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Métodos de Medição de Vazão Winter-Kennedy vs. Gibson
Métodos de Medição de Vazão Winter-Kennedy vs. Gibson
EHD024
COMPONENTES HIDROMECÂNICOS
24 de Novembro de 2015
Itajubá – MG
EHD024
COMPONENTES HIDROMECÂNICOS
24 de Novembro de 2015
Itajubá – MG
1 Sumário
1. INTRODUÇÃO 4
2. OBJETIVO 6
3 DESENVOLVIMENTO 7
3.1 Método Winter-Kennedy 7
3.1.1 ESTUDO DE CASO – DETERMINAÇÃO DO PARÂMETRO “K” DE WINTER-KENNEDY
9
3.1.2 ESTUDO DE CASO – DETERMINAÇÃO DO PARÂMETRO “K” DE WINTER-KENNEDY
DA USINA DE ARENAL, COSTA RICA 12
3.2 Método de Gibson 14
3.2.1 Principio de Funcionamento Gibson 18
3.2.2 ESTUDO DE CASO – MÉTODO DE GIBSON 19
3.3 Análise comparativa dos métodos de medição de vazão 24
3.4 Método Winter-Kennedy 26
3.5 Método Pressão por Tempo (Gibson) 27
4 CONCLUSÃO 28
5 REFERÊNCIAS 29
1. INTRODUÇÃO
“Com certeza, a vazão é a variável mais medida na indústria de um
modo geral”. Sua necessidade existe desde a época dos antigos romanos.
De acordo com a História, as primeiras medições de vazão de água foram
realizadas pelos egípcios e romanos, cujas obras de adução de água
ficaram famosas, tanto é que um texto do governador e engenheiro romano
Julius Frontinus (30 – 103 d.C.) traz referências precisas sobre o assunto.
A vazão também é utilizada como set point, valor alvo que um sistema
de controle automático tentará alcançar, operacional de equipamentos
industriais de alto custo e elevada importância, tais como: geradores de
energia convencionais, motores a combustão, turbogeradores de energia
elétrica, geradores de vapor, etc. Com a vazão dentro do set point, esses
equipamentos irão operar de maneira satisfatória, sem perdas, sem erros e
dentro dos padrões certificados.
2. OBJETIVO
O objetivo do presente trabalho é apresentar, descrever e confrontar os
métodos de medição de vazão Winter-Kennedy e Gibson, utilizados na
determinação do rendimento de turbinas hidráulicas, uma vez que a precisão
do cálculo do rendimento depende fortemente dos métodos utilizados.
3 DESENVOLVIMENTO
Figura 2: Diagrama de bloco de medição contínua de vazão através da turbina, por meio do
método de pressão diferencial.
𝑛
𝑄 = 𝐾 ∆𝑃
Sendo:
− Q vazão (m3 /s);
− 𝛥P diferença de pressão entre os pontos de Winter-Kennedy (Pa);
− K constante obtida de Winter-Kennedy (ms-1.Pa-n )
− N expoente obtido durante a calibração do método, que aparece, na
literatura, com valores iguais ou próximos de 0,5.
Teoria
A medição da vazão é realizada através da seguinte relação:
𝑛
𝑄 = 𝑘 ∆𝑝
Instrumentação
Resultados
−3
𝑃ℎ (𝑘𝑊) = ρ. 𝑔. 𝐻. 𝑄. 10
Tendo sido normalizado pela CEI / IEC 60041(1991) e pela PTC 18 (1992),
o método permite a utilização de transdutores que possibilitam o registro
pressão-tempo em diagramas separados.
A vazão Q (m³ /s) poderá ser calculada desde que, previamente, conheça-se:
critério, acontece com o ponto final de integração. Outra questão que provoca
dificuldade na obtenção da vazão é a determinação da vazão residual. O
conhecimento do seu correto valor é de fundamental importância, uma vez que
este atua diretamente sobre o valor da vazão calculada. No entanto, a sua
identificação depende muito das condições físicas da instalação e do arranjo da
central, além do fato de que os fatores que influenciam no seu valor muitas
vezes se caracterizam por serem variáveis não controláveis.
Uma análise de sensibilidade mostra que a variação no resultado do
cálculo da vazão é muito pequena quando se toma como limite final de
integração um ponto cujo valor de pressão é exatamente igual à média da
pressão estática verificada após o transitório, ou seja, em regime permanente
(Bortoni, 1997).
As perdas d’água através do distribuidor da turbina ou em qualquer outro
dispositivo utilizado para produzir a elevação de pressão devem ser medidas
separadamente com o dispositivo de fechamento em posição fechada. Tais
perdas, em condições de ensaio, não devem ultrapassar, considerando a
NB228 (1990), a 5% da vazão de plena carga e devem ser determinadas com
erro máximo de 0,2% da vazão de plena carga. A PTC 18 (1991) é mais rígida
com relação a estas perdas, sendo estipulados os valores de 2% da vazão de
plena carga e erro máximo de 0,1% da vazão de plena carga.
Considerando que as tomadas de pressão no conduto forçado foram
previstas no projeto, a instalação dos sensores é simples e não exige
mão-de-obra especializada. Se não foram previstas, deve-se considerar a
viabilidade técnica de instalação das mesmas. Os custos de instalação são
baixos, uma vez que não requer equipamentos especiais. É necessário que o
elemento regulador de vazão (distribuidor com pás móveis) tenha mecanismos
de regulagem e leitura para diferentes posições de abertura. A vazão que
passa pelo conduto deverá ser interrompida, portanto, a unidade não poderá
estar operando em regime normal.
A simplicidade dos equipamentos (transdutores de pressão) e sua
instalação tornam o custo de instalação baixo. Porém, há de se considerar que,
o fato de ser demorada a seção de ensaios e a máquina estarem fora de
operação (sem gerar energia) leva a um custo adicional, representado pela
energia que deixa de ser vendida. A boa precisão e a facilidade de operação
são benefícios deste método e leva a uma relação de custo médio-baixo com
benefícios satisfatórios. Este tipo de método é bastante utilizado para a
realização de ensaios.
Onde:
A PCH Alto Jauru é uma usina do tipo Fio D’água, cuja casa de força é
composta de dois grupos geradores de eixo horizontal, onde a turbina forma
com o gerador uma linha de eixo composta de 02 (dois) mancais, sendo 01
(um) mancal combinado guia/escora localizado do lado acoplado ao rotor da
turbina e 01 (um) mancal guia localizado do lado oposto ao acoplamento. Um
desenho de implantação da turbina está representado na figura a seguir, com
as principais dimensões necessárias para a realização dos ensaios.
Procedimento de Teste
Gráfico 1: Rendimento
4 CONCLUSÃO
5 REFERÊNCIAS
BORTONI, E.C., Souza, Z; Santos, A. H. M., Centrais Hidrelétricas – Estudos
para Implantação, ELETROBRÁS, Rio de Janeiro, RJ, BR, 1999.
International Electrotechnical Commission, CEI / IEC 60041- Field
acceptance tests to determine the hydraulic performance of hydraulic turbines,
storage pumps and pump-turbines, 1999.
JUSTINO, L. A. Estudos de Procedimentos de ensaios de campo em turbinas
hidráulicas para PCH. Universidade Federal de Itajubá, 2006.
SOUZA, Z. Bortoni, E.C. Instrumentação para sistemas energéticos e
industriais. Itajubá, MG, 2006.