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DENISE ANTUNES
A NEUROCIÊNCIA E A APRENDIZAGEM.
INTERAÇÕES IMPRESCIDÍVEIS.
Belo Horizone/MG
2023
DENISE ANTUNES
Belo Horizonte – MG
2023
ANTUNES Denise. A neurociência e a aprendizagem. Interações
imprescindíveis. Belo Horizonte, Instituto Pedagógico de Minas Gerais – IPEMIG.
2023. Especialização em Neurociência e Aprendizagem.
Resumo
INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------- 05
CONCLUSÃO--------------------------------------------------------------------------------------- 16
REFERENCIAS ------------------------------------------------------------------------------------ 18
INTRODUÇÃO
Este artigo é resultado de uma demanda estabelecida no decorrer
do curso pós-graduação, inquirida a partir das dúvidas estabelecidas no
questionamento de como a neurociência pode auxiliar no processo de
aprendizagem. O tema deste estudo foi desenhado a partir da indagação se é
imprescindível que o profissional da educação tenha o conteúdo da neurociência em
seu currículo.
O objetivo estabelecido é constituição de uma réplica, mesmo que
temporária, mas embasada e fundamentada pelo estudo científico, que aponte a
relevância da contribuirão da neurociência para a primeira formação, bem como do
decorrer da vida do educador. Os estudos que tratam as características da
neurociência voltadas para o campo educacional procuram estabelecer a construção
de um ambiente conjunto e familiarizado aos estudiosos de um ou outro campo.
Muitos estudos poderão aparecer nos ambientes escolares, por meio do educador,
com propostas e pareceres para que a neurociência se agregue a esse quadro e
tenha participação efetiva.
Por meio de um estudo teórico, através de uma conjectura bem
explanada, busca-se apresentar uma ciência que fundamente o processo
educacional de maneira que se abranja a educação almejada para a atualidade,
contando, firmemente, com o auxilio da neurociência. Através da pesquisa
bibliográfica, procura-se direcionar para uma maneira de analisar sobre a
neurociência acoplada à pedagogia, dialogando e pesquisando sobre as muitas
possibilidades existentes nesse campo.
Nessa pesquisa, busca-se arrolar estudiosos e pesquisadores em
trabalhos que apresentam esclarecimentos a cerca da aprendizagem. Em outro
instante, são abordados escritores concernentes ao campo educacional e à
aprendizagem. Em seguida se estabelece a junção desses elementos com a meta
de desenvolver este estudo que tem como objetivo sinalizar as ciências
neurocientíficas como contribuições a serem utilizadas no entendimento das
metodologias da educação, notadamente às associadas à aprendizagem.
Conclui-se observando que a neurociência se agrega a demais
ciências em um emaranhado que expande os conhecimentos e informações,
construindo uma ciência que aparenta não tem esgotamento. A expressão
neurociência se dissemina como um julgamento interdisciplinar quando reúne os
diferentes campos do saber na pesquisa do sistema cerebral do ser humano. Os
problemas advindos de áreas distintas do conhecimento, educação e neurociência,
desfazem-se a proporção de estes se apropriam das nomenclaturas um do outro e
procuram uma nova ciência.
2. APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
2.2. Contextualizando
A aprendizagem é um processo que diz respeito a ação ou fato de
aprender; e apresenta interligações com determinados incentivos ou estímulos e
retornos compatíveis, gerando melhoras na adequação de um indivíduo no ambiente
em que vive. Trata-se da consequência da relação entre o a estrutura mental do
sujeito e o ambiente onde o mesmo está inserido (Hamze, 2010).
A fim de melhor entendimento a respeito do processamento da
aprendizagem cita-se Kaplan (1990, p. 19) “a aprendizagem pode ser definida como
mudança no comportamento o que resulta tanto da prática quanto da experiência”.
O processo de aprendizagem ainda é definido por Campos (1986)
como uma transformação de caráter sistemático de procedimentos no sujeito, por
eficiência do exercício ou experimento desenvolvido.
A aprendizagem é concebida por Celidonio (1998) como um
procedimento onde a personalidade do aprendiz se desenvolve de forma autônoma
e não somente reflexiva de determinado exemplar de sujeito que o meio social ou a
família têm por perfeito. Destaca a demanda de valores e os projetos que os pais
projetam sobre os companheiros e sobre os filhos, como advento característico de
conflito e crise da família. A autora ainda observa que o aprendizado, precisa ser
olhado como um processo funcional onde a obtenção de normas e teores, por parte
do sujeito, abrange um processo de outorgamento de sentidos ao que se aprende.
Para Skinner (2005) o aprendizado é uma transformação na
possibilidade do retorno ou da resposta, precisando estabelecer a situação nas
quais ela ocorre. É relevante salientarmos que Skinner (2005) ainda afiança que a
efetivação de uma conduta é primordial, contudo não é p que afiança a presença de
um aprendizado. Deste modo, é preciso que saibamos a origem da conduta e do
comportamento, assim como, entendamos a metodologia de sua assimilação.
Nesse contexto, percebemos que, para esse escritor, a centralidade
dos pesquisadores do aprendizado não precisa consistir nas atitudes que os sujeitos
enunciam a respeito de si mesmos, todavia devem incidir nas perspectivas das quais
a conduta é desempenhada. Procurando clarear seu pensamento, Skinner (1972)
discorre que: “Três são as variáveis que compõem as chamadas contingências de
reforço, sob as quais há aprendizagem: (1) a ocasião em que o comportamento
ocorre, (2) o próprio comportamento e (3) as consequências do comportamento”.
Skinner (1972) assinala que uma das maiores adversidades do
ensino, na atualidade, encontra-se na criação de circunstâncias apropriadas para as
implicações da conduta. Para que a conduta seja realmente reforçada é salutar que
a implicação se associe, em um conciso tempo, com a réplica dada através do
organismo. Buscando uma compreensão mais ampla a respeito do processamento
da aprendizagem cita-se Kaplan (1990, p. 19) “a aprendizagem pode ser definida
como mudança no comportamento o que resulta tanto da prática quanto da
experiência”.
O processo de aprendizagem ainda é definido por Campos (1986)
como uma transformação de caráter sistemático de procedimentos no sujeito, por
eficiência do exercício ou experimento desenvolvido. A aprendizagem é elemento
determinante para a evolução do ser humano. Por meio dela o homem transforma o
meio, se adequando a ele de modo a elaborar as condições mais adequadas à sua
sobrevivência.
Para melhor entendermos a aprendizagem, faremos uso da
conceituação oferecida por Oliveira (1993, p. 57), que a apresenta as teorias de
Vygotsky (2001) da seguinte maneira: esta “o processo pelo qual o sujeito adquire
informações, habilidades, atitudes, valores e etc. a partir do seu contato com a
realidade, o meio ambiente e as outras pessoas”. Outra relevante questão, apontada
faz alusão às dificuldades na tradução das obras deste teórico.
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