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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA

CAMPUS BACABAL
LETRAS – PORTUGUÊS

LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL II: O ENSINO DE


GRAMÁTICA NAS AULAS DO PROJETO SEDUC EM AÇÃO

Bacabal – MA
2021
ANA KAROLINE DE ALMEIDA DA SILVA – 2020007620
THOMAZ VINICIUS NUNES CARVALHO – 2020013144

LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL II: O ENSINO DE


GRAMÁTICA NAS AULAS DO PROJETO SEDUC EM AÇÃO

Pré-projeto de pesquisa apresentado à disciplina


de Metodologia Científica como requisito para
avaliação da professora e obtenção de nota.

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Mariana Aparecida de


Oliveira Ribeiro

Bacabal – MA
2021
ANA KAROLINE DE ALMEIDA DA SILVA - 2020007620
THOMAZ VINICIUS NUNES CARVALHO – 2020013144

LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL II: O ENSINO DE


GRAMÁTICA NAS AULAS DO PROJETO SEDUC EM AÇÃO

Pré-projeto de pesquisa apresentado à disciplina


de Metodologia Científica como requisito para
avaliação da professora e obtenção de nota.

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Mariana Aparecida de


Oliveira Ribeiro

_________________________________________________________________

Prof.ª Dr.ª Mariana Aparecida de Oliveira Ribeiro – UFMA, Campus Bacabal

Bacabal - MA
2021
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO………………………………………………………………………………05
2. TEMA…………………………………………………………………………………………05
3. DELIMITAÇÃO DO TEMA………………………………………………………………...05
4. PERGUNTA DE PESQUISA………………………………………………………………...05
5. PROBLEMATIZAÇÃO……………………………………………………………………...05
6. HIPÓTESES……………………………………………………………………………….….06
7. JUSTIFICATIVA……………………………………………………………………………. 06
8. OBJETIVOS…………………………………………………………………………………...07
8.1. OBJETIVOS GERAIS………………………………………………………………………07
8.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.…………………………………………………….….…….07
9. METODOLOGIA……………………………………………………………………………..08
10. FUNDAMENTAÇÃOTEÓRICA…………………………………………………………...08
PRÉ-PROJETO DE PESQUISA

1. INTRODUÇÃO

Sabe-se que o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa, especialmente na rede pública,


ocorre de maneira deficitária. Isso é mais patente nos anos finais do Ensino Fundamental. Neles,
muita das vezes, os estudantes não conseguem desenvolver habilidades básicas no que tange à
elucubração de atividades linguísticas. Dentro e fora da Academia, discutem-se as razões de tal
insucesso do aluno. Nesse sentido, alguns estudiosos destacam a metodologia obsoleta de ensino,
empreendida por considerável parcela dos professores, como o principal empecilho para o sucesso
linguístico do estudante. Dito isso: pôde-se verificar, especificamente nas videoaulas de Língua
Portuguesa do projeto SEDUC em Ação, que a referida problemática persiste. Nelas, por exemplo,
são avistadas as mesmas contrariedades existentes nas salas de aula físicas espalhadas pelo País.

2. TEMA

Língua Portuguesa no Ensino Fundamental II.

3. DELIMITAÇÃO DO TEMA

O ensino de Gramática nas videoaulas do projeto SEDUC em Ação.

4. PERGUNTA DE PESQUISA

De que forma os conteúdos relacionados ao campo da Gramática têm sido trabalhados no


Ensino Fundamental II, especificamente nas videoaulas do projeto SEDUC em Ação?

5. PROBLEMATIZAÇÃO
Ao longo das 40 aulas assistidas — em especial as 35 do projeto SEDUC em Ação, da
Secretaria de Educação do Estado de Goiás — pôde-se verificar inúmeros problemas. Destaca-se
alguns: a falta de referencial teórico das aulas, a falta de estabelecimento dos seus objetivos gerais
e a dificuldade dos docentes em transmitirem conteúdos em um ambiente virtual.
Falando especificamente da dificuldade dos professores em transmitirem conteúdos em
ambientes virtuais, isso é mais perceptível nas 10 aulas cujas temáticas são relacionadas ao vasto
campo da Gramática. Nelas se verifica, além de outras coisas, o abismo existente entre o ensino
gramatical escolar e a realidade cotidiana do aluno — fato que obstaculiza, ainda mais, o
aprendizado por parte do discente.
Diante de tal cenário, cumpre fazer as seguintes perguntas: 1) como se sucede o ensino de
conteúdos referentes à Gramática nas aulas do projeto SEDUC em Ação, sobretudo nas do Ensino
Fundamental II? E 2) quais metodologias de ensino podem ser empreendidas pelos docentes a fim
de melhorar a dinâmica de suas aulas e, por consequência, o aprendizado de seus alunos?

6. HIPÓTESES

Tendo em mente a problemática apresentada e as indagações que dela emergem, a própria


Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no item 4.1.1., sugere uma solução. De acordo com
ela, para se aprender de forma efetiva a Língua Portuguesa, é necessário o constante contato do
aluno com “práticas de linguagem que envolvam a leitura e a produção de textos orais, escritos e
multissemióticos”. Trazendo esse expediente para o ensino de tópicos relativos à esfera da
Gramática, caberia, portanto, ao professor instigar, no estudante, a correlação de determinado
assunto teorizado com sua práxis linguística. Em outras palavras: compete ao docente, por
exemplo, fazer com que os estudantes associem os elementos morfológicos e sintáticos trabalhados
em aula com suas atividades linguísticas cotidianas; quer em situações formais (ao elaborar uma
redação), quer em situações informais (ao trocar mensagens via plataformas digitais).

7. JUSTIFICATIVA
É fato que o ensino-aprendizado no Brasil vai de mal a pior. Também é fato que o ensino-
aprendizado de Língua Portuguesa não foge a essa regra. Nos anos finais do Ensino Fundamental,
o que se observa — por intermédio de exames de proficiência em matéria de linguagem — é um
baixo desempenho, por parte dos estudantes, no que se refere ao desenvolvimento de habilidades
de cunho linguístico. Em textos dissertativos-argumentativos, por exemplo, tal realidade se
materializa; ganha forma. Através deles, é possível perceber o escasso domínio linguístico do
discente durante o processo de construção textual. Em suas redações, citando caso, o uso correto
de elementos de natureza gramatical — como concordâncias verbais e nominais, conectores,
pontuação, pronomes e expressões de caráter temporal — é quase nulo.
Diante disso, muito se discute o porquê de tal problemática. Alguns imputam a culpa aos
professores; outros, aos alunos. Entretanto, ao assistirmos às videoaulas do Ensino Fundamental
II, através do projeto SEDUC em Ação, desenvolvido pela Secretaria de Educação do Estado de
Goiás, notamos que o referido problema tem mais a ver com a metodologia de ensino da Língua
Portuguesa, baseada em velhas práticas educacionais, do que propriamente com o docente ou com
o estudante. Nas videoaulas relacionadas ao campo da Gramática, por exemplo, essa mentalidade
arcaica de ensino é mais conspícua. Por isso, a seleção do tema “Língua Portuguesa no Ensino
Fundamental II: O ensino de Gramática nas videoaulas do projeto SEDUC em Ação” como matéria
de análise do artigo vindouro.
Portanto, no sentido de descrever, a partir das videoaulas assistidas, o ensino de Gramática
no projeto SEDUC em Ação e, posteriormente, investigar e apresentar soluções — com base no
aporte teórico estudado e em experiências educacionais modernas — aos problemas nelas
encontrados justifica-se a realização social e acadêmica da presente pesquisa.

8. OBJETIVOS

8.1 OBJETIVOS GERAIS

● Discutir, a partir dos relatórios concluídos, o ensino de Gramática no projeto SEDUC em


Ação.

8.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Averiguar a metodologia de ensino empreendida pelos professores ao longo das 10 aulas


assistidas sobre elementos e fenômenos gramaticais;
● Destacar os problemas encontrados tanto na organização quanto na ministração dessas
aulas;
● Destacar as consequências desses problemas ao aprendizado do aluno;
● E, por fim, investigar e apresentar soluções — com base no aporte teórico e em experiências
educacionais de ensino — para os problemas encontrados.

9. METODOLOGIA

Para a elaboração do presente projeto de pesquisa será utilizado, como corpus de análise,
dados coletados a partir da observação do ensino de Gramática em vídeo aulas dos 6° e 9°ano do
Ensino Fundamental II do projeto SEDUC em Ação, da Secretaria de Educação do Estado de
Goiás. A pesquisa será realizada em três etapas. Na primeira etapa, será feito um levantamento
geral, descritivo e comentado, de tudo aquilo que foi observado nas videoaulas. Será enfatizada a
metodologia empregada no ensino de gramática, o material utilizado para transmitir o conteúdo, a
didática dos professores e as problemáticas envolvidas nesses aspectos. Na segunda etapa, será
feito um levantamento bibliográfico: iremos expor conceitos de estudiosos que trabalham questões
sobre o ensino Gramática e apresentam estratégias pedagógicas para o ensino de Gramática no
Ensino Fundamental, relacionando com as informações coletadas das videoaulas assistidas. Iremos
destacar, também, as implicações do ensino remoto causadas pelas limitações do formato da aula
em vídeo. Para tanto, traremos contribuições de autores que analisam e avaliam as características
pedagógicas de vídeos didáticos, levando em consideração seu contexto de recepção. Na terceira
etapa, finalizaremos o estudo concluindo a análise com uma reflexão acerca do assunto trabalhado
a fim de despertar o interesse dos professores de Língua Portuguesa na busca de formas que
amenizem ou, até mesmo, solucionem as problemáticas relacionadas ao ensino de Gramática.
Dessa forma, poderemos repensar o ensino de Língua Portuguesa.

10. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Além do mais, para o desenvolvimento do projeto, usaremos estudos relacionados ao


assunto da pesquisa já realizados por outros pesquisadores. O objetivo é trazer diferentes
perspectivas acerca do ensino de Gramática para que, desse modo, seja possível compreender e
explicar determinados fenômenos presentes na prática docente e no seu contexto de recepção.
Dessa forma, embasaremos nossa análise com os conceitos de "gramática descontextualizada",
"gramática fragmentada", "gramática inflexível" entre outros, que são apresentados por Irandé
Antunes, em seu livro de cujo título “Aula de Português: encontro & interação'”. Nesse livro, a
autora trata de conceitos essenciais para a compreensão do ensino de Gramática. Utilizaremos,
também, como complemento, seu outro livro intitulado Muito além da Gramática: por um ensino
de línguas sem pedras no caminho”, no qual a autora nos apresenta um olhar científico e mais
aprofundado do assunto. Além disso, é importante ressaltar que implementaremos contribuições
de autores como: Maria Helena Moura Neves e Sírio Possenti, a fim de apresentar maneiras de
lidar com os obstáculos que circundam essa problemática. Como nossa pesquisa se voltará para a
análise de aulas em vídeo, é fundamental abordarmos as peculiaridades desse formato de aula. Para
isso, vamos utilizar artigos científicos de Luís Carlos Adriano Cardoso e Luiz Fernando Gomes,
que abordam, em seus respectivos trabalhos, uma análise crítica e avaliativa do vídeo didático como
recurso digital de educação a distância.

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