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WREN,1979
Abordagem Clássica da Administração
O conhecimento empírico e ancestral das civilizações tiveram grande influências
sobre o pensamento administrativo.
WREN,1979
Abordagem Clássica da Administração
WREN,1979
Administração é simultaneamente ciência, tecnologia e arte
Como ciência: a
administração repousa em
fundamentos científicos e em
metodologias e teorias sobre
fatos e evidências que são
analisados, experimentados e
testados na prática cotidiana.
Como ciência, ela define o
que causa o que, por que
causa e quando causa, isto é,
as relações de causa e
efeito.(CHIAVENATO, 18)
Administração é simultaneamente ciência, tecnologia e arte
Como tecnologia: a
administração utiliza técnicas,
modelos, práticas e
ferramentas conceituais
baseadas em teorias
científicas que facilitam a vida
do administrador e tornam
seu trabalho mais eficaz. E
como se mede isso? Por meio
de resultados. (CHIAVENATO, 18)
Administração é simultaneamente ciência, tecnologia e arte
CHIAVENATO, 2014
Administração Científica
• Racionalização do trabalho: dispender menos energia para obter o mesmo resultado
do trabalho, tornando-o mais eficiente.
• Divisão do trabalho: divisão de etapas e tarefas específicas da produção, contribuindo
para a racionalização do trabalho e o aumento da produtividade. A especialização do
trabalho permitiu que diferentes indivíduos se dedicassem a cada uma dessas
atividades, considerando suas habilidades, aptidões e treinamento na função,
resultando em eficiência da produção.
• Tempos e movimentos: Investigou as atividades dos operários, eliminando os
movimentos inúteis e tornando mais simples e rápidas suas funções, definindo um
tempo médio para a realização de cada tarefa com qualidade. Diminuiu o tempo de
produção, alcançando um resultado eficiente de maneira eficaz.
• Enfoque mecanicista do ser humano: ao serem fragmentadas as tarefas
desempenhadas pelos indivíduos, o homem pode ser visto como parte integrante de
uma engrenagem, não sendo considerada a sua condição humana.
Administração Científica
• Homo economicus: esse conceito tem origem no fato de Taylor julgar que
as recompensas e sanções financeiras eram as mais significativas para o
trabalhador.
• Abordagem fechada: a Administração Científica não faz referência ao
ambiente da empresa. Em outras palavras, a organização é vista de forma
fechada, desvinculada de seu mercado.
• Superespecialização do empregado: o operário executa tarefas
repetitivas e monótonas, conduzindo-o à alienação.
• Exploração dos empregados: a falta de consideração do aspecto humano
dos operários, reforçada pela ausência, na época, de legislação trabalhista
digna, legitima a exploração da mão de obra em prol de interesses
patronais.
A Teoria Clássica
• Henri Fayol, engenheiro francês, lançou a obra Administration
Industrielle et Générale, em 1916, que serviu de base ao que se
intitulou Teoria Clássica da Administração. Ele estava alinhado com
o pensamento de Taylor, porém com foco na gestão, sobretudo a
alta administração. (EbooK – TGA1, 20)
• Com a globalização, as informações percorrem longas distâncias
em segundos, e um fato isolado imediatamente se torna de
domínio mundial. Naquela época, porém, essa troca de
informações não ocorria com facilidade. Ainda assim, os europeus
tiveram acesso aos princípios de Administração Científica. Já os
americanos conheceram a obra de Fayol apenas em 1949. (EbooK –
TGA1, 20)
14 princípios de Fayol
• Divisão do trabalho – especialização das funções
ao longo de toda a estrutura organizacional, desde
a alta hierarquia até os operários, favorecendo a
eficiência e aumentando a produtividade.
• Autoridade e responsabilidade – autoridade é o
direito de um superior de dar ordens e,
conceitualmente, ser obedecido.
Responsabilidade, por sua vez, é a contrapartida da
autoridade.
14 princípios de Fayol
• Unidade de comando – um empregado deve receber ordens de apenas um
superior.
• Unidade de direção – definição de um plano único para um grupo de
atividades com objetivos comuns.
• Disciplina – normas de conduta e trabalho válidas para todos,
indistintamente.
• Prevalência dos interesses gerais – em detrimento dos interesses
individuais.
• Remuneração – suficiente para garantir a satisfação dos funcionários.
• Centralização – atividades essenciais na organização devem ser
centralizadas.
• Hierarquia – seguindo a cadeia de comando e respeitando a estrutura
hierárquica estabelecida, em função do princípio de comando.
14 princípios de Fayol
• Ordem – uma posição para cada indivíduo e cada indivíduo em sua
posição.
• Equidade – a justiça deve prevalecer na organização, garantindo direitos
iguais.
• Princípio da estabilidade dos funcionários – a rotatividade deve ser
evitada, uma vez que tem consequências negativas sobre o moral dos
trabalhadores.
• Princípio da iniciativa – capacidade de conceber um plano ou ideia e
cumpri-la efetivamente.
• Princípio do espírito de equipe – capacidade de trabalho conjunto,
consciência de equipe e de classe.
Referências Bibliográficas
• CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração: edição compacta. 7a. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
• ANDRADE, Rui Otávio de; AMBONI, Nério. Teoria geral da administração, 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
• MORGAN, Gareth. Imagens das organizações. São Paulo: Atlas, 1996.
• AMBONI, Nério. O caso CECRISA S/A: um aprendizado que deu certo. Florianópolis, 1997. 315p. Tese (Doutorado em
Engenharia de Produção) Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC.
• HALL, R. H. Organizações: estrutura e processos. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1984.
• KATZ, Daniel; KAHN, Robert L. Psicologia social das organizações. São Paulo: Atlas, 1987.
• VASCONCELLOS FILHO, Paulo de; PAGNONCELLI, Dernizo. Construindo estratégias para vencer: um método prático,
objetivo e testado para o sucesso da sua empresa. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
• VASCONCELLOS FILHO, P.; MACHADO, A. M. V. Planejamento estratégico: formulação, implantação e controle. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1982.
• WREN, D.A. The evolution of management thought. Canadá: Wiley & Sons, 1979.
• MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 6a. ed.
São Paulo: Atlas, 2006.
• Muito Obrigado