Você está na página 1de 105

Profª Natália Odilon

Farmacologia em Periodontia

Periodonto saudável Doença periodontal

Periodonto de proteção

Periodonto de
sustentação

3D medical’s Dental Patient Education App 3D medical’s Dental Patient Education App
Farmacologia em Periodontia
• As infecções periodontais são causadas por depósitos de bactérias
nas placas dentárias supra e subgengival.
Placa e cálculo Inflamação

Aprofundamento
da bolsa
periodontal

https://www.sorrisologia.com.br Andrade, 2014


Farmacologia em Periodontia
• Condições e doenças periodontais:
- Saúde periodontal, condições e doenças gengivais;
- Periodontite;
- Outras condições que afetam o periodonto.

• Condições e doenças peri-implantares:


- Saúde peri-implantar;
- Mucosite peri-implantar;
- Peri-implantite;
- Deficiência dos tecidos peri-implantes mole e duro.
Farmacologia em Periodontia

Periodontite Abcessos
periodontais

Doenças periodontais Lesões


necrosantes endoperiondontais
Farmacologia em periodontia
Tratamentos:

• Terapia mecânica tecidual: Raspagem e alisamento radicular.


• Cirurgias periodontais;
• Melhora da higiene bucal;
• Antibioticoterapia Sempre será usado
antibiótico no
tratamento no
tratamento periodontal?
Farmacologia em periodontia
Antibióticos, quando indicar?

Pacientes que não respondem adequadamente à terapia


mecânica.

Infecções periodontais agudas


Farmacologia em Periodontia
Infecções Periodontais

Placa supragengival Gengivite

Cocos e bacilos Gram + anaeróbios:


 A. viscosus
 A. naeslundii
Eubacterium sp.
 Micromonas micros
Lenita, 2007; Andraade, 2014.
Farmacologia em Periodontia
• Infecções Periodontais:
Placa subgengival Periodontite, abcessos periodontais, doenças periondontais
necrosantes.

Bacilos anaeróbios Gram – /+ e espiroquetas:


 P. intermedia,  Eubacterium sp.,
P. gingivalis,  Treponema,
Tannerella forsythensis,  E. corrodens,
Fusobacterium sp.,  C. rectus,
Selenomonas sp.  A. actinomycetemcomita.

Lenita, 2007; Andraade, 2014.


Farmacologia em Periodontia
Qual antibiótico escolher nas infecções periodontais?

Bacilos
Anaeróbios Espiroquetas
Gram -

Espectro
de ação
Cocos Bacilos
anaeróbios Anaeróbios
Gram + Gram +
Lenita, 2007; Andrade , 2014.
Antibióticos
PENICILINAS

• Infecções ORAIS - maioria dos m.o. sensíveis às penicilinas


• Baixo custo
• Bactericida - inibe síntese da parede celular
• Menos tóxicos
• Poucas reações de hipersensibilidade (3 a 5%)

Pires Correa, 2011


Farmacologia em Periodontia
Pacientes que não respondem adequadamente à terapia mecânica.

Fatores relacionados:
• Estresse;
• Tabagismo;
• Imunodeficiência;
• Doenças sistêmicas.

Terapia complementar com antibiótico:


Amoxicilina 500mg + Metronidazol 250 mg
VO, de 08 em 08 horas.

Andrade, 2014
Abscessos periodontais
Periodontal Pericoronarite
Gengival

https://www.educarsaude.com/abscesso-dentario/

https://www.ident.com.br/NovaDFL/artigo/181
19-peri
http://perioprof.com.br
Farmacologia em periodontia
Abcessos periodontais Sinais de
disseminação local e
Periodontal, gengival e pericoronarite. manifestações
sistêmicas: Edema,
• Drenagem do abcesso; limitação de
• Instrumentação periodontal; abertura bucal,
• Antibioticoterapia: Avaliar necessidade. linfadenopatia e
febre.

Duque, 2013, Pires Correa, 2015; Guedes Pinto 2012


Farmacologia em Periodontia
• Antibiótico de escolha:

Amoxicilina 500 mg
Via oral, de 08 em 08 horas.

• Alérgicos:

Clindamicina 300 mg
Via oral, de 06 em 06 horas
Claritromicina 250 ou 500 mh
Via oral, de 08 em 08 horas.c
Lenita, 2007; Andrade, 2014; Yagela
Lesão endoperiodontal

http://flaviopriscoendo.blogspot.com/2015/10
Lesão endoperiodontal

• Tratamento endodôntico + periodontal


• O uso de antibiótico só efeito se houver sinais de
disseminação.
• Mesmo protocolo terapêutico dos abcessos.

Duque, 2013, Pires Correa, 2015; Guedes Pinto 2012


Periodontites necrosantes

http://dr.paulofarah.zip.net/a
healthinvestigation.com.br
Farmacologia em Periodontia
Periodontites necrosantes

Para alívio da dor:


• Dipirona 500 mg, de 04/06 em 04/06 horas, via oral, durante 24
horas.

Medicamentos alternativos:
• Paracetamol 500/750 mg, de 06 em 06 horas, via oral.
• Ibuprofeno 200/600 mg, de 06 em 06 horas, via oral.

Duque, 2013, Pires Correa, 2015; Guedes Pinto 2012


Farmacologia em Periodontia
Periodontites necrosantes

Se houver dor intensa, linfadenite, mal estar geral

Metronidazol 250 mg
De 08 em 08 horas, Via oral
Metronidazol 400 mg
De 12 em 12 horas, Via oral
Andrade, 2014.
Periodontites

Amoxicilina 500mg
VO, de 08 em 08 horas.

Metronidazol 250 mg
VO, de 08 em 08 horas.

Amoxicilina 500mg + Metronidazol 250 mg


VO, de 08 em 08 horas.
Duque, 2013, Pires Correa, 2015; Guedes Pinto 2012
Farmacologia em Periodontia
• CIRURGIAS PERIODONTAIS ELETIVAS
Aumento de coroa clínica, cunha distal e gengivectomia generalizada.

Pós-operatório pode ocorrer


desconforto ou dor leve

Analgesia preventiva: Dipirona 1g ao término da intervenção.


Dose de manutenção: Dipirona 1g, de 06 em 06 horas, durante 24 horas.
Paracetamol 750 mg.
Ibuprofeno 200/600 mg.

Duque, 2013, Pires Correa, 2015; Guedes Pinto 2012


Farmacologia em Periodontia
CIRURGIA DE ACESSO PARA INSTRUMENTAÇÃO E CIRURGIAS DE
RECONSTRUÇÃO TECIDUAL
Pós-operatório pode ocorrer dor moderada a intensa,
acompanhada de edema e limitação da função
mastigatória.

Se a dor persistir,
Analgesia: Dexametasona
Nimesulida 1004/8mgmg,
por uma hora
via oral ouantes da intervenção.
Ceratolaco
Dipirona 500mg
sublingual, deem
de 12 06 12
emhoras
06 horas, durante
até 48 horas.24 horas.
Pires Correa, 2011
Farmacologia em Periodontia
Cirurgias periodontais

Sedação mínima:

Administrar 1 comprimido de Midazolan 7,5 mg ou Aprazolan 0,5 mg,


via oral, 30 a 45 minutos antes do procedimento.

Pires Correa, 2011


Farmacologia em Endodontia
Terapia endodôntica
A terapia endodôntica consiste na descontaminação e modelagem do
sistema de canais radiculares, seu preenchimento com um material
obturador, seguido pela restauração coronária.
Procedimento
Urgências
eletivo
Pulpites Pericementites Abcessos

Dor inflamatória
Preparo químico-mecânico

Bactérias Tecido necrosado


e seus produtos

Substâncias contidas
Soluções irrigadoras
nos medicamentos intracanais

• Podem ser forçados além do ápice para os tecidos periapicais.


• Essa agressão pode deflagrar uma resposta inflamatória local, com presença
de dor e edema.
Procedimentos eletivos
• Tratamento endodôntico de dente permanente com polpa viva ou
necrosada, assintomáticos, cuja anatomia não oferece maiores
dificuldades de instrumentação

1° opção Dipirona sódica: 500 a 1 g


2° opção: Ibuprofeno 600 mg ou paracetamol 750 mg
Analgesia preventiva
• Administrar a primeira dose logo após o término do atendimento,
antes de cessarem os efeitos da anestesia local.

• Prescrever as doses de manutenção com intervalos de 4h- 6 h para a


dipirona (6 h para o ibuprofeno ou paracetamol), por um período de
24 h.
Tratamentos ou retratamentos endodônticos de dentes permanentes,
assintomáticos, quando existem complexidades anatômicas em razão de
atresias, curvaturas, presença de nódulos pulpares ou calcificações que
dificultam a instrumentação dos canais radiculares
Analgesia preemptiva

Pré-operatório

• Dexametasona 4 mg (1 compr.) ou betametasona 4 mg


(2 compr. de 2 mg).
Administrar dose única, 30-45 min antes do
atendimento.
Analgesia preventiva

Pós-operatório

• Dipirona sódica – 500 mg a 1 g, a cada 4 h-6 h , ou


Ibuprofeno 200 mg, a cada 6 h.
Por 24-48 horas.
Procedimentos de urgências
Pulpites irreversíveis sintomáticas

Medicação pós-operatória
Dipirona 500 mg a 1 g, a cada 6 h, pelo período de 24 h
(primeira dose administrada no consultório) ou paracetamol
750 mg ou ibuprofeno 600 mg.
Pulpites irreversíveis sintomáticas

Seguimento
Após 24 h, obter informações do paciente com relação à remissão
dos sintomas.
Caso a dor ainda persista, agendar consulta para reavaliação do
quadro clínico.
Necroses pulpares sem envolvimento periapical

Medicação pós-operatória
Dipirona 500 mg a 1 g, a cada 6 h, pelo período de 24 h
(primeira dose administrada no consultório) ou paracetamol
750 mg ou ibuprofeno 600 mg.

Obs: A prescrição de antibiótico não está indicada nessas situações.


Necrose pulpar com envolvimento periapical

Medicação pós-operatória
Dipirona 500 mg a 1 g, a cada 6 h, pelo período de 24 h
(primeira dose administrada no consultório) ou paracetamol
750 mg ou ibuprofeno 600 mg.

Obs: A prescrição de antibiótico não está indicada nessas situações


Necrose pulpar com envolvimento periapical
Acompanhamento: após 24 h, obter informações do
paciente com relação à presença de dor ou de flare-up.
Periodontites apicais agudas

Sem envolvimento pulpar Com envolvimento pulpar

Não é necessário tratamento


endodôntico
Prescrição de Analgésico.
Periodontites apicais agudas com envolvimento
pulpar

Medicação pré-operatória
Administrar 2-4 mg de dexametasona ou
betametasona, por via oral.

Medicação pós-operatória
Dipirona 500 mg a 1 g, a cada 6 h, pelo período de 24 h (primeira dose
administrada no consultório) ou paracetamol 750 mg ou ibuprofeno
600 mg.

Obs: A prescrição de antibiótico não está indicada nessas situações.


Abscessos apicais agudos
Abscessos apicais agudos

A dor de caráter espontâneo, severa e contínua, aliada ou


não ao aumento de volume na região apical do dente
envolvido.
• Quando prescrever os antibióticos?

É recomendado (como complemento da descontaminação local)


quando os abscessos são acompanhados de sinais locais de
disseminação e manifestações sistêmicas da infecção.
Terapia complementar com antibiótico

Abcessos apicais em fases inicial


Amoxicilina 500 mg
Via oral, de 08 em 08 horas.

Abscessos apicais em fases mais avançadas


Amoxicilina 500 mg + Clavulanato 125 mg, a cada 8 h
OBRIGADA!
Os anestésicos locais são fármacos que suprimem a condução
do estimulo nervoso de forma reversivel, promovendo a
insensibilidade de uma determinada região do corpo.
Mecanismo de ação dos anestésicos locais
Anestésicos locais
Bases fracas, pouco solúveis em água e instáveis quando expostos ao ar.

São adicionados ao acido clorídrico, formando um sal, o cloridrato, que


apresenta maior solubilidade e estabilidade na solução
Estrutura
Permite sua injeção
• Porcão hidrofílica nos tecidos.

Responsável pela difusão


• Porcão lipofílica do anestésico através da
bainha nervosa.
Estrutura

De acordo com sua estrutura


Cadeia intermediaria química, permite classificar os
anestésicos locais em ésteres ou
amidas.
Ésteres Amidas

Precursor: cocaína. Mepivacaina, prilocaína,


Benzocaína é o único articaína, bupivacaína,
ropivacaína e etidocaína.
atualmente empregado em
odontologia.
Anestésico de superfície em
mucosas.
Menos reações alérgicas.
Lidocaína
• Anestésico local mais empregado em todo o mundo, considerado
como padrão do grupo, feito de comparação com os demais
anestésicos

• Inicio de ação: Entre 2-4 min.

• Praticamente não ha indicação do uso da solução de lidocaína 2%


sem vasoconstritor em odontologia
Lidocaína
• Quando associada a um agente vasoconstritor, proporciona entre 40-
60 min de anestesia pulpar.

• Em tecidos moles, sua ação anestésica pode permanecer em torno de


120-150 min.

• Metabolizada no fígado e eliminada pelos rins.

• A sobredosagem promove a estimulacao inicial do SNC, seguida de


depressao, convulsão e cima.
Mepivacaína
• Potencia anestésica similar a da lidocaína.
• Inicio de ação entre 1,5-2 min.

• Produz discreta ação vasodilatadora -> Promove anestesia pulpar mais


duradoura do que a lidocaína (por ate 20 min na técnica infiltrava e por 40
min na técnica de bloqueio regional).

• Sofre metabolização hepática, sendo eliminada pelos rins.

• Toxicidade semelhante a da lidocaina.


Em casos de sobredosagem

Prilocaína produz o aumento dos


níveis de metemoglobina no
sangue.

• Potencia anestésica similar a da lidocaína.

• Inicio de ação entre 2-4 min. Por sua baixa atividade vasodilatadora
(50% menor do que a da lidocaína), pode ser usada sem
vasoconstritor, na concentração de 4%.

• É metabolizada mais rapidamente do que a lidocaína, no fígado e nos


pulmões.

• Eliminação renal.
Prilocaína
Sobredosagem produz o aumento dos níveis de metahemoglobina no
sangue.

É recomendado maior cuidado no uso deste anestésico em pacientes


com deficiência de oxigenação

Portadores de anemias, alterações respiratórias ou cardiovasculares


Articaína

• Rápido inicio de ação, entre 1-2 min.


• Potencia 1,5 vezes maior do que a da lidocaína.
• Possui baixa lipossolubilidade e alta taxa de ligação proteica.
• Eliminacao mais rapida pelos rins.

• Sua toxicidade e semelhante a da lidocaina.


Bupivacaína
• Potencia anestésica é 4 vezes maior do que a da lidocaína.

• Por ser mais potente, sua cardiotoxicidade também e 4 vezes maior em


relação a lidocaína. Por isso, e utilizada na concentração de 0,5%.

• Ação vasodilatadora maior em relação a lidocaína, mepivacaína e


prilocaína.

• Não e recomendada para pacientes < 12 anos, pelo maior risco de lesões
por mordedura do lábio, em razão da longa duração da anestesia dos
tecidos moles.
Benzocaína
Na concentração de 20%, a benzocaína, após aplicação por 2 min,
promove anestesia da mucosa superficial (previamente seca).

Diminui ou elimina a dor a punção da agulha, especialmente na região


vestibular.
Vasoconstrictores
• Ação vasoconstritora faz com que o sal anestésico fique por mais
tempo em contato com as fibras nervosas, prolongando a duração da
anestesia e reduzindo o risco de toxicidade sistêmica.

• Diminuição efetiva no calibre dos vasos, podendo ser observada


isquemia no local de injeção promovendo o efeito de hemostasia.
Epinefrina
• E o vasoconstritor mais utilizado em todo o mundo, devendo ser o
agente de escolha para a quase totalidade dos procedimentos
odontológicos em pacientes saudáveis, incluindo crianças, gestantes e
idosos.

• No Brasil, a epinefrina e incorporada as soluções anestésicas locais


nas concentrações de 1:50.000, 1:100.000 ou 1:200.000.
Norepinefrina
Atua nos receptores α e β, com predomínio acentuado sobre os
receptores α (90%), apesar de também estimular os receptores β1
(10%).

• Toxicidade: Casos de cefaleia intensa decorrente de episódios


transitórios de hipertensão arterial, assim como casos de necrose e
descamação tecidual
Corbadrina (levonordefrina)
Atua por meio da estimulacao direta dos receptores α (75%), com
alguma atividade em β (25%). Tem somente 15% da acao vasopressora
da epinefrina, sem nenhuma vantagem em relação a esta.
Fenilefrina
• Fenilefrina – E um α-estimulador (95%), pois exerce pequena ou
nenhuma ação nos receptores β1.

• Apesar de apresentar apenas 5% da potencia vasoconstritora da


epinefrina, na concentração empregada (1:2.500), pode promover
vasoconstrição com duração mais prolongada.

• Sobredosagem de fenilefrina os efeitos adversos também são mais


duradouros, como o aumento da pressão arterial e cefaleia.
Felipressina
• Análogo sintetico da vasopressina (hormônio antidiurético), esá
contida em soluções cujo sal anestésico e a prilocaina.

• As soluções anestésicas a base de procaína são apresentadas na


forma pura (na concentração de 4%), ou associadas a epinefrina
1:200.000.

• Tem valor mínimo no controle da hemostasia, o que explica o maior


sangramento observado durante os procedimentos cirúrgicos.
Principais soluções anestésicas locais disponíveis
no Brasil, indicadas para uso odontológico

Andrade, 2014
Como calcular o volume máximo de
anestésicos locais
Baseada em três parâmetros:

• Concentração do anestésico na solução;

• Doses máximas recomendadas;

• Peso corporal do paciente.


Quanto a concentração
Uma solução 2%, independentemente de qual seja o anestésico,
contem 2 g do sal em 100 mL de solução.

20 mg/ ml de anestésico
Concetração
• 0,5%, 3% ou 4% deverão conter, respectivamente, 5 mg, 30 mg ou 40
mg do sal anestésico, para cada mL da solução.

• Volume dos tubetes anestésicos: 1,8 mL.

1 ml 5 mg

1,8 x

X= 9 mg de anestésico
Doses máximas
Quantidade de tubetes máximo de lidocaína
2%
Dose máxima
• Paciente de 70 kg.
70 kg x 4,4 mg
• Dose máxima 4,4 mg/ kg
X= 308 mg
• 1 tubete tem 1,8 mL. 300 mg.
• 2% = 20 mg.
Quantidade max de tubete
Quantidade de lidocaína no tubete
1 36 mg
1 ml 20 mg
x 300 mg
1,8 x
X= 8,3 tubetes
X= 36 mg
Procedimentos de curta a média duração, que
demandem tempo de anestesia pulpar > 30 min
Optar por uma das seguintes soluções:
• Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000.
• Mepivacaina 2% com epinefrina 1:100.000.
• Articaina 4% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000.
• Prilocaina 3% com felipressina 0,03 UI/mL.
Procedimentos muito invasivos ou de
maior tempo de duração
• Intervenções na maxila
• Bloqueio regional:
Lidocaina 2% ou mepivacaina 2% com epinefrina 1:100.000.
• Técnica infiltrativa:
Articaina 4% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000.

• Intervenções na mandíbula
• Bloqueio regional:
• Lidocaina 2% ou mepivacaina 2% com epinefrina 1:100.000.
• Bupivacaina 0,5% com epinefrina 1:200.000.
OBRIGADA!
“Especialidade odontológica que
trata dos traumatismos,
anormalidades do crescimento
crânio-facial, tumores, deformidades
estéticas da boca, dentes, maxilar e
face.”
Cirurgias bucais eletivas
Exodontias por via alveolar (unitárias ou múltiplas)
e pequenas cirurgias de tecidos moles
• Expectativa do operador: desconforto leve.
• Cuidados pré-operatório: remoção de cálculos e placas.
• Sedação mínima ( se necessário).
• Antissepsia intrabucal.
• Antissepsia extrabucal.
• Anestesia.
Analgesia preventiva
Administrar dipirona 500 mg a 1 g ao término da intervenção,
ainda no ambiente do consultório. Prescrever as doses de
manutenção, com intervalos de 4 h-6 h, por um período de 24
h pós-operatórias.
Expectativa do operador: dor moderada a intensa, acompanhada de
edema inflamatório e limitação da função mastigatória.

Analgesia perioperatória
• Prescrever 4-8 mg de dexametasona (1-2 comprimidos de 4 mg), a
serem tomados 1 h antes da intervenção.

• Administrar 1 g de dipirona sódica imediatamente após o final do


procedimento.

• Prescrever 500 mg a cada 4 h-6h, pelo período de 24 h.

• Caso a dor persista após esse período, prescrever nimesulida 100


mg por via oral ou cetorolaco 10 mg sublingual, a cada 12 h, pelo
período máximo de 48 h.
Cuidados pós-operatórios
• Contraindicação ao uso de Corticoides: realizar analgesia preventiva.

• Nimesulida –100 mg –12/12 horas –48 horas.


• Ibuprofeno –600 mg – 06/06 horas –48 horas.
• Cetorolaco –10 mg –12/12 horas –48 horas.
Cuidados pós-operatórios

Quando o tempo de duração da cirurgia e com maior trauma aos tecidos


moles, pode-se prescrever uma dose adicional de 4 mg de dexametasona
ou betametasona, na manhã seguinte ao procedimento.
COMPLICAÇÕES AMBULATORIAIS
Alveolite
Caracterizada pela desintegração do coágulo sanguíneo, que deixa o
alvéolo dentário vazio, recoberto por uma camada amarelo-
acinzentada constituída por detritos e tecido necrótico

Dor intensa e pulsátil


no local, odor fétido e
gosto desagrável.

Os sintomas têm início 3-5 dias após a exodontia.


Alveolite
• Anestesia local por meio de bloqueio regional.

• Irrigar o alvéolo abundantemente com solução fisiológica estéril.

• Remover corpos estranhos que porventura não extravasaram após a


irrigação.

• Fazer nova irrigação com solução fisiológica e, em seguida, com uma solução
de digluconato de clorexidina 0,12%.
Alveolite
• Orientar o paciente quanto aos cuidados pós-operatórios
-Alimentação fria, líquida ou pastosa, hiperproteica.
-Evitar bochechos nas primeiras 24 h.
- Lavar a boca cuidadosamente (sem bochechar) com uma solução de
digluconato de clorexidina
0,12%, a cada 12 h, para evitar o acúmulo de placa dentária.
- Evitar esforço físico e exposição prolongada ao sol, pelo período de 3 dias.
- Prescrever dipirona (500 mg a 1 g) a cada 4 h-6nh, pelo período de 24 h.

• Agendar consulta para reavaliação do quadro clínico, após 48 h, ou antes,


caso a dor não tenha sido aliviada.
Alveolites com a presença de exsudato purulento com sinais
de disseminação local ou manifestações sistêmicas.

Amoxicilina + Metronidazol
Hemorragias
Na Odontologia medidas de ordem local.
Protocolo para o controle da hemorragia
• Anestesiar.
• Limpar a área por meio de irrigação com soro fisiológico.
• Remover a sutura quando presente.
• Tentar localizar o ponto de sangramento ou avaliar se a hemorragia é
difusa.
• Comprimir, tamponando o local com auxílio de uma gaze estéril e
aguardar por 5 min
• Avaliar a pressão arterial sanguínea.
• Conter o sangramento com medidas locais:
• compressão de vasos intraósseos, correção de macerações de tecido
mole e suturas oclusivas. Tamponar o alvéolo com esponja de gelatina
absorvível ou cera óssea.

• Em caso de melhora do sangramento, orientar o paciente a “morder”


uma gaze sobre o local, mantendo-o sob observação por 15 min.
• Em caso de melhora do sangramento:
1. orientar o paciente a “morder” uma gaze sobre o local, mantendo-o
sob observação por 15 min.

• Se o sangramento persistir:
1. Suspeitar de algum problema de caráter sistêmico.
2. Encaminhar imediatamente para avaliação médica e de um cirurgião
bucomaxilofacial, em ambiente hospitalar.
Referências
Paciente, 35 anos, necessita realizar extração do dente
38, porém refere medo intenso aos procedimentos
odontológico. Qual a prescrição medicamentosa o
cirurgião-dentista deve prescrever para o controle do
medo e ansiedade do paciente?

Morethson,
2017.
Paciente, 30 anos, compareceu a uma clínica odontológica com queixa
de dor no dente 46 há três dias. Ao exame clínico, o cirurgião-dentista
observou aumento de volume flutuante no fundo de vestíbulo
adjacente ao dente 46 que apresenta extensa destruição coronária. A
temperatura corporal do paciente estava 38,5°, a frequência cardíaca
em 103 bpm e a frequência respiratória de 22 rpm. Diante dos sinais e
sintomas, o cirurgião-dentista, diagnosticou o paciente com abcesso
periapical agudo. Com base no caso clínico apresentado, é correto
afirmar que o antibiótico de primeira escolha para o tratamento é:

A) Clindamicina.
B) Amoxicilina.
C) Azitromicina
D) Metronidazol
Em pacientes que têm muito medo do tratamento odontológico, a
sedação deve ser considerada. Benzodiazepnínico é uma boa
alternativa nesse caso. Assinale a alternativa em que um
benzodiazepnínico pode ser considerado para uso com segurança.

a) Pacientes com Miastenia Gravis.


b) Pacientes com insuficiência respiratória grave.
c) Pacientes com insuficiência hepática.
d) Pacientes com síndrome da apneia do sono.
e) Pacientes idosos.
Paciente, 35 anos, sexo feminino relata ter crises de ansiedade muito
medo do tratamento odontológico. Para realização de algum
procedimento clínico o cirurgião-dentista pode lançar mão da sedação
mínima, mediante a prescrição de:

a) Lorazepam, um benzodiazepínico administrado por via oral, 30 minutos


após o procedimento.
b) Diazepam, um antidepressivo administrado por via oral, 30 minutos
após o procedimento.
c) Midazolam, um benzodiazepínico administrado por via oral, 30 minutos
antes do procedimento.
d) Diazepam, um benzodiazepnínico administrado por via oral, 2 horas
antes do procedimento.
e) Midazolam, um benzodiazepínico administrado por vial oral, 1 hora
após o procedimento.
Os antiinflamatórios não esteroidais (AINES) estão entre os mais utilizados
agentes terapêuticos, tanto na clínica médica quanto na odontológica. Sobre
os AINES, assinale a alternativa incorreta:

a) Devido à capacidade dos AINES de reter sal e água no organismo, devem


ser utilizados com cautela em pacientes com hipertensão ou problemas
cardíacos.
b) Os AINES inibem, em algum grau, a agregação de plaquetas.
c) Os efeitos adversos gastrointestinais são os menos frequentes.
d) A administração de AINES com anticoagulantes exige monitoração.
e) O diclofenaco sódico faz parte dos AINES.
Acerca do uso de antimicrobianos sistêmicos em periodontia, julgue os
itens a seguir. Por se tratar de doenças de natureza infecciosa, mesmo
quando usados sem terapia mecânica, os antibióticos sistêmicos são
eficazes no tratamento das doenças periodontais.

C.Certo
E.Errado
• Paciente, 35 anos, necessita realizar extração do dente
38, porém refere medo intenso procedimentos
odontológico. Qual a prescrição medicamentosa o
cirurgião-dentista deve prescrever para o controle do
medo e ansiedade do paciente?

Midazolam 7,5 mg
20 a 30 minutos antes do
procedimento.

Morethson,
2017.
Paciente, 30 anos, compareceu a uma clínica odontológica com queixa
de dor no dente 46 há três dias. Ao exame clínico, o cirurgião-dentista
observou aumento de volume flutuante no fundo de vestíbulo
adjacente ao dente 46 que apresenta extensa destruição coronária. A
temperatura corporal do paciente estava 38,5°, a frequência cardíaca
em 103 bpm e a frequência respiratória de 22 rpm. Diante dos sinais e
sintomas, o cirurgião-dentista, diagnosticou o paciente com abcesso
periapical agudo. Com base no caso clínico apresentado, é correto
afirmar que o antibiótico de primeira escolha para o tratamento é:

A) Clindamicina.
B) Amoxicilina.
C) Azitromicina
D) Metronidazol
Em pacientes que têm muito medo do tratamento
odontológico, a sedação deve ser considerada.
Benzodiazepnínico é uma boa alternativa nesse caso.
Assinale a alternativa em que um benzodiazepnínico pode
ser considerado para uso com segurança.
a) Pacientes com Miastenia Gravis.
b) Pacientes com insuficiência respiratória grave.
c) Pacientes com insuficiência hepática.
d) Pacientes com síndrome da apneia do sono.
e) Pacientes idosos.
Paciente, 35 anos, sexo feminino relata ter crises de ansiedade muito medo do
tratamento odontológico. Para realização de algum procedimento clínico o
cirurgião-dentista pode lançar mão da sedação mínima, mediante a prescrição de:

a) Aprazolam, um benzodiazepínico administrado por via oral, 30 minutos após o


procedimento.
b) Diazepam, um antidepressivo administrado por via oral, 30 minutos após o
procedimento.
c) Midazolam, um benzodiazepínico administrado por via oral, 30 minutos antes
do procedimento.
d) Diazepam, um benzodiazepnínico administrado por via oral, 2 horas antes do
procedimento.
e) Midazolam, um benzodiazepínico administrado por vial oral, 1 hora após o
procedimento.
Os antiinflamatórios não esteroidais (AINES) estão entre os mais utilizados
agentes terapêuticos, tanto na clínica médica quanto na odontológica.
Sobre os AINES, assinale a alternativa incorreta:

a) Devido à capacidade dos AINES de reter sal e água no organismo,


devem ser utilizados com cautela em pacientes com hipertensão ou
problemas cardíacos.
b) Os AINES inibem, em algum grau, a agregação de plaquetas.
c) Os efeitos adversos gastrointestinais são os menos frequentes.
d) A administração de AINES com anticoagulantes exige monitoração.
e) O diclofenaco sódico faz parte dos AINES.
Acerca do uso de antimicrobianos sistêmicos em periodontia, julgue os
itens a seguir. Por se tratar de doenças de natureza infecciosa, mesmo
quando usados sem terapia mecânica, os antibióticos sistêmicos são
eficazes no tratamento das doenças periodontais.

C.Certo
E.Errado

Você também pode gostar