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Lesões Refratárias
São lesões periapicais crônicas que, sem causa aparente, não respondem ao tratamento
endodôntico convencional, podendo ter sintomatologia dolorosa ou não.
>Causas:
- inacessibilidade dos agentes microbianos > canais acessórios
- biofilme apical > 1º passo = retratamento > curetagem ou cirurgia paredodontica
- resistência bacteriana > resistem a pHs elevados, em erosões apicais.
- Lesão nova: 2 meses > acompanha se tiver sem dor > é pequena
- Lesão antiga: anos > possui dor > lesão persistente7
- Diagnostico diferencial
> Subjetivo: história médica e dental
> Objetivo: Exame clínico e radiográfico
~ teste de sensibilidade ou vitalidade
~ teste perirradicular: percussão (vertical-endodontica/horizontal-periodontal) e palpação
~ sondagem periodontal
> Dental: história pregressa e atual
~ provocada?
~ constante?
- Percussão
> Negativa
~ sem espessamento do ligamento periodontal ou radiolucidez apical: normal
~ com espessamento do ligamento ou radiolucidez apical: dente necrótico? Sim > fistula? Sim:
abcesso crônico // sem fistula: periodontite apical assintomática
>Positiva
~ edema ou inchaço: abcesso apical agudo
- hipersensibilidade dentinária > caso de urgência > túbulos dentinários expostos, dor aguda,
localizada e provocada após aplicação de estímulo > associada a recessão gengival
~ tratamento: diminuição da atividade nervosa sensorial, dentifrício – nitrato de potássio;
oclusão dos túbulos dentinários por meio físico ou químico > fluoretos, adesivos, verniz,
resina.
- pulpite aguda reversível > dor aguda, rápida, localizada e provocada > associada a cárie
profunda e/ou recidivante, restaurações extensas, recentes ou fraturadas > microinfiltrações na
restauração
~ tratamento: remoção do irritante + restauração temporária; capeamento pulpar indireto
- pulpite aguda irreversível > dor severa, contínua e pulsátil, espontânea e difusa > resposta
positiva a estímulos térmicos com declínio lento > aumenta com o calor e diminui com o frio
> não cessa com analgésicos
~ tratamento: pulpectomia, otosporin em polpa viva
- abscesso periapical agudo > dor espontânea e pulsátil, sensibilidade à percussão vertical e, às
vezes, a palpação apical; pode haver mobilidade; teste de sensibilidade pulpar negativo.
~ fase 1 ou inicial: intra ósseo sem tumefação, localizado no ápice
~ fase 2 ou em evolução: intra ósseo com tumefação endurecida, localizado na região sub
~ fase 3 ou evoluído: com tumefação amolecida (flutuação), localizado na região submucosa.
~ comum a todas as fases: eliminação do irritante, drenagem da secreção purulenta pelo canal
ou pelo ponto de flutuação, medicação – formocresol ou clorexidina 2%, selamento provisório,
antibiótico, se necessário.
~ terapia local e sistêmica > antibioticoterapia > amoxicilina 500mg (8/8h – 7dias),
amoxicilina 875mg (12/12h – 7 dias), amoxicilina com clavulanato 875mg com 125mg
(12/12h – 7 dias)
Tricresol formalina > para dentes necróticos >ação antimicrobiana, perde efeito em 72h >
umedece a bolinha de algodão
Hidroxido de cálcio > em dentes que já foi feito o PQM completo > antibacteriano, ação longa
- Medicação Sistêmica
>Analgésicos
~ Tylenol 500mg – 6h em 6h
~ dipirona 500mg – 6h em 6h
*se dor
> Anti-inflamatórios
> AINES
~ Ibuprofeno 600mg – 6h em 6h
~ Cetoprofeno 50mg – 8h em 8h
~ Diclofenaco 50mg – 8h em 8h
~ Nimesulida 100mg – 12h em 12h
>corticoide
~ Dexametasona 20mg – 6h em 6h / 2 ou 3 dias
>Antibióticos
~ Amoxicilina 500mg – 8h em 8h / 7 dias > quando edema e abcesso não tá diminuindo
~ Clindamicina 300mg – 8h em 8h
~ Eritromicina 500mg – 6h em 6h > alérgico a amoxi
~ Metronidazol 400mg – 8h em 8h