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o I – Fase Conceptual
o II – Fase Metodológica 1. Formulação de Problemas de Investigação
o III – Fase Empírica → Possui grande relevância já que:
o IV – Fase de Publicação o Permite centrar a investigação numa área ou
→ I – Fase conceptual domínio específico;
1. Formulação do Problema/Questão de o Confere a pertinência e direção ao projeto de
Investigação; investigação;
2. Revisão da Literatura e Formulação das o Delimita o estudo e clarifica o seu contributo;
Hipóteses de Investigação; o Orienta a revisão da literatura e a formulação
de hipóteses;
o Faculta informação importante para tomar
→ A execução destas fases possibilita, desde logo,
decisões acerca da perspetiva de investigação
eleger:
(qualitativa, quantitativa, mista) e o plano de investigação
o A Abordagem/Perspetiva/Design de
(Ex: Descritivo, experimental, não experimental) a
Investigação: Quantitativa (design fixo) Qualitativa
adotar, e naturalmente do tipo de dados necessário;
(design flexível), Mista;
o O plano ou método de investigação;
o Critérios de avaliação do problema de
investigação e da sua viabilidade
→ II Fase Metodológica
→ Segundo MacMilan e Schumaker (1997) os
3. Método (Metodologia de Investigação)
problemas de investigação deverão possuir:
3.1 Definição das Variáveis e Eleição das respetivas
o Exequibilidade (feasibility) : a sua resposta é
Medidas
concebível e alcançável através da recolha de dados
3.2 Amostra e Procedimento (de recolha de dados) da empíricos;
Investigação o Relevância: este deve revestir-se de
→ III Fase Empírica importância para o avanço do conhecimento científico
literatura científica prévia a respeito do mesmo; investigação e os autores que partilham interesse e
→ Esta permite situar o presente estudo no quadro → Estas fontes incluem os manuais (handbooks) e os
do conhecimento existe e clarificar os contributos do artigos de revisão de leitura que poderão ser
mesmo (de caráter teórico e aplicado); procurados utilizando o catálogo da biblioteca e nas
bases de dados (utilizando palavras-chave
sucessivamente mais específicas, tópico, autor e título);
→ Os designados estudos de meta-análise constituem
também artigos de revisão (quantitativa da investigação
empírica) da literatura e possuem relevância central na
realização da revisão dos estudos prévios;
→ Estas partem da integração e re-análise (meta-
análise) do conjunto dos artigos de natureza empírica
que incidem sobre uma determinada questão de
investigação específica;
→ Como múltiplos dos artigos encontrados numa
primeira busca não servem ao investigador, este deve
ler apenas a parte do abstract ou resumo por forma a
selecionar os mesmos de modo eficiente;
→ A consulta de fontes secundárias permite situar e
refinar o problema, se necessário equacionando
questões mais específicas;
→ Contudo, a localização das fontes primárias é
fundamental para que a revisão da literatura atinja o
seu objetivo;
→ Estas fontes representam os artigos e relatórios de
investigação escritos pelos autores originais, nos quais
se encontra informação detalhada sobre os objetivos
do estudo, enquadramento teórico, hipóteses,
metodologia, apresentação e discussão dos resultados;
→ Esta informação é crucial quer para a revisão
teórica da literatura, mas sobretudo para a sua revisão
empírica (estudos empíricos – baseados em dados)
(em particular quando existem estudos de meta-análise
prévios);
2.1 Perspetiva quantitativa e perspetiva qualitativa
se por:
o Recebe a designação de variável consequente
o Ex: Fatores classificatórios (ex: QI e
ou critério na investigação não experimental;
Personalidade) e Pseudofatores (variáveis situacionais,
ex: instruções da prova). o Variáveis estranhas ou parasitas → Variáveis
o VD = ex. Grau de Êxito na resolução de
que afetam a variável dependente para além da variável
problemas de Aritmética
independente, podendo contaminar assim os resultados;
investigador deve antecipar todas as variáveis que intervêm na relação entre a VI e a VD, e que o
concorrem ou são concomitantes com a variável investigador pretende estudar no teste de hipóteses
independente (e que tendem a existir em múltiplas (modelos causais) a respeito de uma determinada
comportamento humano);
→ Variável Mediadora – Configura o processo através
o Uma vez identificadas estas deverão ser objeto do qual a VI afeta ou tem impacto na VD. Por outros
de controlo metodológico (neutralizando-as, mantendo- termos, estas constituem os mecanismos (i.e.
as constantes) sempre que possível; psicológicos ou outros) através dos quais a VI detém
impacto na VD;
o Segundo Alferes podemos subdividir as
→ Responde à questão: Como é que a VI tem impacto
variáveis estranhas em:
na VD? Quais são os mecanismos/processos
→ Fatores classificatórios (Atributos individuais) – psicológicos, físicos e biológicos que estão subjacentes
características sociodemográficas);
→ Pseudofatores – aspetos físicos, psicossociais e → Variável Moderadora – é uma variável que identifica
constituírem causas da variável dependente, estas o Os estudos que testam modelos hipotéticos
correspondem geralmente a atributos individuais (idade, mais complexos tendem a examinar o conjunto dos
altura, sexo, inteligência, fatores de personalidade) e, efeitos da VI em simultâneo com as variáveis
portanto, não são suscetíveis de manipulação; mediadoras e moderadoras (que são pertinentes do
ponto de vista teórico), na VD. Em rigor, é assim que se
vão construindo as teorias explicativa dos fenómenos, à
medida que se avança os modelos tendem a incluir
mais variáveis e a complexificar-se.
o Imagina que um investigador se encontra a
realizar uma investigação do impacto causal da
quantidade de álcool ingerida pelos condutores nos
erros de condução que estes cometem numa tarefa
de condução estandardizada;
1.3 Estratégias de controlo das variáveis externas ou parasitas
pelas condições em estudo de modo a gerar grupos
assegurado através do Princípio da Aleatorização de população (contribui para assegurar maior validade
→ Este plano foi desenvolvido devido à preocupação → Consiste introduzir estas variáveis (ex QI e Sexo)
de alguns investigadores com o intuito de controlar o como variáveis independentes adicionais e estudar o
efeito que o pré-teste pode ter no tratamento e no seu efeito;
pós-teste; Ex 1: Criar grupos de pessoas com QIs reduzidos, médio
e Elevado para cada uma das condições experimentais;
Ex 2: Criar grupos de Homens e também de Mulheres
para cada uma das condições experimentais;
3. Manter as variáveis externas ou parasitas constantes chocolate e do sexo dos participantes na sintomatologia
depressiva;
→ Consiste em garantir que todos os sujeitos possuem
um mesmo nível neste tipo de variáveis;
5. Idealmente e sempre que possível, o controlo dos
Ex: Os grupos seriam constituídas apenas por
participantes com QI entre 120 e 125; fatores classificatórios deve realizar-se através da:
Ex: Caso a variável a controlar fosse o sexo, → Utilização dos mesmos sujeitos em todas as
apenas do sexo masculino ou do sexo feminino; Repetidas: Como estes são testados em todas as
generalização dos resultados obtidos aos indivíduos que os efeitos das diferenças individuais (inteligência,
o A ordem da administração de cada tratamento → Os planos experimentais, tal como os restantes tipos
aos sujeitos deve ser aleatória (isto é, deve utilizar-se o de planos, consistem na estratégia através da qual o
contrabalanceamento da ordem dos tratamentos, investigador submete as suas hipóteses de investigação
evitando assim a influência da ordem pela qual são ao teste empírico;
administrados; → Existem múltiplos planos experimentais que diferem
o Exemplo estudar o efeito do tipo de no grau que possibilitam o controlo das variáveis
explicações (Niveis da VI: explicações em grupo, estranhas, externas ou parasitas (Fatores classificatórios
explicações individuais, explicações em pares) na Pseudofatores);
resolução de problemas matemática, sendo que todos → Na sua representação são utilizadas diferentes
os sujeitos receberiam os 3 tipos de explicação, notações:
medindo-se os seus acertos e erros nos problemas o X – Variável independente ou tratamento
(VD) depois de cada tipo de explicação; o O – Observação (Medição da variável
dependente)