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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

VALDECI PEREIRA DE AZEVEDO

DIREITO TRIBUTÁRIO E COMPLIANCE

BELO HORIZONTE – MG
2018
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
VALDECI PEREIRA DE AZEVEDO

DIREITO TRIBUTÁRIO E COMPLIANCE

Artigo Científico de pós-graduação apresentado à


Universidade Cândido Mendes - UCAM, como
requisito parcial para a obtenção do título de
Especialista em Gestão Tributária.

BELO HORIZONTE – MG
2018
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DIREITO TRIBUTÁRIO E COMPLIANCE

Valdeci Pereira de Azevedo¹

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo proceder a importantes investigações sobre os programas de
compliance, principalmente no que se refere às questões de cunho tributário. Muitas empresas
possuem um departamento para lidar especificamente com compliance, sendo este tema de
grande importância para elas, pois refere-se a práticas destinadas a evitar omissões e falhas,
que podem ser voluntárias ou involuntárias, e que podem significar fortes entraves ao
desenvolvimento e mesmo à sobrevivência da empresa. Essas afirmações tornam-se ainda
mais contundentes, quando se considera a complexidade das questões tributárias, tanto no que
se refere ao sistema tributário nacional quanto às possibilidades de que ocorram erros nesse
sentido dentro da firma. O recurso metodológico utilizado para a elaboração deste trabalho foi a
pesquisa bibliográfica, tendo-se feito extensa busca de conteúdo em material impresso e em
textos disponíveis em sites eletrônicos onde se veiculam materiais de cunho acadêmico. Os
autores que tiveram obras consultadas para auxiliar na construção das ideias apresentadas
neste estudo foram BARROS (2015), BORBA (2015) e CAPANEMA (2015), entre outros.
Concluiu-se que é terminantemente necessário que as empresas, especialmente as de maior
porte, deem absoluta atenção aos programas de compliance, se possível que tenham um
departamento voltado para essas práticas, ressaltando-se os graves problemas que podem
ocasionar os assuntos tributários, caso não sejam tratados sob essa perspectiva.

Palavras-chave:Compliance. Tributário. Direito. Equipe.

Introdução

O tema deste trabalho é o compliance, buscando-se estabelecer uma


conexão entre essa matéria e o direito tributário.
O Objetivo do presente estudo é investigar a matéria referente ao
compliance, definindo-o e situando-o no âmbito do direito tributário. Este último
é consideravelmente complexo no Brasil, devendo ser objeto de especial
atenção. O compliance está relacionado com a prática de se manter a empresa
adequada às normas e aos regulamentos a que está sujeita, tanto internos
quanto externos, eximindo-se de que seus departamentos pratiquem atos
contrários à ética e ao desenvolvimento saudável da empresa, como atos de
corrupção, de sonegação tributária ou outras falhas voluntárias ou involuntárias
que possam incorrer em situações danosas à empresa.
_________________
¹ - Estudante graduado em Ciências Contábeis pela Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais.
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De acordo com STECANELLA:

A estrutura de compliance das organizações é, em grande parte das


vezes, comandada por um gerente que se reporta ao diretor
financeiro. [...] O peso da manutenção da estrutura tributária diminui
conforme a organização ganha escala, um resultado natural e até
mesmo esperado. Porém, os resultados também refletem que os
compromissos tributários das empresas de menor e maior porte são
os mesmos, e muitas vezes exigem uma equipe igualmente
qualificada para lidar com essas questões. (STECANELLA, 2014, p.
19).

Dessa forma, ganha relevância a temática do compliance, como um


instituto que deve cuidar da saúde da empresa em todos os sentidos,
ressaltando-se as questões tributárias, que, como se verá neste trabalho,
representam considerável complexidade, exigindo cuidado especial para que
não seja objeto de falhas que poderiam se configurar catastróficas para o
desenvolvimento e mesmo para a sobrevivência da empresa.
O recurso metodológico utilizado para a elaboração deste trabalho foi a
pesquisa bibliográfica, tendo sido estudados textos acadêmicos impressos e
também disponibilizados em sites onde se veiculam material de caráter
científico.
Entre os autores utilizados para dar base conceitual a este estudo,
encontram-se os seguintes: Barros (2015), Borba (2015) e Capanema (2015),
entre outros.

Desenvolvimento

Uma das principais funções do Estado é garantir à população uma boa


qualidade de vida, mediante a oferta de bons serviços públicos e a gestão
adequada dos recursos estatais. Essa afirmação está relacionada, entre outros
fatores, a ações que obriguem as empresas a atuar de forma a observarem o
cumprimento dos regulamentos, das normas, dos princípios e das leis que
regem o Estado e as empresas em si mesmas.
Dentro dessa temática, construiu-se a noção de compliance, mediante a
qual se ressalta a obediência das empresas diante de seu dever de atuar de
acordo com os elementos mencionados no parágrafo anterior.
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A palavra compliance origina-se da língua inglesa. O verbo comply tem o


significado de “adequar-se ou realizar algo imposto”. Assim, compliance advém
do direito dos Estados Unidos, tendo sido este o primeiro país a se
comprometer com o combate à corrupção internacional, por meio do chamado
Foreing Corrupt Practive Act (FCPA), instituto fortemente ampliado após a crise
financeira de 2008. (CASTRO; ANTONIETTO, 2015, p. 105).
Capanema define o termo em estudo da seguinte forma: dentro do
ambiente corporativo, “entende-se por programa de compliance o conjunto de
medidas desenvolvidas para evitar, detectar e tratar qualquer tipo de desvio ou
desconformidade”. (CAPANEMA, 2015, p. 16).
Esse mesmo autor ressalta que as atividades referentes a compliance
estão conectadas a programas criados pelas empresas, por meio dos quais a
alta administração dessas firmas analisam riscos e estudam a aplicação de
medidas que visam à prevenção, à detecção e à remediação de atos que se
configurem lesivos da própria empresa contrariamenteà administração pública
nacional e também à estrangeira. (CAPANEMA, 2015, p. 16).
Ribeiro e Diniz asseveram o seguinte:

O Compliance envolve questão estratégica e se aplica a todos os


tipos de organização, visto que o mercado tende a exigir cada vez
mais condutas legais e éticas, para a consolidação de um novo
comportamento por parte das empresas, que devem buscar
lucratividade de forma sustentável, focando no desenvolvimento
econômico e socioambiental na condução dos seus negócios.
(RIBEIRO; DINIZ, 2015, p. 88).

Assim, o termo em estudo está relacionado com a exigência de que as


empresas permaneçam em constante concordância com todas as leis, normas
e regulamentos, não apenas aqueles que advêm de dentro da própria empresa,
como aqueles que provêm de fontes externas, como do governo ou de acordos
internacionais a que essa empresa está sujeita.
É de total interesse da empresa conformar-se às normas de compliance,
uma vez que a desobediência a essas normas pode implicar conflitos sérios e
até desastrosos com as metas da própria empresa, com o fisco e até mesmo
com instâncias judiciais e de segurança.
O exemplo mais contundente que existe de empresas que enfrentam
desastrosas consequências por terem infringido regras relacionadas com o
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compliance encontra-se no campo da chamada “operação lava-jato”, que é o


nome dado a uma operação da Polícia Federal, iniciada em 2014, que se
relaciona com um forte sistema de corrupção envolvendo empreiteiras
radicadas no Brasil, assim como diversos políticos brasileiros e, principalmente,
a Petrobras.
Barros afirma sobre tal operação o que segue:

O Ministério Público Federal acredita que nesse esquema, que dura


pelo menos dez anos, grandes empreiteiras, como Camargo Corrêa,
OAS, Odebrecht dentre outras, organizavam-se em cartel e pagavam
propina para altos executivos da Petrobras e outros agentes públicos.
O valor da propina variava de 1% a 5% do montante total de contratos
bilionários superfaturados. Esse suborno era distribuído por meio de
operadores financeiros do esquema, incluindo doleiros investigados
na primeira etapa. Ainda segundo o Ministério Público Federal, em
um cenário normal, empreiteiras concorreriam entre si, em licitações,
para conseguir os contratos da Petrobras, e a estatal contrataria a
empresa que aceitasse fazer a obra pelo menor preço. Neste caso, as
empreiteiras se cartelizaram em um “clube” para substituir uma
concorrência real por uma concorrência aparente. Os preços
oferecidos à Petrobras eram calculados e ajustados em reuniões
secretas nas quais se definia quem ganharia o contrato e qual seria o
preço, inflado em benefício privado e em prejuízo dos cofres da
estatal. O cartel tinha até um regulamento, para definir como as obras
seriam distribuídas. (BARROS, 2015, p. 3).

Em função dessa operação, em que se destaca a participação do


Ministério Público e do Poder Judiciário, houve numerosas acusações criminais
contra diversas dezenas de pessoas, envolvendo acusações de crimes de
corrupção, crimes contra o sistema financeiro e de lavagem de dinheiro, além
de prisões de políticos e de empreiteiros. Descobriram-se pagamentos de
propina de cerca de R$ 6,2 bilhões. “Também foram propostas cinco
acusações de improbidade administrativa contra 37 pessoas e empresas,
pedindo o ressarcimento total de R$ 6,7 bilhões.” (LEMOS, 2015, p. 1).
As empresas envolvidas, como as grandes empreiteiras e a Petrobras,
amargaram forte prejuízo. As primeiras, no âmbito da operação lava-jato,
tiveram, entre outras sanções, cerceamento no que se refere às suas
participações em contratos com a administração pública, implicando
consideráveis danos presentes e futuros a elas.
No que se refere aos prejuízos da Petrobras, saliente-se o que afirma
Pinho abaixo:
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A investigação da Polícia Federal juntamente com o Ministério


Público, que ficou conhecida como “Operação Lava Jato” culminou na
descoberta de um prejuízo de bilhões de reais devido a corrupção
que envolvia ex-diretores da Petrobrás, que superfaturavam contratos
de prestação de serviços de empreiteiras que faziam parte desse
esquema ficando com parte dos valores auferidos pelas empreiteiras
e repassando parte deles aos partidos políticos que os indicaram para
os cargos. (PINHO, 2017, p. 22).

Após terem-se iniciado as investigações, já no ano de 2009, a Petrobras


iniciou a criação de um programa de compliance, com o objetivo de efetuar a
prevenção de atos que configurem corrupção e fraude em suas repartições,
assim como outros atos que pudessem implicar desvio de suas obrigações
legais e íntegras. Esse programa “trata-se de um código completo e
extremamente rigoroso, onde prevê todos os tipos de situações voltadas para a
prática da ética e da boa conduta em todos os campos possíveis, em que não
se exclui o âmbito tributário”. (ZANELLA, 2016, p. 12).
É comum que as organizações tenham um departamento dedicado à
atividade de compliance. (CAPANEMA, 2015, p. 16), com o objetivo de
aquiescerem às leis e normas, não praticando ações danosas, como já
explanado acima. Trata-se, pois, de um departamento da empresa que impede
que esta pratique atos que sejam deletérios a ela mesma.
O manual da controladoria geral da União, dispondo sobre orientações
para as empresas de modo que estas se enquadrem nos sistemas de
compliance, afirma o seguinte sobre esses métodos:

Apresentam-se também diretrizes que possam auxiliar as empresas a


construir ou aperfeiçoar políticas e instrumentos destinados à
prevenção, detecção e remediação de atos lesivos à administração
pública, tais como suborno de agentes públicos nacionais ou
estrangeiros, fraude em processos licitatórios ou embaraço às
atividades de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou
agentes públicos. (PROGRAMA DE INTEGRIDADE, 2015).

Por meio desses programas, a administração da firma faz a análise de


riscos, e executam estudos sobre a aplicação de medidas que visam à
prevenção, detecção e remediação de atos lesivos da própria empresa contra a
administração pública nacional e estrangeira. (CAPANEMA, 2015, p. 16).
Obviamente, um dos aspectos em que os gestores de todas as
empresas devem ter especial atenção é o campo relacionado com as
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obrigações tributárias da empresa, que são particularmente delicadas no


sentido de poderem acarretar para a firma graves problemas, caso não sejam
adequadamente dirimidas.
Com efeito, o uso de compliance nas empresas no que se concerne às
questões de cunho tributário é de grande importância para os empresários,
ainda mais se considerar-se que o sistema brasileiro nesse aspecto relativo a
tributos é bastante complexo, exigindo-se cuidado para que não se cometam
delitos.
De acordo com Borba, em seu trabalho em que se apresenta o resultado
de uma pesquisa a respeito das dificuldades enfrentadas por empresários
brasileiros no campo dos tributos, dentro da temática relacionada ao
compliance tributário:

Ao serem questionados sobre como classificariam o grau de


dificuldade de sua empresa em atender à legislação tributária
brasileira, 89% responderam “alto”, enquanto 8% responderam
“médio” e 3% responderam "baixo". Entre as críticas com relação à
essa legislação estão o fato de ela ser muito complexa por
envolverem muitas regulações; as constantes mudanças nas próprias
regulações da área, o que dificulta o acompanhamento das
empresas; a diferença de regulação de um estado brasileiro para o
outro; as dificuldades na prestação de consultoria aos seus clientes
no que diz respeito à estratégia tributária e os altos custos dos
programas de atualização tributária. [...] O Brasil, desde sempre, tem
sido o número um em quantidade de horas que as empresas
despendem para cumprir suas obrigações tributárias: 2,6 mil horas
por ano. Em segundo lugar, vem a Bolívia, com 1.060 horas. Os
Estados Unidos, que também tem um sistema tributário complexo,
demanda em torno de 170 horas para fazer a mesma coisa. Se nem
compararmos a países de primeiro mundo, o resultado continua
chocante: o México demanda 450 horas, o Chile 380 horas e a
Argentina 260 horas. Ou seja, a burocracia por aqui continua muito
grande. Nós temos o sistema mais sofisticado do mundo para
declaração de impostos, sendo que as empresas precisam gastar
muito tempo e dinheiro com essa parte de controle. (BORBA, 2015, p.
1).

Assim, há que se considerar que a estrutura das áreas fiscal e tributária


das empresas brasileiras acompanha a complexidade do ambiente tributário do
país. Muitos gestores que atuam nessas áreas e que, entre as suas
atribuições, lidam com a gestão do capital humano e financeiro de seus
departamentos concordarão com essa afirmação. Alia-se a esse cenário à
tendência de que a área tributária está ganhando cada vez mais uma
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abordagem estratégica para as empresas de um modo geral. (STECANELLA,


2014, p. 19).
O resultado dessa soma de fatores é a relevância cada vez maior da
qualificação e da efetividade das equipes, em especial aquelas que se ocupam
em cuidar da saúde financeira e tributária da empresa. Existe uma percepção
disseminada de que, além do peso de toda a carga tributária, as empresas têm
um custo acessório envolvendo todo o processo de apuração de impostos, com
forte impacto em sua estrutura de pessoal e tecnológica.(STECANELLA, 2014,
p. 19). Esse impacto poderá ser menor, caso se invista em programas de
compliance direcionado para esses aspectos.
Dessa forma, como quer que as empresas devam manter rígidos
programas para obedecer às normas e às leis, sendo que as questões
pecuniárias e tributárias são as mais delicadas de uma empresa, objetos
inclusive de corrupção, a matéria referente ao compliance é de muito relevante
expressão, ressaltando-se o cuidado com todas as questões, em especial as
de âmbito tributário.

Conclusão

De tudo o que foi estudado no decorrer do presente estudo, pode-se


concluir que as empresas, em especial aquelas de porte maior, encontram-se
em estado de considerável vulnerabilidade, tendo-se em conta suas obrigações
diante das normas e regulamentos internos a si mesmas, assim como de
regras externas, entre as quais as regulações governamentais.
Desobedecendo a uma ou mais dessas muitas normas, as empresas podem se
ver em complicadas e mesmo trágicas situações.
É por isso que essas empresas devem considerar a aplicação do
compliance, que é um sistema de vigilância e monitoração das próprias
atividades de uma empresa, de tal maneira que seus funcionários não
pratiquem atos de comissão ou de omissão que acarretem prejuízos para a
firma em que trabalham.
Um setor que vai exigir especial cuidado nesse campo é aquele que lida
com as questões tributárias da empresa. Por ser excessivamente complexa e
por envolver questões pecuniárias, deve haver especial atenção a esse setor,
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uma vez que é suscetível de falhas, tanto voluntárias quanto involuntárias, que
se ocorrerem, podem se configurar como profundamente deletérias para a
empresa.

REFERÊNCIAS

BARROS, Mariana. Análise da ‘operação lava jato’ a luz dos conceitos da


governança corporativa. In: XI Congresso Nacional de Excelência em Gestão.
Rio de Janeiro, RJ, 2015.

BORBA, Juliana. Compliance e legislação tributária preocupam empresasem


2015. 2015. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2015-jan-27/compliance-
legislacao-tributaria-preocupam-empresas-2015. Acesso em: 30 dez. 2017.

CAPANEMA, Renato de Oliveira. Compliance empresarial como mecanismo de


redução da corrupção: o papel da coordenação-geral de integridade da CGU.
Monografia (Direito) - Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Centro
Universitário de Brasília. Brasília, DF, 2015

CASTRO, Rafael Guedes; ANTONIETTO, Caio Marcelo Cordeiro. Criminal


Compliance: a política de cumprimento de normas penais e seus impactos na
atividade econômica empresarial. 2015. Disponível em:
http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=a19599d637c08bdc. Acesso em:
8 jan. 2018.

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http://blogdaalessandralemos.blogspot.com.br/2015/09/forca-tarefa-do-mpf-na-
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PINHO, Paulo Víctor. O impacto nos indicadores econômico-financeiros da


Petrobras causados pela corrupção desvendada na operação lava jato: um
estudo de caso. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências
Contábeis) - Faculdade de Ciências Contábeis, Universidade Federal de
Uberlândia, Uberlândia, MG, 2017.

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RIBEIRO, Marcia Carla Pereira. DINIZ, Patrícia Dittrich Ferreira. Compliance e


Lei Anticorrupção nas Empresas, Mundo Corporativo, v. 52, n. 205, 2015.

STECANELLA, Vanessa. Compliance tributário no Brasil As estruturas das


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9

ZANELLA, Alfredo. A criação do compliance e sua importância para as


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