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em Endodontia

Endodontia é o ramo da odontologia que se preocupa com a morfologia, fisiologia e


patologia da polpa dentária humana e tecidos perirradiculares.
HISTÓRIA DENTÁRIA

HISTÓRIA DA DOR

 Há quanto tempo você está sentindo essa dor?


 Está com dor no momento?
 Já passou por algum tipo de atendimento?
 Consegue descrever o tipo de dor?
Provocada/ Espontânea
 Local da dor?
Localizada ou difusa

Exame clínico

Exame extra-oral

 Inspeção (simetria facial)


 Palpação

Exame intra-oral

1. Inspeção bucal

2. Avaliação Periodontal

 Sondagem periodontal
 Mobilidade

3. Palpação apical

Percussão

Testes de Sensibilidade

TESTES ADICIONAIS
 TRANSILUMINAÇÃO
 ANESTESIA SELETIVA
 TESTE DE CAVIDADE

Exame de imagem

Radiografia periapical, interproximal, oclusal e panorâmica.

ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO

o SINAIS E SINTOMAS
o CONHECIMENTO CIENTÍFICO
o Interpretação Exames Clínicos e Complementares

Elaboração do diagnóstico e tratamento mais adequado

CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DAS ALTERAÇÕES PULPARES e PERIRRADICULARES

DIAGNÓSTICO PULPAR

• POLPA NORMAL

• PULPITE REVERSÍVEL

• PULPITE IRREVERSÍVEL SINTOMÁTICA

• PULPITE IRREVERSÍVEL ASSINTOMÁTICA

• NECROSE PULPAR

• PREVIAMENTE TRATADO

• TERAPIA PREVIAMENTE INICIADA

DIAGNÓSTICO APICAL PERIRRADICULAR

• TECIDOS APICAIS NORMAIS

• PERIODONTITE APICAL SINTOMÁTICA

• PERIODONTITE APICAL ASSINTOMÁTICA

• ABSCESSO APICAL CRÔNICO

• ABSCESSO APICAL AGUDO

• OSTEÍTE CONDENSANTE

Considerações Finais

O correto diagnóstico endodôntico é imprescindível para se obter o sucesso do tratamento.


CONDUTA TERAPÊUTICA EM ENDODONTIA

A dor inflamatória é um sintoma quase sempre presente nas situações de urgência

Tratamentos endodônticos de maior complexidade

Aqui se enquadram os retratamentos endodônticos, ou mesmo determinados tratamentos de


dentes permanentes cuja instrumentação apical é dificultada pela presença de atresias,
curvaturas radiculares, nódulos pulpares ou calcificações.

Recomenda-se a administração de um corticosteroide de ação prolongada, via oral, antes do


estímulo lesivo.

A prescrição de medicação analgésica de suporte, pelo período de 24 a 48 horas pós-operatórias


(Dipirona sódica/ Ibuprofeno)

DEXAMETASONA 4 mg (1 comp.) ou BETAMETASONA 4 mg (2 comp. de 2 mg).

Dose única, cerca de 30 a 45 minutos antes do atendimento.

CETOROLACO DE TROMETAMINA 10 mg, via sublingual, logo após o término da instrumentação


endodôntica.

Pós-operatório:

DIPIRONA SÓDICA – 500 mg a 1 g, a cada 4 horas, por 24 a 48 horas.

IBUPROFENO 200 mg, a cada 6 horas, por 24 a 48 horas


URGÊ̂NCIAS ENDODÔ̂NTICAS (PACIENTES PREVIAMENTE SINTOMÁTICOS)

As condições pulpares e periapicais que requerem tratamento endodôntico de urgência são as


pulpites irreversíveis e as necroses com ou sem envolvimento periapical (periodontite
perirradicular sintomática e abscessos apicais agudos).

PULPITES IRREVERSÍVEIS

Dipirona sódica – 500 mg a 1 g -Intervalos de 4 horas.

IBUPROFENO 200mg ou PARACETAMOL 750 mg. Intervalos de 6 horas caso a dor ainda persista,
pelo período máximo de 24 horas.

Em casos raros, 1 comprimido DE BETAMETASONA 2 mg, via oral, ou 1 comprimido de


CETOROLACO DE TROMETAMINA 10 mg, via sublingual.

Necroses pulpares sem envolvimento periapical

Dipirona sódica – 500 mg a 1 g- Intervalos de 4 horas.

IBUPROFENO 200mg ou PARACETAMOL 750 mg. Intervalos de 6 horas caso a dor ainda persista,
pelo período máximo de 24 horas.

PERIODONTITES PERIRRADICULARES SINTOMÁTICAS - sem envolvimento pulpar


TRAUMA OCLUSAL

• Prescrição de um analgésico (dipirona, ibuprofeno ou paracetamol, seguindo o mesmo


protocolo descrito para as pulpites).

• Orientar o paciente quanto aos cuidados com a mastigação.

PERIODONTITES PERIRRADICULARES SINTOMÁTICAS com envolvimento


pulpar (necrose)
 Administrar 4 mg de dexametasona ou betametasona, por via oral, na chegada do
paciente ao consultório.
 Tubete anestésico de articaína 4% + 1:100.000 ou 1:200.000 Epinefrina- Técnica
infiltrativa, intraóssea ou intraligamentar

Medicação pós-operatória

 DIPIRONA SÓDICA – 500 mg a 1 g- Intervalos de 4 horas.


 IBUPROFENO 200mg ou PARACETAMOL 750 mg. Intervalos de 6 horas por 24 horas.

ABSCESSOS APICAIS AGUDOS

 DIPIRONA SÓDICA – 500 mg a 1 g- Intervalos de 4 horas.


 PARACETAMOL 750 mg. Intervalos de 6 horas por 24 horas.
 Protocolo de sedação mínima- Administração de MIDAZOLAM 7,5 mg, via oral, que
promove um rápido início de ação.
Uso de antibióticos como terapia complementar

No caso dos abscessos apicais agudos localizados, na ausência de sinais de disseminação


local ou manifestações sistêmicas do processo infeccioso, o uso de antibióticos não é
recomendado, bastando que se proceda à descontaminação do local (drenagem
cirúrgica da coleção purulenta, curetagem das fístulas e esvaziamento do sistema de
canais radiculares).
Exceções a essa regra dizem respeito aos pacientes portadores de doenças sistêmicas
que induzem alterações metabólicas ou imunossupressão, como ocorre no diabetes,
na doença renal crônica e no lúpus eritematoso sistêmico, entre outras patologias.
Ao contrário, alguns abscessos apicais agudos podem apresentar sinais de disseminação
local (celulite, linfadenite, limitação da abertura bucal) e manifestações sistêmicas do
quadro infeccioso (febre, taquicardia, falta de apetite, mal-estar geral). Isso indica ao
profissional que os sistemas de defesa do paciente não estão conseguindo, por si só,
controlar a infecção e, portanto, o uso de antibióticos é imprescindível.

Amoxicilina

Claritromicina ou azitromicina

Amoxicilina + metronidazol

Amoxicilina associada com clavulanato K

Clindamicina

COMPLICAÇÕES DOS ABSCESSOS DE ORIGEM ENDODÔNTICA


Presença de trismo, linfadenite, febre, taquicardia, mal-estar geral e outras
manifestações sistêmicas da infecção.
Recomenda-se: não prescrever antibióticos ou anti-inflamatórios na expectativa
de que este procedimento, por si só, vá resolver o problema.
As infecções bucais com sinais de disseminação podem evoluir e acarretar sérias
complicações à distância como abscessos orbitais ou endoftalmite purulenta,
exi- gindo cuidados imediatos de um cirurgião bucomaxilofacial e outros
especialistas da área médica, em ambiente hospitalar.

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