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Olá, seja bem-vindo(a) ao e-book "Como sair das dívidas e ter mais tranquilidade

financeira". Se você está lendo este material, é porque provavelmente está enfrentando
algum tipo de dificuldade financeira, ou quer evitar que isso aconteça no futuro. Você não
está sozinho(a) nessa situação. Segundo uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção
ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em
janeiro de 2023, cerca de 63,6 milhões de brasileiros estavam com o nome sujo no cadastro
de inadimplentes. Isso representa quase 41% da população adulta do país.

As dívidas podem trazer diversos problemas para a sua vida, como estresse, ansiedade,
depressão, conflitos familiares, baixa autoestima, perda de oportunidades profissionais,
restrição ao crédito, entre outros. Por isso, é fundamental que você aprenda a lidar com elas
de forma eficiente e inteligente, buscando soluções que se adequem à sua realidade e aos
seus objetivos.

Neste e-book, você vai aprender como sair das dívidas e ter mais tranquilidade financeira,
seguindo um passo a passo simples e prático. Você vai descobrir:

- O que são dívidas e como elas se formam;

- Como diagnosticar a sua situação financeira atual;

- Como negociar com os credores e renegociar as suas dívidas;

- Como organizar as suas contas e criar um orçamento;

- Como economizar dinheiro e aumentar a sua renda;

- Como manter o controle financeiro e evitar novas dívidas.

Ao final deste e-book, você terá mais conhecimento, confiança e motivação para resolver os
seus problemas financeiros e conquistar a sua liberdade financeira. Está pronto(a) para
começar? Então, vamos lá!

Capítulo 1: O que são dívidas e como elas se formam


Você sabe o que são dívidas? De forma simples, podemos definir dívida como a obrigação
de pagar uma quantia em dinheiro a alguém, em um determinado prazo, geralmente com a
cobrança de juros e multas. As dívidas podem ser contraídas por diversos motivos, como a
compra de bens e serviços, o financiamento de imóveis ou veículos, o empréstimo de
dinheiro, o uso do cartão de crédito ou do cheque especial, entre outros.

As dívidas não são necessariamente ruins. Na verdade, elas podem ser uma ferramenta útil
para realizar sonhos, investir em projetos, aproveitar oportunidades ou resolver
emergências. No entanto, para que as dívidas sejam benéficas, é preciso que elas sejam
planejadas, controladas e pagas dentro do prazo. Caso contrário, elas podem se tornar uma
bola de neve que compromete a sua saúde financeira e a sua qualidade de vida.

Existem dois tipos principais de dívida: a boa e a ruim. A boa dívida é aquela que traz algum
retorno financeiro ou pessoal para você, como a compra de um imóvel que valoriza com o
tempo, ou a realização de um curso que aumenta as suas chances de emprego. A ruim
dívida é aquela que não traz nenhum benefício, ou que tem um custo muito alto, como a
compra de itens supérfluos que perdem valor rapidamente, ou o uso do cartão de crédito
com juros altíssimos.

Para saber se uma dívida é boa ou ruim, você pode fazer as seguintes perguntas:

- Eu preciso mesmo fazer essa dívida?

- Eu posso esperar um pouco mais para fazer essa dívida?

- Eu tenho condições de pagar essa dívida?

- Eu pesquisei as melhores condições e taxas para fazer essa dívida?

- Eu sei qual é o custo total dessa dívida?

- Eu tenho uma reserva de emergência para imprevistos?

- Essa dívida vai me trazer algum retorno financeiro ou pessoal?


Se a maioria das respostas for sim, provavelmente você está diante de uma boa dívida. Se a
maioria das respostas for não, cuidado! Você pode estar entrando em uma armadilha
financeira.

As causas mais comuns do endividamento são:

- Consumismo: É o hábito de comprar coisas sem necessidade, por impulso ou influência


externa. O consumismo pode levar ao acúmulo de dívidas e ao desperdício de dinheiro.

- Desemprego: É a situação de ficar sem uma fonte de renda fixa e regular. O desemprego
pode dificultar o pagamento das contas e das dívidas já existentes.

- Emergências: São situações imprevistas e urgentes que exigem um gasto extra, como um
acidente, uma doença ou um conserto. As emergências podem comprometer o orçamento e
obrigar a recorrer ao crédito.

- Falta de planejamento: É a ausência de organização e controle das finanças pessoais. A


falta de planejamento pode levar ao desequilíbrio entre receitas e despesas, e à dificuldade
de lidar com as dívidas.

- Falta de educação financeira: É a carência de conhecimento e habilidade para gerenciar o


dinheiro de forma eficiente e inteligente. A falta de educação financeira pode levar à
tomada de decisões erradas e prejudiciais para as finanças.

Os impactos negativos das dívidas na vida pessoal e profissional do devedor são:

- Estresse: É a sensação de tensão, nervosismo e ansiedade causada pela pressão dos


credores, pela cobrança dos juros e multas, pela falta de dinheiro para as necessidades
básicas, entre outros fatores.

- Depressão: É um transtorno mental caracterizado por tristeza profunda, perda de


interesse pelas atividades cotidianas, baixa autoestima, culpa, isolamento social, entre
outros sintomas.

- Conflitos familiares: São as brigas e discussões entre os membros da família por causa das
dificuldades financeiras, da falta de diálogo, da falta de apoio, da falta de confiança, entre
outros motivos.

- Baixa produtividade: É a diminuição do desempenho e da qualidade do trabalho por causa


da distração, da preocupação, da falta de motivação, da falta de criatividade, da falta de
concentração, entre outros fatores.

- Perda de oportunidades: São as chances de crescimento pessoal e profissional que são


desperdiçadas por causa da restrição ao crédito, da falta de recursos para investir, da falta
de qualificação, da falta de planejamento, entre outros motivos.

Como você pode ver, as dívidas podem ser um grande problema para a sua vida. Por isso, é
importante que você aprenda a prevenir e a combater as dívidas, buscando soluções que se
adequem à sua realidade e aos seus objetivos.

Capítulo 2: Como diagnosticar a sua situação financeira atual

Antes de começar a resolver os seus problemas financeiros, você precisa saber qual é a sua
situação financeira atual. Isso significa conhecer a sua renda, as suas despesas, o seu
patrimônio e o seu nível de endividamento. Essas informações são essenciais para que você
possa planejar as suas ações, definir as suas prioridades, avaliar os seus resultados e tomar
as melhores decisões.

Para diagnosticar a sua situação financeira atual, você vai precisar fazer um levantamento
de todas as suas receitas e despesas, identificar os seus gastos essenciais e supérfluos,
calcular o seu saldo mensal e o seu patrimônio líquido, e analisar o seu nível de
endividamento. Vamos ver como fazer isso em detalhes.

- Levantamento de receitas e despesas: O primeiro passo é registrar todas as suas entradas


e saídas de dinheiro em um determinado período, que pode ser um mês, um trimestre ou
um ano. As receitas são os valores que você recebe, como salário, pensão, aluguel, renda
extra, etc. As despesas são os valores que você gasta, como aluguel, água, luz, telefone,
internet, alimentação, transporte, educação, saúde, lazer, impostos, dívidas, etc. Você pode
usar uma planilha, um caderno ou um aplicativo para fazer esse registro. O importante é
que você seja honesto(a) e detalhado(a), anotando tudo o que entra e sai do seu bolso.

- Identificação de gastos essenciais e supérfluos: O segundo passo é separar as suas


despesas em duas categorias: essenciais e supérfluos. Os gastos essenciais são aqueles que
são necessários para a sua sobrevivência e bem-estar, como moradia, alimentação, saúde,
educação, etc. Os gastos supérfluos são aqueles que não são indispensáveis, mas que trazem
algum prazer ou satisfação pessoal, como roupas, sapatos, acessórios, viagens, restaurantes,
cinema, etc. Essa classificação vai te ajudar a identificar onde você pode economizar e onde
você pode investir mais.

- Cálculo do saldo mensal e do patrimônio líquido: O terceiro passo é calcular o seu saldo
mensal e o seu patrimônio líquido. O saldo mensal é a diferença entre as suas receitas e as
suas despesas em um mês. Ele pode ser positivo (se você ganha mais do que gasta),
negativo (se você gasta mais do que ganha) ou nulo (se você gasta exatamente o que ganha).
O patrimônio líquido é a diferença entre os seus ativos e os seus passivos. Os ativos são os
bens e direitos que você possui, como imóveis, veículos, dinheiro na conta bancária,
investimentos, etc. Os passivos são as obrigações e dívidas que você tem com outras
pessoas ou instituições financeiras. O patrimônio líquido pode ser positivo (se você tem
mais ativos do que passivos), negativo (se você tem mais passivos do que ativos) ou nulo (se
você tem o mesmo valor de ativos e passivos).

- Análise do nível de endividamento: O quarto passo é analisar o seu nível de


endividamento. Para isso, você pode usar alguns indicadores financeiros que medem a sua
capacidade de pagamento e o seu risco de inadimplência. Os principais indicadores são:

- Relação dívida/renda: É a porcentagem da sua renda mensal que é comprometida com o


pagamento das suas dívidas. Para calcular esse indicador, basta dividir o valor total das suas
prestações mensais pelo valor da sua renda mensal. Por exemplo: se você ganha R$ 5.000
por mês e paga R$ 1.500 de dívidas por mês, a sua relação dívida/renda é de 30% (1.500 /
5.000). Quanto menor esse indicador, melhor para a sua saúde financeira. Segundo
especialistas, o ideal é que esse indicador não ultrapasse 30% da sua renda mensal.

- Score de crédito: É uma pontuação que varia de 0 a 1.000 e que indica a sua
probabilidade de pagar as suas contas em dia. Essa pontuação é calculada por empresas
especializadas, como o Serasa e o SPC, com base no seu histórico de pagamentos, no seu
relacionamento com o mercado de crédito, nas suas consultas de CPF, entre outros fatores.
Quanto maior o seu score de crédito, mais chances você tem de conseguir crédito com
melhores condições e taxas. Segundo o Serasa, o score de crédito pode ser classificado em
cinco faixas: até 300 pontos (risco muito alto), de 301 a 500 pontos (risco alto), de 501 a
700 pontos (risco médio), de 701 a 900 pontos (risco baixo) e de 901 a 1.000 pontos (risco
muito baixo).

Agora que você já sabe como diagnosticar a sua situação financeira atual, você pode ter
uma visão mais clara e realista da sua condição financeira. Isso vai te ajudar a planejar as
suas ações, definir as suas prioridades, avaliar os seus resultados e tomar as melhores
decisões.

Capítulo 3: Como negociar com os credores e renegociar as suas


dívidas

Se você está com dívidas atrasadas ou em atraso, o melhor a fazer é negociar com os seus
credores e renegociar as suas dívidas. Isso significa entrar em contato com as pessoas ou
instituições financeiras que você deve, expor a sua situação financeira, propor um acordo
que seja vantajoso para ambas as partes, obter descontos, juros menores e prazos maiores,
e formalizar o contrato de renegociação.

Negociar com os credores e renegociar as suas dívidas pode trazer diversos benefícios para
você, como:

- Evitar a cobrança judicial e a penhora de bens;

- Limpar o seu nome dos órgãos de proteção ao crédito, como o Serasa e o SPC;

- Melhorar o seu score de crédito e a sua reputação no mercado;

- Reduzir o valor total das suas dívidas e economizar dinheiro;

- Aumentar o seu poder de compra e a sua capacidade de poupança;

- Ter mais tranquilidade e segurança financeira.

Para negociar com os credores e renegociar as suas dívidas, você vai precisar seguir alguns
passos, que são:
- Entrar em contato com os seus credores: O primeiro passo é entrar em contato com as
pessoas ou instituições financeiras que você deve, por telefone, e-mail, carta ou
pessoalmente. Você deve ser educado(a), honesto(a) e transparente, explicando a sua
situação financeira atual, os motivos que levaram ao seu endividamento, e a sua intenção de
quitar as suas dívidas. Você deve evitar se esconder ou ignorar as tentativas de
comunicação dos seus credores, pois isso pode piorar a sua situação e dificultar uma
negociação.

- Propor um acordo que seja vantajoso para ambas as partes: O segundo passo é propor um
acordo que seja vantajoso para ambas as partes, ou seja, que atenda às suas possibilidades
de pagamento e aos interesses dos seus credores. Você deve levar em conta o valor total das
suas dívidas, o valor das suas receitas e despesas mensais, o valor do seu patrimônio
líquido, o seu nível de endividamento, entre outros fatores. Você deve buscar um equilíbrio
entre o valor da parcela mensal, o número de parcelas, a taxa de juros e o prazo de
pagamento. Você deve evitar assumir compromissos que você não pode cumprir ou que vão
comprometer demais a sua renda.

- Obter descontos, juros menores e prazos maiores: O terceiro passo é obter descontos,
juros menores e prazos maiores na renegociação das suas dívidas. Para isso, você pode usar
algumas estratégias de negociação, como:

- Oferecer uma entrada ou um pagamento à vista: Se você tiver uma reserva de dinheiro
disponível, você pode oferecer uma entrada ou um pagamento à vista para quitar ou
reduzir as suas dívidas. Isso pode te dar mais poder de barganha para conseguir descontos
maiores nos valores das dívidas.

- Pesquisar as condições do mercado: Antes de negociar com os seus credores, você pode
pesquisar as condições do mercado para saber se há outras opções de crédito mais baratas
e acessíveis. Por exemplo: se você tem uma dívida no cartão de crédito com juros altos, você
pode pesquisar se há outras opções de empréstimo pessoal ou consignado com juros
menores. Isso pode te dar mais argumentos para pedir uma redução dos juros na
renegociação da sua dívida.

- Mostrar boa vontade e interesse: Durante a negociação com os seus credores, você deve
mostrar boa vontade e interesse em quitar as suas dívidas. Você deve demonstrar que está
disposto(a) a fazer um esforço financeiro para honrar os seus compromissos, mas que
precisa de uma ajuda dos seus credores para conseguir isso. Você deve evitar ser
agressivo(a), arrogante ou desrespeitoso(a), pois isso pode prejudicar a sua imagem e a sua
relação com os seus credores.

- Formalizar o contrato de renegociação: O quarto e último passo é formalizar o contrato de


renegociação das suas dívidas. Isso significa assinar um documento que registre todas as
condições acordadas entre você e os seus credores, como o valor da dívida, o valor da
parcela mensal, o número de parcelas, a taxa de juros, o prazo de pagamento, as
penalidades em caso de atraso ou inadimplência, etc. Você deve ler atentamente o contrato
antes de assinar, tirar todas as suas dúvidas, guardar uma cópia do contrato e exigir um
comprovante de pagamento a cada parcela quitada.

Agora que você já sabe como negociar com os credores e renegociar as suas dívidas, você
pode ter mais chances de resolver os seus problemas financeiros e recuperar a sua saúde
financeira.

Capítulo 4: Como organizar as suas contas e criar um orçamento

Depois de negociar com os credores e renegociar as suas dívidas, você precisa organizar as
suas contas e criar um orçamento. Isso significa categorizar as suas despesas em fixas e
variáveis, priorizar o pagamento das dívidas mais caras e urgentes, definir metas e limites
de gastos para cada categoria, registrar e acompanhar as suas movimentações financeiras, e
usar ferramentas e aplicativos que facilitam esse processo.

Organizar as suas contas e criar um orçamento pode trazer diversos benefícios para você,
como:

- Ter mais controle sobre o seu dinheiro e saber para onde ele está indo;

- Evitar o desperdício de dinheiro e otimizar o uso dos seus recursos;

- Alinhar os seus gastos com os seus objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo;

- Prevenir novas dívidas e manter o seu compromisso de pagamento das dívidas existentes;
- Ter mais tranquilidade e segurança financeira.

Para organizar as suas contas e criar um orçamento, você vai precisar seguir alguns passos,
que são:

- Categorizar as suas despesas em fixas e variáveis: O primeiro passo é categorizar as suas


despesas em fixas e variáveis. As despesas fixas são aquelas que têm um valor e uma
periodicidade definidos, como aluguel, água, luz, telefone, internet, etc. As despesas
variáveis são aquelas que podem mudar de valor ou de frequência, como alimentação,
transporte, lazer, saúde, etc. Essa categorização vai te ajudar a identificar quais são os seus
gastos obrigatórios e quais são os seus gastos flexíveis.

- Priorizar o pagamento das dívidas mais caras e urgentes: O segundo passo é priorizar o
pagamento das dívidas mais caras e urgentes. As dívidas mais caras são aquelas que têm
juros mais altos, como cartão de crédito, cheque especial, empréstimo pessoal, etc. As
dívidas mais urgentes são aquelas que têm prazos mais curtos ou que podem gerar
consequências graves em caso de atraso ou inadimplência, como impostos, aluguel,
condomínio, etc. Você deve reservar uma parte da sua renda mensal para quitar essas
dívidas o quanto antes, evitando assim o acúmulo de juros e multas.

- Definir metas e limites de gastos para cada categoria: O terceiro passo é definir metas e
limites de gastos para cada categoria de despesa. As metas são os valores que você
pretende gastar em cada categoria por mês. Os limites são os valores máximos que você
pode gastar em cada categoria por mês. Você deve definir as suas metas e limites de acordo
com a sua renda mensal e os seus objetivos financeiros. Você deve evitar gastar mais do que
ganha ou mais do que precisa. Você deve buscar economizar nas despesas supérfluas ou
variáveis, e investir nas despesas essenciais ou fixas.

- Registrar e acompanhar as suas movimentações financeiras: O quarto passo é registrar e


acompanhar as suas movimentações financeiras. Isso significa anotar todas as suas receitas
e despesas em um determinado período, que pode ser um dia, uma semana ou um mês.
Você deve registrar o valor, a data, a categoria e a descrição de cada entrada ou saída de
dinheiro. Você deve acompanhar o seu saldo mensal (a diferença entre as suas receitas e as
suas despesas) e o seu patrimônio líquido (a diferença entre os seus ativos e os seus
passivos). Você deve comparar os seus gastos reais com as suas metas e limites
estabelecidos. Você deve avaliar os seus resultados e corrigir os seus erros.

- Usar ferramentas e aplicativos que facilitam esse processo: O quinto e último passo é usar
ferramentas e aplicativos que facilitam esse processo de organização das contas e criação
do orçamento. Existem diversas opções disponíveis no mercado, como planilhas
eletrônicas, softwares de gestão financeira pessoal, aplicativos para celular ou tablet, etc.
Essas ferramentas e aplicativos podem te ajudar a:

- Registrar e categorizar as suas receitas e despesas de forma automática ou manual;

- Sincronizar as suas contas bancárias, cartões de crédito e investimentos;

- Gerar relatórios, gráficos e indicadores financeiros;

- Criar alertas, lembretes e notificações sobre as suas contas a pagar e a receber;

- Estabelecer metas e limites de gastos personalizados;

- Acompanhar o seu saldo mensal e o seu patrimônio líquido em tempo real;

- Comparar os seus gastos reais com as suas metas e limites estabelecidos;

- Avaliar os seus resultados e corrigir os seus erros.

Agora que você já sabe como organizar as suas contas e criar um orçamento, você pode ter
mais controle sobre o seu dinheiro e saber para onde ele está indo. Isso vai te ajudar a
evitar o desperdício de dinheiro e otimizar o uso dos seus recursos.

Capítulo 5: Como economizar dinheiro e aumentar a sua renda

Depois de organizar as suas contas e criar um orçamento, você precisa economizar dinheiro
e aumentar a sua renda. Isso significa reduzir os seus gastos desnecessários, aproveitar as
oportunidades de descontos, promoções e cashback, vender ou alugar os seus bens ociosos,
buscar fontes de renda extra ou alternativa, e investir o seu dinheiro de forma inteligente e
segura.

Economizar dinheiro e aumentar a sua renda pode trazer diversos benefícios para você,
como:
- Ter mais recursos disponíveis para quitar as suas dívidas e evitar novos endividamentos;

- Ter mais recursos disponíveis para realizar os seus sonhos e projetos pessoais e
profissionais;

- Ter mais recursos disponíveis para criar uma reserva de emergência e se proteger de
imprevistos;

- Ter mais recursos disponíveis para investir no seu futuro e garantir a sua aposentadoria;

- Ter mais tranquilidade e segurança financeira.

Para economizar dinheiro e aumentar a sua renda, você vai precisar seguir alguns passos,
que são:

- Reduzir os seus gastos desnecessários: O primeiro passo é reduzir os seus gastos


desnecessários. São aqueles que não são essenciais para a sua sobrevivência e bem-estar,
mas que consomem uma parte significativa da sua renda mensal, como roupas, sapatos,
acessórios, viagens, restaurantes, cinema, etc. Você pode reduzir esses gastos de várias
formas, como:

- Fazer uma lista de compras antes de ir ao supermercado ou ao shopping, e se ater


somente ao que está na lista;

- Pesquisar preços em diferentes lojas e sites antes de comprar qualquer produto ou


serviço;

- Evitar compras por impulso ou influência externa, e sempre se perguntar se você


realmente precisa ou quer aquilo que está comprando;

- Substituir hábitos caros por hábitos mais baratos ou gratuitos, como cozinhar em casa
em vez de comer fora, assistir filmes e séries em casa em vez de ir ao cinema, fazer
exercícios físicos em casa ou ao ar livre em vez de pagar uma academia, etc.

- Aproveitar as oportunidades de descontos, promoções e cashback: O segundo passo é


aproveitar as oportunidades de descontos, promoções e cashback. São aquelas que
permitem que você compre produtos ou serviços por um preço menor do que o normal, ou
que você receba uma parte do dinheiro gasto de volta. Você pode aproveitar essas
oportunidades de várias formas, como:

- Usar cupons de desconto que são oferecidos por lojas físicas ou virtuais, aplicativos, sites
especializados, etc;

- Participar de programas de fidelidade que são oferecidos por empresas de diversos


segmentos, como supermercados, farmácias, postos de gasolina, companhias aéreas, etc;

- Usar cartões de crédito ou débito que oferecem benefícios como cashback (dinheiro de
volta), milhas (pontos que podem ser trocados por passagens aéreas ou outros produtos ou
serviços), descontos em parceiros comerciais, etc;

- Aproveitar as datas comemorativas ou sazonais que costumam ter ofertas especiais,


como Black Friday, Natal, Dia das Mães, Dia dos Namorados, etc.

- Vender ou alugar os seus bens ociosos: O terceiro passo é vender ou alugar os seus bens
ociosos. São aqueles que você possui mas não usa com frequência ou não precisa mais,
como roupas, sapatos, acessórios, livros, CDs, DVDs, eletrônicos, móveis, utensílios
domésticos, etc. Você pode vender ou alugar esses bens de várias formas, como:

- Anunciar em sites ou aplicativos de venda ou aluguel de produtos usados ou seminovos,


como OLX, Mercado Livre, Enjoei, etc;

- Participar de feiras ou bazares de troca ou venda de produtos usados ou seminovos que


são organizados por escolas, igrejas, ONGs, etc;

- Doar para instituições beneficentes que aceitam produtos usados ou seminovos e que
podem emitir um recibo que pode ser usado para abater no imposto de renda, como
Exército da Salvação, AACD, GRAACC, etc.

- Buscar fontes de renda extra ou alternativa: O quarto passo é buscar fontes de renda extra
ou alternativa. São aquelas que permitem que você ganhe dinheiro além da sua fonte de
renda principal, como salário, pensão, aluguel, etc. Você pode buscar essas fontes de renda
de várias formas, como:
- Oferecer os seus serviços ou habilidades para outras pessoas ou empresas, como dar
aulas particulares, fazer traduções, escrever artigos, fazer artesanato, cozinhar, cuidar de
animais, etc;

- Participar de plataformas ou aplicativos que conectam prestadores de serviços e clientes,


como Uber, 99, iFood, DogHero, GetNinjas, etc;

- Criar um produto ou serviço digital que possa ser vendido pela internet, como um e-
book, um curso online, um podcast, um canal no YouTube, um blog, etc;

- Investir o seu dinheiro em opções que possam gerar rendimentos passivos, como
poupança, tesouro direto, fundos de investimento, ações, etc.

- Investir o seu dinheiro de forma inteligente e segura: O quinto e último passo é investir o
seu dinheiro de forma inteligente e segura. Isso significa aplicar o seu dinheiro em opções
que possam trazer um retorno financeiro maior do que a inflação e o custo de
oportunidade. Você pode investir o seu dinheiro de várias formas, como:

- Definir os seus objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo, e escolher os


investimentos mais adequados para cada um deles;

- Diversificar a sua carteira de investimentos, distribuindo o seu dinheiro em diferentes


tipos de ativos, como renda fixa, renda variável, fundos imobiliários, etc;

- Avaliar o seu perfil de investidor, considerando o seu grau de conhecimento, experiência,


tolerância ao risco e expectativa de retorno;

- Buscar informações confiáveis e atualizadas sobre o mercado financeiro e os


investimentos disponíveis;

- Contar com a ajuda de profissionais qualificados e independentes que possam orientar as


suas decisões de investimento.

Agora que você já sabe como economizar dinheiro e aumentar a sua renda, você pode ter
mais recursos disponíveis para quitar as suas dívidas e realizar os seus sonhos.

Capítulo 6: Como manter o controle financeiro e evitar novas dívidas


Depois de economizar dinheiro e aumentar a sua renda, você precisa manter o controle
financeiro e evitar novas dívidas. Isso significa adotar hábitos financeiros saudáveis,
planejar as suas compras com antecedência, usar o crédito com responsabilidade, criar uma
reserva de emergência, estabelecer objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo, e
monitorar o seu progresso e celebrar as suas conquistas.

Manter o controle financeiro e evitar novas dívidas pode trazer diversos benefícios para
você, como:

- Ter mais liberdade e autonomia para gerenciar o seu dinheiro e tomar as suas decisões;

- Ter mais segurança e tranquilidade para lidar com as situações imprevistas e


emergenciais;

- Ter mais satisfação e motivação para realizar os seus sonhos e projetos pessoais e
profissionais;

- Ter mais qualidade de vida e bem-estar para você e para a sua família.

Para manter o controle financeiro e evitar novas dívidas, você vai precisar seguir alguns
passos, que são:

- Adotar hábitos financeiros saudáveis: O primeiro passo é adotar hábitos financeiros


saudáveis. São aqueles que contribuem para a sua saúde financeira e a sua qualidade de
vida, como:

- Gastar menos do que ganha: É a regra básica para manter o equilíbrio financeiro. Você
deve sempre buscar gastar menos do que ganha, ou seja, ter um saldo mensal positivo. Isso
vai te permitir poupar, investir e realizar os seus objetivos financeiros.

- Pagar as contas em dia: É o hábito de pagar as suas contas em dia, evitando assim a
cobrança de juros, multas, correções monetárias, etc. Isso vai te ajudar a economizar
dinheiro, limpar o seu nome, melhorar o seu score de crédito e ter mais acesso ao crédito.
- Poupar uma parte da renda: É o hábito de poupar uma parte da sua renda mensal, seja
qual for o valor. Você deve definir uma porcentagem da sua renda que será destinada à
poupança, como 10%, 15% ou 20%, e se comprometer a guardar esse valor todo mês. Isso
vai te ajudar a criar uma reserva de emergência, investir no seu futuro e realizar os seus
sonhos.

- Consumir de forma consciente: É o hábito de consumir de forma consciente, ou seja,


comprar somente o que precisa ou quer, levando em conta os seus valores, as suas
necessidades, as suas possibilidades e as consequências do seu consumo. Você deve evitar o
consumismo, o desperdício e o endividamento desnecessário. Você deve buscar consumir
de forma sustentável, ética e solidária.

- Planejar as suas compras com antecedência: O segundo passo é planejar as suas compras
com antecedência. Isso significa definir quais são os produtos ou serviços que você
pretende comprar, pesquisar preços, condições e formas de pagamento, avaliar a qualidade
e a garantia dos produtos ou serviços, comparar as vantagens e desvantagens de cada
opção, etc. Você deve evitar comprar por impulso ou influência externa. Você deve buscar
comprar à vista ou parcelado sem juros. Você deve buscar comprar com desconto ou
cashback.

- Usar o crédito com responsabilidade: O terceiro passo é usar o crédito com


responsabilidade. Isso significa usar o crédito somente quando necessário ou vantajoso,
como para realizar um sonho, investir em um projeto, aproveitar uma oportunidade ou
resolver uma emergência. Você deve evitar usar o crédito para financiar um padrão de vida
acima das suas possibilidades ou para cobrir gastos supérfluos ou recorrentes. Você deve
buscar usar o crédito com as melhores condições e taxas do mercado. Você deve buscar
pagar as suas dívidas em dia ou antecipadamente.

- Criar uma reserva de emergência: O quarto passo é criar uma reserva de emergência. Isso
significa guardar um valor equivalente a pelo menos seis meses das suas despesas mensais
em um investimento seguro e de fácil acesso, como poupança, tesouro direto ou fundo DI.
Essa reserva vai te proteger de situações imprevistas e urgentes que possam comprometer
o seu orçamento, como um acidente, uma doença, um conserto, um desemprego, etc. Você
deve evitar usar essa reserva para outros fins que não sejam emergenciais.
- Estabelecer objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo: O quinto passo é
estabelecer objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo. São aqueles que você
deseja alcançar com o seu dinheiro, como comprar um carro, fazer uma viagem, casar, ter
filhos, se aposentar, etc. Você deve definir quais são os seus objetivos financeiros, quanto
custam, quando quer realizá-los e como vai financiá-los. Você deve priorizar os seus
objetivos financeiros de acordo com a sua importância e urgência. Você deve poupar e
investir uma parte da sua renda para cada objetivo financeiro.

- Monitorar o seu progresso e celebrar as suas conquistas: O sexto e último passo é


monitorar o seu progresso e celebrar as suas conquistas. Isso significa acompanhar
periodicamente o seu desempenho financeiro, verificando se você está cumprindo as suas
metas e limites de gastos, se você está quitando as suas dívidas, se você está poupando e
investindo o suficiente para os seus objetivos financeiros, etc. Você deve avaliar os seus
resultados e corrigir os seus erros. Você deve celebrar as suas conquistas e se recompensar
pelos seus esforços.

Agora que você já sabe como manter o controle financeiro e evitar novas dívidas, você pode
ter mais liberdade e autonomia para gerenciar o seu dinheiro e tomar as suas decisões.

Conclusão

Parabéns! Você chegou ao final deste e-book "Como sair das dívidas e ter mais
tranquilidade financeira". Espero que você tenha gostado e aprendido muito com este
material. Neste e-book, você viu:

- O que são dívidas e como elas se formam;

- Como diagnosticar a sua situação financeira atual;

- Como negociar com os credores e renegociar as suas dívidas;

- Como organizar as suas contas e criar um orçamento;

- Como economizar dinheiro e aumentar a sua renda;


- Como manter o controle financeiro e evitar novas dívidas.

Agora, você tem mais conhecimento, confiança e motivação para resolver os seus
problemas financeiros e conquistar a sua liberdade financeira. Mas lembre-se: o
conhecimento só se transforma em ação quando você coloca em prática o que aprendeu.
Por isso, não deixe para depois. Comece hoje mesmo a aplicar as dicas que você viu neste e-
book e veja a diferença na sua vida.

Muito obrigado pela sua atenção e confiança. Espero que você tenha gostado deste e-book e
que ele tenha sido útil para você.

Um grande abraço e até a próxima!

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