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INTERNADO: ROTINA
Professora Cristina Galdino de Alencar
Cuidado ao paciente cuja doença
sistêmica possa ser fator de risco
para agravamento e ou instalação de
doença bucal, ou cuja doença bucal
possa ser fator de risco para
agravamento e ou instalação de
doença sistêmica.
Exemplos:
Endocardite infecciosa
Infecção das válvulas cardíacas ou tecidos endoteliais do coração
Partos prematuros
Pneumonia recorrente
Pneumonia recorrente
• Gram Negativos
• Proteases
• Neuraminidases
• Saliva
• Imunoglubolinas
Essas alterações fazem com que reduza fibronectina (substância protetora)
AÇÕES DE ENFERMAGEM - Avaliar região
oral
Lábios
Dentes
Língua
Mucosas
Palato
Fossas das amígdalas
Gengivas
Região sub lingual
Principais anormalidades que o enfermeiro pode identificar
na avaliação da cavidade bucal
O agente causal mais comum das infecções fúngicas na mucosa bucal é a Candida albicans, que pode
apresentar-se clinicamente como lesão pseudomembranosa, eritematosa, crônica hiperplásica ou
mucocutânea.
Infecções virais
A mais comum é a infecção causada pelo herpes simples tipo 1 (HSV-1), que pode ser primária ou
recorrente.
Hemorragia na cavidade bucal
Escala 0 1 2 3 4
Toxicidade Oral Nenhuma Sensibilidade e Eritema, úlcera, Úlcera, eritema Úlcera, mucosite
(OMS) eritema pode deglutir extenso, não extensa, não é
alimentos pode deglutir possível deglutir
sólidos dieta sólida
FINALIDADE:
Enfermeiro
Cirurgião Dentista
Técnico de enfermagem
Técnico de Saúde Bucal (TSB)
Auxiliar de enfermagem
Acadêmicos de enfermagem e do curso TSB sob a supervisão do professor e/ou responsável
ENFERMEIRO e CIRURGIÃO DENTISTA
Diagnosticar o problema •
Planejamento de metas e intervenção
Realizar ação de acordo com a necessidade
Prescrever ação
Reavaliar paciente
Evoluir em prontuário
ENFERMEIRO - Prescrição
Aspirar trato oral e respiratório (de acordo com o nível de cuidado do paciente), quando necessário
Passar fio dental nos sucos entre dentes (de acordo com o nível de cuidado do paciente), a cada higiene oral
Escovar cavidade oral (de acordo com o nível de cuidado do paciente), a cada higiene oral
Realizar bochecho com solução oral (quando possível), a cada higiene oral
Passar solução de clorexidina 0,12% oral em paciente em VM por TOT ou TQT, a cada 12 horas
Umedecer a cavidade bucal de clientes em VM (ventilação mecânica)com água, pelo menos, a cada 6 horas,
intercalando com a higiene bucal
Hidratar lábio a cada 06 horas ou se necessário
AUXILIAR E TÉCNICO DE ENFERMEGEM
e TÉCNICO de SAÚDE BUCAL
PROFISSIONAL
Luvas de procedimento
Máscara cirúrgica
Gorro
Óculos protetor
PACIENTE INDEPENDENTE:
Caso o paciente esteja recebendo alimentação por via oral, deve-se escovar os dentes com escova dental 3
vezes ao dia, após as principais refeições.
Caso o paciente não esteja se alimentando por via oral, os procedimentos de higiene oral devem ser
realizados 2 vezes ao dia.
PACIENTE DEPENDENTE:
https://youtu.be/VNTxppBtrhk
• Verificar a angulação da posição de decúbito do paciente. Embora ainda não existam estudos em relação à
posição do paciente no momento da higiene bucal, recomenda-se 30° para evitar pneumonia aspirativa.
• Calçar luvas de procedimento.
• Aspirar na região da orofaringe antes do procedimento.
• Embeber escova de dente e/ou “boneca de gaze” em solução não-alcoólica de clorexidina 0,12% e realizar os
seguintes movimentos:
* Friccionar os vestíbulos e a mucosa jugal no sentido póstero-anterior.
* Friccionar o palato no sentido póstero-anterior.
* Friccionar as superfícies vestibulares, linguais e oclusais dos dentes.
* Friccionar o tubo orotraqueal.
• Passar raspador na língua no sentido póstero-anterior.
• Aspirar na região da orofaringe durante todo procedimento.
PARA PACIENTES QUE USAM PRÓTESES
https://www.youtube.com/watch?v=O-TXOwXQ3AU
Protocolo do uso de clorexidina a 0,12% em
pacientes hospitalizados
SILVEIRA,I.R; MAIA, F.O.M.; GNATTA, J.R. e LACERDA, R.A. Oral hygiene: a relevant practice to
prevent hospital pneumonia in critically ill patients. Acta paul. enferm. [online]. 2010, vol.23, n.5 [cited
2016-08-05], pp.697-700. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-21002010000500018.
São Paulo. Secretaria de Saúde. Manual de odontologia hospitalar. - São Paulo: Grupo Técnico de
Odontologia Hospitalar, 2012.
STACCIARINI, T.S.G.; CUNHA, M.H.R. Procedimentos operacionais padrão em enfermagem. Atheneu,
2014. 442p.
Departamento de Odontologia e de Enfermagem da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB).