
INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): Leia pausadamente, o trecho do enunciado
anterior ao gráfico. Leia o nome das atividades de lazer preferidas. Dê apenas essa
informação, deixando a leitura do quantitativo e a interpretação do gráfico para os
alunos. Depois disso, leia as perguntas e solicite que eles escrevam a resposta no
local indicado.
OS ALUNOS DO 3º ANO REALIZARAM UMA PESQUISA PARA DESCOBRIR AS ATIVIDADES DE
LAZER PREFERIDAS DOS COLEGAS DE ESCOLA.

LEIA O GRÁFICO ABAIXO E RESPONDA ÀS QUESTÕES:

ATIVIDADES DE LAZER DOS ALUNOS DA ESCOLA


90

80

70

60

50

40

30

20

10

0
Categoria 1

Assistir TV Esporte Parque Videogame Shopping

A. QUANTOS ALUNOS PREFEREM IR AO PARQUE?


___________________________________________________________
B. QUAL A DIFERENÇA ENTRE OS ALUNOS QUE PREFEREM JOGAR VIDEOGAME,

DAQUELES QUE PREFEREM IR AO SHOPPING?

____________________________________________________________

35
QUESTÃO 9 - MP20 - RESOLVER PROBLEMA, COMPREENDENDO DIFERENTES
SIGNIFICADOS DA ADIÇÃO E DA SUBTRAÇÃO.
INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): Leia pausadamente o enunciado completo, sem
entonações e sem enfatizar nenhuma palavra. Em seguida, oriente os alunos para
que resolvam “do seu jeito”, a situação apresentada, e que, depois, escrevam suas
respostas nos locais indicados. Informe que, para encontrar a resposta, eles podem
fazer desenhos, esquemas ou contas. Deixe que os alunos utilizem suas próprias
estratégias para a resolução da atividade proposta. Peça que não apaguem os seus
registros.

Disponível em: https://pixabay.com/pt/ Acesso: 05/06/2019.

ANDRÉ FEZ 89 PONTOS NO VIDEOGAME E SEU IRMÃO DANIEL FEZ 37. QUANTOS PONTOS
ANDRÉ FEZ A MAIS DO QUE DANIEL?

UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA RESOLVER O PROBLEMA.

36
QUESTÃO 10 – MP22 - RESOLVER PROBLEMA, COMPREENDENDO DIFERENTES
SIGNIFICADOS DA MULTIPLICAÇÃO E DA DIVISÃO.

INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): Leia pausadamente o enunciado completo, sem
entonações e sem enfatizar nenhuma palavra. Em seguida, oriente os alunos para
que resolvam “do seu jeito”, a situação apresentada, e que, depois, escrevam suas
respostas nos locais indicados. Informe que, para encontrar a resposta, eles podem
fazer desenhos, esquemas ou contas. Deixe que os alunos utilizem suas próprias
estratégias para a resolução da atividade proposta. Peça que não apaguem os seus
registros.

WESLEY USOU 10 OVOS PARA FAZER 2 RECEITAS DE BOLO DE CHOCOLATE. QUANTOS OVOS
ELE USARIA PARA FAZER 6 RECEITAS DESSE BOLO?

Disponível em: https://pixabay.com/pt/ Acesso: 06/06/2019.

UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA RESOLVER O PROBLEMA.

37
Matemática

QUESTÃO 1 - MP20: Resolver problema, compreendendo diferentes significados


da adição e da subtração.

Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 23.
B) Responde incorretamente: 113, indicando que realizou a adição com os
números presentes no enunciado.
C) Responde incorretamente indicando outro número que não os citados nos
itens A ou B.
D) Não é possível identificar o número escrito.
E) Ausência de resposta.

QUESTÃO 2 - MP21: Calcular o resultado de adições ou subtrações, usando uma


técnica convencional.

Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 202.
B) Escreve 192, indicando que não considerou a reserva.
C) Responde incorretamente 102, indicando que não considerou a última reserva.
D) Escreve outro número que não as indicadas nos itens A, B, ou C.
E) Não é possível identificar o número que foi escrito.
F) Ausência de resposta.

QUESTÃO 3 - MP22: Resolver problema, compreendendo diferentes significados


da multiplicação e da divisão.

Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 192.
B) Responde incorretamente: 182, indicando que não considerou a reserva.

38
C) Responde incorretamente: 38, indicando que realizou a adição com os números
presentes no enunciado.
D) Outras respostas que não as indicadas nos itens em A, B ou C.
E) Não é possível identificar o número que foi escrito.
F) Ausência de resposta.

QUESTÃO 4 - MP23: Calcular o resultado de multiplicações ou divisões,


recorrendo aos fatos básicos e a algumas regularidades ou propriedades.

Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 1104.
B) Responde incorretamente: 924, indicando que não considerou a reserva.
C) Responde incorretamente: 371, indicando que realizou a adição com os
números presentes no enunciado.
D) Outras respostas que não as indicadas nos itens A, B ou C.
E) Não é possível identificar o número que foi escrito.
F) Ausência de resposta.

QUESTÃO 5 - MP24: Identificar características de figuras poligonais.

Categorias de resposta:
A) Indica a alternativa correta: GRUPO B.
B) Assinala as duas alternativas.
C) Indica a alternativa incorreta: GRUPO A.
D) Ausência de resposta.

QUESTÃO 6 - MP26: Resolver problema que envolva a compreensão de medidas


de capacidade mais usuais (litro, mililitro).

Esta questão se desdobra em dois itens de correção:


Item A)
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: SEGUNDA-FEIRA.

39
B) Escreve 150ml indicando que reconhece a menor quantidade, porém não
menciona o dia da semana.
C) Escreve outra resposta que não as indicadas nos itens A e B.
D) Não é possível identificar o que foi escrito.
E) Ausência de resposta.
Item B)
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 850ml.
B) Responde incorretamente: 1650 indicando que realizou a soma de todas as
quantidades presente no registro.

C) Escreve outra resposta que não as indicadas nos itens A e B.

D) Não é possível identificar o número que foi escrito.


E) Ausência de resposta.

QUESTÃO 7 - MP27: Fazer a leitura de horas e resolver problemas envolvam a


compreensão das horas.

Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 10 minutos.
B) Responde incorretamente: 35 minutos, indicando que levou em consideração
apenas o tempo de aula de uma das envolvidas.
C) Escreve outro número que não as indicadas nos itens A e B.
D) Não é possível identificar o número que foi escrito.
E) Ausência de resposta.

QUESTÃO 8 - MP28: Ler e interpretar dados apresentados em gráficos de


colunas.

Esta questão se desdobra em dois itens de correção:


Item A)
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 25 ou vinte e cinco.
B) Responde incorretamente indicando outra quantia presente no gráfico.
40
C) Escreve outra resposta que não as indicadas nos itens A e B.
D) Não é possível identificar o que foi escrito.
E) Ausência de resposta.

Item B)
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 15.
B) Responde incorretamente: 145 indicando que realizou a adição das
preferências.
C) Escreve outra resposta que não as indicadas nos itens A e B.
D) Não é possível identificar o número que foi escrito.
E) Ausência de resposta.

QUESTÃO 9 - MP20: Resolver problema, compreendendo diferentes significados


da adição e da subtração.

Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 52.
B) Responde incorretamente: 126, indicando que realizou a adição com os
números presentes no enunciado.
C) Responde incorretamente indicando outro número que não os citados nos
itens A ou B.
D) Não é possível identificar o número escrito.
E) Ausência de resposta.

QUESTÃO 10 - MP22: Resolver problema, compreendendo diferentes


significados da multiplicação e da divisão.

Categorias de resposta:

A) Escreve a resposta correta: 30.


B) Responde incorretamente: 60, indicando que realizou a multiplicação com os
números presentes no enunciado.

41
C) Responde incorretamente indicando outro número que não os citados nos
itens A ou B.
D) Não é possível identificar o número escrito.
E) Ausência de resposta.

42
REFERÊNCIAS

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para os 1º e 2º ciclos. Brasília:


Secretaria de Ensino Fundamental, 1996.

BRÄKLING, K, L. Modalidades didáticas de ensino e tipos de atividades. IN:


Referencial Curricular de Língua Portuguesa. Versão Preliminar. Colégio Hebraico
Brasileiro Renascença. São Paulo (SP); jun/08.

__________. A noção de gênero. In: Oficina Cultural 4. Lendo e Produzindo Textos


Acadêmicos. Momento 1. PEC- Formação Continuada. São Paulo (SP):
SME/PUC/USP/UNESP/Fundação Vanzolini; 2001-2002.

__________ O contexto de produção de textos In: Oficina Cultural 1. Lendo e


Produzindo Textos Acadêmicos. Momento 1. PEC- Formação Continuada. São Paulo
(SP): SME/PUC/USP/UNESP/Fundação Vanzolini, 2001-2002.

CURCIO F. R. Comprehension of mathematical relationship expressed in graphs.


Journal for Research in Mathematics Education,18(5), 382-393, 1987.

FAYOL, Michel. A Criança e o Número: da contagem à resolução de problemas.


Tradução por Rosana Severino de Leoni. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

LERNER, Delia e SADOVSKY, Patricia. 1996. O sistema de numeração: um problema


didático. IN: Didática da Matemática, org. Parra, C. e Saiz, I. Porto Alegre: Artes
Médicas.

LERNER, D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre


(RS): Artmed, 2002.

MENDES, F.; DELGADO, C. A aprendizagem da multiplicação e o desenvolvimento do


sentido de número. IN: BROCARDO, J.; SERRAZINA, L.; ROCHA, I. O sentido do
número. Lisboa: Escolar Editora, 2010.

PIRES, C. M. C. et al. Espaço e forma: a construção de noções geométricas pelas


crianças das quatro séries iniciais do Ensino Fundamental. Editora Proem: São Paulo,
2001.

43
PIRES, C. M. C. Relações espaciais, localização e movimentação: um estudo sobre
práticas e descobertas de professoras polivalentes sobre atividades realizadas com
seus alunos. Anais do Encontro de Educação Matemática realizado em Macaé/RJ.
2000.

_______________. Reflexões que precisam ser feitas sobre o uso dos chamados
materiais concretos para a Aprendizagem em Matemática. Boletim GEPEM
(Online), v. 61, p. 1-17, 2012.

________________. Educação Matemática: conversas com professores dos anos iniciais.


São Paulo: Zapt Editora, 2012.

POST, Thomas, BEHR, Merlyn, LESH, Richard. Interpretations of Rational Number


Concepts. IN: Mathematics for Grades 5-9. Reston, Virginia: L. Silvey & Smart (Eds.),
1982 (p. 59-72).

ROJO, R. Produzir textos na alfabetização: projetando práticas. In: Guia da


Alfabetização – Revista Educação. São Paulo: Editora Segmento – CEALE, 2010. pp.
44 – 59.

__________ Letramentos Múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola,


2009.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de gestão da Educação


básica. Departamento de Desenvolvimento Curricular e de gestão da Educação
básica. Centro de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais. EMAI: educação
matemática nos anos iniciais do ensino fundamental; organização dos
trabalhos em sala de aula, material do professor - 4º ano do Ensino
Fundamental (Volume 1). Secretaria da Educação. Centro de Ensino Fundamental
dos Anos Iniciais. - São Paulo: SE, 2013.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Ler e escrever: guia de planejamento e


orientações didáticas – 4o ano / Secretaria da Educação, Fundação para o
Desenvolvimento da Educação; coordenação, elaboração e revisão dos materiais,
Sonia de Gouveia Jorge... [e outros]; concepção e elaboração, Claudia Rosenberg
Aratangy... [e outros]. - 4. ed. rev. e atual. - São Paulo: FDE, 2014. Disponível em:
http://lereescrever.fde.sp.gov.br/SysPublic/Home.aspx (acesso em 12.Fev.2016).

SÃO PAULO (Estado) Secretaria de educação. Expectativas de aprendizagem de


Língua Portuguesa dos anos iniciais do ensino fundamental – 1º ao 5º ano.
2013. Elaboração: Kátia Lomba Bräkling. Colaboração: Grupo Referência de Língua
Portuguesa, Formadoras do Programa Ler e Escrever e Equipe CEFAI. Supervisão
Pedagógica: Telma Weisz. Disponível em:
http://lereescrever.fde.sp.gov.br/SysPublic/Home.aspx (acesso em 12.Fev.2016).

44
SÃO PAULO (Estado) Secretaria de educação. Orientações curriculares do estado
de São Paulo – Anos Iniciais - Matemática. 2014. Disponível em:
http://lereescrever.fde.sp.gov.br/SysPublic/Home.aspx (acesso em 12.Fev.2016).

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Matriz de avaliação processual: anos


iniciais, língua portuguesa e matemática; encarte do professor / Secretaria da
Educação; coordenação, Ghisleine Trigo Silveira, Regina Aparecida Resek Santiago;
elaboração, equipe curricular do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais.
São Paulo: SE, 2016.

VAN HIELE, P.M. Similarities and differences between the theory of learning and
teaching of Skemp and the Van Hiele levels of thinking. Intelligence, learning and
understanding in mathematics. A tribute to Richard Skemp. D. Tall & M. Thomas, eds.
Post Pressed, Flaxton, Australia, 2002.

VERGNAUD, G. A criança, a Matemática e a realidade: problemas de ensino de


Matemática na escola elementar. Trad.: Maria Lucia Moro. Curitiba: UFPR, 2009.

________________. A teoria dos campos conceituais. In Brun, J. Didática das


Matemáticas. Tradução Maria José Figueiredo. Lisboa: Instituto Piaget, 1996, p. 155-
191.

45
Avaliação da Aprendizagem em Processo

COORDENADORIAS
Coordenadoria Pedagógica - COPED
Coordenador: Caetano Pansani Siqueira

Coordenadoria de Informação, Tecnologia, Evidência e Matrícula - CMITE


Coordenador: Thiago Guimarães Cardoso

DEPARTAMENTOS
Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão Pedagógica - DECEGEP
Diretora: Valéria Arcari Muhi

Centro de Educação Infantil e dos Anos Iniciais - CEIAI


Diretora: Sonia de Gouveia Jorge

Equipe Curricular do Centro de Educação Infantil e dos Anos Iniciais


Leitura Crítica e Validação do Material
Kristine Simone Martins, Márcia de Carvalho Gatti, Noemi Devai e Sonia Jorge

Departamento de Avaliação Educacional - DAVED


Diretora: Patrícia de Barros Monteiro
Assistente Técnica: Maria Julia Filgueira Ferreira

Centro de Planejamento e Análise de Avaliações - CEPAV


Diretor: Juvenal de Gouveia

Ademilde Ferreira de Souza, Cristiane Dias Mirisola, Ilton Campos Cavalcanti, Márcia Soares de Araújo
Feitosa, Soraia Calderoni Statonato, Sylvia Russiano Toledo Casari

Centro de Aplicação de Avaliações - CEAPA


Diretora: Isabelle Regina de Amorim Mesquita

Amanda Morais Cardoso, Denis Delgado dos Santos, José Guilherme Brauner Filho, Kamila Lopes
Candido, Nilson Luiz da Costa Paes, Teresa Miyoko Souza Vilela

Representantes do CAPE
Leitura crítica, validação e adaptação do material para os deficientes visuais
Tânia Regina Martins Resende

46

Você também pode gostar